quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Plástico ‘verde’ ganha mercado e atrai investimentos

Em substituição ao petróleo, a cana-de-açúcar. A migração do combustível fóssil para fonte renovável, inicialmente vista com desconfiança, ganhou novo status no Brasil menos de um ano após o início das operações da primeira fábrica local de resina fabricada a partir do etanol.O produto, impulsionado pela demanda de embalagens alimentícias e de itens de higiene e beleza e pelo forte apelo mundial por sustentabilidade, deixou de ser visto como um concorrente direto do plástico produzido com petróleo e deu origem a um novo mercado, cujo protagonismo tende a ser brasileiro.
O primeiro passo foi dado pela Braskem, com a instalação de uma fábrica em Triunfo (RS) no ano passado e anúncio de construção de uma nova unidade de resinas em 2013. A americana Dow Chemical e a belga Solvay também têm projetos anunciados para o Brasil, todos com base na cana-de-açúcar e voltados para nichos de mercado. ”Falamos de um novo produto, que precisa cada vez mais ser diferenciado do produto convencional. É um biopolímero que deve ser comparado com outros biopolimeros”, destaca o diretor de Negócios Químicos Renováveis da Braskem, Marcelo Nunes.
A produção de resinas com uso de fontes renováveis ainda é bastante restrita mundialmente, com capacidade total de pouco mais de 700 mil toneladas anuais, segundo dados da associação europeia que acompanha o mercado de bioplásticos. A Braskem é líder, com capacidade anual de 200 mil toneladas de polietilenos (PE) verdes, volume que, entretanto, representa menos de 1% da produção mundial dessa resina. O volume excedente é concentrado principalmente em países do hemisfério norte que utilizam como matéria-prima milho e trigo, entre outros produtos.Até 2015, a produção mundial de biopolímeros deverá ter um salto de 136%, prevê a European Bioplastics, para 1,7 milhão de toneladas anuais. Caso a estimativa seja confirmada, é previsto que o Brasil seja um dos principais destaques dessa projeção.

Fábrica

O projeto da Solvay de construir uma linha de produção de PVC a partir de fontes renováveis, interrompido durante a crise econômica iniciada nos Estados Unidos em 2008, previa a produção de 60 mil toneladas anuais de eteno verde, a partir de cana-de-açúcar, e capacidade praticamente idêntica de PVC.A Dow, cujo projeto também ficou interrompido durante a crise, mantém em sigilo a capacidade da fábrica que construirá no Brasil em parceria com a japonesa Mitsui. O plano é ter uma fábrica com escala mundial, conceito que nos padrões de resinas produzidas a partir do petróleo representa uma capacidade mínima de 300 mil a 350 mil toneladas anuais. O projeto, assim como a unidade da Solvay, será abastecido por etanol, o que deverá ampliar a representatividade do produto extraído da cana de açúcar na fabricação total de biopolímeros.
A novidade do projeto da Dow, anunciado no mês passado, será a integração das plantações com a usina e a fábrica de resinas. Modelo semelhante será adotado nos futuros projetos verdes da Braskem - a fábrica em operação em Triunfo é abastecida por etanol produzido nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.Para atender a unidade, a Dow e a Mitsui construirão uma usina com capacidade de 240 milhões de litros de etanol.”Mas esse volume não atenderá a totalidade da demanda (da fábrica de resina), por isso, o projeto, que ainda está em fase de estudo de engenharia inclui também uma expansão na produção de etanol”, diz o diretor de Negócios para Alternativas Verdes e de Desenvolvimento de Novos Negócios da Dow para a América Latina, Luis Cirihal.
O objetivo da Dow é, assim como a Braskem, ter um produto viável financeiramente e capaz de abrir novos mercados para a resina verde. “Falamos de um projeto a níveis competitivos globais e de uma tecnologia com espaço muito grande para avançar”, diz o executivo.O avanço virá principalmente do desenvolvimento de novas tecnologias para a rota verde de resinas e das pesquisas sobre a cana-de-açúcar. “A produtividade comercial da cana, que em regiões mais competitivas é de 90 a 100 toneladas por hectare ao ano, poderá atingir 180 a 200 toneladas por hectare ao ano dentro de 10, 15 ou 20 anos”, diz o gerente de desenvolvimento estratégico do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Jaime Finguerut.
A cana de açúcar, segundo o especialista, tem capacidade para produzir em média o dobro de biomassa do milho, o mais próximo dentro seus concorrentes. Além das perspectivas otimistas, o ambiente atual de preços elevados do petróleo também é um ponto favorável à produção de resinas verdes. “Acredito que o etanol como substituto da gasolina é perfeitamente viável com o petróleo entre US$ 40 e US$ 60 o barril”. Hoje, com a alta de custos do etanol, essa janela está mais para US$ 60”, diz o gerente do CTC.


