segunda-feira, 30 de maio de 2011

Meio ambiente - Movimento limpa Brasil começa no Rio

Maior movimento de mobilização social do mundo pretende conscientizar a população em relação ao descarte de resíduos sólidos.O Rio de Janeiro será a primeira das sete maiores cidades brasileiras a receber o movimento “Limpa Brasil Let´s do it!”. No dia 5 de junho (domingo), dia mundial do meio ambiente, acontecerá o primeiro mutirão de limpeza na cidade, com a expectativa de participação de cerca de 50 mil voluntários.O movimento ainda será realizado nos próximos meses em Brasília, Campinas, Guarulhos, Goiânia, São Paulo e Belo Horizonte.
A capital carioca terá 18 EcoPontos, que funcionarão das 9h às 17h, recebendo o lixo recolhido pela população. Esses locais foram estruturados pela Eccovida, ARERJ (Associação dos Recilcladores do Estado do Rio de Janeiro) e ACAMJG (Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho), da qual Tião Santos - personagem do documentário “Lixo Extraordiário” - e coordenador de logística da ação é presidente.O lixo reciclável será depositado nas caçambas cedidas pela BrasilPET e encaminhado para as cooperativas de catadores. O restante dos rejeitos será recolhido pelo serviço de coleta da Prefeitura.

Sua participação é fundamental!

A população tem uma participação fundamental nesse processo. Os EcoPontos estão instalados em pontos já identificados das comunidades, onde existem ONGs, entidades preocupadas com o meio ambiente e o destino de resíduos sólidos.Cada EcoPonto conta com cerca de um coordenador, dez catadores e dez supervisores, que terão a responsabilidade de orientar e auxiliar os voluntários.Os interessados em participar do “Limpa Brasil Let´s do it!” podem se cadastrar no SITE e colaborar com a divulgação, organização e logística no dia da ação.
No dia 2 de junho (quinta-feira), quem se inscreveu para trabalhar nos pontos de coleta poderá participar de uma oficina de capacitação, na qual aprenderá sobre os métodos para recolhimento do material, os cuidados necessários e a utilização da ferramenta de mapeamento. Isso é importante para que os voluntários possam identificar os pontos de recolhimento nos dias que antecedem a ação.“Contamos com a participação maciça da população do Rio de Janeiro. Esse é um importante trabalho de conscientização e o engajamento de todos é fundamental para o sucesso do projeto, em sua primeira edição no Brasil”, afirma Marta Rocha, diretora executiva da Atitude Brasil, empresa responsável pela organização do movimento no País.
“Somos o primeiro país a realizar o Limpa Brasil Let´s do it! em sete cidades e pretendemos servir de exemplo para que outros países participem dessa causa”, reforça Marta.Na semana do mutirão, entre os dias 1 e 3 de junho, serão distribuídos os kits contendo dois sacos produzidos pela Braskem. No total serão distribuídas 50 mil unidades, com o diferencial dos produtos serem “verdes”.
O plástico verde apresenta um balanço ambiental muito favorável, ao retirar até 2,5 toneladas de carbono da atmosfera para cada tonelada produzida de polietileno desde a origem da matéria-prima e é feito de CO2, capturado da atmosfera na fotossíntese da cana-de-açúcar.Os voluntários poderão retirar o material nas agências do Banco Brasil, localizadas próximo aos EcoPontos. É importante ressaltar que mesmo quem não retirar os kits pode participar da iniciativa, basta utilizar embalagens de lixo convencionais e luvas descartáveis.Os voluntários ainda podem pedir no final do mutirão um certificado digital. Para isso, os participantes devem retirar nos EcoPontos uma senha e registrá-la no site do movimento.

Sobre o movimento Let´s do it!

Idealizado pelo ambientalista Rainer Nõlvak, o movimento Let´s do it! aconteceu pela primeira vez na Estônia, em 2008, e envolveu 50 mil voluntários, retirando 10 mil toneladas de lixo das praças, ruas e florestas em um período de apenas 5 horas. No Brasil, o projeto organizado pela Atitude Brasil, empresa de comunicação social, cultural e ambiental, será realizado a cada dois anos, nos próximos dez anos.
No país, além dos mutirões, também será realizado um programa educativo sobre consumo consciente em escolas públicas organizado pelo Instituto Akatu, em parceria com a TV Futura. Esse projeto servirá de base para a conscientização dos alunos e professores de escolas municipais sobre o descarte de lixo irregular em vias públicas. Entre as personalidades apoiadoras do Limpa Brasil let´s do it! estão Tião Santos, personagem do documentário “Lixo Extraordinário”, dirigido pelo artista plástico Vik Muniz e responsável nacional pela logística do movimento; o ator Wellington Nogueira, criador da ONG “Doutores da Alegria”; e o escritor Ferréz.



Fonte: http://ricosurf.globo.com

domingo, 29 de maio de 2011

Bioplástico de cânhamo

A maioria dos itens cotidianos é feito de plástico de petróleo, produzindo resíduos e poluindo o meio ambiente. Diante deste dilema a cannabis poderia ser uma solução sustentável. O uso de cannabis, ou seja, cânhamo como é conhecido industrialmente, em produtos de uso diário não é novo, por exemplo, a bandeira norte americana e os papéis que declararam sua independência foram feitos de fibra de cannabis.
Além disso, há na história dados sobre a resistência do material que foram testos e registrados em um vídeo, quando Henry Ford tentou destruir o carro do modelo T com um machado. Diz-se que Ford criou o primeiro plástico de canabis. Mas o cânhamo industrial na Alemanha tem evoluído para o bioplástico.
Fibra de cânhamo

O engenheiro Nicolas Meyer fundador da empresa "ONYX compósitos", criou um bioplástico feito a partir de uma mistura de fibras de cannabis, bambu e resina de soja. O resultado dessa amálgama é um protótipo de bicicleta de corrida para o triathlon, chamado Hanfbike ."Este material composto é ideal porque é leve e oferece uma ampla gama de aplicações", diz Meyer. Além disso, a canabis também tem a vantagem de ser uma matéria-prima renovável, que não compete com os outros alimentos.
Alguns cientistas dizem que qualquer material feito de plástico ou de madeira pode ser copiado com sucesso a partir de plantas de cannabis, porque é resistente, biodegradável e reciclável. Atualmente, existe uma série de produtos que combinam plástico com o cânhamo industrial, entre os quais smartphones, notebooks, lâmpadas, brinquedos, aparelhos de GPS e itens domésticos.

