quinta-feira, 31 de março de 2011

A Cardia Bioplastics Limited anunciou o lançamento de uma extensa gama de produtos certificados

A Cardia Bioplastics Limited anunciou o lançamento de uma extensa gama de produtos certificados, que serão vendidos diretamente ao público ou através de distribuidores autorizados na Austrália e Nova Zelândia. A gama de novos produtos será lançada no Auspack Plus 2011, principal feira de transformação, embalagem e tecnologia dos plásticos na Oceania.
O diretor da Cardia Bioplastics Frank Glatz disse:"Nossos produtos biodegradáveis ​​têm sido amplamente testados e certificados pelas principais autoridades internacionais de ensaio. Temos nossa própria fonte de matérias-primas, formulação e fabricação de resinas utilizando a nossa tecnologia e produzimos as sacolas em nossas instalações em Nanjing, China. Damos aos nossos clientes total segurança de que os produtos Cardia Bioplastics oferecem o melhor desempenho, cumprindo as normas internacionais prescritas nas certificações e se decompondo em segurança nos sistemas de gestão dos resíduos orgânicos dos municípios. A Cardia sacos compostaveis ​​atendem os mais exigentes padrões do mundo. O Organic Waste Systems baseado na Bélgica vem testando independentemente os nossos produtos e confirmou que eles não são tóxicos para plantas ou minhocas. Este é um compromisso da Cárdia com os consumidores, por isso temos usado de forma consistente, única e facilmente reconhecível a marca Cardia em nossas sacolas compostaveis.”
A reciclagem de matéria orgânica é fundamental, se estamos falando sério sobre reduzir a nossa pegada ecológica e gestão dos nossos resíduos de forma sustentável. Varejistas e os mercados de alimentos frescos estão cada vez mais promovendo o uso de sacolas biodegradáveis. Muitas empresas já oferecem um serviço de compostagem, onde restos alimentares e de jardim são reciclados juntos e se transformam em um adubo valioso. O composto pode ser usado para reabastecer e remediar solos erodidos e na agricultura. Ao contrário dos aterros, esta é uma alternativa de gestão sustentável de resíduos, que proporciona em longo prazo resultados ambientais positivos para a nossa comunidade e meio ambiente.

Fonte:http:// www.cardiabioplastics.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

Zelfo ® selecionado como "Biomaterial do ano de 2011"

Pela quarta vez, o Nova-Institute (Huerth, Alemanha), premiou o "Biomaterial do Ano" no Congresso Internacional sobre Bioplásticos e Compósitos de Colônia na Alemanha no último dia 15 de março de 2011. Tal como no ano anterior, a empresa Coperion GmbH (Stuttgart), líder na fabricação de extrusoras de rosca dupla, patrocinou o Prêmio de Inovação.Antes do congresso, os cinco biomateriais mais interessantes juntamente com mais 14 outras novas aplicações tinham sido nomeados por um júri de especialistas. Estes foram apresentados na conferência em frente a uma platéia de 150 participantes.
O vencedor da votação deste ano foi o Zelfo Biomaterial ®, que consiste em fibras de celulose micro e nano-fibrilado (MFC / NFC) . O material pode ser usado para uma variedade de aplicações, tais como instrumentos musicais, móveis e, sobretudo, placas. O produtor é a empresa alemã OMODO ® GmbH.Selecionado para o segundo lugar ficou o material EcoCradleTM produzido pela empresa dos EUA Ecovative Design LLC, um material semelhante a espuma, cuja estrutura é formada por um micélio de fungo(conjunto de hifas emaranhadas de um fungo).Em terceiro lugar ficou uma nova família de polímeros de amido (GAÏALENE ®), da empresa francesa Roquette. Utilizados principalmente para a confecção de embalagens duráveis ​​para alimentos e produtos de limpeza. Todos os nomeados e vencedores são materiais disponíveis no mercado desde 2010 - um pré-requisito para a concessão.


Fonte: http://www.biowerkstoff-kongress.de/

terça-feira, 29 de março de 2011

Empresário aposta na sustentabilidade e fabrica canetas biodegradáveis

Aos 63 anos, em 2009, Arnaldo Di Giuseppe Filho se aposentou do Grupo Lecce Pen, empresa italiana fabricante de canetas, e decidiu empreender um negócio próprio. A experiência de 18 anos como diretor comercial do Grupo rendeu-lhe vasto conhecimento sobre as novas tecnologias e inovações de produto no setor em que atuava. O empresário decidiu apostar no desenvolvimento e comercialização de artigos de papelaria biodegradáveis e fundou sua empresa, o Grupo EkoBio, no final de 2008. Em 2010 lançou a primeira caneta plástica brasileira feita de plástico verde, ou bioplástico, e fechou o ano com faturamento de R$ 840 mil. O investimento inicial no negócio, cerca de R$ 800 mil, teve origem em recursos próprios do empresário.
Ao longo de 2009, o dinheiro foi empregado em pesquisas para adaptar o modelo do produto final, a caneta, à nova matéria prima, o bioplástico. A principal vantagem do material é que se decompõe completamente em até 180 dias, fertilizando o solo sem deixar resíduos tóxicos no meio ambiente. Objetos feitos de plástico convencional demoram cerca de 500 anos para finalizar o mesmo processo. A primeira grande dificuldade encontrada pelo empresário foi obter o bioplástico. "Na época não havia ninguém no Brasil que fabricasse esse material. Precisei importar de uma empresa americana", conta.
O empresário afirma que de dois anos para cá já foi procurado por algumas empresas brasileiras querendo vender a ele a matéria. “Isso é um bom sinal, a concorrência abaixa os preços e nós aumentamos a competitividade do produto”, comemora. Tornar a caneta biodegradável competitiva é o segundo maior desafio de Arnaldo. Por conta da dificuldade para obter o plástico verde, e das especificidades do produto, o preço de custo de cada unidade é mais elevado em comparação às canetas convencionais, feitas de plástico normal.
A saída encontrada pelo empresário para dar fôlego comercial à sua empresa foi produzir também artigos de papelaria não biodegradáveis, que são mais baratos e mais rentáveis. "Nós trabalhamos com conceito, mas ainda temos que ter esses produtos para poder manter os preços competitivos. Todos falam muito em sustentabilidade, mas os clientes querem saber de preço. Apenas preço", lamenta. Apesar das dificuldades, o retorno que a empresa obtém com a venda das canetas biodegradáveis já chega a 50% do faturamento.
O Grupo EkoBio atua em dois segmentos, vende para o público final e para o mercado corporativo. Atualmente está desenvolvendo quatro outros artigos de papelaria e promocional próprios, além de outros 15 protótipos para empresas que trabalham com negócios sustentáveis. A empresa de Giuseppe terá pela frente uma longa caminhada, mas o empresário acredita em seu projeto e espera dobrar o seu faturamento ao longo de 2011. "Eu apostei nessa idéia por que conheço o mercado. Enquanto não tenho como investir, vamos construindo o negócio aos poucos, mas estamos procurando investidores para esse ano dar esse salto e poder reposicionar nossa marca", diz.




Fonte: http://revistapegn.globo.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Brasileiros criam plásticos compósitos à base de abacaxi e banana

Cientistas brasileiros querem que os chamados "carros verdes" - carros ambientalmente corretos, ou menos ambientalmente danosos do que os atuais - tenham o verde guardado fundo em suas fibras mais íntimas. Alcides Leão e seus colegas da USP desenvolveram uma técnica para usar fibras de abacaxi, banana e outras plantas em uma nova geração de plásticos automotivos.

