sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Conheça a primeira construção feita com bioplástico em impressora 3D do mundo

É cada vez mais comum ver bonecos, pequenas esculturas e até móveis feitos com impressoras 3D. Mas o escritório americano Smith|Allen inovou e elaborou uma construção inteira usando somente o processo. A Echoviren é a primeira estrutura de arquitetura do mundo produzida assim.
Apesar de pequena, as dimensões são de 3 x 3 x 2 metros, ela chama a atenção pelo design e inovação tecnológica. Outros profissionais ao redor do planeta vêm tentando desenvolver projetos similares nos últimos meses, como o escritório holandês Universe Architecture, mas ainda sem sucesso.
O que garantiu que a Echoviren realmente ganhasse vida foi o mecanismo: em vez de uma impressora enorme, os criadores usaram um aparelho pequeno, que produziu 585 pequenas partes ao longo de dois meses, que depois foram encaixadas no local durante dois dias. A Echoviren fica em uma floresta de sequoias em São Francisco, na Califórnia.
A ideia é que a nova construção se integre ao meio ambiente e vire um micro-habitat para insetos e pássaros. Ela foi feita com bioplástico, material que leva de 30 a 50 anos para se decompor na natureza. O design vazado foi inspirado nas células das plantas do local e permite grande resistência, com volume mínimo.

sábado, 13 de julho de 2013

Jovem cria bioplástico feito com casca de banana

Uma jovem de 16 anos chegou à final do concurso Google Science Fair com um projeto ambicioso. A turca Elif Bilgin disputa o título na categoria com jovens com idade entre 15 e 16 anos para criar um bioplástico, feito com cascas de banana, que pode substituir o plástico feito com o petróleo. Caso vença o concurso, poderá levar para casa 50 mil dólares. Entretanto ela já é vencedora de outro concurso, o “Ciência em Ação”, da Scientific American, que procura “projetos com contribuição prática abordando um desafio social, ambiental ou de saúde”. Com a conquista, ganhou outros 50 mil dólares. 
Segundo ela, a escolha da casca de banana para a criação do seu bioplástico deu-se porque a fruta tem amido, matéria-prima básica do produto. Além disso, a banana é abundante e o processo não agride o ambiente e, além de tudo, é mais barato. Ela prevê que o seu bioplástico poderia ser utilizado em próteses cosméticas ou como forma de isolamento de cabos elétricos. Bilgin diz que foram necessárias oito tentativas antes da primeira formação bem sucedida de plástico. Entretanto, nas tentativas 9 e 10, o plástico rapidamente se decompôs. 


Fonte: http://diariodigital.sapo.pt

sexta-feira, 28 de junho de 2013

A empresa FKuR celebra seu décimo aniversario

Há uma década, nascia na cidade alemã de Willich,a empresa FKuR, com apenas alguns funcionários e uma extrusora de laboratório. Em todo esse tempo, a FKuR evoluiu para se tornar a mais importante indústria de bioplásticos, com instalações de mais de 7.000 m² na produção de compostos de bioplásticos para clientes ao redor do mundo. recentemente, a empresa tem investido em uma nova planta, aumentando a capacidade de produção significativamente para cerca de 20.000 toneladas por ano, como disse o Dr. Dolfen, Managing Diretor da FKuR, “Nosso sucesso foi conseguido graças as pessoas que nos rodeiam - os nossos parceiros, todos o trabalhadores da empresa, todos compartilham do nosso sucesso. 
Da mesma forma, os parceiros que se juntaram a nós, como clientes, fornecedores, parceiros de desenvolvimento e que juntos são uma garantia do nosso sucesso . Dr. Dolfen aproveitou a oportunidade para também anunciar a nomeação de Carmen Michels como Diretora de Co-Gestão. A partir de 01 de julho de 2013, Carmen Michels será responsável, juntamente com o Sr. Dr. Dolfen, por este negócio familiar, sendo ela também a Diretora de Tecnologia e Departamento de Produção. 

 Fonte: http://www.mundoplast.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Uma garrafa de refrigerante feita de bioplástico