Frescos no verão - quente no inverno

Outro exemplo da versatilidade do cannabis é o Thermohanf,um isolador térmico de fibra desenvolvido pela empresa alemã Hock, este isolador é formada em 85% de cânhamo e 25% de amido de milho como aglutinante, é 100% biodegradável.Este material é muito versátil, pois pode ser utilizado como isolamento térmico na construção e como isolamento acústico, também é útil para fazer ninhos e camas para animais.
Em um relatório da Comissão Européia, publicado em abril deste ano, estima-se que a produção mundial de plásticos aumentou ao longo dos últimos 50 anos, especialmente na Ásia. A UE tem em torno de 25% da produção mundial, enquanto a China sozinha é responsável por 15%. Tendo em conta estes números, pode-se dizer que a cannabis pode também ser uma boa notícia.



Fonte: Deutsche Welles

sábado, 28 de maio de 2011

O BIC Ecolutions, primeiro barbeador da BIC produzido com bioplástico

O BIC Ecolutions ® ™,é um barbeador com lâmina tripla que oferece até perto de dez, suave, confortável e ambientalmente mais amigável corte de barba.Com um base de bioplástico,resultado de cinco anos de pesquisa, e embalagens de papelão 100% reciclado,a BIC ® ™ Ecolutions dá um passo rumo a um ambiente mais limpo.O Ecolutions BIC ® ™ é um barbeador com um corte de alta performance a um preço acessível.
Em 1975, quando Marcel Bich lançou seu primeiro aparelho de barbear, ele tinha um objetivo específico em mente: tornar a depilação mais fácil e acessível, sem comprometer a qualidade. Barbeadores e embalagens foram projetadas para fazê-los o mais leve possível. Sua busca de acabar com o supérfluo foi visionária. Este foi apenas o começo para a BIC. O novo desafio hoje no mundo é parar o consumo de recursos não-renováveis naturais. Baseando-se com mais da metade de um século de experiência especializada na moldagem de precisão de plástico, a BIC tem trabalhado há vários anos para desenvolver a melhor alternativa para os plásticos baseados em petróleo.



Fonte: http://ch.bicworld.com

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Empresas se antecipam à lei que dá fim às sacolas plásticas

Depois de quatro anos em tramitação, o projeto de lei que proíbe a distribuição e a venda de sacolas plásticas no comércio da cidade de São Paulo foi aprovado e sancionado. A lei nº 15.374 foi publicada no dia 19 de maio. Mas há uma outra data ainda mais decisiva para os comerciantes paulistanos: a partir de janeiro de 2012, nada de sacolas plásticas nas lojas da cidade. O texto da norma é curto, mas suficiente para prever penalidades. Quem descumprir a lei pagará multa, que varia de R$ 50 mil a R$ 50 milhões, de acordo com o faturamento da empresa.A maior parte dos comerciantes paulistanos precisa correr para se adaptar, mas alguns empresários se anteciparam e já oferecem alternativas às sacolinhas plásticas.
“Notamos que os nossos clientes questionavam no caixa se havia sacola de papel para as compras pequenas, como uma velinha de bolo ou mesmo um pacote de guardanapo. Alguns até passaram a se oferecer para levar o produto na própria bolsa”, conta Elis Rinaldi, diretora de marketing da Rica Festa. A empresa do ramo de artigos festivos tem duas lojas em São Paulo e desde abril passou a adotar sacolas feitas de papel reciclado para atender os clientes.Elis acredita que a rejeição ao plástico é característica de seu público - 80% formado por pessoas das classes A e B. “Para nós, o custo da sacola de papel chega a ser o dobro em comparação ao plástico, porém, o retorno dos clientes tem sido positivo, pois atendemos um nicho que tem consciência do impacto ao meio ambiente”, afirma.
A mudança de hábitos exige investimento, mas também pode agregar à empresa uma boa imagem, de preocupação com o meio ambiente. Assim avalia Leonardo Diniz, diretor da Drogaria Iguatemi, com lojas em quatro shoppings paulistanos. Em julho passado, a troca do plástico pelo papel de reflorestamento elevou o custo unitário da embalagem de R$ 0,04 para R$ 0,90. “Aproveitamos a reforma das lojas para trocar as sacolas e fazer um layout sofisticado. Os clientes hoje praticamente desfilam com a nossa sacolinha e divulgam a empresa”, diz.Enquanto alguns comerciantes encaram o aumento dos custos como investimento em imagem e o absorvem, a tendência maior é que os valores sejam repassados ao consumidor. “Tudo que é custo vira preço”, afirma o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo. Ele acredita que os comerciantes não vão simplesmente parar de oferecer sacolas ao consumidor.
Na sua opinião, o empresário vai acabar buscando alternativas para não perder a clientela.Em Belo Horizonte, onde a lei já está instituída, a chamada “sacola ecológica” (biodegradável) é vendida a R$ 0,19 para os clientes. Sua matéria-prima é de origem orgânica e passível de degradação pelas bactérias.Um mês após a entrada em vigor da lei que proíbe as sacolas plásticas na capital mineira, um levantamento da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) indicou que a cada dez consumidores sete já levavam sacolas retornáveis para fazer as compras. A adesão à norma está aumentando.
Outro levantamento mostrou que na primeira semana após a implementação da lei, somente quatro a cada dez pessoas usavam as sacolas retornáveis. No total, 12 cidades já têm alguma medida contra o uso das sacolinhas.Gerente de marketing e planejamento da Antilhas, empresa brasileira há 22 anos no ramo de embalagens, Claudia Sia afirma que a lei paulistana é mais rígida que a de outras cidades e também confusa. “Até para nós que somos técnicos existe dificuldade na leitura da lei, para entender como estão tratando da permissão de sacolas oxibiodegradáveis e biodegradáveis.
Percebemos que a tendência é aumentar a busca pelo papel, pois simplifica e não gera dúvidas ao comerciante e à fiscalização”, afirma. A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente será responsável por fiscalizar o comércio em São Paulo.A tabela comparativa de preços entre os materiais das sacolas pode ser muito variada, dependendo do tipo e qualidade. Claudia fez uma comparação dos valores das matérias-primas usadas pela Antilhas e, segundo ela, as opções em papel e a biodegradável podem ter o mesmo preço, enquanto a oxibiodegradável seria 30% mais barata e a de plástico comum, 33%.O uso do plástico comum continua permitido nas embalagens originais das mercadorias, para embalar produtos vendidos a granel e alimentícios que soltam água, como as carnes. Outra obrigação presente na lei paulistana será a de afixar placas informativas (de 40 X 40 cm) nos estabelecimentos comerciais com os dizeres: "Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis”.



