sábado, 18 de junho de 2011

Jovem mexicana desenvolve bioplástico a partir de mucilagem de cacto

Com apenas 17 anos, a estudante Xhail Pineda González conquistou o terceiro lugar na categoria de Bioengenharia e Materiais na Feira Internacional de Ciência e Engenharia de 2011, realizada em Los Angeles, Califórnia, depois de propor uma tecnologia para desenvolver um bioplástico a partir de material chamado de mucilagem de cactos. A estudante de Teotihuacan, estado do México, apresentou o projeto "O plástico que usaremos no futuro", na maior feira internacional organizada pela Intel em maio.Pineda González competiu com mais de 600 mil estudantes de 65 países. "Ganhar um prêmio, competindo com outros participantes de diferentes nacionalidades é muito gratificante, mas requer uma enorme responsabilidade para que isso aconteça", explicou a jovem vencedora.
A estudante do quarto semestre de bacharelado lembrou que a idéia surgiu em uma aula onde foram explicadas as características dos polímeros, materiais sintéticos utilizados nos diversos ramos da indústria, inclusive na fabricação de plásticos. Quando viu um de seus colegas brincar com cola branca, percebeu que ela era como uma teia de aranha que quando seca mostrou uma consistência de um plástico rígido.
Portanto, para investigar as propriedades do nopal descobriu que a mucilagem, uma substância pegajosa que está no cacto e pertence à categoria de polímeros. "Este é o lugar onde meu entusiasmo começou e comecei a aprender mais e submeter este projeto", disse o estudante Mexicana.O processo empreendido por Xhail consistiu em corte e limpeza do nopal para liquefazer sem água para manter a pureza das propriedades, em seguida, ele é submetido estes extratos a um método de centrifugação, um processo que separa sólidos de líquidos de acordo com a densidade.
"Isto permitiu que a fibra da mucilagem nopal combinado com plastificantes temos o filme plástico, que é deixado para secar por um período de pelo menos 20 horas ", explicou a menina.Este material obtido a partir do cactos resultou em um plástico flexível, com uma pigmentação transparente verde. E em uma segunda etapa, a aluna vai procurar melhorar a película plástica para oferecer maior resistência, elasticidade e produzir em quantidades maiores. Pineda Xhail considerou que este bioplástico pode ser melhor do que muitos plásticos baseados em petróleo, uma vez que sugere uma maior eficiência em aplicações diferentes e funcionar como um material biodegradável. Esta pesquisa também já venceu a Feira de Ciências e Engenharia do México de 2010, organizados pelo setor privado e governo para competir contra 180 projetos nacionais.



Fonte: http://www.vanguardia.com.mx

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