Fonte: http://veja.abril.com.br

domingo, 28 de agosto de 2011

A empresa Mastercolor irá distribuir resinas compostaveis Cereplast na Escandinávia

A Mastercolor AB vai distribuir resinas compostaveis da Cereplast para o mercado escandinavo, particularmente na Noruega, Dinamarca e Suécia. O presidente e CEO da Cereplast, Frederic Scheer afirmou que o acordo significa o compromisso contínuo da empresa para ampliar a distribuição Cereplast em toda a Europa. A demanda por materiais bioplástico tem aumentado no continente europeu por causa de novas políticas governamentais, o que restringe o uso de sacos plásticos e suportes, embalagens flexíveis e rígidas. Assim, os fabricantes europeus estão procurando alternativas de plástico para cumprir os termos dos novos regulamentos.
Carl-Johan Levert, CEO da Mastercolor AB, comentou que a parceria com Cereplast vai expandir suas ofertas de produtos e ajudar a oferecer resinas de qualidade premium a seus clientes como uma alternativa ao plástico tradicional. Como a demanda para os bioplásticos está aumentando rapidamente na região escandinava,a Mastercolor AB está trabalhando para atender o mercado de forma mais eficaz.
A Mastercolor AB vai fornecer vários graus de resinas bioplástico Cereplast a um pacote de fabricantes e distribuidores na região para a fabricação de produtos de embalagens flexíveis e sacos para uma ampla gama de aplicações.


Fonte: http://www.azom.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Novo composto de bioplástico e fibra de celulose

A Innventia, juntamente com um consórcio industrial, desenvolveu um material a partir da polpa de celulose e PLA. Durante o Outono, este material deve ser lançado pela Södra sob o nome de DuraPulp ®. O material é renovável, mostra boas propriedades mecânicas, agradável propriedades táteis e pode ser tingido com cores claras. O material DuraPulp ® a ser lançado pela Södra será na forma de fardos de celulose composto, para ser processado por várias técnicas em produtos finais.Um fator limitante é que hoje não há um processo de produção industrial viável disponível para produzir o material em grânulos para moldagem por injeção. O projeto de pesquisa »MouldPulp« pretende mudar isso. O objetivo do projeto de pesquisa de 3 anos é o desenvolvimento de uma tecnologia de processamento que permite a fabricação de peças moldadas por injeção de DuraPulp ®, mas mantendo a identidade do novo material. Uma equipe multidisciplinar e internacional da Suécia, Finlândia e Alemanha liderado pelo Fraunhofer UMSICHT está trabalhando nisso.
A abordagem técnica pretende combinar o processo DuraPulp com um processo de composição especial. O objetivo é alcançar uma quantidade elevada da fibra e, ao mesmo tempo um processo de composição suave e homogênea de dispersão da fibra. Posteriormente, os grânulos serão moldados por injeção para espécimes de amostra e peças técnicas. As propriedades do material e características das peças moldadas serão testadas e avaliadas. Um conceito de reciclagem com a separação de polímeros e fibras será explorado. O processo de desenvolvimento terá uma avaliação técnico-econômica e ecológica.


Fonte:http://www.innventia.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BASF e Purac promovem aliança para liderar o mercado de ácido succínico