Fonte: http://revistapegn.globo.com

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sacola de bioplásticos inovam no Fashion Business

As sacolas plásticas produzidas pela Lukaflex utilizam milho e batata na composição do plástico biodegradável. Essas matérias-primas, uma vez utilizadas na fabricação do chamado “biopolímero”, possibilitam a completa decomposição das sacolas na natureza após um processo de compostagem. “Hoje, a matéria-prima é importada da Bélgica e da Inglaterra. Mas há um projeto para a construção de uma indústria em Bauru, no interior de São Paulo, que vai fabricar o biopolímero utilizando mandioca”, explica Ricardo Caetano, proprietário da Lukaflex.Por conta da pouca demanda, o preço da sacola biodegradável ainda é muito alto para o lojista. “Quando aumentar a procura, consequentemente, o mercado de sacolas biodegradáveis vai ficar aquecido e mais empresas vão fabricar o produto. E, assim, mais indústrias vão fabricar a matéria-prima. A concorrência vai baratear o preço final”, explica ele. Cada sacola biodegradável custa R$ 1,20, enquanto a de plástico sai por R$ 0,46.Entretanto, Caetano identifica, além do preço, um certo preconceito na compra de sacolas ecologicamente corretas. “Eu vendo sacolas recicladas pelo mesmo preço das de plástico convencional, apesar do maior custo para reciclar. Mas, mesmo assim, muita gente não leva as recicláveis e opta pela de plástico novo”, conta ele. O empresário também ressalta a necessidade de se criar usinas de compostagem no Brasil, para poder dar a destinação correta às sacolas.


Fonte: http://g1.globo.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Faltam 20 dias para o Ethanol Summit 2011

Sob a coordenação da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), o encontro terá como tema central as “Soluções para a Economia de Baixo Carbono.”.“Faltam poucos espaços para lotarmos o evento e a agenda está praticamente fechada, com participantes de várias partes do mundo trazendo um conteúdo atual e de muita qualidade. Vamos assistir a uma discussão de alto nível sobre os caminhos do etanol e da cana-de-açúcar no contexto de baixo carbono que cada vez mais é prioridade global,” explica Adhemar Altieri, diretor de Comunicação Corporativa da UNICA.Com um elenco de palestrantes de renome internacional, o Summit 2011 abordará ainda assuntos relacionados à bioeletricidade produzida a partir da queima de bagaço de cana-de-açúcar, a produção de bioplásticos, o futuro da tecnologia flex, novos usos para o etanol e para a própria cana. A programação conta com 15 painéis, quatro sessões plenárias, duas grandes cerimônias, eventos e reuniões paralelas. Está prevista a participação da Presidente da República, Dilma Rousseff, na Cerimônia de Abertura na manhã de segunda-feira .

Fonte: http://www.midianews.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Plástico verde da Braskem recebe certificação da Vinçotte

O plástico verde da Braskem acaba de receber da instituição Vinçotte a certificação máxima para produtos de conteúdo renovável. A certificadora belga é uma das principais referências no mundo neste tipo de avaliação. Foram avaliadas amostras das famílias de PEAD (Polietileno de alta Densidade) e PEBDL (Polietileno de Baixa Densidade Linear) e, ao final, toda a linha de PE Verde recebeu a classificação máxima conferida pela Vinçotte, de quatro estrelas. O PE Verde da Braskem passa então a poder utilizar o selo ‘Ok Biobased’, identificação internacional concedida pela certificadora para produtos de fonte comprovadamente renovável.
Para a Braskem, a certificação confirma o reconhecimento internacional em relação ao conteúdo renovável do PE Verde, com reforço de credibilidade para o mercado e de criação de valor no relacionamento com os Clientes. O plástico verde começou a ser produzido em escala industrial em setembro de 2010 com a inauguração da fábrica de sua matéria-prima, o eteno derivado de etanol, em Triunfo – RS. O PE Verde foi desenvolvido pela Braskem com o objetivo de ser totalmente reciclável e reutilizável, como os plásticos tradicionais, e capturar CO2 durante seu ciclo de produção, ajudando na redução de emissões dos gases do efeito estufa.
Para cada tonelada de resina produzida, são capturadas até 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera. A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 31 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.



Fonte: http://www.revistafator.com.br/

sábado, 21 de maio de 2011

Bioplástico ganha foco na Interpack 2011

Andy Sweetman chairman da European Bioplastics

Os bioplásticos estão em grande evidência na feira de comércio Interpack em Dusseldorf, demonstrando que para uma grande variedade de embalagens, os bioplásticos oferecem soluções para reduzir o impacto ambiental. Isso foi particularmente bem ilustrado no stand da European Bioplastics. Por exemplo, a associação apresentou um copo feito de PLA que a Danone usa para a sua marca premium Activia, no mercado alemão desde o início de abril de 2011.Andy Sweetman, presidente do conselho do European Bioplastics, estava entusiasmado: "Se se compara a gama de soluções de embalagens que podem ser oferecidas hoje usando bioplásticos com as exposições apresentadas há três anos na Interpack 2008, é possível falar de um salto quântico ".
Ele continuou, dizendo que, entretanto, a indústria de bioplástico esta em posição de fornecer soluções personalizadas para uma gama cada vez maior de produtos alimentares frescos e secos.Hasso von Pogrell, diretor executivo da European Bioplastics, disse: "Com a passagem para embalagens de bioplástico por uma série de empresas de renome, o limiar para os consumidores tem sido atravessado. Este é um passo importante para o setor de bioplásticos, e no médio prazo permitirá que a indústria possa fazer um avanço completo. "



Fonte: http://www.foodbev.com

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Na Bahia lojas têm um ano para banir o saco plástico e oferecer o biodegradável

Os soteropolitanos podem começar a se despedir das sacolinhas plásticas. Um projeto de lei, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Salvador, proíbe as sacolas em todos os estabelecimentos comerciais. A proposta é que sejam usadas sacolas biodegradáveis, que se decompõem no ambiente em até 18 meses, contra os 200 anos que a sacola plástica leva para se desintegrar. O comércio terá um ano para se adaptar e sofrerá penalidades se descumprir a lei. O projeto de lei visa que os comerciantes troquem a sacola de plástico, feita a partir do petróleo, pelas sacolas produzidas a partir do milho, cana de açúcar ou mandioca, ou seja, de material sustentável, chamado de plástico verde. Autor do projeto, o vereador Pedro Godinho (PMDB) diz que tomou como exemplo as outras cidades. “Estávamos preocupados com o meio ambiente de Salvador”, esclarece. As vereadoras Andréa Mendonça (DEM) e Vânia Galvão (PT) também assinam o projeto. Segundo o prefeito João Henrique, o projeto será sancionado tão logo chegue à prefeitura. “Somos favoráveis a toda iniciativa que tem como objetivo a sustentabilidade ambiental, a preservação e a prevenção de graves crises no meio ambiente”, declarou.