Superplásticos de plantas

Os plásticos compósitos à base de plantas são mais fortes e mais leves do que os atuais - e mais ambientalmente corretos, por dispensarem uma parte do material à base de petróleo.Segundo Leão, as fibras retiradas do abacaxi e da banana parecem ser frágeis, mas, quando testadas na forma de fibras de nanocelulose, elas são extremamente fortes - quase tanto quanto o famoso Kevlar, usado na fabricação de roupas à prova de bala.Com a vantagem de que, ao contrário do Kevlar e de outros plásticos tradicionais, que são feitos de matérias-primas oriundas do petróleo e do gás natural, as fibras de nanocelulose são completamente renováveis.As propriedades desses plásticos são incríveis," disse Leão. "Eles são leves, mas muito fortes - 30 vezes mais leves e de 3 a 4 vezes mais fortes. Nós acreditamos que uma grande variedade de peças de automóveis, incluindo painéis, pára-choques e painéis laterais, será feita de nanofibras de frutas no futuro."E em um futuro próximo: segundo Leão, os superplásticos à base de nanocelulose poderão estar no mercado dentro de dois anos.Além do aumento na segurança, os bioplásticos permitirão a redução do peso do veículo, com um ganho direto na economia de combustível.O pesquisador brasileiro cita ainda outras vantagens. Segundo ele, os plásticos com as nanofibras de frutas incorporadas têm maior resistência a danos causados pelo calor e por derramamento de líquidos, como a gasolina.

Nanocelulose

A celulose é o material básico que forma a madeira e outras partes das plantas.Suas fibras, em suas dimensões naturais, têm sido usadas na fabricação de papel há séculos.Mais recentemente, os cientistas descobriram que o processamento intensivo da celulose libera fibras extremamente pequenas, a chamada nanocelulose - fibras com comprimentos na faixa dos nanômetros, ou bilionésimos de metro.Estas nanofibras são tão pequenas que seria necessário colocar 50.000 delas enfileiradas para cobrir o diâmetro de um fio de cabelo humano.Assim como as fibras de vidro e fibras de carbono, as fibras de nanocelulose podem ser adicionadas às matérias-primas usadas na fabricação do plástico, gerando plásticos reforçados que são mais fortes e mais duráveis.

Nanofibras

Leão afirma que as folhas e caules de abacaxi são mais promissores como fonte de nanocelulose do que a madeira comum.Outras fontes adequadas de nanocelulose estudadas pelo grupo são o curauá (Ananás Erectifolius)), um parente do abacaxi, a banana, a casca de coco e o sisal.Para preparar as nanofibras, os cientistas colocaram as folhas e caules de abacaxi ou das demais plantas em um equipamento parecido com uma panela de pressão.O "molho" é formado por um conjunto de compostos químicos, e o cozimento é feito em vários ciclos, até produzir um material fino, parecido com o talco.O processo é caro, mas é necessário apenas um quilograma de nanocelulose para produzir 100 quilogramas de plásticos leves e super-reforçados."Por enquanto nós estamos focando na substituição dos plásticos automotivos," disse Leão. "Mas no futuro poderemos substituir peças automotivas hoje feitas de aço ou alumínio usando esses materiais à base de nanocelulose de plantas."


Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

domingo, 27 de março de 2011

Eco Can, uma lata reutilizável e biodegradável



A Eco Can é uma lata reutilizável e 100% biodegradável – porque é feita com plástico biodegradável de fontes renováveis –, está preparada para bebidas quentes e frias e está disponível em quatro cores.O problema poderá ser o preço: ainda que reutilizável, a Eco Can custa 15 euros.Ainda assim, leva 280 mililitros de líquido e está preparada para conservar a temperatura das bebidas, graças à sua construção com dupla parede térmica.Outro ponto positivo é o fato do topo da lata poder ser desparafusado para lavagem e inserção de líquidos – a Eco Can possui uma ranhura semelhante às das latas tradicionais.Finalmente, a lata pode ir facilmente a geladeira como ao lava-louças ou micro-ondas.


Fonte: http://www.greensavers.pt

sábado, 26 de março de 2011

Projeto europeu desenvolve plástico biodegradável

Video sobre a produção de bioplástico a partir do soro de leite:

sexta-feira, 25 de março de 2011

A empresa Micromidas faz bioplásticos de esgotos


Neste momento, 8% do petróleo mundial são usados para fazer plástico - e o petróleo extraído do ventre da terra, usa muita energia e o seu processosde extração são de custo elevados. Ao mesmo tempo, as cidades do mundo estão em constante crescimento produzindo mais emais resíduos, que normalmente é desidratado e transportado para outros locais. Agora, a Micromidas descobriu como transformar esgoto em uma forma versátil de plástico que se biodegradam em 12/06 meses. A nova empresa (eles só existem desde meados de 2008) conseguiu a proeza de aproveitar os micróbios - mais especificamente, as bactérias - para produzir uma resina de bioplástico, que pode ser transformado em um plástico maleável.
"Esta tecnologia já existe há mais de 20 anos. Decidimos coloca-la em escala industrial. Ela não estava completamente pronta, mas decidimos levá-la a esse nível ",disse John Bissell CEO da Micromidas em uma entrevista recente.
Após a remoção da água do esgoto, os sólidos são colocados através de um sistema onde cada vez mais água é removida (e enviado de volta à linha de esgoto) e outros sólidos são expelidos. As bactérias começam a trabalhar, e produzir um bioplástico parecido com um isopor maleável. "É o tipo de plástico que pode ser usadas em embalagens de todos os tipos", completou Bissell.
Este é um uso ideal para os resíduos não utilizados, que contém valiosos ingredientes "Tudo que você precisa para fazer o plástico está, na verdade aqui em cima, na superfície da Terra.No esgoto estão todos os ingredientes que você precisa para fazer plástico", disse Ryan Smith, CTO e Micromidas 'e co-fundador da recente Poptech! Conference.


http://www.greenwink.net/?p=2505

quinta-feira, 24 de março de 2011

Biovasos, empresa com tecnologia de ponta em plásticos biodegradáveis


A Biovasos, é uma empresa nova com tecnologia de ponta em bioplásticos, hoje ela possui embalagens totalmente biodegradáveis e compostaveis para diversos fins. A linha de bioplásticos da Biovasos é formada por três linhas de produtos: todos apresentam biodegradabilidade e compostabilidade quando dispostos em ambientes próprios para a compostagem. Os plásticos biodegradáveis e compostáveis podem ser processados da mesma maneira que os plásticos convencionais e, dentre suas possíveis aplicações, a extrusão de filmes, termo formação a vácuo e injeção. Os bioplásticos são certificados por uma importante entidade mundial com o selo “Compostable Logo” (selo de compostabilidade), conferido as matérias primas que atendem aos requisitos da norma norte-americana ASTM D6400 e do BPI (Instituto de Produtos Biodegradáveis dos Estados Unidos), além do selo de compostabilidade, atende aos requisitos das normas EN 13432, ASTM D6400 e é certificado como produto totalmente compostavel pelo GreenPla (do Japão) e European BioPlastics.

Sustentabilidade como princípio

A Biovasos tem um compromisso claro aplicado à gestão de seus processos e do ciclo de vida dos produtos, desde a fabricação ao seu descarte. Esse compromisso estende-se à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos sustentáveis. A empresa está sempre pesquisando alternativas que atendam às necessidades e demandas do mercado. Pautada por este princípio, a empresa atua determinada a identificar claramente as oportunidades de negócios sustentáveis e têm a nítida consciência da importância desta ação.