A empresa Sorocaba Refrescos ,um membro da filial local da multinacional Coca Cola, anunciou oficialmente o lançamento da PlantBottle, uma garrafa que foi desenvolvido com base em etanol a partir da cana-de-açúcar, que já esta no mercado desde 2009 somente em algumas capitais, mas a partir de maio pode ser encontrada em 60 cidades do estado de São Paulo. A garrafa de plástico é 30% de origem vegetal, e 100% reciclável, ajudando a empresa - que atende mais de 11 mil clientes, com 2,4 bilhão de consumidores em potencial, reduzir a dependência de recursos não renováveis e reduzir em 20% as emissões de CO2, em comparação com garrafas de plástico convencionais, inteiramente baseadas em petróleo. O modelo plantbottle não mostra alteração nas propriedades químicas, cor, peso e aparência quando comparada com as de PET (polietileno etileno) convencional. 
A cana usada para produzir essas garrafas vêm de fornecedores auditados, com irrigação natural e colheita mecanizada. No centro-sul do estado, por exemplo, 82% da colheita de cana-de-açúcar é mecanizada. já está sendo vendido em nova embalagem produzida com tecnologia PlantBottle garrafas de Coca-Cola de 600 ml, água mineral Cristal de 500 ml. Juntos, os dois produtos representam uma distribuição de cerca de 270 mil garrafas por mês, no oeste de São Paulo. Acredita-se que os produtos feitos de bioplásticos estão cada vez mais em sintonia com a crescente expectativa do consumidor e a ideia de consumo responsável. "O crescente interesse em produtos vegetais, no mercado de plásticos é uma tendência. A consolidação do mercado de bioplásticos permite o uso de matérias-primas renováveis e a consequente diversificação de insumos primários, contribuindo para a economia a partir de fontes fósseis e de mitigação de gases de efeito estufa ", diz o consultor em emissões e Tecnologia, Alfred Szwarc. 
Szwarc argumenta que a expansão deste material pode representar, em alguns anos, a demanda por etanol de 1,5 bilhões de litros / ano, com potencial para gerar mais de 18 mil postos de trabalho na indústria da cana-de-açúcar. Enquanto isso, o diretor presidente da Sorocaba Refrescos, Christian Biagi, diz que o Brasil é um dos primeiros mercados a adotar a PlantBottle e que 100% das embalagens que usam esta tecnologia no mundo vêm do etanol brasileiro. 


Fonte: http://www.energias-renovables.com

terça-feira, 25 de junho de 2013

Empresa mexicana desenvolve bioplásticos de resíduos de agave


Ana Laborde, uma jovem pesquisadora e empresária, fundou a BioSolutions, uma empresa inovadora, focada no desenvolvimento, produção e comercialização de bioplásticos derivados dos resíduos do agave gerados pela indústria de tequila. Seu objetivo é criar produtos que são fabricados a partir de fontes renováveis. "Com essa tecnologia, evitamos o problema da poluição por dois pontos de vista muito diferentes. Por um lado, evita a poluição gerada pelos resíduos de uma das indústrias mais importantes do país. Por outro lado, cria um produto, produzido com material renovável elaborado a partir de plantas. Essa é a base da nossa tecnologia ", diz Ana. Os principais países envolvidos na indústria de bioplásticos são: Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e Canadá. No México, muitos cientistas estão realizando pesquisas e desenvolvimento neste material, no entanto, ainda não está sendo comercializado a nível industrial. 
A BioSolutions se esforça para ser a primeira empresa mexicana que desenvolve e comercializa este tipo de produto, não se destinando a ser a única, o projeto é formar uma indústria de bioplásticos no México, que são degradados em menos de um ano. "Graças ao fundo de inovação tecnológica CONACYT e ao Ministério da Economia, obtivemos financiamento para desenvolver e montar a planta piloto e, agora, estamos construindo novas instalações, a fim de dimensionar um laboratório de tecnologia semi-industrial ", diz Ana Laborde. Os produtos elaborados com esta tecnologia são principalmente de embalagens duráveis, como os sacos plásticos, garrafas de xampu e recipientes de detergente. Estima-se que diariamente consomem-se 20 milhões de sacolas plásticas em todo o país e a indústria se produz 400.000 toneladas de plástico a cada ano. A indústria de tequila produz anualmente 50 milhões de toneladas de bagaço de agave.Com esta nova tecnologia a tendência é elaborar produtos mais amigáveis ao meio ambiente. 


Fonte: http://www.cronica.com.mx

domingo, 26 de maio de 2013

Embalagens biodegradáveis feitas de fungos



No que depender da Ecovative Design, os problemas associados à difícil decomposição dos materiais usados na maioria das embalagens têm os dias contados. A empresa criou as primeiras caixas que crescem sozinhas, recorrendo a produtos 100% naturais. As embalagens EcoCradl desenvolvem-se a partir da junção de resíduos agrícolas e cogumelos. O resultado é a Mycobond, uma espuma tão natural que não há qualquer problema se for ingerida – apesar de o produto não possuir valor nutricional ou um sabor muito agradável, segundo a empresa. O processo de fabrico requer uma quantidade de energia oito vezes inferior à das embalagens de espuma convencionais. As quantidades de CO2 emitido também são 10 vezes inferiores. Além de depender apenas de fontes renováveis, a embalagem pode, depois de usada, servir de adubo orgânico para o jardim. 