Preços

Um ponto que o projeto não especificou é se as sacolas passarão a ser cobradas, como aconteceu em São Paulo, onde cada sacola biodegradável custa R$ 0,19. Segundo Godinho, isto ficará a cargo de cada estabelecimento. “Cabe a cada supermercado, por exemplo, esta decisão”, informa. Já as redes de supermercados preferem se pronunciar ao serem notificadas. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping afirmou em nota que “uma ótima saída é a sacola de papelão, pois pode ser reciclada”. Já Miguel Bahiense, presidente do Instituto Nacional do Plástico, acredita que o problema não são as sacolas plásticas e sim o desperdício. No final de 2008, a entidade começou a fazer campanhas. “Tivemos uma redução de 3,9 bilhões de sacolas, porque houve todo o envolvimento da indústria transformadora”, diz.


Fonte: http://www.correio24horas.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

4 alternativas à sacolinha de supermercado

Em menos de oito meses, as tradicionais sacolinhas plásticas de supermercados serão passado na cidade de São Paulo. O projeto de lei que proíbe a distribuição e venda dessas embalagens que levam até quatro décadas para se decompor foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab na tarde desta quinta. Outras cidades brasileiras já adotaram essa prática. Na mineira Belo Horizonte, a proibição vigora desde março e na paulista Jundiaí uma ação conjunta das redes de supermercados em parceria com a prefeitura aboliu a sacolinha em agosto de 2010.
A medida entretanto não representa uma sentença de morte para as embalagens plásticas.Além das ecológicas ecobags, feitas de lona, algodão ou outro material resistente, é possível ainda optar por embalagens plásticas consideradas de menor impacto ambiental, que também podem ser usadas para embalar o lixo de casa.Confira a seguir quatro tipos de plásticos alternativos à sacolinha.


Oxibiodegrável – Ele é talvez o mais popular dos sacos alternativos, mas passa longe de ser o mais sustentável já que também é feito de derivado de petróleo. Ainda assim, as sacolinhas oxibiodegradáveis se decompõem mais rapidamente no solo do que o plástico convencional por trazer em sua composição um aditivo que faz a degradação ocorrer em cerca de 18 meses.Para muitos, essa capacidade de “virar pó” mais rápido não diminui o impacto do plástico no meio ambiente, pois as substâncias nocivas continuariam presentes no solo.


Plástico verde – Também chamado de polietileno verde, esse plástico desenvolvido pela empresa brasileira de petroquímica Braskem é feito a partir da cana - de - açúcar, matéria-prima renovável. Essa inovação tecnológica, além de ajudar na absorção de CO2 da atmosfera no processo de produção, ainda reduz a dependência de fontes fósseis.


De milho – O plástico feito a partir de amido de milho tem a vantagem de ser biodegradável, ou seja, ele agride menos e se decompõe mais rápido na natureza do que os demais. Em apenas quatro ou seis meses, o chamado bioplástico é praticamente exterminado. E assim como o plástico verde, o de milho ajuda a diminuir a dependência de petróleo. Adotadas em Jundiaí, cada sacolinha de amido custa 19 centavos.


Reciclado - Você sabia que o conhecido saco de lixo preto é praticamente 100% reciclado? A vantagem é que ele dispensa recursos não renováveis na sua produção, que também consome menos energia do que se fossem feitos a partir de plástico virgem. No momento do descarte, entretanto, o problema é semelhante ao das sacolinhas de supermercado convencionais.


Fonte: http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 17 de maio de 2011

O plástico “verde” do Brasil

Quase já não é possível imaginar o nosso mundo sem plástico. Até mesmo quando se trata de conservação ambiental, essa espécie de “matéria-prima da vida moderna” também possui um papel importante. Por motivos bastante óbvios: o plástico convencional provém, em sua maioria, do petróleo.De todos os estoques mundiais do óleo bruto, cerca de 4% são destinadas à fabricação do produto. Durante o processo industrial, são liberados na atmosfera seis quilos de CO2 para cada quilograma de plástico produzido.
Considerando ainda o ritmo acelerado com o qual as reservas naturais de petróleo estão se extinguindo, logo se conclui o porquê das alternativas sustentáveis ao plástico terem sido tão bem-sucedidas nos últimos anos – especialmente na indústria de embalagens. O plástico “verde” – ou o bioplástico – é composto geralmente por plantas como a cana-de-açúcar, o trigo, o milho ou a batata, mas também por óleo vegetal. Dificilmente pode-se encontrar algum produto doméstico para o qual ainda não haja ou esteja sendo desenvolvida uma alternativa em bioplástico. As aplicações do material incluem desde estruturas para celular e talheres descartáveis até sacolas de supermercado e vasos de flores, passando por sapatos e fraldas.
O Bagaço da cana-de-açúcar é uma das matéria-prima para o plástico ecológicoPara os especialistas, esse é apenas um elemento da crescente demanda por produtos sustentáveis, causada pela explosão no mercado de alimentos orgânicos nos últimos anos.
“Hoje é bem melhor ter uma imagem ‘ecológica’ do que uma convencional. E as empresas tiram proveito disso”, analisa Norbert Voell, representante da Duales System GmbH – sociedade responsável pelo Ponto Verde, sistema de reciclagem de lixo na Alemanha. “Evidentemente, é melhor saber que os legumes orgânicos que se compra no supermercado vêm embalados de forma ecológica do que no saco plástico convencional”.

Grandes negócios

A tendência despertou reação também nas empresas responsáveis pelo produto tradicional, feito de petróleo – além de um investimento multimilionário em pesquisas e métodos de produção “verdes”. O grupo de gigantes globais desse ramo inclui, entre outros, a corporação agrícola estadunidense Cargill, a empresa italiana Novamont e a companhia química alemã BASF.Materiais plásticos biodegradáveis como o poliactide, derivado de milho, já estão em uso em algumas das maiores redes de supermercados e multinacionais da indústria alimentícia, tais quais o Wal-Mart ou a Coca-Cola.O plástico “verde” é responsável ainda por grandes negócios em solo brasileiro. No país, líder mundial na produção de açúcar, a empresa petroquímica Braskem utiliza a crescente indústria nacional de etanol canavieiro para produzir o bioplástico.


Fonte: http://correiodobrasil.com.br/ -
Deutsche Welle

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A produção mundial de bioplásticos este ano será superior a um milhão de toneladas

A capacidade de produção de bioplástico no mundo dobrará de 2010 à 2015, de acordo com a associação da indústria de bioplásticos Européia e da Universidade de Hannover.De uma cifra de cerca de 700.000 toneladas em 2010, a capacidade de produção de bioplástico irá aumentar em 2015 para até 1,7 milhões de toneladas. Este ano, a capacidade irá exceder o limite de um milhão de toneladas. De fato, de acordo com a European Bioplastics, o primeiro semestre de 2011 a capacidade de produção será superior a 900.000 toneladas. Estes dados foram divulgados na semana passada no estande da European Bioplastics na feira Interpack em Düsseldorf.Este rápido crescimento será possível pela rápida expansão dos bioplásticos em um número crescente de aplicações. Desde a embalagem, passando por automóveis, brinquedos, tapetes e os componentes eletrônicos são capazes de serem produzidos com bioplástico. A Europa é o maior e mais interessante mercado do mundo para os bioplásticos, e é o líder em pesquisa e desenvolvimento. O número de instalações de produção, no entanto, está se tornando mais acentuada na Ásia e na América do Sul, de modo que a European Bioplastics, pede o apoio político para uma melhoria da competitividade das leis e regulamentos, para a indústria de bioplásticos Européia.