A joint venture é o resultado do trabalho conjunto de ambas as empresas para a produção de bioácido succínico desde 2009. A experiência em fermentação e processos posteriores levou ao desenvolvimento de um processo de produção sustentável e altamente eficiente, baseado em um microorganismo.
Espera-se que a demanda por ácido succínico experimente um forte crescimento nos próximos anos por causa dos bioplásticos, intermediários químicos, solventes, poliuretanos e plastificantes.Estamos muito animados para levar a nossa parceria para o próximo nível com a Purac, disse Andreas Kreimeyer, membro da Diretoria Executiva e Diretor Executivo de Pesquisas da BASF. Até agora, a nossa associação tem sido muito bem sucedida, e avança para uma joint venture que irá fortalecer a nossa meta de se tornar o principal fornecedor do mercado para o ácido succínico.
Nosso objetivo é ser o primeiro produtor comercial no mercado com uma planta com uma capacidade de 25.000 toneladas de produção de matrizes Purac situada perto de Barcelona, Espanha, que irá ser lançada em 2013, disse Gerard Hoetmer, CEO da CSM. Além disso, estamos planejando uma planta de escala mundial com uma capacidade de 50.000 toneladas para dar conta do crescimento da demanda esperada. Esta parceria tem um enorme potencial, uma vez que aproveita os recursos combinados de duas empresas líderes em seus campos.
O novo processo combina o desenvolvimento eficiente com o uso de substratos renováveis e fixação de gases de efeito estufa durante a produção. Isso resulta em um impacto ambiental reduzido e torna o ácido succínico uma alternativa economicamente atraente em comparação com substitutos petroquímicos.O microrganismo utilizado, BASFI succiniciproducens é um produtor de derivados do ácido succínico e pode processar uma ampla variedade de fontes de matérias-primas C3, C5 e C6 renováveis, incluídas nas fontes de biomassa.


Fonte: http://www.mundoplast.com

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Danone lança embalagens verdes para Activia e Danoninho

A Danone realiza mais uma iniciativa para reafirmar o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. A partir de agora, os consumidores encontrarão o Activia 150g nas gôndolas dos pontos de venda brasileiros em embalagens desenvolvidas com o Polietileno Verde “I’m green”, um bioplástico derivado da cana de açúcar com certificação internacional. O Danoninho Leite Fermentado também acompanha a tendência e deve lançar suas garrafinhas com plástico verde em setembro.
A novidade faz parte da meta global da empresa lançada em 2008 que pretende reduzir em 30% as emissões de gás carbônico até 2012. Para isso, a Danone também investe no desenvolvimento de novas tecnologias e inovações em seu portfólio, além de iniciativas como redução de resíduos e embalagens, do consumo de energia e água e a otimização da rede de logística. Este ano, a companhia se uniu ao Walmart na segunda edição do projeto “Sustentabilidade de Ponta a Ponta” e lançou uma embalagem de Danoninho Morango 360g, resultado de uma tecnologia de produção que reduziu 943 kg das unidades fabricadas.



Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Use saquinhos de plásticos biodegradáveis para recolher o cocô de seu pet

Se você tem cachorro e sai para passear com ele, certamente pensa no que fazer para jogar fora as fezes que seu pet faz durante a caminhada.Deixar na rua com certeza não é a opção mais adequada, mas como recolher o cocô sem agredir ao meio ambiente? A solução pode estar no uso de saquinhos plásticos biodegradáveis ou de jornais.
Outra opção seria educar o cãozinho a fazer suas necessidades em casa. Nesse caso, basta jogar o cocô no vaso sanitário e dar descarga. A lógica é simples: um saco plástico tradicional, bastante usado atualmente por quem tem bicho de estimação para embrulhar a sujeira e jogá-la fora, leva centenas de anos para se decompor, enquanto que o coco do cachorro leva apenas uma semana.
Se a cada passeio for gasto um saquinho, ao final de um ano toneladas de plástico estarão acumuladas nos lixões de todo o país. As sacolas biodegradáveis levam apenas 60 dias para se desfazerem naturalmente e, por isso, se tornam uma opção mais sustentável. Diversas marcas já estão disponíveis no mercado. Se não encontrar, cobre da loja a revenda desse tipo de produto.


Fonte: http://entretenimento.r7.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Fabricante de sacos de bioplástico polonês entra no mercado alemão

A empresa polonesa Bioerg está planejando expandir suas vendas internacionais e rede de distribuição. Ao assinar um acordo com a Inside Global Business (Berlim / Alemanha), fabricante de sacos de plástico biodegradável, espera explorar o mercado alemão. Outros mercados-chave de vendas incluem a Noruega, Itália e Suíça.
A Bioerg foi fundada em 2007 e é classificada como "NewConnect", segmento para pequenas e médias empresas do mercado de ações de Varsóvia, desde março deste ano. Em2011, a subsidiária da gigantesca empresa polonesa de confecção de embalagens Erg gerou cerca de EUR 185.000 em vendas. A Empresa-mãe Erg, que produz filmes, recipientes moldados por injeção (incluindo baldes e bandejas) e embalagens de PP ou PVC, vendeu cerca de EUR 13,3 milhões em 2010.