Fonte:http:// www.biovasos.com.br

terça-feira, 22 de março de 2011

As empresas de alimentos no Reino Unido devem investir em embalagens biodegradáveis

Lorde Redesdale
As empresas que utilizam sacolas plásticas petróleo baseadas, para seus produtos alimentares podem ter de adotar uma nova abordagem no que diz respeito à embalagem no Reino Unido. Segundo o Lorde Redesdale, vice-presidente do grupo parlamentar sobre mudanças climáticas, as empresas devem direcionar seus olhares para a criação de embalagens biodegradáveis.
Isso, segundo ele, é porque ela iria ajudar a suportar o crescente enfoque sobre a digestão anaeróbia (DA) - um meio de eliminação de resíduos, enquanto é gerada energia e calor ao mesmo tempo. Falando a embalagem News, o Lord Redesdale disse que o problema existente é decorrente do fato de que os resíduos orgânicos tende a ser colocado em sacos plásticos pelos consumidores. "Os sacos plásticos são recicláveis e eles vão se despedaçar a partir do processo de compostagem, mas eles não vão ser digeridos no processo de AD", comentou o Lorde.
O País de Gales já está com o objetivo de reduzir a emissão do número de sacolas de todo o país, impondo uma carga mínima de 5 sacolas para cada cidadão.A taxa, que entrará em vigor em 01 de outubro, é o primeiro de seu tipo a ser implementada no Reino Unido.


Fonte:http:// www.dennybros.com/

segunda-feira, 21 de março de 2011

Brasileiras criam hidrogel de biomateriais para implantes ósseos


A solução para o preenchimento de defeito ósseo, especialmente o da região da face, pode estar em um hidrogel à base de biomateriais como a quitosana e a hidroxiapatita.O hidrogel mistura um teor de componente inorgânico (a hidroxiapatita) e um teor de componente orgânico (a quitosana) similares aos encontrados no osso humano, no qual o componente orgânico corresponde a diversas proteínas, majoritariamente colágeno.A inovação é fruto do trabalho de Geovanna Pires e Valéria Pagotto Yoshida, do Instituto de Química da Unicamp.

Hidrogel

O hidrogel pode ser preparado de diversas maneiras, desde a forma de um gel úmido, com resistência suficiente para ser manipulado e fracionado em um eventual implante ou para a realização de preenchimento de defeito ósseo, sendo que nesse caso ele pode ser preparado como um material esponjoso e rígido.Por ser manipulável, é um forte candidato ao preenchimento. "Temos portanto um material nas duas formas", descreve Yoshida.Ele também pode ser preparado na forma de um xerogel, ou seja, um gel seco, poroso, com estrutura bem-definida, que poderia ser utilizado como arcabouço para processos de engenharia de tecidos.
Após a obtenção do hidrogel, ele é cortado pelo cirurgião - médico ou dentista - no mesmo formato da falha óssea, como a de uma fratura, por exemplo, com o objetivo de preenchê-la. A peça então preparada assumiria a forma exata para que pudesse ser devidamente implantada no local.A pesquisadora revela que a aparência do hidrogel lembra a de uma cartilagem, enquanto intumescido em solução de fluido corpóreo ou em solução que pode conter medicamentos importantes no momento do implante, capaz de atuar como matriz temporária para auxiliar na proliferação celular e na deposição da matriz extracelular, para a troca progressiva do biomaterial por uma estrutura regenerada e reconstituída.
Quando seco, parece um osso. Mas é diferente dos materiais atuais, que já são encontrados em pedaços sólidos e não moldáveis, os quais, quando usados para o preenchimento de falhas ósseas, precisam completar os seus vazios com uma pasta auxiliar. O gel do estudo desponta como um material único, que elimina totalmente a necessidade dessa pasta.Geovanna Pires explica que a durabilidade do hidrogel ainda não está esclarecida, o que demandaria testes in vivo. No trabalho, a pesquisadora fez os testes apenas in vitro. Isso porque, enquanto era desenvolvido o produto, salienta Yoshida, ocorreu uma mudança na legislação dos biotérios e, por isso, houve grande dificuldade de acesso a animais para levar adiante esta etapa.

Quitosana e hidroxiapatita

O material forma um hidrogel moldável constituído de quitosana e de hidroxiapatita nucleada que cresce in situ. Enquanto intumescido, ou ainda na forma de xerogel (seco), com uma estrutura rígida muito semelhante à encontrada em osso desproteinado (poroso), apresenta uma série de poros interconectados, que vão desde macroporos até microporos semelhantes ao osso, proporcionando a difusão de nutrientes para os tecidos.Além disso, na presença de silício (não silício elementar, e sim siloxano), a fase de hidroxiapatita nucleia mais rapidamente e em maior quantidade, confirmando assim algumas suspeitas descritas na literatura de que o silício é um componente valiosíssimo na nucleação da fase inorgânica do osso.
Algumas vantagens ainda associadas aos biomateriais aqui avaliados estão na sua preparação, que acaba não gerando resíduos de fabricação e eles se sobressaem entre outros pela facilidade na fase de moldagem. "Isso poderia ser feito in loco no ato cirúrgico", sugere Bertran.Geovanna Pires garante que há muitas patentes envolvendo hidroxiapatita e os demais componentes orgânicos. Contudo, a sua tarefa foi um pouco além: "desenvolvemos um processo de obtenção diferente, uma vez que a grande maioria deles relaciona-se a pastas, misturando-se hidroxiapatita em pó, por processo mecânico, a uma fase orgânica, das mais diferentes formas, porém sem o controle da estrutura", completa.

Controle de porosidade

Materiais com controle de porosidade, prossegue a pesquisadora, é um dos pré-requisitos para o sucesso da implantação e da regeneração de tecidos ósseos. Deste modo, quanto mais se assemelhar ao osso, mais este material terá a chance de ser bem-sucedido.
"A propósito, procuram-se em geral componentes com estrutura que mais se aproxime do colágeno e da hidroxiapatita", comenta Yoshida. O novo hidrogel conseguiu parecer mais com o osso do que os produtos similares disponíveis no mercado.Um aspecto bastante curioso da pesquisa na formação da parte inorgânica do hidrogel é que, de certa forma, ele está mimetizando aquilo que certamente acontece na formação do osso.
"No organismo, a hidroxiapatita nucleia e cresce em uma matriz orgânica constituída majoritariamente de colágeno, que é mais ou menos o que acontece na formação do hidrogel, no qual a hidroxiapatita nucleia e cresce em uma matriz de quitosana. Essa é a grande diferença de uma 'pasta mecânica' composta de um pó de hidroxiapatita e de outra fase orgânica", esclarece Yoshida.