Os impulsionadores da ideia são Gavin McIntyre e Eben Bayer, alunos do Instituto Politécnico Rensselaer, que fundaram a empresa em Nova Iorque. A sua abordagem baseia-se no cogumelo mycelium – para alimentar as fibras desta espécie de fungo, recorrem a sementes de algodão e fibras de madeira.O crescimento ocorre à temperatura ambiente, num local escuro, numa estrutura de plástico que determina o formato da embalagem. Não há portanto gasto de energia na moldagem do produto, porque ele já nasce com a forma pretendida. Quando a peça está pronta, é por fim aquecida, para evitar que o cogumelo continue a crescer.A dupla está a trabalhando com a National Science Foundation, de modo a minimizar ainda mais os impactos ambientais causados pelas EcoCradl. 
Os jovens desenvolveram um novo método para esterilizar o material agrícola inicial, uma etapa necessária na eliminação de esporos que possam competir com os dos cogumelos mycelia. Atualmente, a esterilização é feita com vapores, mas óleos de produtos como a canela e o orégão podem vir a substituí-los.Se os avanços no processo de esterilização se revelaram bem-sucedidos, a energia necessária no fabrico das embalagens poderá ser 40 inferior à necessária para produzir as de polímeros convencionais.As embalagens ecológicas podem ser encomendadas no site da empresa, que também desenvolve produtos como isolamento térmico para habitações. 

Fonte: http://greensavers.sapo.pt/

Bioplástico 100% natural e biodegradável a base de lignina


Uma empresa com sede em Southampton, no Reino Unido, espera ser capaz de comercializar um novo plástico 100% natural. O produto pode revelar-se significativamente mais sustentável do que os polímeros biológicos existentes e igualar o custo dos concorrentes derivados de petróleo.O plástico é muitas vezes apontado como sendo o vilão do mundo material – a sua produção recorre ao uso de petróleo, é criado geralmente para uma única utilização e é difícil de eliminar do planeta.No entanto, os esforços no desenvolvimento de plásticos naturais foram fortemente prejudicados por problemas de desempenho e pelo fato de se serem significativamente mais caros do que os seus homólogos. Por outro lado, muitos dos chamados “plásticos verdes” ainda dependem de produtos químicos à base de petróleo que lhes confiram a resistência e durabilidade de que precisam. 
A Biome Bioplastics passou os últimos 18 meses a trabalhar na forma de substituir os restantes materiais à base de petróleo presentes nos seus bioplásticos por uma substância proveniente da lignina – um hidrocarboneto complexo originário das plantas, que lhes dá a sua textura e estrutura lenhosa.A empresa acabou de ser premiada pelo Technology Strategy Board, apoiado pelo governo britânico, com uma bolsa no valor de €177 mil (R$ 458 mil), com a qual poderá avançar na investigação e lançar, espera-se, o produto para o mercado.O material em causa é primeiro repartido usando enzimas encontradas nas bactérias presentes no estômago de térmitas. A equipe tem de identificar a hora exata em que deve fazer as bactérias pararem de produzir enzimas e extrair as substâncias químicas resultantes da lignina.A empresa recusou-se a divulgar o nome do químico específico que é extraído, uma vez que essa informação permanece comercialmente sensível. 
A lignina é vista como um substituto atraente para os produtos químicos à base de petróleo, geralmente utilizados na produção de plástico.Segundo a Biomes Bioplastics, para além de reduzir o impacto ambiental dos plásticos, o novo polímero também tem a capacidade de reduzir significativamente os custos envolvidos.Os bioplásticos são tipicamente duas a quatro vezes mais caros do que os comuns, mas esta nova substância poderá substituir os produtos químicos à base de petróleo, que são tradicionalmente o componente mais caro do plástico.Se tudo correr bem, estaremos em breve perante o primeiro plástico de origem 100% natural e biodegradável. 