Fonte: http://www.plasteurope.com

domingo, 14 de agosto de 2011

As algas geneticamente Modificadas para a produção de bioplásticos são uma ameaça?

As algas estão em toda parte. Há uma estimativa de que existam 50.000 espécies que produzem cerca de metade do oxigênio da Terra e prestam serviços valiosos para a cadeia alimentar, química do solo e ecossistemas aquáticos. Elas também podem ser uma espécie invasora incômoda; dadas as condições adequadas, as algas sufocam a vida selvagem e tornam os seres humanos doentes.
O papel das algas - boas e más - na saúde do ecossistema ainda não é totalmente conhecida pelos cientistas, afirma o especialista em bioenergia e consultor David Haberman. Assim, a criação de algas geneticamente modificadas para a produção de bioplásticos - que está quase garantido que elas irão sair do laboratório e ir para o ambiente natural - sem uma visão muito sobre as conseqüências é uma idéia assustadora, diz ele."A realidade é que ninguém tem uma clara compreensão dessas interações", diz Haberman. "A falta de estudo dos perigos em potencial é de grande preocupação."
Haberman chama as algas de "hidrogênio do mundo das plantas." O organismo inteiro pode facilmente sair dos criadouros e entrar na roupa, no cabelo, nos pulmões e pode, assim, escapar de um ambiente controlado. Se isso acontecer, ele teme que elas poderiam competir com variedades naturais e causar o crescimento descontrolado.Tom Allnut, o vice-presidente sênior da P & D, acredita que algumas das preocupações sobre a engenharia das algas são válidas. Dado que as algas são organismos "cosmopolitas", ele se preocupa com a transferência gênica horizontal sobre a criação de resistência a antibióticos em cepas de algas selvagens aumentando com isso as taxas de crescimento em todo o mundo. Mas com as proteções devidas, ele não vê as algas como uma ameaça.
"Eu acho que como cidadãos responsáveis, devemos ter um sistema de bio-contenção. E já fizemos isso em biologia molecular."Ele aponta para as primeiras pesquisas sobre E. coli, que foram projetados para exigir um determinado aminoácido para sobreviver fora do laboratório. Sem ele, as bactérias morreram. Allnut acredita que o mesmo pode ser feito para as algas. De fato, a pesquisa já está em andamento. "Eu sou a favor de organismos geneticamente modificados, mas eu sou também a favor de que tudo seja feito com muita segurança", diz Allnut.
Outras companhias estão fazendo experiências com tais características também. Todos esses esforços são importantes, diz David Haberman, mas eles ainda não provam que os problemas ambientais podem ser evitados.Ainda é cedo para a engenharia de algas; a maioria das empresas estão trabalhando no laboratório ou em escala piloto. Até agora, não houve problemas ambientais ou de saúde associados com as algas geneticamente modificadas. Mas com maior ampliação de instalações de produção e uso de mais linhagens geneticamente modificadas de algas, as chances de um problema também aumentam. Sem um esforço abrangente para estudar o impacto, ninguém sabe realmente quão grande o problema poderia ser - ou mesmo se é um problema sério.


