sexta-feira, 20 de maio de 2011

Na Bahia lojas têm um ano para banir o saco plástico e oferecer o biodegradável

Os soteropolitanos podem começar a se despedir das sacolinhas plásticas. Um projeto de lei, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Salvador, proíbe as sacolas em todos os estabelecimentos comerciais. A proposta é que sejam usadas sacolas biodegradáveis, que se decompõem no ambiente em até 18 meses, contra os 200 anos que a sacola plástica leva para se desintegrar. O comércio terá um ano para se adaptar e sofrerá penalidades se descumprir a lei. O projeto de lei visa que os comerciantes troquem a sacola de plástico, feita a partir do petróleo, pelas sacolas produzidas a partir do milho, cana de açúcar ou mandioca, ou seja, de material sustentável, chamado de plástico verde. Autor do projeto, o vereador Pedro Godinho (PMDB) diz que tomou como exemplo as outras cidades. “Estávamos preocupados com o meio ambiente de Salvador”, esclarece. As vereadoras Andréa Mendonça (DEM) e Vânia Galvão (PT) também assinam o projeto. Segundo o prefeito João Henrique, o projeto será sancionado tão logo chegue à prefeitura. “Somos favoráveis a toda iniciativa que tem como objetivo a sustentabilidade ambiental, a preservação e a prevenção de graves crises no meio ambiente”, declarou.

Preços

Um ponto que o projeto não especificou é se as sacolas passarão a ser cobradas, como aconteceu em São Paulo, onde cada sacola biodegradável custa R$ 0,19. Segundo Godinho, isto ficará a cargo de cada estabelecimento. “Cabe a cada supermercado, por exemplo, esta decisão”, informa. Já as redes de supermercados preferem se pronunciar ao serem notificadas. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping afirmou em nota que “uma ótima saída é a sacola de papelão, pois pode ser reciclada”. Já Miguel Bahiense, presidente do Instituto Nacional do Plástico, acredita que o problema não são as sacolas plásticas e sim o desperdício. No final de 2008, a entidade começou a fazer campanhas. “Tivemos uma redução de 3,9 bilhões de sacolas, porque houve todo o envolvimento da indústria transformadora”, diz.


Fonte: http://www.correio24horas.com.br

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