sábado, 31 de março de 2012

Especialistas alertam sobre diferenças entre os materiais biodegradáveis e os causadores de danos ao meio ambiente e à saúde

Consumidor deve estar atento à composição de embalagens desde o momento da compra até o final de sua vida útil.No momento em que se discutem novas alternativas às embalagens de compras, muitas denominações de materiais tidos como sustentáveis têm sido divulgadas. No entanto, boa parte destas matérias-primas é nociva ao meio ambiente e à saúde da população. Ao longo da PlastShow 2012 - feira e congresso bianual que reunirá os transformadores de plástico e toda a cadeia do setor, de 10 a 13 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo - a Associação Brasileira de Polímeros Biodegradáveis e Compostáveis (Abicom) promoverá uma série de discussões para o esclarecimento do consumidor.
Segundo a presidente da Abicom, Varuska Rigolin, o objetivo é fazer com que mais pessoas conheçam e saibam diferenciar quais produtos possuem embalagens realmente sustentáveis e a melhor forma de efetuar o descarte dos diferentes tipos de materiais. “É importante avaliar a matéria-prima que acondiciona o que será consumido, evitando riscos de contaminação por componentes nocivos à saúde. E também é preciso conhecê-la para tratar o resíduo da maneira correta, evitando gerar lixos sólidos que se acumulem e prejudiquem o meio ambiente. 
A busca da sustentabilidade não é só responsabilidade da cadeia do plástico ou do consumidor. A solução passa por todos nós”, destaca.Embalagens produzidas com matérias-primas biodegradáveis e compostáveis são aquelas cuja desintegração pode ocorrer no prazo máximo de 180 dias -- de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 15448-1 e NBR 15448-2 --, e não deixam pedaços visíveis com mais de dois milímetros. Quando submetidas a um processo de compostagem por mecanismos naturais, transformam-se em nutrientes para plantas sem transferir tóxicos para o ecossistema natural. 
Já quando utilizados como saco de lixo orgânico, plásticos biodegradáveis compostáveis auxiliam na separação limpa e coleta desses resíduos, propiciando um descarte adequado, reduzindo assim a fração dos detritos destinada a aterros e a emissão dos gases de efeito estufa. O consumidor deve estar atento a termos como "degradável", "oxi-degradável" ou "oxi-biodegradável", que por vezes são usados para promover os produtos feitos de plásticos tradicionais, contendo aditivos específicos. 
Estes não são “biodegradáveis compostáveis", e podem conter acúmulo de metais pesados e outros ecotóxicos que entram na cadeia alimentar e podem afetar a qualidade de vida e bem estar das pessoas.O uso do termo “biodegradável” só é válido desde que seja comprovada a biodegradação do produto em um determinado espaço de tempo, sob ação de microrganismos em ambiente propício, como o encontrado em usinas de compostagem, e qualquer forma de aditivo apresentada para esse fim é uma armadilha ao consumidor que deverá ficar alerta. 




 Serviço: PlastShow 2012 
Data: 10 a 13 de Abril de 2012 
Local: Expo Center Norte - Pavilhão Azul 
 Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo, Capital 
Horários: Feira: 12h às 20h, com entrada franca Congresso: 09h às 18h, mediante inscrição 
Promoção: Aranda Eventos 
Telefone (11) 3824-5300 
E-mail: plas...@arandanet.com.br 
Web site: www.arandanet.com.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Braskem estreia na maior feira de plástico dos Estados Unidos

A Braskem, empresa líder das Américas em produção de resinas termoplásticas e maior produtora mundial de biopolímeros, estará presente na National Plastics Exposition (NPE) 2012, evento que acontece em Orlando, nos Estados Unidos, entre os dias 1º e 5 de abril, e é considerada a principal feira do setor de plástico na América do Norte. A petroquímica levará todo seu portfólio de produtos, com foco em sua liderança no mercado de polipropileno dos Estados Unidos e no destaque mundial na produção de biopolímeros, sendo a única empresa a produzir o polietileno de fonte renovável, conhecido como plástico verde. Com cinco unidades industriais nos EUA em: Marcus Hook, Pennsylvania; Neal, West Virginia; e Freeport, La Porte e Seadrift, Texas, além de uma unidade do Centro de Tecnologia e Inovação em Pittsburgh, Pennsylvania, a Braskem oferece um extenso portfolio de Polipropileno para região. 
Durante a feira, a petroquímica espera receber clientes de todas as partes do mundo, especialmente das Américas do Norte e Latina. “Estaremos na NPE para demonstrar o nosso compromisso em servir a região com a mais alta qualidade em produtos e serviços que a indústria tem a oferecer”, afirma Robert Nadin, vice-presidente Comercial e Supply da Braskem America.Em seu estande principal, a Braskem aposta na tecnologia para levar aos seus clientes seus produtos e cases de sucesso de forma interativa e inovadora. O local irá explorar diferentes ferramentas interativas e linguagens visuais para trazer os visitantes para o mundo Braskem. Na ocasião os visitantes também poderão conhecer o Etileno XXI, projeto de três plantas integradas no México para a produção de 1,05 milhão de toneladas por ano de polietileno a partir de 2015 e com investimentos de U$ 3 bilhões. 


Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br

domingo, 25 de março de 2012

Projeto de Lei proíbe uso de copos de plásticos em Cuibá

Preservar o meio ambiente através de ações que visam reduzir o impacto ambiental é proposta do vereador de Cuiabá Washington Barbosa (PRB), que deve ser apresentado na próxima semana. O projeto de lei exige no âmbito dos poderes executivo e legislativo e seus órgãos a utilização de copos descartáveis de material biodegradável ou canecas.O parlamentar lembra que os copos descartáveis são mais usados nas empresas e em órgãos públicos, e muitas vezes passam despercebidos, atacando a natureza de forma violenta. 
“Muitas vezes a pessoa faz uso do copo uma única vez e já o descarta, mas quantas vezes essa mesma pessoa toma água por dia?”, lembra o republicano.Feitos de produtos químicos, de acordo com a justificativa, os copos plásticos quando utilizados com bebidas quentes, como café ou chá, levam à composição para o corpo. Por serem tóxicos, muitas vezes eles atuam inclusive como hormônios femininos, podendo desencadear em longo prazo, infertilidade masculina, diabetes, hiperatividade, câncer, entre outras doenças.“Infelizmente os catadores não se interessam por coleta-los e comercializa-los devido o preço, muito baixo”. 
O vereador explica que o objetivo da lei na capital Cuiabá, é reduzir a agressão ao meio ambiente e, despertar a consciência ambiental que é urgente e precisa da união de todos.Os órgãos que não se adequarem à lei deverão sofrer sanções, dentre elas, notificações e multas. Para em seguida, ser destinada ao Fundo Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (FUNDUR) e investidos em campanhas educativas de orientação. 


 Fonte: http://www.odocumento.com.br

sexta-feira, 23 de março de 2012

Chegou a vez dos outdoors biodegradáveis

Vinte e quatro anos após a homologação da Lei 97/88 que proíbe a utilização, em qualquer caso, de materiais não biodegradáveis para publicidade e propaganda política, Fernanda Viana, docente da Universidade Fernando Pessoa, desenvolveu um suporte biodegradável, numa parceria entre as universidades Fernando Pessoa e do Minho.De acordo com a autora era urgente desenvolver um suporte que desse cumprimento à Lei. 
"O material mais utilizado - poliéster revestido a resina de policloreto de vinilo (PVC) - além de não ser biodegradável, é considerado de elevada toxicidade e impacto ambiental, altamente prejudicial à saúde humana. Não é por acaso, que a União Européia impôs várias restrições ao uso do PVC, considerando os danos causados no sistema imunitário, reprodutivo e endócrino ”, afirma Face a este cenário, Fernanda Viana, engenheira publicitária de formação, decidiu desenvolver um suporte biodegradável, no intuito de minimizar o impacto ambiental causado pelos suportes têxteis atualmente usados. “As nossas cidades apresentam-se ‘vestidas’ por enormes imagens impressas em poliéster revestido a resina de PVC, já para não falar no período eleitoral, em que a presença deste material é excessiva.
”Os testes de Biodegradação por Compostagem efetuados ao novo suporte, demonstraram que, ao contrário de degradar-se, este biodegrada-se. Ou seja, "o compósito desenvolvido decompõe-se em matéria orgânica em 28 semanas, em vez de acumular-se nas cadeias alimentares, numa dimensão microscópica e molecular, afetando toda a biosfera.”Fernanda Viana adianta ainda: “Acredito que este suporte seja uma contribuição efetiva para a diminuição do impacto ambiental." O trabalho de investigação não ficou apenas pelo desenvolvimento do suporte biodegradável. A aplicação de cristais líquidos "garantiu ao projeto a inovação necessária para a submissão de um pedido de patente da Universidade Fernando Pessoa e da Universidade do Minho." 