Mercado

Geovanna conta que o produto deve agora ser levado à escala piloto e, em seguida, à escala industrial.Mas o primeiro passo nesta direção já foi dado pela especialista ao entrar com um pedido de depósito de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi), já concedido em 2010."As indústrias mais interessadas no produto seriam as de biomateriais e as especializadas em preenchimento ósseo na área odontomédica", informa.Segundo Yoshida, um dos objetivos da investigação foi o estudo de nucleação e crescimento de partículas de hidroxiapatita sobre um material que simulasse o colágeno, comparando-se a nucleação e o crescimento das partículas da fase inorgânica na presença e na ausência de siloxanos solúveis (família de substâncias químicas que são derivadas do silício).
A nucleação corresponde a um processo no qual moléculas ou íons dispersos na solução se aglomeram em escala nanométrica. Estes aglomerados constituem o núcleo e apenas se tornam estáveis a partir de um certo tamanho crítico, que depende das condições nas quais a nucleação ocorre. É durante este processo que os íons ou moléculas se arranjam de uma forma definida e periódica, determinando a estrutura do cristal.Segundo a pesquisadora, existem poucos trabalhos na literatura que se referem ao valor do silício solúvel na nucleação da fase inorgânica do osso, apesar de hoje haver um consenso sobre a importância deste elemento no organismo. "Nós nos propusemos a estudar o efeito do silício, sob a forma de siloxano, na nucleação da fase de hidroxiapatita, em presença do material orgânico", afirma.
O uso da quitosana como biomaterial é bastante difundido, contudo pouco foi esclarecido acerca do seu emprego na formação da hidroxiapatita in situ.Neste sentido, a linha de pesquisa de Yoshida procurou conjugar o seu conhecimento no assunto relativo ao comportamento dos siloxanos, introduzindo-os nos processos que levam à nucleação e ao crescimento in situ das partículas de hidroxiapatia, por haver fortes indícios de que tal elemento químico, pertencente ao grupo do carbono, é também decisivo neste processo.A intenção de Geovanna Pires foi a de tentar estabelecer os fatos que levam à nucleação de hidroxiapatita e à incorporação de siloxano neste material.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

domingo, 20 de março de 2011

Projetos podem ser mais do que trabalhos de escola

"Mais importante do que a informação é a prática. As feiras permitem isso", afirma o professor Ildeu Moreira, do Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto avança, segundo ele, conforme vão sendo consertados os erros que aparecem. "É o momento do aluno descobrir o que gosta de fazer, botando a mão na massa", enfatiza. "Assim, tem a oportunidade de criar algo para ajudar a sociedade e a natureza." Foi pensando nisso que Thaís Silva, 18 anos, e Nayara Fonseca, 19, de Santo André, criaram o bioplástico a partir da planta lírio do brejo, para o TCC do técnico de química da Etec Júlio de Mesquita.
"O material se degrada em seis meses; o plástico comum, em 100 anos", explica Thaís. As noites mal dormidas e as dificuldades enfrentadas durante a elaboração do projeto valeram à pena, na opinião de Nayara. "É muito bom ver a pesquisa concluída.” O bioplástico é um dos sete projetos do Grande ABC escolhidos para participar da Febrace 2011 (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), evento que acontece de terça a quinta (22 a 24), na USP, e reúne mais de 300 trabalhos. O objetivo é estimular a investigação, criatividade, inovação e empreendedorismo."As feiras e a divulgação dos trabalhos incentivam os alunos, que ficam mais empenhados e dedicados em pensar em soluções. Mas não basta uma grande idéia, é preciso investigar se é viável", diz Jhonny Sousa, coordenador do curso de química da Etec. Além disso, é geralmente após a observação atenta que se tem a idéia de um grande projeto.


Fonte: http://www.dgabc.com.br

sábado, 19 de março de 2011

Pesquisador da Força aérea norte americana investiga novo material produzido a partir do açúcar

Embora reconhecidamente distante no futuro, os resultados recentes de um programa liderado pelo químico e professor, o Dr. James Tour, demonstram ainda um outro exemplo da investigação de ponta financiada pelo laboratório de pesquisa da força aérea norte americana.
O Dr. Tour e seus colegas desenvolveram um método relativamente fácil e controlável para fazer folhas finíssimas de grafeno puro a partir do açúcar e outras fontes de carbono sólido. "O Dr. Tour está explorando uma abordagem química para a produção de carbono de alta qualidade baseado em nanoestruturas como nanotubos e grafeno com propriedades bem definidas”, disse o gestor do programa, o Dr. Charles Lee.
Em seu método, uma pequena quantidade de açúcar é colocada sobre uma folha pequena de cobre. O açúcar é então submetido ao fluxo de hidrogênio e argônio sob calor e pressão baixa. Após 10 minutos, o açúcar é reduzido a um filme de carbono puro, ou uma única camada de grafeno.Ao ajustar o fluxo de gás permite que os pesquisadores controlem a espessura do filme.
A utilização de fontes de carbono sólido como o açúcar permitiu ao Dr. Tour ficar longe dos mais complicados métodos de deposição química a vapor e as altas temperaturas associadas a ele. Em seu único passo, o processo de baixa temperatura faz com que seja consideravelmente mais fácil de fabricar grafeno.
"De um ponto de vista tradicional, foi otimizado a qualidade do grafeno puro, através de ajustes nas condições de crescimento e dos catalisadores de metal com fontes de gás contínuo (CH4 ou C2H2)", explicou o pesquisador. "Com esta técnica, usando diferentes tipos de fontes de carbono sólido, mais benefícios e controle de espessura do grafeno podem ser realizados."
De acordo com o Dr. Tour, o grafeno abre mais possibilidades para força aérea norte americana e termos de aplicações eletrônicas. "Esses materiais podem ser usados em equipamentos eletrônicos avançados, assim como aplicações estruturais para a Força Aérea", explicou o pesquisador.
Embora a Força Aérea esteja focando principalmente em aplicações de potencial eletrônico, muitos outros usos comerciais e médicos poderiam ser possíveis, incluindo dispositivos de toque de tela transparente especial, filmes biocompatíveis para a cirurgia de lesões cerebrais traumáticas, transistores mais rápidos em computadores pessoais ou materiais finos para a obtenção de energia solar.



Fonte: http://www.wpafb.af.mil

sexta-feira, 18 de março de 2011

Samsung apresenta seu novo celular feito de biopástico

Várias empresas estão começando a fabricar telefones celulares que poderiam ser chamados de orgânicos, a maioria deles como o Samsung E1107 Crest Solar, o celular da Sharp, o Coral 200, o LG eco Plan, o Nokia N79 ECO, o F268 da Samsung o Motorola W233 Renew , são chamados telefones de gama baixa, porque eles não trazem muitos extras ou tecnologia, mas para os usuários preocupados com o planeta que exigem um celular de ponta eles são ideais.Dentre esses celulares o Reclaim M560 da Samsung, é barato, é ecologicamente correta e é feito de milho.Este telefone tem muitas características avançadas que o torna um moderno terminal, ao mesmo tempo que respeita o meio ambiente. De acordo com a empresa, 40% da parte externa do aparelho é feita de bioplástico elaborado a partir do milho. Isto contrasta com o uso de materiais poluentes, como o PVC, que são comuns nos modernos aparelhos eletrônicos. Além disso, a embalagem onde o aparelho é vendido, também foi criada a partir de materiais recicláveis em até 70%. E se isso não bastasse, à tinta utilizada para imprimir as imagens e texto na caixa, é elaborada a partir de uma mistura de soja. Além disso, ele possui um manual de instruções para o usuário e por sua vez, foi criado um site de apoio onde os usuários podem discutir suas dúvidas.
O celular vem com características dos telefones mais avançados com pouco ou nada a dever aos demais aparelhos. Entre eles está o teclado QWERTY completo, GPS, câmaras com 02 megapixels com gravação de vídeo, slot para cartão de memória de até 32GB, navegador web e acesso a e-mail.



Fonte: http://diarioecologia.com/

C6-01,o novo smartphone da Nokia que respeita o meio ambiente


O novo smartphone Nokia C6-01 tem características que respeitam muito o meio ambiente: os componentes de hardware são feitos de metais reciclados e bioplásticos.As dimensões do aparelho são 103,8 x 52,5 x 13,9 milímetros e ele pesa apenas 131 gramas.O C6-01 da Nokia oferece suporte para multitarefas.
Você também pode ter uma câmera de 8 megapixels com flash e LED duplo.Também pode gravar vídeo em alta definição de 720p. A capacidade de armazenamento do smartphone é de 340MB, expansível até 32 GB via cartão microSD.O Nokia C601 esta equipado ainda com serviço de navegação acessível por veículos e as pessoas podem fazer download de aplicativos e acessar o Nokia Music Store, onde você pode comprar músicas.