Fonte: http://www.mundoplast.com

domingo, 15 de maio de 2011

Embalixo sustentável é alternativa ecológica em substituição às sacolas plásticas

Com a proibição da distribuição gratuita das sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais até o final deste ano, o consumidor busca alternativas para transportar as compras e embalar o lixo doméstico, já que a maioria reutiliza as sacolas plásticas para tais fins. Preocupada com o meio ambiente, a Embalixo, líder nacional na produção de sacos para lixos, desenvolveu o Embalixo Sustentável, primeiro saco de lixo verde do Brasil. O grande diferencial do produto, além de ser ecológico, é o preço convidativo.
O Embalixo Sustentável possui como principal matéria-prima o plástico verde – ao invés do petróleo - fabricado com fonte 100% renovável proveniente da cana-de-açúcar, que faz a captura de CO2 durante a sua produção. Com o slogan “Solução inteligente para um Planeta mais Verde”, o produto é uma alternativa ecológica e econômica. Segundo o Rafael Costa, diretor da Embalixo, a estratégia de mercado para conquistar os consumidores está focada em oferecer uma nova alternativa por meio de um produto de material vegetal em substituição às sacolas plásticas. “Cerca de 90% dos consumidores reutilizam as sacolas distribuídas gratuitamente pelos estabelecimentos comerciais principalmente para embalar o lixo residencial.
O Embalixo Sustentável tem como objetivo alcançar também esse público de forma definitiva contribuindo para um mundo melhor”, afirma o empresário que pretende aumentar em 50% as vendas do saco sustentável até o final de 2011. Atualmente, a Embalixo produz 400 toneladas por mês de sacos para lixo. Deste total, 30% (120 mil toneladas) usam o plástico verde como matéria-prima. “Um pacote com 50 sacos para lixeiras de pia de cozinha ou de banheiro custa aproximadamente R$ 7,00, ou seja, R$ 0,14 cada um”, explica Costa. Isso significa uma economia de 26% com relação ao preço da sacola plástica que será oferecida pelos estabelecimentos comerciais por R$ 0,19 a unidade.
Os sacos para lixo com base em fontes renováveis apresentam a cor verde e medidas especiais para as lixeirinhas da cozinha, pia e banheiro, além dos padrões do mercado nacional 15 litros, 30 litros, 50 litros, 100 litros. Também existe o tamanho especial de 110 litros, desenvolvido para condomínios e jardins, onde se fazem necessários sacos maiores e com resistência extra. O Embalixo Sustentável pode ser encontrado em 500 pontos de venda em todo o Brasil como Carrefour, Extra, Pão de Açúcar, Big, Mercadorama, Nacional e Casa Santa Luzia. Além da linha sustentável, a inovação permitiu a criação de uma linha de sacos para lixo Antibacteriana, com alta tecnologia que reduz os odores causados pelas bactérias e otimiza a utilização dos sacos para lixo.


Fonte: http://www.revistafator.com.br

sábado, 14 de maio de 2011

Designers norte-americanos criam copos biodegradáveis e comestíveis

Chamam-se Edible Cups e são a mais recente novidade da consultora de design nova-iorquina The Way We See the World. Se gosta de novidades sustentáveis – e doces – então vai deliciar-se com estes copos, que além de serem biodegradáveis são comestíveis.Os Edible Cups são feitos de ágar-ágar, uma substância extraída das algas marinhas e que fica sólida à temperatura ambiente.Os copos podem ser comidos à medida que se bebe o líquido que lhes é inserido, num total de três sabores: limão com manjericão, gengibre com menta e alecrim com beterraba.E, mesmo que não consigamos beber tudo – ou comer tudo – há sempre a segurança de que os copos são biodegradáveis.

Fonte: http://www.thewayweseetheworld.com/

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Biodegradáveis: uma tendência mundial

Os produtos biodegradáveis estão cada vez mais em pauta. A grande mídia aderiu de vez à Sustentabilidade e os governos também, a exemplo do empresariado mundial. Matérias e reportagens apresentam resultados positivos na Holanda, Chile, México e outros países, como Alemanha e da Dinamarca, onde as sacolas biodegradáveis são vendidas em todos os supermercados.Desde que a Irlanda adotou práticas pioneiras em 2002, muitos países seguiram os bons exemplos. Na Itália há 5 meses é proibido o uso de sacolas plásticas. Em Bangladesh quem fabricar, comprar, utilizar ou portar sacolas plásticas pode ser preso. Elas não podem mais ser utilizadas para armazenar lixo no Japão, e na África do Sul, certos tipos de sacolas plásticas são ilegais.
A cidade de São Francisco foi a primeira nos Estados Unidos a proibir o uso de sacos plásticos em farmácias e supermercados desde 2007.O estado de São Paulo segue o curso da história e tenta aprovar uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas descartáveis até janeiro de 2012. Esta medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em Belo Horizonte, que desde março restringe o uso de sacolas feitas com plástico de petróleo. No interior paulista a cidade de Jundiaí saiu na frente e 95% dos estabelecimentos aboliram o uso. Segundo o setor varejista, cada brasileiro consome 63 sacolinhas plásticas por ano, quase 12 bilhões de unidades que permanecerão até 500 anos poluindo o Meio Ambiente.
O Grupo EkoBio é um conglomerado nacional de empresas que também aderiu às práticas ecologicamente corretas e sustentáveis. Seguindo a tendência mundial, o Grupo criou a Caneta EkoBio, a primeira biodegradável do Brasil, fabricada com bioresina de fonte renovável. Após ser usada ela pode ser descartada sem deixar resíduos tóxicos. Além de não poluir o meio ambiente, a matéria prima utilizada se transforma em húmus em até 180 dias, fertiliza o solo e reintegra-se à natureza.A inovação conquistou os consumidores brasileiros e muitas empresas utilizam o produto para uso corporativo ou em suas ações de marketing como brindes e souvenires.
Recentemente o Grupo EkoBio recebeu o Prêmio Chico Mendes de Gestão Socioambiental Responsável, foi indicado e participa dos prêmios Greenbest, Top of Quality, Época Empresa Verde e Benchmarking Ambiental Brasileiro. Até o final do ano, o Grupo criador da primeira caneta biodegradável do Brasil participará de quatro importantes eventos: Feira de Negócios Ciesp, Ecobusiness, Brazil Promotion e Fenapel.Até o final de maio o Grupo EkoBio lançará no mercado outras duas canetas biodegradáveis: a ExataBio é um modelo automático com design italiano e a PetitBio é uma mini caneta com cordão em algodão para leva-la junto ao corpo e evitar a sua perda.
Ambas foram desenvolvidas com os mesmos conceitos da Caneta EkoBio e serão fabricadas com a mesma matéria prima de fonte renovável, que após o descarte, serve de alimento para fungos, bactérias, algas, protozoários e outros microrganismos que participam do processo de decomposição.A mesma tecnologia e matéria prima também podem ser utilizadas para fabricar sacolas biodegradáveis e o Grupo EkoBio está aberto a quem queira seguir a tendência global, desenvolver o projeto em conjunto e participar do novo cenário nacional que começa a se construir no Brasil, sobretudo após entrar em vigor a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que dentre outras ações prevê a não geração de tais resíduos. Produtos biodegradáveis que não deixam resíduos, não poluem e reintegram-se naturalmente ao meio ambiente. O que pode ser mais ecologicamente correto?