Fonte: http://www.cienciahoje.pt

terça-feira, 20 de março de 2012

A empresa Sphera irá mostrar a sua nova gama de sacos ecológicos em feira de Alimentos em Barcelona

A Sphere fabricante de bioplásticos exibirá sua nova gama de sacos de lixo ecológico Alfapac feitos de cana-de-açúcar e amido de batata na feira Food Fair 2012, realizada em Barcelona,de 26 à 29 de março, diante de 100.000 profissionais , conforme relatado pela empresa em um comunicado.Com um investimento de mais de 1.8 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento no ano passado, a Sphere é uma das empresas do setor com a fabricação de mais de 100 referências diferentes, utilizando materiais biodegradáveis. 
Na verdade, a empresa pretende ampliar a sua política ambiental para todas as suas atividades até 2020.Os Sacos de lixo Alfapac são compostas de duas linhas de produtos: sacos feitos de amido de batata e os feitos com polietileno da cana de açúcar, matéria-prima que a empresa pretende substituir nos materiais à base de petróleo em a sua gama de sacos de lixo, sacos para alimentos congelados e filmes stretch. 
Nesse sentido, um estudo recente sobre hábitos domésticos de famílias espanholas, conduzidas pela Sphere revelou que 85,5 por cento dos espanhóis fazem a triagem de material reciclável em casa e 72 por cento estariam dispostos a pagar um pouco mais para a compra de produtos orgânicos.


 Fonte: http://www.europapress.es

segunda-feira, 19 de março de 2012

A Tigre comprará plástico verde da Braskem

A Tigre fabricará uma nova linha de grelhas a partir do uso de polietileno (PE) produzido pela petroquímica Braskem com cana-de-açúcar. A linha, chamada de Grelha Ecológica Tigre, marca o ingresso do plástico "verde" produzido pela Braskem na indústria da construção civil, segundo a Tigre. A companhia não revelou detalhes de valor ou preço negociados entre as partes. "Esse investimento na nova linha de grelhas mostra que estamos abrindo estratégias diferenciadas a partir da política de sustentabilidade da empresa, reestruturada no final de 2011", destaca em nota o vice-presidente de Tubos e Conexões da Tigre, Paulo Nascentes.
A fabricante de tubos, conexões e acessórios já negociou com a construtora Tecnisa o uso dos produtos verdes em um novo empreendimento a ser construído em São Paulo. O lançamento oficial da nova linha da Tigre acontece neste mês. O acordo anunciado hoje significa a ampliação e diversificação da linha de produtos a serem fabricados com o polietileno verde da Braskem. A petroquímica brasileira já fechou acordo de fornecimento do material para uma lista de empresas que inclui Procter & Gamble, Johnson & Johnson, Nestlé e Tetra Pak, entre outras.


Fonte: http://exame.abril.com.br

sábado, 17 de março de 2012

Pesquisa desenvolve embalagens comestíveis

Henriette Azeredo

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – pela unidade de pesquisa em Agroindústria Tropical, ganhou, ontem, novo laboratório de Embalagens de Alimentos, para fomento das pesquisas que desenvolvem filmes invólucros biodegradáveis e comestíveis para alimentos. As embalagens são confeccionadas a partir de produtos orgânicos típicos do Ceará, como algas, cera de carnaúba e goma de cajueiro, para efeitos de diminuição da produção de lixo.Os filmes biodegradáveis e comestíveis são úteis para revestir alimentos em condições melhoradas de preservação, ou para prolongar a qualidade do alimento para consumo.
Os comestíveis são ideias para revestimento de frutas, sejam elas inteiras ou fatiadas. De acordo com a pesquisadora Henriette Azeredo, além disso, a pesquisa revela outra preocupação, que parte do ponto de vista da sustentabilidade. “A gente trabalha, principalmente, para tentar diminuir a geração de lixo pelas embalagens convencionais”.Segundo o estudante Alison Ribeiro, que é bolsista do projeto, ambos os tipos de embalagem são extraídos de materiais orgânicos – como polpa de frutas, fécula de mandioca e goma de cajueiro, e acrescidos de ingredientes que vão alterar as propriedades do material.
A pesquisadora ressalta que as matérias primas são de frutas e outros produtos orgânicos característicos da região Nordeste.Cada embalagem vai ser alterada de acordo com o fim desejado para o invólucro, seja ele elasticidade, impermeabilidade, conservação, e outros. Um exemplo de ingrediente é a cera de carnaúba, que possui bons resultados no quesito impermeabilidade.
O trabalho tem ainda uma linha de pesquisa em nanotecnologia, na qual, de acordo Henriette, “se usa nanoestruturas para melhorar a propriedade das embalagens, ou para incorporar funções adicionais – como, por exemplo, propriedades antibacterianas, que aumentam a estabilidade do alimento”.As embalagens biodegradáveis, conforme Henriette, possuem propriedades que, em condições ideais de exposição ao solo, podem se degradar em semanas. Diferente das plásticas, que podem levar séculos se degradarem.