Fonte: http://www.renewableenergyworld.com

sábado, 13 de agosto de 2011

Até os pequenos municípios buscam a substituição das sacolas plásticas

A Paróquia e o Ministério Público de Tauá no interior do Ceará,iniciaram uma campanha de coleta de assinaturas, junto aos diversos segmentos da população, para a apresentação de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular propondo a substituição de sacolas plásticas por outras biodegradáveis, junto ao comércio local.A mobilização está nas comunidades rurais e na sede do Município. A meta é conseguir 2.100 assinaturas, para que seja recebido pelo Poder Legislativo como Projeto de Iniciativa Popular.
"Estamos distribuindo material para a população e realizando visitas, com vistas a captar o número suficiente de assinaturas e a adesão das pessoas está satisfatória", afirma o padre Almir Camelo, pároco do Município. O prazo para a confecção do abaixo assinado termina no início de setembro, para que a matéria seja apreciada pela Casa ainda este ano.Segundo padre Almir, a mobilização faz parte das ações relativas à Campanha da Fraternidade deste ano, que reflete a questão ecológica. Diz que as reflexões sobre o tema levou a Paróquia a trabalhar no Município sobre o destino e captação dos resíduos sólidos.
Em conversa com o promotor de Justiça local, Lucas Azevedo, decidiram enfocar a substituição das sacolas plásticas e iniciaram a mobilização. "Firmamos a parceria com o Ministério Público e começamos a ação, várias instituições, inclusive, já estão colaborando". O comércio local já faz ações nesse sentido no Município e aprecia a iniciativa. "É uma campanha importante, sabemos da necessidade da utilização de um material menos agressivo ao meio ambiente", ressalta o presidente da CDL, Jefferson Cidrão.


Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A empresa Trellis Earth, registrou duas novas patentes de materiais biodegradáveis e renováveis

A empresa Trellis Earth, um produtor e fornecedor de embalagens para alimentos e sacos de plástico feito de materiais biodegradáveis renováveis, declarou que registrou duas novas patentes em um escritório de Marcas e Patentes dos EUA que cobre o seu know-how em bioplásticos. Os pedidos de patente foram apresentados em julho de 2011.
O primeiro pedido de patente da empresa trata de uma melhora no seu mix de produtos. Eles melhoraram a técnica envolvida na preparação dos bioplásticos e da tecnologia utilizada para fazer o mistura híbrida de amido, a fim de produzir uma injeção moldável, à prova d'água, segura e termoformáveis para seu mix de alimentos contendo 70% de biomassa. A melhoria atende as exigências dos seus novos equipamentos de processamento localizados na sua unidade de produção dos EUA localizadas em Wilsonville, Oregon. A nova melhoria resultará em melhor conformabilidade, redução do nível de custo, maior nível de teor de biomassa e força melhorada.A aplicação do uso das patentes da empresa proporciona a introdução de uma nova tecnologia nos EUA. A tecnologia utiliza uma mistura de bioplástico, que emprega o spin-offs da indústria agrícola,tendo como matéria-prima, casca de soja e palha de trigo para fabricar um plástico que é 100% gratuito. A mistura é adequada para a fabricação de placas e bandejas necessárias para os produtos alimentares perecíveis e outros usos de embalagem normal.


Fonte: http://www.azocleantech.com

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Planta usada para fazer tequila pode ser transformada em etanol e bioplástico

As plantas do gênero agave, encontradas em grande quantidade no México, são normalmente usadas para fazer o combustível que costuma animar festas no ritmo da salsa e do merengue: a tequila. Pesquisadores das universidades de Oxford, no Reino Unido, e de Sydney, na Austrália, descobriram, entretanto, que esses vegetais podem ser transformados em combustível de verdade, ou, mais especificamente, no bioetanol.
No estudo, publicado na revista Energy and environmental science, investigadores britânicos e australianos perceberam que o cultivo da agave apresenta uma série de vantagens em relação à produção de etanol a partir do milho e da cana-de açúcar.Além de crescer em terras com limitada quantidade de água, essa planta evita a competição com a produção de alimentos, já que certos tipos de grãos podem ser cultivados na mesma área da agave sem problemas, exemplifica Daniel Tan, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao Correio.
O estudo surgiu de uma reflexão da equipe sobre a crescente escassez de petróleo no mundo e a dependência da população em usar combustíveis fósseis, que poluem o ar e são uns dos principais causadores do efeito estufa. Nessa análise que, segundo Tan, foi a primeira do ciclo de vida do agave como matéria-prima do bioetanol, a equipe plantou o vegetal na Austrália, no estado de Queensland. Foram estudados o processo de cultivo da planta, a remoção de ervas daninhas, a colheita do material e sua transformação em álcool anidro e hidratado.
O biocombustível feito da planta que dá origem à tequila, da espécie Agave tequilana, mostra que a liberação de dióxido de carbono para o ambiente (calculado na proporção de 35 gramas para cada megajoule produzido) é menor do que ao fabricar etanol a partir do milho, cuja emissão é de 85g/MJ. Para comparar, a queima do petróleo para ser transformado em gasolina lança no ar cerca de 100g/MJ. No entanto, o produto ainda é mais poluente do que o derivado da cana-de-açúcar, que tem proporção de 20g/MJ.
O etanol derivado da agave tem um equilíbrio energético positivo: a energia criada é cinco vezes maior do que a necessária para produzi-lo, ressalta Tan, doutor em fisiologia de plantas pela Universidade de Sydney.Ela demonstra que é possível ter resultados duplamente benéficos. Com o combustível, principalmente o álcool hidratado, você pode abastecer veículos e também reduzir a emissão de carbono na atmosfera, comemora.

