segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Prêmio TOP Etanol ganha categoria de inovação tecnológica

Estão abertas as inscrições para 2º Prêmio TOP Etanol, que contará com a recém-criada modalidade "Inovação Tecnológica no uso do Etanol".Esta nova modalidade premiará descobertas, aperfeiçoamentos ou novidades significativas de caráter tecnológico que contribuam para o uso mais eficiente do etanol no Brasil.A premiação desta modalidade está dividida em três categorias, sendo uma destinada ao setor de transportes, outra para aplicação de geração de energia industrial e a terceira para utilização do etanol como consumo industrial na produção de bioplásticos.Cada categoria premiará o trabalho vencedor com 5 mil reais.

Cadeia sucroenergética

A modalidade trabalhos científicos é dividida em três categorias: "Graduação e pós-graduação lato sensu", "Teses e dissertações dos cursos de pós-graduação stricto sensu" e "Trabalhos acadêmicos publicados".A premiação, nessa modalidade, envolve prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 1 mil para, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro colocados de cada categoria.A realização do Prêmio Top ETANOL é do Projeto AGORA, que reúne empresas de toda a cadeia sucroenergética - da pesquisa genética ao setor automotivo, passando por siderurgia, agroquímicos, equipamentos e máquinas, o sistema financeiro, logística e distribuição.O prazo para envio dos trabalhos se encerra no dia 20 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas no endereço www.premiotopetanol.com.br.


Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

domingo, 28 de novembro de 2010

Partido Socialista Português quer descontos para quem prescindir de sacos de plástico nas compras

O Partido Socialista Português apresentou um projeto de lei para que os supermercados passem a aplicar um desconto, de pelo menos cinco cêntimos, por cada cinco euros de compras sempre que os consumidores prescindam de sacos de plástico.O projeco de lei estabelece um "sistema de desconto mínimo" que "traduz-se na aplicação de um desconto sobre o preço das mercadorias vendidas ao consumidor final, de valor não inferior a 0,05 euros por cada 5,00 euros de compras, com IVA incluído, sempre que este prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelo agente económico".
"Os agentes económicos que optem pela aplicação de um preço simbólico aos sacos de plástico ficam excluídos da obrigatoriedade de aplicação do sistema de desconto mínimo", estabelece o projeto de lei.A lei, que visa a redução do consumo de sacos de plástico e promoção da sua reutilização, é acompanhado de um projeto de resolução que recomenda ao Governo a criação de um grupo de trabalho para "estudar a possibilidade de determinar o impedimento à menção 100% biodegradável nos sacos de plástico oxibiodegradáveis".
Estudos recentes levantaram dúvidas sobre "o seu verdadeiro impacto no ambiente", apontam os deputados socialistas no projeto de resolução, citando um estudo da Universidade de Loughborough, no Reino Unido.Este estudo "provou que os sacos de plástico oxibiodegradáveis - com distribuição generalizada no comércio varejista com a chancela de 100% biodegradáveis - podem levar mais de cinco anos para degradar-se".
"As principais conclusões permitem aferir que os sacos oxibiodegradáveis, apesar de não serem tóxicos, não conterem materiais pesados, serem seguros para o contacto alimentar e não libertarem metano na sua decomposição, não trazem vantagens ambientais acrescidas, porquanto o tempo para a sua degradação é longo, e os aludidos sacos não servem para compostagem, nem tão pouco para reciclagem".
A Associação de Recicladores de Plástico alertou recentemente para o fato de os sacos oxibiodegradáveis "tornarem mais difícil a reciclagem, alterando as propriedades mecânicas do produto final", refere ainda o projecto de resolução.Estima-se que sejam consumidos mais de 500 mil milhões de sacos de plástico anualmente em todo o mundo, sendo os portugueses responsáveis pelo consumo de mais de duas mil toneladas destes sacos.



Fonte:http://jn.sapo.pt

sábado, 27 de novembro de 2010

Bioplástico para envase de carne de frango

O projeto, chamado ECOALIM, pretende satisfazer a necessidade de uma embalagem transparente e biodegradável ao nível comercial como a da carne de frango, o que exige condições específicas que até agora nenhuma embalagem de bioplástico tinha alcançado.A carne de frango precisa oxigenar-se após ser embalada para evitar a perda de suas propriedades, de modo que as embalagens de plástico são ideais para manter o oxigênio dentro do recipiente e fazer uma barreira para impedir a passagem de agentes nocivos para a boa conservação do produto.Até o momento, vários materiais multi barreira foram usados, mas não são nem biodegradáveis e nem transparente, fazendo com que o projeto AIMPLAS possa significar um antes e um depois para o acondicionamento deste tipo de carne.