Rumos e desafios

O desafio dos estudiosos, segundo Azeredo, é sensibilizar o setor industrial, já que as embalagens são extraídas de materiais orgânicos, que custam bem mais caro do que as embalagens comuns, extraídas do petróleo, por exemplo. “Não é fácil convencer as empresa. Por isso, que a gente precisa de muita pesquisa, para melhorar o desempenho dessas embalagens biodegradáveis. O grande desafio é diminuir os custos”, explica.Segundo a pesquisadora, a entidade pretende também, por meio de outra linha de pesquisa, passar a desenvolver estudos sobre “embalagens inteligentes”, a exemplo de produtos congelados cujas embalagens têm indicadores de temperatura para mostrar se o produto não sofreu abuso de temperatura.


Fonte: http://www.opovo.com.br

quinta-feira, 15 de março de 2012

Conferência irá explorar futuro dos bioplásticos

Como o preço do petróleo terá impacto no mercado dos bioplásticos - e se as bioresinas poderiam acabar com as resinas tradicionais será explorado como parte do fórum BioPlastek 2012 em Arlington no final deste mês.O fórum, organizado pela Schotland Research Inc. em Skillman, Nova Jersey, também vai olhar para o papel de bioplásticos no mercado de construção civil, e explorar como o investimento da Coca-Cola em três empresas de tecnologia possam moldar e potencialmente acelerar o desenvolvimento de uma garrafa PET feita a partir de plantas.
Shell Huang, diretor de pesquisa de embalagens da Coca-Cola, vai discutir o desenvolvimento de garrafas PET feitas completamente de plantas.Além disso, Virent e Gevo irão discutir os avanços que fizeram na tomada do uso do ácido tereftálico purificado, a partir de fontes não-petrolíferas . Além disso, Mark Morgan, diretor global de energias renováveis da IHS consultoria, irá comparar a economia de drop-in dos bioplásticos e seus petro-derivados homólogos e lançar luz sobre a situação econômica de alternativas BioPET, ilustrando o que pode e o que não pode ser custo efetivo .
Para definir o cenário para a conferência, a sessão de abertura irá focar as atitudes dos consumidores e proprietário de marcas em relação aos bioplásticos e se as mensagens atuais de proprietários de marcas são suficientemente claros ou criam confusão na mente dos consumidores e se os consumidores estão dispostos a pagar mais pelos bioprodutos, em vez de produtos à base de petróleo.A conferência também vai explorar o desafio de avaliar se os bioplásticos atendem as demandas de desempenho e durabilidade dos produtos , Para mais informações, visite www.bioplastek.com.


Fonte: http://www.plasticsnews.com

domingo, 11 de março de 2012

Mais de 60% das capitais brasileiras proíbem uso de sacolas plásticas em supermercados