Fonte: http://greensavers.sapo.pt

sábado, 18 de maio de 2013

Cereplast anuncia novo bioplástico com 51% de algas


A Cereplast,líder na fabricação de bioplásticos de base biológica, compostável e sustentável, anunciou recentemente uma nova classe de bioplástico Biopropylene A150D, fabricado com 51% de alga industrializada. É o primeiro bioplástico com 51% de teor de algas e estará disponível comercialmente neste trimestre. Além disso, o teor de biomassa reduz dramaticamente a pegada de carbono do produto final ao diminuir o conteúdo de plástico à base de petróleo. O Biopropylene A150D tem de baixo a nenhum odor, devido à descoberta de um processo industrial que reduz significativamente o odor característico que é inerente a biomassa de algas. A cor do material é verde escuro e pode ser colorido ao marrom escuro e preto. Uma superfície mate ou brilhante pode ser criada dependendo das condições do processo. 
O Biopropylene A150D pode ser processado em máquinas convencionais existentes e é recomendado para aplicações de moldagem por injeção de parede fina. "Nossa tecnologia está na vanguarda do mercado de bioplásticos de algas", comentou o Sr. Frederic Scheer, presidente e CEO da Cereplast. "Consideramos que esta nova classe será um marco importante na nossa busca de novos polímeros. Nosso R & D e equipe de produção fez um tremendo trabalho e estamos empolgados com o resultado final. 
A introdução do novo A150D Biopropylene é importante devido ao alto de teor de algas empregado, com um maior teor de algas, produzimos uma menor pegada de carbono no produto final Esta é uma conquista importante para a nossa subsidiária Algaeplast que trabalha com o objetivo de fabricar polímeros feitos a partir de 100% de algas. Acreditamos que a Algaeplast pode alcançar este objetivo dentro dos próximos três anos.O uso de Algas nos permitirá servir um grande mercado de polímeros altamente projetados a preços muito competitivos ", concluiu o Sr. Scheer. 

Fonte: http://www.marketwatch.com

sábado, 11 de maio de 2013

Testado com sucesso um bioplástico feito de glúten de trigo


Pesquisadores da Universidade de Huelva (UHU) deram um passo à frente no estudo de bioplásticos e criaram um novo tipo de plástico a partir de proteínas do glúten de trigo, utilizando óleo essencial de orégano como agente bactericida.Os bioplásticos tornaram-se uma alternativa de interesse industrial, não apenas pela sua capacidade para degradar sem impacto ambiental, mas porque utilizam resíduos vegetais,que são usados em substituição ao petróleo. Estes novos materiais, criados, basicamente, a partir de proteínas, polissacarídeos ou lípidos, têm características que as tornam únicas e podem ser utlizados com aditivos naturais e antioxidantes, o que é um passo em frente em aplicações para setores industriais, tais como o setor alimentício e produtos farmacêuticos.
A pesquisadora da Universidade de Huelva, Inmaculada Martínez , disse que " as proteínas são capazes de formar numerosas ligações intermoleculares e podem sofrer diferentes interações, produzindo uma ampla gama de potenciais propriedades funcionais ". Além disso, " as proteínas vegetais são matérias-primas mais baratas, renováveis e abundantes, de modo que respeitam o meio ambiente e prontamente se degradam", acrescentou.No estudo, os especialistas de Huelva, em colaboração com pesquisadores da Universidade de Sevilha , trabalharam em duas matrizes naturais: proteínas da albumina do ovo e proteinas do glúten de trigo, e foram introduzidos ácido fórmico e óleo essencial de orégano , respectivamente. Para verificar as propriedades destas duas matrizes foram realizados ensaios com técnicas termoplásticas, de flexibilidade e extensibilidade.Inmaculada Martinez salientou que " a incorporação de agentes antimicrobianos na mistura é feita diretamente com as proteínas plastificante ". 

Fonte: http://www.infoceliaco.com

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cooperativa de Joinvile produzirá bioplástico para ser utilizado em impressora 3D.


Uma empresa recuperada e um empreendimento recém-formado por estudantes. Trajetórias diferentes que se encontraram pelo anseio de inovar. A UNIPOL (Cooperativa dos Trabalhadores na Indústria de Polímeros de Joinville), que comemorou cinco anos de atividade em setembro, produz perfis técnicos e atua nos segmentos automobilístico, refrigeração, programação visual, construção civil, moveleiro, tecnologia em materiais de engenharia, alta performance e nanotecnologia. No ano de 2012, investiu na inovação de seus produtos e foi uma das pioneiras a ter produtos catalogados na Ecouni, marca de produtos sustentáveis da UNISOL Brasil. No mesmo ano, a cooperativa iniciou aproximação da Metamáquina, empreendimento que produz impressoras 3D, baseado em projeto de software livre e hardware aberto. A impressora 3D usa plástico derretido para imprimir, camada por camada, qualquer objeto em três dimensões projetado em um sofware de modelagem na tela do computador. Além disso, cada impressora 3D pode imprimir as partes plásticas necessárias para a construção de outra impressora 3D, como o próprio nome do empreendimento. Atualmente, os dois empreendimentos são filiados à UNISOL Brasil e discutem como buscar soluções sustentáveis e inovadoras para a Ecouni, ao mesmo tempo em que comercializam entre si. A UNIPOL está produzindo monofilamentos de diferentes cores e matérias-primas, como PLA (bioplástico) e ABS (acrilonitrila butadieno estireno). Por sua vez, a Metamáquina negocia a venda de uma impressora 3D para a UNIPOL, que possibilitará otimização do tempo de modelagem de protótipos. 


Fonte: Unisol Brasil

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