Facilidade

A maior vantagem da agave em relação à cana-de-açúcar, base do álcool combustível no Brasil, seria a capacidade de o vegetal se desenvolver em ambientes semiáridos. No caso da cana, é necessário haver água em grandes quantidades e solo fértil para um cultivo eficiente. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o cientista da Universidade de Oxford Andrew Smith destacou que, diferentemente do vegetal brasileiro, a planta presente em maior quantidade no México se adapta às mudanças climáticas.
Em um mundo onde terras aráveis e recursos hídricos estão cada vez mais escassos, a capacidade de sobreviver em diferentes ambientes é um atributo-chave na discussão da produção de alimentos contra combustíveis.A pesquisa também revela que a Agave sislana, que dá origem ao sisal, pode ser uma outra fonte de etanol. Tan afirma que há um estudo em andamento sobre o uso da biomassa do sisal para essa produção, já que, após a extração da fibra para fazer fios, 96% da planta são descartados em lagoas, rios e mares, poluindo o meio ambiente.
O projeto estudado é uma parceria do Instituto de Inovação em Produção da Universidade de Dar es Salaam, na Tanzânia, com a Universidade de Aalborg, na Dinamarca. Para Tan, o uso de bioetanol é apenas uma parte da solução para a questão dos combustíveis renováveis.Eu e toda a equipe esperamos que, futuramente, carros elétricos híbridos e carros movidos a células de hidrogênio sejam baratos o suficiente para se espalhar entre a população mundial. Isso seria mais eficiente, acredita.
A pesquisa destaca, ainda, que a produção de biogás ou bioeletricidade a partir do bagaço da agave poderia ser benéfica para países em desenvolvimento, que poderiam reduzir, a longo prazo, o custo da energia elétrica em fábricas e usinas. Daniel Tan afirma que esse pode ser o foco de um novo estudo sobre a Agave tequilana, no qual pretende associar o conhecimento de agrônomos, tecnólogos e biólogos em geral. Outros usos alternativos dos resíduos da agave observados no estudo consistem em ração animal, papel, bioplástico e carbono ativado.

Nos postos

O álcool anidro tem, em sua composição, 99,5% de álcool puro e 0,5% de água. Esse produto, no Brasil, é misturado à gasolina vendida nos postos de combustíveis, representando entre 18% e 25% da solução. Se adicionado em pequenas proporções na gasolina, não afeta o desempenho dos motores de veículos. Já o álcool hidratado é formado por 96% de álcool puro e 4% de água. É o etanol presente nos postos, que também pode ser usado para abastecer automóveis que têm motor bicombustível, mais conhecido como flex.


Fonte:Correio Braziliense

sábado, 6 de agosto de 2011

Lojas Pompéia adota sacolas em plástico ecológico

Ultimamente, marcas ligadas à moda tem criado uma série de produtos que evitam impactos ambientais, principalmente os gerados pelas embalagens. O caso mais conhecido internacionalmente é o da Puma. No Brasil, as Lojas Pompéia passaram a adotar, a partir desta segunda-feira, 1º de agosto, sacolas em plástico verde. A ação é pioneira em lojas de fast fashion, e atingirá toda a rede de 63 lojas da empresa. As sacolas são feitas de Polietileno Verde (PE), que é produzido a partir do etanol da cana de açúcar, uma fonte 100% renovável. Inclusive, as sacolas recebem o selo “I’m Green” (Sou verde), que atesta o uso do material pela marca. O balanço ambiental é favorável: São 2,5 toneladas de CO2 retirados da atmosfera para cada tonelada produzida de polietileno. A novidade é fabricada pela Braskem, 1ª empresa a produzir etanol verde em escala mundial, e comercializada pela Nobelpack.