Mais de 60% das capitais brasileiras – 17 das 27 capitais - aprovaram leis que proíbem ou que regulam o uso de sacolas plásticas em supermercados e outros estabelecimentos comerciais. Em pelo menos três capitais – Manaus, Fortaleza e Curitiba – há projetos tramitando na Câmara Municipal sobre o assunto. Entretanto, aprovar a lei não significa colocá-la em prática. Em diversas cidades há ações na Justiça para suspender a aplicação da norma. Em Recife, a Justiça considerou inconstitucional a lei que obriga o fornecimento, por parte dos comerciantes, de sacolas oxi-biodegradáveis (que contém um aditivo que causa degradação mais rápida). O argumento é que o município não pode legislar sobre matéria de meio ambiente.
Essa competência, segundo a Constituição, cabe à União, aos estados e ao Distrito Federal. O município de Recife recorreu da decisão. Se o pedido de recurso for acatado pelo Tribunal de Justiça local, a matéria seguirá para decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Enquanto isso, a ação fica suspensa. Na maior cidade do país, São Paulo, a Justiça também considerou a lei inconstitucional. Entretanto, foi assinado um acordo com a Associação Paulista de Supermercados para que, até 3 de abril, os estabelecimentos forneçam caixas de papelão gratuitamente ou sacolas biodegradáveis por R$ 0,19 e ecobags por R$ 1,80. A partir de 4 de abril, os consumidores deverão transportar suas compras em sacolas próprias.
O ideal, segundo o presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), Miguel Bahiense, é o uso racional das sacolas plásticas. Ele destacou que estudos mostram que sacolas plásticas têm melhor desempenho, inclusive no acondicionamento de lixo, do que outras embalagens. “Num aterro sanitário 0,2% é sacola plástica, 65% são material orgânico. A saída é ter incineração, reciclagem energética. Dizer que as sacolas abarrotam os aterros sanitários é uma mentira deslavada”, disse. “É preciso ter sacolas resistentes e que seu uso envolva preservação ambiental e uso consciente”, completou.
Para a fundadora da Fundação Verde (Funverde), Ana Domingues, a solução é acabar com as sacolas plásticas e educar o consumidor a usar engradados ou sacolas retornáveis. Caixa de papelão, segundo ela, deve ser a última opção. “Já passou da hora de banir as sacolas. Não tem lógica usar um segundo pra fabricar um produto, usar por meia hora e demorar 500 anos para tirar do meio ambiente”, comentou.


Fonte: http://www.correiodoestado.com.br

sábado, 10 de março de 2012

Paraná terá unica fábrica de resina biodegradável de milho da America do sul

A partir do segundo semestre de 2013, Pato Branco, no Paraná, será a única cidade da América do Sul a abrigar uma indústria de resina biodegradável de milho. Ontem, o município foi escolhido como sede de uma fábrica a ser construída por meio de uma parceria entre as Sementes Guerra e a francesa Limagrain – as obras já estão em andamento, embora ainda em fase de terraplanagem. A resina produzida a partir do milho serve como matéria-prima para a produção de plásticos biodegradáveis, como sacolas que se decompões em 180 dias. A força da produção agrícola paranaense foi destacada por David Pearson, diretor da Biolice – braço da Limagrain responsável pela produção de plásticos biodegradáveis.
O investimento reforça a posição da região sul como um “polo” de plásticos oriundos de matérias-primas renováveis. Além da fábrica anunciada para Pato Branco, a região também abriga, no Rio Grande do Sul, uma planta da Braskem especializada em resinas derivadas da cana-de-açúcar – também conhecidas como plástico verde. O empreendimento em Pato Branco conta com benefícios do programa Paraná Competitivo. Segundo Beto Richa, governador do Estado, o programa viabilizou R$ 9 bilhões em investimentos no ano passado – e, hoje, tem mais R$ 15 bilhões em fase de negociação. “O Paraná está sendo inserido novamente na agenda dos empreendedores nacionais e internacionais”, comemora.

Fonte: ttp://www.amanha.com.br/

quinta-feira, 8 de março de 2012

A TECHINT E&C construirá estabelecimentos para produção do revolucionário bioplástico PHAs concebido pela bio-on

A bio-on decidiu confiar à Techint Engineering & Construction a construção dos estabelecimentos para produção de bioplástico PHA, 100% naturalmente biodegradável e obtido com os resíduos da produção de açúcar de beterraba e de cana. A tecnologia desenvolvida nos últimos cinco anos pela bio-on (com os subprodutos e a colaboração da Co.Pro.B.) agora pode ser realizado no mundo inteiro, em escala industrial, com equipamentos que produzem 10 mil toneladas por ano. Desta maneira unem-se as competências, a experiência e a presença global da Techint E&C com a inovação da bio-on que é a proprietária exclusiva da tecnologia para produzir PHAs de subprodutos agrícolas, sem utilizar solventes orgânicos e com custos especialmente vantajosos.O que mudará? A partir de hoje os produtores de plástico tradicional do mundo inteiro, ou os novos participantes no mercado, poderão entrar no mundo do bioplástico PHA em prazos rápidos, com custos certos e com sistemas de produção garantidos. Em duas fases:

• Aquisição da licença da bio-on

• Fabricação do equipamento confiada à TECHINT E&C

“O nosso modelo de negócio, baseado na licença da tecnologia de produção e no desenvolvimento exclusivo dosi vários graus debiopolímero PHA associa-se à competência de um grande grupo global como a TECHINT E&C. Desta maneira – explicou Marco Astorri, administrador delegado da bio-on – podemos colocar a disposição, no mundo inteiro, uma tecnologia revolucionário para produção de biopolímeros PHAs, um bioplástico de desempenhos extremos e inteiramente biodegradável no solo e na água”.
“A nossa atenção para as novas tecnologias de produção no mundo dos polímeros concretiza-se com este acordo com a bio-on – comentou Paolo Bigi, Diretor Executivo Presidente da TECHINT E&C – Esta inovadora tecnologia representa uma grande oportunidade para o futuro dos biopolímeros e coincide com a nossa missão: realizar equipamentos industriais para produções na vanguarda, respeitando o ambiente. A política adotada pela bio-on, concentrada no licenciamento de tecnologia, juntamente com a presença da Techint E&C em mais de 45 países no mundo, dá-nos a vantagem de podermos fornecer equipamentos Prontos para Usarpara atender à demanda crescente de bioplásticos realmente eco compatíveis, como os PHAs aprimorados pela bio-on”.

Fonte: http://www.businesswire.com

domingo, 4 de março de 2012

Mercados de SP reduzem distribuição de sacolas para acostumar clientes

Os supermercados de São Paulo são obrigados até 3 de abril a fornecer, de forma gratuita, uma opção para o transporte das compras de seus clientes – que podem ser caixas de papelão, sacolas biodegradáveis ou até mesmo as sacolas plásticas, que foram abolidas após um acordo entre as redes e o governo estadual. Passada a data, os consumidores terão que se virar para fazer suas compras. A um mês do fim do prazo, supermercados da capital paulista ainda fornecem as sacolinhas, mas controlam sua distribuição para acostumar os clientes.
No Empório São Paulo, na Avenida Cotovia, em Moema, Zona Sul da capital paulista, as atendentes dos caixas ainda embalam as compras nas sacolas. Entretanto, elas não ficam mais expostas livremente sobre os balcões. “Ainda estamos distribuindo porque tem em estoque, mas está bem mais controlado. Na maioria das vezes o cliente já tem sua sacola. É mais para quem esquece. Elas estão sempre disponíveis, mas em menor quantidade, para o pessoal se acostumar”, afirma o gerente da loja, Edimílson Ferreira. Segundo ele, cerca de 80% dos clientes já usam outros meios para o transporte dos produtos.
O fim da distribuição das sacolas entrou em vigor no dia 25 de janeiro. Entretanto, após polêmicas entre consumidores e estabelecimentos, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Procon, Ministério Público e Associação Paulista de Supermercados (Apas) determinou no dia 3 de fevereiro que os estabelecimentos fornecessem algum tipo de embalagem gratuita por um prazo de 60 dias. Depois disso, elas não serão mais distribuídas. Entretanto, os mercados deverão disponibilizar por um preço de até R$ 0,59 por unidade sacolas reutilizáveis, com garantia de três meses, por um prazo de seis meses.
Os cinco mercados visitados pela equipe de reportagem do G1 na quarta-feira (29) tinham as tradicionais sacolas disponíveis – em todos eles, entretanto, em quantidade menor do que antes do acordo. Na unidade do Saint Marché da Avenida Santo Amaro, funcionários contaram que as sacolas tradicionais são distribuídas normalmente, sem controle, mas que muitos clientes já têm suas embalagens próprias. O mercado também tem para venda caixas dobráveis, por R$ 2,49 a unidade.
O uso de alternativas, entretanto, já está bem disseminado entre os consumidores. Em todos os mercados visitados, grande parte dos clientes carregava suas compras com sacolas próprias, como as ecobags, caixas ou até mesmo carrinhos. Há aqueles que levam suas próprias caixas, e outros que só utilizam embalagens caso realmente necessário. “Estou levando só frutas, legumes e carne. Todos já em saquinhos, não tem necessidade de mais sacola. Quando tenho que transportar mais coisas uso caixas, e também as reutilizo para não acumular em casa”, diz a dona de casa Fátima Faria, cliente do Extra que fica no Itaim Bibi. O mercado tem caixas de papelão disponíveis livremente, e oferece sacolas plásticas aos clientes que pedem.


Fonte: http://www.vnews.com.br/

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