Fonte: http://diarioecologia.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

A PepsiCo Desenvolve a primeira garrafa PET do mundo 100 % a base de fontes renováveis


Aproveitando a sua herança como uma empresa inovadora e líder em sustentabilidade ambiental, a PepsiCo anunciou recentemente que desenvolveu a primeira garrafa de PET do mundo feita inteiramente de recursos renováveis, permitindo à empresa fabricar um recipiente de bebida com uma pegada de carbono reduzida significativamente.
A garrafa "verde" da PepsiCo é 100 por cento reciclável e supera de longe as tecnologias industriais já existentes. A garrafa é feita de matérias-primas, que incluem o switch grass, casca de pinheiro e milho. No futuro, a companhia espera ampliar as fontes de energia renováveis usadas para criar uma garrafa "verde" que incluam as cascas de laranja, cascas de batata, casca de aveia e outros subprodutos agrícolas de seu negócio de alimentos. Esse processo reforça ainda mais a PepsiCo em direção a inovações em bebidas estratégicas através de uma solução baseada em restos de alimentos.
"Esta inovação é um avanço para o desenvolvimento transformacional da PepsiCo e da indústria de bebidas, e um resultado direto de nosso compromisso com a pesquisa e desenvolvimento", disse o Chairman e CEO da PepsiCo, Indra Nooyi. "A PepsiCo está em uma posição única, como uma das maiores empresas do mundo de alimentos e bebidas, que utiliza subprodutos de origem agrícola de nosso negócio de alimentos para a produção de uma garrafa mais ambientalmente preferível para os nossos negócios de bebidas - um modelo de negócio sustentável que acreditamos que traz a vida a essência da Performance com Propósito " Concluiu Indra Nooyi. .
Com uma combinação de processos biológicos e químicos, a PepsiCo identificou métodos para criar uma estrutura molecular que é idêntica à base de petróleo PET (polietileno tereftalato), o que resulta em uma garrafa de forma idêntica aos recipientes de PET existentes.
A PepsiCo irá iniciar o piloto de produção da nova garrafa, em 2012. Após a conclusão do piloto, a empresa pretende passar diretamente para a comercialização em grande escala.
Ao reduzir a dependência de materiais baseados em petróleo e utilizando os seus próprios restos agrícolas como matéria-prima para garrafas de novo, este avanço deve entregar uma dupla vitória para o meio ambiente e para a PepsiCo.
Com este desenvolvimento, a PepsiCo continua a sua posição de liderança em sustentabilidade ambiental em relação às metas e compromissos globais, anunciado em 2010 para proteger os recursos naturais da Terra através da inovação e uma utilização mais eficiente da terra, água, energia e embalagens.


Fonte:http:// www.pepsico.com

terça-feira, 15 de março de 2011

A empresa Frito-Lay está testando uma versão mais calma da embalagem biodegradável dos snacks SunChips

A empresa Frito-Lay está testando uma versão mais calma da embalagem biodegradável dos snacks SunChips para resolver queixas de consumidores que afirmaram que sua tentativa inicial era muito barulhenta. Uma unidade da PepsiCo, apresentou novas embalagens biodegradáveis para o lanche multigrain em abril de 2009. No entanto, os consumidores estavam mais incomodados com o som alto do farfalhar da embalagem feita com ácido polilático (PLA) do que os seus benefícios ambientais.
Em outubro de 2010, a Frito-Lay voltou a usar o material original não-biodegradável para cinco de suas seis variedades de SunChips e manteve a embalagem eco-friendly para o seu sabor original simples. De acordo com a Frito-Lay,A embalagem de segunda geração, mais calma agora lançando no varejo, utiliza um adesivo diferente para unir as camadas interna e externa do material que supostamente faz a embalagem duas vezes tão tranqüila como a anterior, de acordo com a Frito-Lay.
A empresa está inicialmente convertendo apenas a sua marca SunChips original para a nova embalagem, e pede aos consumidores através de sites de redes sociais que dêem suas opiniões sobre o novo material.


Fonte: http://www.vendingtimes.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ekobio, a primeira caneta biodegradável do Brasil

O Brasil é líder mundial em plásticos biodegradáveis, que podem ser extraídos de fontes vegetais diversas. A aplicação dessa tecnologia limpa já é observada em diversos setores e estima-se que nos próximos anos serão mais de U$1,3 bilhão aplicados em inovações tecnológicas, pesquisas e engenharia de novos produtos.
Um exemplo desta inovação é o Grupo EkoBio, empresa que apostou na Sustentabilidade e lançou há 2 anos a Primeira Caneta Biodegradável do Brasil, produzida a partir do PLA (Ácido Polilático), uma bioresina certificada extraída do amido de milho. Em até 180 dias, sob condições ideais de umidade, temperatura e compostagem, a EkoBio vira húmus, fertiliza o solo e não deixa resíduos tóxicos.
A matéria prima importada utilizada pelo Grupo EkoBio pode ser aplicada também na fabricação de produtos escolares, descartáveis, embalagens, chips de informática, pen drives e outros, conforme as necessidades das empresas que buscam inovações para o Marketing Promocional de suas marcas.



Fonte:http://www.grupoekobio.com.br

domingo, 13 de março de 2011

A empresa Sodastream utilizará a bioresina ECOPURE em suas Garrafas

A ECOPURE ganhou mais um cliente para sua tecnologia de garrafas de plástico biodegradável. A Sodastream International Ltd. Baseada em Airport City, Israel, vai utilizar a Bio-Tec Environmental LLC's EcoPure em suas garrafas para reduzir o impacto ambiental das embalagens de xarope para a seu sistema de carbonatação da bebida.
A Sodastream afirma que o ECOPURE permitirá a sua garrafa biodegradar em um aterro ou o compostadeiras em menos de cinco anos, com base em testes utilizando a norma ASTM D-5511-02.A Sodastream vai começar a adicionar a tecnologia ainda este ano.
O sistema de gaseificação de bebidas da Sodastream permite aos consumidores a transformação da água da torneira em refrigerantes e água com gás. A ECOPURE pode ser usada em PE, PP, PET, e outras resinas, ajudando a tornar de forma inerte materiais suscetíveis à digestão por microorganismos quando descartados em ambientes biologicamente ativos.


Fone: http://www.plasticstoday.com/

sábado, 12 de março de 2011

Empresa OKI ira produzir Impressoras e multifuncionais com bioplástico


A OKI Data Corporation, uma empresa do Grupo OKI, especializada no ramo de impressoras, anunciou recentemente que irá introduzir uma parte de bioplástico, consistindo de pelo menos 25% (em peso) em todas as suas impressoras e multifuncionais. Os produtos fabricados a partir de março de 2011 em diante irão incorporar bioplástico, marcando o primeiro esforço entre as empresas do grupo OKI em usar o bioplástico em seus produtos. A OKI Data Corporation está ativa em 120 países, vendendo cerca de 1,1 milhões de impressoras e multifuncionais por ano. A introdução de bioplástico deverá reduzir suas emissões anuais de CO2 em três toneladas.
"O uso de bioplásticos irá reduzir o impacto ambiental, reduzindo as emissões de CO2 e dos recursos petrolíferos consumidos", disse Harushige Sugimoto, presidente da OKI Data. "A OKI Data é pró-ativa no desenvolvimento de produtos e tecnologias para reduzir o impacto ambiental. A empresa tem considerado por muito tempo usar o bioplástico em suas impressoras e multifuncionais. No entanto, em relação ao plástico tradicional, os bioplásticos oferecem enormes desafios nas áreas de resistência à chama, força, resistência ao calor, e formabilidade.”
O bioplástico que será utilizado é à base de ácido poliláctico, um recurso renovável de origem vegetal. Ele oferece maior resistência à chama, força, resistência ao calor, e formabilidade, bem como a transparência e facilidade de processamento, qualidades que permitem a utilização do produto para formar os elementos que vão desde componentes externos a peças mecânicas. É amplamente utilizado em artigos de papelaria, eletrodomésticos e equipamentos de escritório. A competitividade dos custos e a procura deste bioplástico para as instalações de produção no exterior foram os fatores-chave na sua seleção.
A OKI Data está firmemente empenhada em reduzir suas emissões de CO2, tendo estabelecido uma meta de cortar as emissões em 6% em relação aos níveis de 2007 até 2012. O uso desses bioplásticos é uma das formas que pretende alcançar essa meta. Sempre que possível, a empresa pretende substituir os tradicionais plásticos derivados do petróleo por bioplástico à base de plantas renováveis no futuro, para várias peças de impressoras e multifuncionais.