Fonte: http://www.usefashion.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Braskem apresenta estudo sobre uso de sacolas


A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, a Fundação Espaço ECO e o Instituto Akatu apresentou dia 02/08, um estudo comparativo sobre o uso de diferentes tipos de sacolas para transporte de compras de supermercado, bem como os impactos econômicos e ambientais de cada alternativa.
A análise foi desenvolvida pela Fundação Espaço ECO, entidade que busca o desenvolvimento sustentável por meio do compartilhamento de conhecimento e tecnologias aplicadas em ecoeficiência, educação socioambiental e restauração ambiental. A divulgação do estudo tem o apoio do Instituto Akatu, referência na busca da conscientização a favor do consumo consciente.
Para que a discussão sobre a melhor alternativa de uso de sacolas passasse a ser baseada em estudos científicos, foi analisado o ciclo de vida de algumas opções de sacolas disponíveis no mercado brasileiro, entre elas algumas descartáveis (de polietileno tradicional, de polietileno de cana-de-açúcar e as aditivadas com promotor de oxibiodegradação) e algumas retornáveis [papel, ráfia, tecido e TNT (tecido não tecido)].
O estudo é inédito no Brasil e leva em consideração algumas das condições atuais no país quanto à tecnologia, métodos de produção e impactos ambientais decorrentes, quando se considera alguns cenários de uso da sacola e de descarte de lixo pelos consumidores. As alternativas de sacolas englobadas no estudo foram avaliadas para um período de um ano, considerando variados cenários envolvendo maior ou menor volume de compras, maior ou menor freqüência de idas ao supermercado, maior ou menor freqüência de descarte do lixo, tipo de matéria-prima utilizada na produção das sacolas, capacidade de carga, custo de cada sacola, número de vezes em que é utilizada, reutilização ou não da sacola como saco de lixo e envio ou não da sacola para reciclagem.
A análise do ciclo de vida (ACV) foi ampliada para considerar o que é chamado de “ecoeficiência”, que avalia cada alternativa quanto ao seu impacto ambiental e seu custo – englobando desde a extração da matéria-prima até o descarte da sacola, passando pela sua produção e uso. Desta forma, toda a cadeia produtiva é considerada e analisada em relação ao impacto ambiental e o custo em cada uma de suas etapas.
“Com esse estudo, buscamos incentivar uma discussão informada sobre o tema e ao mesmo tempo motivar uma visão abrangente e científica sobre os diversos impactos ambientais associados aos hábitos de transporte de compras de supermercados. Precisamos informar o consumidor para que ele se sinta mais seguro na hora de decidir que sacola utilizar”, diz Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem. “Quem ganha com essa análise e com a decisão correta do consumidor é a natureza e, por decorrência, a sociedade”, afirma.
O estudo mostra que a melhor opção de sacola depende do cenário em que ela é utilizada, podendo variar segundo o volume de compras, o número de idas ao supermercado e a freqüência de descarte do lixo. “Foram feitas análises para diversos cenários e identificadas duas tendências. Por um lado, sacolas descartáveis de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações que os consumidores têm menor volume de compras, maior freqüência de ida ao supermercado e uma freqüência de descarte de lixo maior, que garanta o reuso das sacolas plásticas para o descarte desse lixo. Por outro lado, sacolas retornáveis de tecido ou de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações em que os consumidores têm maior volume de compras, menor freqüência de ida ao supermercado e uma freqüência de descarte de lixo menor, com baixa compra de sacos para condicionar o lixo”, afirma Sonia Chapman, diretora-presidente da Fundação Espaço ECO.
“O consumo com consciência dos seus impactos ambientais e sociais guia as decisões e os comportamentos do consumidor consciente, que busca sempre aumentar os impactos positivos e reduzir os negativos. Esse estudo serve como parâmetro para que cada consumidor tome suas decisões com informações embasadas cientificamente, levando sua consciência à prática na hora de definir que sacola usar para suas compras de supermercado, escolhendo a melhor alternativa frente aos cenários do estudo que melhor se encaixa à realidade do consumidor”, diz Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu. Sonia Chapman complementa: “é importante que o estudo seja utilizado para que cada agente possa contribuir para reduzir os impactos e isso pode mudar as conclusões no tempo. A melhoria contínua dos impactos socioambientais deve ser o foco e depende tanto dos produtores, nas diversas etapas de produção, como das decisões dos consumidores”.
A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 31 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.


Fonte: http://www.alagoas24horas.com.br/

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