Fonte:http://www.grupoekobio.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O que substituirá as sacolinhas petróleo baseadas?

O fim das sacolas plásticas distribuídas gratuitamente em supermercados poderá não surtir os efeitos ambientais desejados e, pior que isso, poderá acarretar problemas sanitários nos bairros mais pobres das cidades, se as autoridades não se esforçarem por oferecer substitutos baratos e ecologicamente corretos para o acondicionamento do lixo orgânico gerado nas residências.Trocar a sacola descartável pela retornável equivale a atacar uma ponta do problema, mas não todo o problema.
Na outra ponta, está a demanda caseira por embalagens impermeáveis e baratas para dispor de resíduos domésticos como restos de comida e papéis sujos, já que a reutilização de sacolinhas de supermercado para recolher o lixo é hoje corriqueira em grande parte dos lares.Mesmo sendo o plástico um inegável vilão ambiental, não há dúvida de que a limpeza urbana melhorou, e muito, depois que os sacos plásticos para lixo começaram a ser comercializados. Quem já tem uma certa idade e viveu no tempo em que o lixo era colocado nas calçadas dentro de latas e tambores certamente se recorda de como as ruas ficavam emporcalhadas e insalubres a maior parte do tempo.
A lata de lixo favorecia a proliferação de ratos e insetos, e certamente oferecia riscos para a saúde da população, até porque os recipientes imundos eram recolhidos nas casas, depois que o caminhão do lixo passava. Sacos plásticos - mais tarde substituídos, em larga medida, pelas sacolinhas de supermercado - tornaram as cidades mais limpas e saudáveis para se viver.Se as sacolinhas sumirem do mercado e não forem substituídas por outro produto, igualmente acessível para o consumidor, é possível que ocorram duas reações muito previsíveis: nas famílias de melhor poder aquisitivo, haverá um aumento no consumo de sacos de lixo, o que significa que milhares de toneladas de plástico continuarão a ser despejadas nos aterros sanitários. E, nos lares mais pobres, onde o dinheiro é sempre controlado, pode ser que as pessoas voltem a utilizar latas e tambores para juntar o lixo e colocá-lo para fora, com inquestionável retrocesso para a limpeza urbana e a saúde pública.
Uma embalagem com dez sacos de lixo de 30 litros custa de R$ 2,00 a R$ 5,00 nos supermercados. É, mais ou menos, o preço de dois quilos de arroz ou um quilo de coxa e sobrecoxa. Dificilmente uma família de recursos limitados, que se alimenta com dificuldade, deixará de comprar comida para garantir um acondicionamento melhor para o lixo.
É claro que o consumo de sacos plásticos citado na primeira hipótese, ao menos nas famílias menos abastadas, não deverá ser tão exagerado quanto é, hoje, o uso de sacolinhas. Já que o saco plástico tem um custo, pequeno porém mensurável, pode-se imaginar que seu uso seja mais criterioso, nos lares onde esse custo faça alguma diferença.
Mas não há dúvida de que uma solução completa, do ponto de vista ambiental e sanitário, só ocorrerá quando, paralelamente à restrição ao uso das sacolinhas, houver uma oferta ampla e irrestrita de sacos de lixo biodegradáveis. Um passo nesse sentido foi dado pelo governo do Estado de São Paulo, ao estabelecer, em seu acordo recente com o setor supermercadista, que as lojas colocarão à venda sacolinhas biodegradáveis, feitas com amido de milho, das quais os consumidores poderão se socorrer caso prefiram não levar sacolas ou carrinhos às compras.

Esta é, porém, uma solução apenas parcial, já que as sacolinhas biodegradáveis têm custo elevado e serão vendidas ao consumidor ao preço aproximado de R$ 0,20 cada uma, além do fato de que sacos de lixo plásticos continuarão sendo comercializados normalmente. A venda de sacolinhas biodegradáveis é um começo, não há dúvida, mas não dispensa as autoridades de encontrar uma solução universal, acessível e ecológica para o acondicionamento do lixo doméstico, um problema tão ou mais grave que o plástico atirado nos aterros e lixões.


Fonte: http://portal.cruzeirodosul.inf.br

terça-feira, 10 de maio de 2011

Designer filipino cria o primeiro carro de bambu

Dez dias foi o tempo necessário para o designer de móveis filipino Kenneth Cobonpue construir o primeiro carro biodegradável de bambu do mundo. Batizado de Phoenix, o veículo mede 3,88 metros e leva em sua composição, além do bambu, aço, nylon e fibra de carbono. O design do carro, que foi exposto na mostra “Imagination and Innovation”, em Milão, na Itália, foi inspirado em um pássaro e elaborado com a ajuda do designer alemão Albrecht Birkner. "Foi um desafio desenhar um carro", disse Cobonpue. "Carros são feitos de alta tecnologia, mas talvez não seja preciso tudo isso. Mostramos que um carro possa ser feito à mão.
" Segundo o designer, o veículo suporta tranquilamente um motor elétrico. O lixo gerado pelo descarte de carros usados é um grande problema atualmente. Em países desenvolvidos, um veículo é usado por cinco anos, em média. Em países subdesenvolvidos, entre 10 e 20 anos. "O custo de reciclar um carro é proibitivo. Então, por que não fazer um carro com materiais biodegradáveis?", questiona Cobonpue. A maior parte da matéria-prima do Phoenix é biodegradável.Além do design, os carros são outra paixão de Cobonpue. Ele coleciona automóveis antigos e o seu preferido é uma Ferrari 1974.