Fonte: http://www.okidata.com

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tie-ups, um cinto feito de bioplástico


O Tie-ups é o primeiro cinto elaborado com bioplástico, uma produção que respeite o meio ambiente e promove o desenvolvimento sustentável. O Tie-ups é elaborado com o Apinat, um material totalmente biodegradável, macio, flexível e resistente à água, é um bioplástico, que foi testado para biodegradabilidade aeróbia em compostagem controlada. Isto significa que vai degradar-se quando for colocado em um compostagem comum.
Além de ser um produto orientado para o desenvolvimento sustentável, e proteção do meio ambiente, o Tie-ups é um projeto versátil, original e é um produto elaborado na Itália.O cinto Tie-ups é um produto único no seu gênero, porque é amigo do ambiente, biodegradável e impermeável. Os Tie-ups podem ser personalizadas usando uma grande variedade de cores e padrões disponíveis. O novo cinto de bioplástico tem todas as características dos modelos anteriores tie-break, é hipoalergênico, durável, fácil de limpar e é totalmente biodegradável. O novo cinto está contido em uma caixa transparente feito de material biodegradável.


Fonte: http://www.mondoecoblog.com

quinta-feira, 10 de março de 2011

A AIMPLAS realiza seu seminário sobre bioplástico em Valência

Este evento fez de Valencia na Espanha a capital do bioplástico de 07 a 8 de março, já que teve uma área de exposição que mostrou as últimas inovações nos últimos três anos a nível internacional para os produtos fabricados de novos biomateriais. Também foi elaborado um total de 24 artigos escritos por eminentes peritos internacionais. O diretor-geral de Inovação, Bruno Broseta, abriu o seminário e visitou a área de exposição para os produtos feitos a partir de biomateriais.O seminário serviu para aprofundar a análise dos benefícios dos novos bioplásticos utilizados na indústria e o benefícios que eles trazem para o meio ambiente e para a sociedade.



Fonte: http://www.mundoplast.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

Em seis meses, Jundiaí retirou de circulação 480 toneladas de plástico petróleo baseado

A campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em Jundiaí, no interior paulista, aboliu as sacolas plásticas dos supermercados daquela cidade. De acordo com o diretor de Convênios Apas, Edivaldo Bronzeri, nos últimos seis meses Jundiaí retirou de circulação 480 toneladas de plástico, o que equivale a 132 milhões de sacolinhas - 95% das sacolas plásticas distribuídas na cidade.
A partir do dia 18 de abril, Belo Horizonte será a primeira capital brasileira a adotar o programa. “A Apas pretende levar essa experiência para todo o Estado de São Paulo e para várias capitais do Brasil”, afirmou o diretor de Sustentabilidade da Apas, João Sanzovo Neto. Ele destacou o fato de a entidade ter sido procurada pelo Governo Estadual para a adoção de um termo de cooperação, que deverá ser assinado pelos supermercadistas com as prefeituras, simbolizando a mudança de mentalidade em favor do meio ambiente.
“Essa solução foi a melhor parceria já realizada entre a sociedade civil e o poder público”, disse.O diretor de Segurança Alimentar da Apas, Márcio Milan, esclareceu ainda que está sendo criado, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, um grupo de trabalho no Estado para certificar e dar legitimidade às sacolas biodegradáveis.
“A campanha exige uma auditoria junto aos fabricantes de sacolas biodegradáveis para saber se estão usando a matéria-prima correta”, ressalta. A Apas – Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e tem 1.500 associados, que somam 2.600 lojas.Idealizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) com o apoio da Prefeitura de Jundiaí (SP), Sindicato do Comércio Varejista e Câmara de Dirigentes Lojistas, a campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco mobilizou a cidade e contou com a adesão da grande maioria dos empresários supermercadistas. A campanha implantada na cidade pretende extinguir as sacolinhas plásticas tradicionais, substituindo por opções de embalagens retornáveis e métodos alternativos de transporte de mercadoria.
O município reduziu em 95% a distribuição das sacolas plásticas nos supermercados desde o início da campanha. Anteriormente Jundiaí produzia 22 milhões de sacolas/mês, o equivalente a 80 toneladas de plástico filme. O resultado foi possível com as sacolas biodegradáveis, que nesses seis meses já tiveram 12 milhões de unidades vendidas ao preço de R$ 0,19, e também com as bolsas em tecido TNT (um tecido produzido com fibras desorientadas e aglomeradas), capaz de acondicionar até 15 Kg, ao preço de R$ 1,85.

Alternativa ecológica

Durante anos, as sacolas plásticas foram adotadas pelos supermercados a fim de atender à necessidade do consumidor. Entretanto a percepção sobre o quanto o plástico prejudica o meio ambiente – e a demora na decomposição do material (cerca de 300 anos) – estimulou os empresários do setor a procurar alternativas ecológicas.No Brasil, são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, a matéria-prima das sacolas plásticas, resultando na produção de 18 bilhões de sacolas. Calcula-se que determinado número dessas sacolas plásticas acabam servindo de lixeiras ou viram lixo, o que representa um volume de 9,7% de todo o lixo do país.
A campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco foi lançada no dia 27 de maio de 2010, na abertura da Eco Jundiaí, dando início à Semana do Meio Ambiente. O objetivo é engajar o comércio, que tem papel fundamental na conscientização e incentivo à população para utilizar sacolas retornáveis no lugar das sacolas plásticas, as quais estão sendo retiradas de circulação desde 30 agosto de 2010 em Jundiaí. O exemplo de Jundiaí também chegou em Monte Mor, na região de Campinas, onde desde o dia 14 de fevereiro as sacolas plásticas não são mais oferecidas aos consumidores.