Fonte: http://revistapegn.globo.com

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Projeto europeu desenvolve plástico biodegradável do soro do leite

Um projeto da Catalunha financiado pela União Européia está desenvolvendo um novo tipo de plástico biodegradável. “Desenvolvemos um novo bioplástico baseado em proteínas do soro de leite. O soro de leite é um subproduto da produção de queijo, contém cerca de 7% de matéria seca, é rico em proteínas que podem ser usadas na fabricação de um novo bioplástico”, afirma Elodie Bugnicourt, responsável pelo projeto. As fábricas de queijo européias produzem anualmente 50 milhões de toneladas de soro de leite. Uma parte é reutilizada, mas quase a metade é jogada fora. Este projeto europeu coordenado por uma associação de entidades catalãs visa reduzir os resíduos e criar novos materiais.
O soro líquido recolhido nas fábricas é filtrado e em seguida procede-se à extração da proteína pura de soro de leite.A próxima etapa é aplicar uma fina camada do liquido de modo a que o plástico seja resistente ao oxigênio e impermeável, protegendo assim a comida. Este método permite também facilitar a reciclagem. “Esta proteína de soro de leite pode ser dissolvida por enzimas em água, deste modo às camadas são separadas umas das outras. O que torna a reciclagem dos materiais muito mais fácil”, explica Klaus Noller, do departamento de materiais no Instituto Fraunhofer, na Alemanha.A facilidade da reciclagem deste material é uma grande vantagem em relação aos plásticos tradicionais.
Deste modo não é preciso recorrer aos combustíveis fósseis. Dentro de dois anos, a tecnologia da camada de soro de leite deverá ser implementada à escala industrial, para produzir películas e sacos biodegradáveis para embalagens alimentares.“O projeto integra 14 parceiros, da indústria e das universidades, nas áreas do plástico, das embalagens, da reciclagem e da engenharia, o que nos permite ter à disposição todos os conhecimentos necessários para realizar com sucesso este projeto”, conclui Elodie Bugnicourt.


Fonte:http://www.wheylayer.eu

domingo, 8 de maio de 2011

Estado de São Paulo quer acabar com as sacolas de plástico petróleo baseadas

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) fechou um acordo com o governo de São Paulo para que até meados de novembro a distribuição de sacolinhas plásticas seja substituída por um modelo biodegradável (feita de milho). Em Mogi das Cruzes, há mais de um ano, vigora a lei municipal 6.106 que determina a troca de sacolas plásticas por biodegradáveis. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública, no ano passado, 34 multas foram aplicadas aos comércios que descumpriram a determinação. Em 2009, foram 19 autuações.A tentativa de minimizar o descarte de material plástico no meio ambiente é um dos motivos que levou a administração pública a adotar a medida.
O secretário de Segurança, Eli Nepomuceno, acredita que os problemas enfrentados pelo município serão os mesmos que o Estado irá ter com os comerciantes que descumprem a determinação. "Vamos ao local mediante denúncia feita pelas pessoas. Esse ano, nenhuma multa foi aplicada até o momento. A multa chega é de 10 UFM (Unidade Fiscal do Município)". Ele explicou que todos os estabelecimentos devem seguir a lei. "Temos 10.500 comércios e prestadores de serviços para participar".Alguns mercados, além de fornecer as sacolas ecologicamente corretas, já começaram a disponibilizar sacos retornáveis, que custam em média R$ 5. Eles são feitos de tecido ou plástico mais resistente.
O encarregado de um mercado de Brás Cubas Ricardo Donizete de Almeida Moura, 25 anos explicou que o público que mais procura as sacolas retornáveis são os idosos. "É um hábito que vem aumentando. Cada dia mais as pessoas vêm com sacolas de casa para o mercado", contou. O gerente de um supermercado da Vila Industrial afirmou que as pessoas estão tendo uma consciência maior com relação à utilização de sacolas plásticas. "A tendência é as sacolas plásticas acabarem. O protocolo de intenções com ações que serão tomadas para conscientizar os clientes deve ser assinado no dia 9 de maio pelo governo paulista e a Apas. O consumidor terá seis meses para se adaptar à nova situação. Mesmo sem força de lei a expectativa é que a adesão seja grande por parte dos clientes.


Fonte: http://www.moginews.com.br

sábado, 7 de maio de 2011

Cereplast abrirá nova fábrica de bioplásticos na Itália

A empresa Cereplast, fornecedora de Bioplástico planeja abrir uma grande fábrica de produção em Assis, Itália, no final de 2012. Em um comunicado à imprensa no dia 02 de maio, Frederic Scheer, da Chairman e CEO daCereplast norte-americana disse que a nova fábrica será aberta com capacidade de produção anual de cerca de 110 milhões de libras (50 milhões de quilos), e espera-se dobrar essa capacidade até o final de 2013."Este é um passo significativo na evolução da Cereplast", afirmou Frederic Scheer, no comunicado.
”A nova unidade vai ajudar a Cereplast atender a maior demanda por este material no mercado europeu", acrescentou.A fábrica deverá criar 150 novos postos de trabalho no local e em empresas da região, disseram as autoridades. O local foi escolhido em parte porque a Cereplast gera 85% das suas vendas na Europa. Atualmente, a planta de produção da empresa é só em Indiana, nos EUA.A Cereplast desenvolve e fabrica plástico sustentável à base de milho e outros materiais. Seus materiais são vendidos em uma variedade de métodos de processamento, incluindo moldagem por injeção, termoformagem e sopro.
Em 2010,a Cereplast vendeu cerca de $ 6,3 milhões de dólares - mais do que o dobro de 2009, nas vendas totais. Para 2011, a Cereplast fixou um objetivo muito maior de faturamento, US $ 32 milhões, cinco vezes mais o seu resultado de 2010. A empresa aumentou sua expectativa de US $ 28 milhões para US $ 32 milhões depois de registrar vendas de pouco mais de US $ 7 milhões no primeiro trimestre.


Fonte:http:// www.europeanplasticsnews.com

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Comissão da Câmara vai discutir proibição do uso de sacola plástica

deputado Ronaldo Zulke (PT-RS)

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara vai realizar audiência pública para discutir a proposta (PL 612/07) que obriga supermercados e estabelecimentos comerciais a substituir as sacolas plásticas convencionais por sacolas plásticas biodegradáveis. A data ainda não foi definida.As sacolas convencionais demoram até 400 anos para se decompor, enquanto as biodegradáveis desaparecem da natureza em apenas 18 meses, segundo o autor do projeto, ex-deputado Flávio Bezerra.A audiência foi sugerida pelo deputado Ronaldo Zulke (PT-RS), que relata o projeto. "Seria oportuno e necessário ouvir não apenas os órgãos governamentais, mas especialmente a sociedade civil”, disse.
Ele pondera que a produção das sacolas, ao mesmo tempo em que degrada o meio ambiente, geram emprego e renda. Se o projeto for aprovado, lojas e mercados de todo o País deverão fornecer aos consumidores sacolas feitas com plástico biodegradável. Ele se desfaz, inicialmente, pela ação da luz e do calor e, depois, pela ação de microorganismos. Os resíduos finais desse tipo de plástico não são tóxicos ao meio ambiente.
O combate ao uso de sacolas plásticas convencionais já é realidade em alguns locais do País. No Rio de Janeiro, por exemplo, uma lei estadual obriga os estabelecimentos comerciais a oferecer alternativas aos consumidores, como embalagens retornáveis, descontos para quem não utilizar saco plástico ou troca de sacolas usadas por alimentos.O Ministério do Meio Ambiente também coordena, desde junho de 2009, uma campanha de redução do uso de sacolas plásticas. Com o slogan "Saco é um saco", a iniciativa já ajudou a evitar a circulação de 800 milhões de sacos no Brasil, segundo o ministério.

Fonte: http://www2.camara.gov.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pão de Açúcar verde elimina sacolas plásticas

As Lojas Verdes da bandeira Pão de Açúcar da Vila Clementino, na cidade de São Paulo, e de Indaiatuba, no interior paulista, passam a contar com novas opções de embalagens e eliminam a distribuição gratuita de sacolas plásticas na frente de caixa. A iniciativa é mais um avanço nas práticas sustentáveis adotadas pela rede. Para facilitar a mudança de hábito e engajamento dos clientes à proposta, o Pão de Açúcar, pioneiro em programas de estímulo ao consumo consciente, desenvolveu alternativas de embalagens mais sustentáveis. Além das oito opções de sacolas retornáveis já disponíveis, nestas duas lojas, os clientes encontrarão outros formatos e modelos de embalagens como: cestas acopláveis, caixas plásticas, carrinhos de lona e dobráveis, além de sacolas biodegradáveis e de papelão.
A ação permeia também pelo engajamento dos colaboradores que participaram de palestras sobre o tema e foram capacitados para esclarecer as dúvidas dos clientes sobre os impactos das sacolas plásticas no meio ambiente e a importância da adoção de hábitos de consumo mais consciente. Promotoras também estarão disponíveis para prestar informações sobre a ação e apresentar as opções de embalagens desenvolvidas pela rede em substituição às embalagens plásticas tradicionais.
A eliminação da distribuição gratuita de sacolas plásticas nas duas Lojas Verdes é a extensão das práticas sustentáveis já existentes nessas unidades e está alinhada ao foco da rede na gestão e operação baseada no conceito dos 3Rs: reduzir, reusar e reciclar. Segundo o Vice Presidente Executivo do Grupo, José Roberto Tambasco, a ação é um avanço e um desafio para rede, já reconhecida pelo pioneirismo na adoção de gestão e de práticas sustentáveis em toda cadeia. “Entendemos que é nosso papel promover o entendimento do assunto para que o consumidor, consciente da sua responsabilidade na adoção de práticas mais sustentáveis de consumo, possa aderir à causa e entender esse passo como mais um avanço na sua relação com o meio ambiente e com o futuro do planeta’’, destaca o executivo.


Fonte: http://www.revistafator.com.br

terça-feira, 3 de maio de 2011

A empresa portuguesa Silvex está investindo na produção de bioplásticos

O negócio dos plásticos biodegradáveis está a seduzindo a empresa portuguesa Silvex. Pensando neste segmento, a empresa que em 1972 teve a idéia de envolver alimentos em película aderente, investiu 7,3 milhões de euros na ampliação da fábrica de Benavente e, este ano, espera aumentar para 25 por cento o peso das vendas nos mercados internacionais (no ano passado foram investidos 14,7 por cento do faturamento, o que corresponde a cerca de 3,6 milhões de euros).Em 2012, a intenção é obter 35 por cento das receitas no estrangeiro e, assim, contornar o contexto econômico adverso, diz Paulo Azevedo, diretor-geral da Silvex.
"São as pequenas e médias empresas que dão estabilidade a uma economia industrial. A partir do momento em que vamos exportando, reduzimos a dependência do mercado nacional. Foi para isso que fizemos o investimento", explica Azevedo. A Silvex foi fundada em 1968 e começou produzindo máquinas de etiquetar. O negócio ainda hoje resiste, mas é no mercado do plástico biodegradável que está se desenhando o seu futuro. Depois dos sacos para o lixo, sacos de fruta ou os sacos de pasteleiro, uma parceria com a norueguesa BioBag, a maior fabricante mundial de produtos e embalagens biodegradáveis, deu à Silvex a hipótese de testar no mercado de grande consumo uma película aderente biodegradável.
A empresa italiana Novamont fornece a matéria-prima para este plástico e, no contexto desta parceria a três vozes, a empresa é responsável pela pesquisa e desenvolvimento. Cabe à Silvex produzir a película para todo o mercado global, mas a marca portuguesa só será impressa nas embalagens em Portugal e Espanha. Nos mercados restantes, será vendida pela BioBag.Os portugueses foram os primeiros no mundo a poder comprar a película biodegradável no supermercado. Num período de seis meses a comercialização será feita exclusivamente nas lojas Continente e Paulo Azevedo garante que "ultrapassa as expectativas".
O negócio é um nicho, admite, e muito mais apetecível no palco mundial. Mas vão ajudar no crescimento da Silvex além fronteiras, nomeadamente na Espanha.
"Atualmente, a Espanha representa mais ou menos dez por cento do nosso negócio, mas em curto prazo poderá representar cerca de 15 a 20 por cento", afirma a empresa. Entretanto, as novas instalações da unidade de Benavente vão estar operacionais em Junho e permitem à Silvex aumentar em 30 por cento a sua capacidade. "É difícil apontar perspectivas de vendas de produtos biodegradáveis, porque depende muito da regulamentação e dos incentivos europeus e nacionais ao uso de soluções amigas do ambiente", disse Jorn Johansen, presidente executivo da Biobag, que esteve recentemente em Portugal.
O grupo norueguês com 120 trabalhadores tem crescido 25 por cento ao ano. "A Silvex é uma empresa líder em Portugal na embalagem e conservação, é muito inovadora e trabalha novas idéias", sustenta. Para o CEO da BioBag fazer negócio com empresas européias tem vantagens. "Precisamos proteger o tecido empresarial da UE e manter a produção no espaço comunitário. É uma forma de trabalhar dentro do território com matéria-prima feita da Europa e conseguir, assim, ter uma indústria sustentável, sem recorrer às importações", conclui. A Silvex e a BioBag também são parceiras no projeto Agrobiofilm, financiado pela União Européia em fase de ensaios. A intenção é substituir o filme plástico (mulch film) de polietileno usado pelos agricultores para cobrir o solo, por um biodegradável.


Fonte:http://economia.publico.pt

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