Fonte: http://www.ecoagencia.com.br

terça-feira, 8 de março de 2011

A empresa TECNARO Seleciona a bioresina Mirel para a sua Linha Arboblend de Termoplásticos Biobasedos

A Telles, uma joint venture entre a Metabolix, Inc. e a Archer Daniels Midland Company, e a TECNARO GmbH, desenvolvedora e fabricante de termoplásticos sustentáveis, anunciou hoje que está incorporando a TECNARO Mirel ™ em sua linha de compostos termoplásticos que são biodegradáveis em certos ambientes, incluindo a compostagem industrial e sistemas de digestão anaeróbia. As empresas estão trabalhando juntas em formulações de termoplástico usando a resina F1005 Mirel e a série P1003 para moldagem de injeção. Os termos específicos do contrato de fornecimento não foram divulgados.
A Mirel P1003 possui em geral um alto grau de moldagem por injeção com módulo elevado. A Mirel F1005 é aprovada pelo FDA para uso em embalagens de alimentos não-alcoólicos, incluindo o armazenamento de alimentos congelados, microondas e com a possibilidade de aquecer a água até 212 graus Fahrenheit. A resina Mirel é apropriada para uma ampla gama de serviços de moldados por injeção e aplicações de embalagem para alimentos, incluindo as tampas e os fechos, bem como itens descartáveis, como talheres, potes, bandejas, jarras e outros produtos de consumo.Os clientes da TECNARO estão usando atualmente o Arboblend para uma variedade de produtos em mercados de bens de uso doméstico e desportivo. A nova oferta vai combinar a bioresina Mirel com outros biopolímeros, incluindo a lignina, amido, celulose e aditivos orgânicos, resinas naturais, ceras, fibras naturais e de reforço. Será então processado com moldagem por injeção, extrusão, termoformagem ou pressionando em peças moldadas, folhas ou filmes.
"A Mirel tem várias qualidades que a tornam particularmente adequadas para o nosso composto Arboblend, como sua resistência a altas temperaturas e as suas propriedades mecânicas", disse Helmut Nägele, diretor-gerente da TECNARO. "É também de base biológica e biodegradável, que nos presenteia com uma variedade de opções de descarte, incluindo a compostagem e a digestão anaeróbia industrial. Estas características são particularmente interessantes para os nossos clientes.”
"Trabalhar com parceiros como TECNARO nos permite explorar novas formulações de bioplásticos, enquanto a expansão do mercado da Mirel", explicou Bob Engle, gerente geral da Telles. "A Mirel é adequada para aplicações de consumo e permite que as organizações expandam suas linhas de produtos com mais opções de base biológica, sem sacrificar as propriedades do plástico tradicional à base de petróleo,"Bob Engle.



Fonte: http://www.tecnaro.de

segunda-feira, 7 de março de 2011

Metabolix demonstra uma maior produção de PHA no Tabaco

A empresa Metabolix, Inc., uma companhia de biotecnologia industrial focada no desenvolvimento limpo, soluções sustentáveis para os plásticos, produtos químicos e energia, anunciou hoje a publicação do seu mais recente avanço científico no desenvolvimento de métodos avançados de engenharia genética para conseguir altos níveis de polihidroxialcanoato (PHA) em culturas de biomassa não-alimentares.
A pesquisa sobre o genoma de plastídeo na cultura do tabaco foi implementada com a tecnologia Metabolix de expressão de genes múltiplos, resultando na produção de plantas transgênicas férteis com níveis de PHA de até nove por cento do peso total da planta. Os níveis de PHA de até 17 por cento foram encontrados no tecido foliar. Plantas de tabaco da engenharia Metabolix produzem 10 vezes mais PHA do que plantas comuns. Esses resultados continuam a demonstrar que a companhia possui capacidade científica e progresso contínuo na utilização de novas ferramentas para melhorar seus programas de desenvolvimento avançados das culturas de biomassa como matéria-prima para a biorrefinaria.
Um documento científica detalhado intitulado “High levels of bioplastic are produced in fertile transplastomic tobacco plants engineered with a synthetic operon for production of polyhydroxybutyrate”, foi publicado online no Plant Physiology, um jornal peer-reviewed da sociedade americana de biólogos, em 16 de fevereiro , de 2011. O artigo também aparecerá na edição de abril de 2011 da revista focada em biologia de plastídeos.
Os PHAs são uma família de materiais renováveis de carbono polimérico, que têm uma ampla gama de aplicações industriais como matérias-primas para a produção de uma série de especialidades e produtos químicos existentes. Como os polímeros, os bioplásticos PHA oferecem excelente desempenho em uso e têm a capacidade única para biodegradar em uma ampla gama de ambientes, incluindo solo, compostadeiras, zonas úmidas e instalações de digestão anaeróbia e marinha. Como matéria-prima para a produção de produtos químicos renováveis, os PHAs são uma oferta excepcional, altamente eficiente, com uma recuperação de baixo custo e oportunidades de conversão para a produção de uma série de especialidades químicas e de commodities. Ao produzir PHAs diretamente em culturas de biomassa,a Metabolix tem planos para melhorar ainda mais os benefícios de custo, o desempenho do ciclo de vida e potencial de escala baseada em recursos renováveis de produtos industriais.
"A demonstração desta nova abordagem para aumentar a produção de PHA no tabaco é um importante marco na maior demonstração da capacidade científica e técnica da empresa no campo da ciência da cultura. Isto também representa um progresso contínuo em direção ao nosso objetivo de longo prazo para o programa de cultivo da biomassa e do reconhecimento de nossas pesquisas por um jornal peer-reviewed ", disse o Dr. Oliver Peoples,chefe do departamento científico e vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Metabolix. "Esse trabalho nos fornece dados importantes e novas ferramentas para a produção de PHAs em plantas, e nós continuamos a desenvolver outras culturas comerciais direcionados, incluindo o switchgrass".



Fonte: http://www.businesswire.com

domingo, 6 de março de 2011

A empresa tailandesa Mitr phol projeta expansão ultramarina


A Mitr Phol Sugar Corporation, sexta maior produtora mundial de açúcar, está buscando novas oportunidades de investimento, especialmente na Austrália, com a esperança de celebrar acordos antes do final do ano. A empresa também está buscando um parceiro para investir em uma fábrica para produção de ácido lático, uma vez que visa alargar a cadeia de valor dos seus negócios de açúcar, bem como diversificar os riscos. Ela está negociando com duas empresas de produtos químicos líderes na Tailândia para parceria no projeto. A Mitr Phol reservou um orçamento para investimento na ordem de Bt10 bilhões neste ano fiscal, encerrado em setembro. O orçamento não inclui fusões e aquisições.A Mitr Phol tem três empresas transformadoras chave: açúcar, energia (geração de biomassa e etanol) e de partículas.
Na semana passada, o presidente da empresa Krisda Monthienvichienchai disse que a Mitr Phol este ano tem como foco a incorporação e aquisição de negócios na região da Ásia/Pacífico.A Mitr Phol no ano passado adquiriu da Guinness Peat Group uma participação de 19,9 por cento na Marybo uma fábrica de açúcar em bruto (MSF), terceira maior produtora de açúcar da Austrália, com capacidade anual de 500.000 toneladas, com um investimento de Bt1.2 bilhões.Ela pretende fazer mais investimentos no negócio de açúcar na Austrália."Agora,a Mitr Phol tem usinas de açúcar na China, Tailândia, Laos e Austrália", disse Krisda."O açúcar,e a safra de cana na Austrália é diferente da Tailândia, China e Laos. Além disso, todos os moinhos estão localizados em diferentes zonas geográficas e climáticas. Assim, podemos diversificar o risco do impacto do aquecimento global", disse ele.Krisda disse ainda que no ano passado, os negócios no exterior era igual ao da Tailândia, mas o lucro das operações no exterior foi maior graças ao livre comércio do açúcar.”Este ano, uma vez que a MSF estiver incluída, a receita da Mitr Phol no estrangeiro será maior do que a operação na Tailândia pela primeira vez.A empresa gerou uma receita de BT60 bilhões no ano passado, dos quais 80 por cento vieram do setor do açúcar”,afirmou Krisda.A Mitr Phol esta em conversações com duas empresas de produtos químicos líderes na Tailândia para participar conjuntamente em um projeto de produção de bioplástico baseado em ácido lático.A empresa está executando uma planta de demonstração em ácido lático em Dan Chang na província de Suphan Buri.A Mitr Phol vai escolher uma empresa parceira do projeto,já que é esperado um investimento de vários bilhões de baht. Krisda afirmou que no ano passado o valor do projeto de investimento poderia ser tão elevada como Bt10 bilhões.
Muitas empresas de produtos químicos na Tailândia, incluindo a PTT química e a SCG, também estão estudando oportunidades para investir nesta área.
"Nós esperamos concluir o negócio dentro dos próximos meses. Esperamos que o projeto bioplásticos inicie sua produção comercial dentro de dois anos", completou Krisda.
Ele acrescentou ainda que o objetivo principal do projeto é diversificar os possíveis riscos do negócio do açúcar. Se o preço do açúcar estiver em crise, a empresa partirá para a produção de ácido lático, que vai agregar valor e aumentar as receitas.



Fonte: http://www.nationmultimedia.com

sábado, 5 de março de 2011

Resíduos de Kiwi pode ser usado para fazer colheres de bioplástico


O Instituto de Pesquisa Scion, da Nova Zelândia, está investigando o uso de uma nova tecnologia que transforma resíduos de kiwi em utensílios de cozinha, informou o site biotechlearn.org.nz.
O instituto baseado em Rotorua vem trabalhando no projeto há 10 anos, com um processo que transforma os resíduos de kiwis em bioplásticos para fazer utensílios como colher e faca que são chamados de "spifes “.
O Instituto relata que um pedaço de 90g (3,17 onças) de fruta tem a capacidade de fazer mais de 100 utensílios, que serão incluídos nos pacotes de kiwis Zespri.Espera-se que a demanda por bioplástico vai crescer 20 vezes na próxima década.


Fonte: http://www.freshfruitportal.com

sexta-feira, 4 de março de 2011

Solução para garrafa Pet

Projetado por Andrew Kim, as novas embalagens da Coca-Cola (Coke Concept) são feitas 100% de material orgânico (derivados da cana-de-açúcar).Todas as embalagens são biodegradáveis e recicláveis. Uma ótima opção às garrafas pet que se espalham por todos os lugares do mundo.Por enquanto é só um conceito, mas esperamos ver isso no mercado o mais rápido possível.



Fonte:http://pelanatureza.pt

quinta-feira, 3 de março de 2011

A bomba relógio dos fertilizantes e plásticos no ambiente marinho

Enormes quantidades de fertilizantes fosfatados - um fertilizante valioso e necessário para alimentar a crescente população mundial - estão atingindo os oceanos como resultados da ineficiência na agricultura e da falha na reciclagem de águas residuais.A poluição por fosfato, juntamente com outras descargas descontroladas como as de nitrogênio e esgoto, está relacionada ao aumento no crescimento de algas, que por sua vez prejudicam a qualidade da água, aumentam a quantidade de peixes envenenados e comprometem o turismo costeiro.Somente nos Estados Unidos, os custos estão estimados em mais de US$2 bilhões por ano, o que indica que no mundo todo anualmente o prejuízo pode chegar a dezenas de bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo há uma preocupação crescente quanto ao impacto que bilhões de fragmentos de plásticos, tanto grandes quanto pequenos, causam à saúde do ambiente marinho global.Novas pesquisas sugerem que os plásticos em pequenos fragmentos espalhados nos oceanos - juntamente com os pellets descartados pela indústria - podem absorver uma variada gama de elementos químicos tóxicos ligados ao câncer e impactar os processos reprodutivos dos seres humanos e da vida selvagem.Especialistas afirmam que tanto as descargas de fosfato quanto as novas preocupações referentes aos plásticos salientam a necessidade de um melhor gerenciamento do lixo mundial e também da melhoria nos padrões de consumo e produção.
Os dois assuntos são colocados como questões-chave - considerados como persistentes ou emergente - no Year Book 2011 (http://www.unep.org/yearbook/2011/)do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (em inglês, UNEP) que está sendo lançado hoje antecedendo a reunião anual de ministros mundiais de meio ambiente, com abertura em 21 de fevereiro.Achim Steiner, Sub-Secretário-Geral e Diretor Executivo do UNEP, disse: “A ciência é fundamental para ajudar os governos a priorizarem ações sobre os desafios persistentes e emergentes - de fato, as questões emergentes serão o tema central nos próximos 15 meses, à medida que os ministros se preparam para a decisiva Conferência Rio+20, a ser realizada no Brasil no próximo ano”.“O fosfato e as histórias de plásticos no ambiente marinho evidenciam a necessidade urgente de se preencher lacunas científicas, mas também de se catalisar uma transição global para uma Economia Verde a fim de se concretizar o desenvolvimento sustentável e o combate à pobreza”, acrescentou.
”A partir daqui - no Conselho Governamental do UNEP/Fórum Ministerial Global para o Meio Ambiente - começaremos consultas globais e regionais sobre uma pequena lista dos principais desafios científicos que precisam ser tratados a fim de auxiliar nessa transição e apoiar os governos na Rio +20″, disse Steiner.“O foco estará também sobre as soluções e oportunidades. Seja fosfato, plástico ou qualquer outro dos tantos desafios enfrentados pelo mundo moderno, há, claramente, inúmeras oportunidades para a geração de novos tipos de empregos e também de indústrias mais eficientes”, acrescentou.“Algo que traga uma gestão mais inteligente, um imperativo para a reciclagem transformadora de resíduos e seus impactos ambientais e de saúde, a partir de um problema sério em um valioso recurso, e que mantenha a área ocupada da humanidade dentro de limites planetários”, complementou.


Fonte: http://ambienteja.info

quarta-feira, 2 de março de 2011

BH é a primeira capital brasileira a proibir a distribuição de sacolas plásticas pelos comerciantes

Belo Horizonte é a primeira capital brasileira a proibir a distribuição de sacolas plásticas pelos comerciantes. Agora, a única sacola permitida é feita de material orgânico, que se decompõe com mais facilidade.
Feito de amido de milho ou fibra de cana de açúcar, as sacolas biodegradáveis viram adubo quatro meses depois de descartado. O consumidor que quiser embalar as compras terá que pagar R$ 0,19 por unidade.
As embalagens plásticas são grandes inimigas do meio ambiente: resistentes, elas levam até 400 anos para se desmanchar. Essa foi a razão que levou a prefeitura a proibir a distribuição em Belo Horizonte.


Fonte:http://noticias.r7.com

terça-feira, 1 de março de 2011

Um novo Masterbatch para uso em filmes de PLA foi criado pela Teknor Apex Company

Um modificador de masterbatch claro para uso com ácido polilático (PLA) prevê um aumento substancial na resistência ao impacto, e manter a claridade excelente da resina de base, foi anunciado hoje pela divisão de bioplásticos Teknor Apex Company.
O Terraloy ™ Série 90000 masterbatches são formulados com o Biostrength,um modificador de impacto da Arkema, Inc. e o biopolímero Ingeo ®, um PLA da NatureWorks.A Teknor Apex recomenda adicionar o masterbatch para resinas PLA com níveis de 5 a 10%. O Terraloy Series 90000 está em conformidade com os requisitos do Food & Drug Administration dos EUA para aplicações de contato com alimentos em cargas de até 20%.
"O terraloy masterbatch Série 90000 aumenta a resistência e reduz a fragilidade do PLA, ampliando o valor deste bioplástico chave em uma ampla gama de aplicações em embalagens onde a transparência é essencial", disse Edwin Tam, gerente de novas iniciativas estratégicas. "Como compounder personalizado, a Teknor Apex está preparada para formulações de masterbatch adequando às necessidades do cliente, por exemplo, variando o grau de resina NatureWorks Ingeo utilizado como transportador."



Fonte: http://www.teknorapex.com

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