Sobre o ECOALIM

O projeto ECOALIM, conta com a participação da AZTI-Tecnalia, Instituto Andaluz de Tecnología e do Centro Tecnológico Agroalimentario de Extremadura. O estudo, que está no segundo ano de desenvolvimento recebe apoio do Ministério da Ciência e Inovação e do Desenvolvimento Regional da Espanha, no âmbito de Projeto de Pesquisa Aplicada Nacional.


Fonte:http://www.mundoplast.com/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Braskem permanece no Índice de Sustentabilidade


A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, permanece no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&BOVESPA pelo sexto ano consecutivo. A nova carteira, anunciada ontem, reúne 47 ações de 38 companhias, que representam 18 setores e somam R$ 1,17 trilhão em valor de mercado. O índice vai vigorar de 3 de janeiro a 29 de dezembro de 2011.
O ISE reflete o posicionamento da empresa, que este ano traçou sua Visão para 2020, cujo objetivo é se tornar a líder mundial da química sustentável, através de investimento em inovação e focando sempre em melhor servir às pessoas.
“Ser reconhecido por um índice com critérios bem estabelecidos e que representam as ações nos campos social, econômico, meio ambiente e de governança corporativa demonstra ao mercado que as boas práticas adotadas pela Braskem dão resultados efetivos e nos elevam a um nível de sustentabilidade acima da média das demais empresas”, afirma Luciana Ferreira, diretora da área de Relações com Investidores da Braskem.
As empresas selecionadas se destacam por possuírem compromisso com o desenvolvimento sustentável formalmente inserido em sua estratégia de negócios que primam por respeito ao meio ambiente, práticas éticas de negócio e relações com clientes e consumidores.
A Braskem alcançou, em 2009, os melhores indicadores de SSMA – Saúde, Segurança e Meio Ambiente desde sua fundação, em 2002. Com ações que buscam tornar a empresa líder mundial em química sustentável, conseguiu reduzir em 61% a geração de resíduos sólidos; apresentou redução de 12% no consumo de energia; de 19% no consumo de água; de 40% o volume de efluentes líquidos; além de reduzir em 13% a emissão de gases efeito estufa (em relação a 2008, neste caso).
O plástico verde, feito de cana-de-açúcar, também é uma conquista da Braskem no que diz respeito à matéria-prima de origem renovável, um dos objetivos da empresa. Em setembro a empresa inaugurou a primeira unidade mundial para fabricação em escala industrial do eteno verde, para produção do polietileno verde. Recentemente, também anunciou a conclusão da etapa conceitual do projeto de uma nova planta de propeno verde, que servirá de matéria prima para o polipropileno verde, que deve começar a operar em 2013.
A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 31 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.




Fonte:http://www.primeiraedicao.com.br

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A empresa Cardia bioplásticos trabalha com a Nestlé em embalagem 'verde'


A empresa Cardia Bioplastics está trabalhando com a Nestlé para ajudar a reduzir o impacto ambiental de suas embalagens. De acordo com o diretor da Cardia, o Dr. Frank Glatz, “o acordo representa uma excelente oportunidade para desenvolver embalagens de alto desempenho com baixo impacto ambiental".
"Além de oferecer um produto com perfil ambiental benéfico e de segurança alimentar completo, proporciona um desempenho superior de embalagem através do ciclo de vida do produto sendo este o critério-chave para o sucesso", acrescentou."A propriedade multi-camada dos filmes flexíveis desenvolvidos para embalagens rígidas são ofertas importante na reunião de exigências dos requisitos de desempenho da embalagem.” finalizou Glatz.


Fonte:http://www.prw.com

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Braskem inicia parceria com Embrapa na área de nanotecnologia

A Braskem inicia nesta quinta, dia 25, um convênio de cooperação científica e tecnológica com a Embrapa. O objetivo é identificar nanofibras de celulose de diferentes fontes vegetais. A partir de matérias-primas como bagaço de cana, resíduos de casca de coco, variedades específicas de algodão colorido, sisal, curauá e resíduos agrícolas, as parceiras buscarão fontes vegetais mais produtivas, com melhor desempenho e biodegradáveis para uso na indústria.
O projeto tem prazo de três anos e recursos de R$ 500 mil, e faz parte do programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O aporte da Braskem na iniciativa será de R$ 248 mil e a Fapesp entrará com os R$ 252 mil restantes.





Fonte:http://www.canalrural.com.br

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Bioplástico Gaïalene da Roquette


O Grupo Roquette, especialista francês em amido e seus derivados, entrou para o mercado de plásticos. Assim, esteve presente na última K de Düsseldorf, onde apresentou o Gaïalene, uma nova gama de bioplásticos.Gaïahub é um dos principais programas de inovação da Roquette, que desde 2007 trabalha na incorporação de polímeros naturais para a produção de bioresinas termoplásticas.
O processo de fabricação do Gaïalene é baseado na experiência de mais de 75 anos do grupo na transformação de amido e em colaboração com a empresa Setup Performance, um especialista em química de polímeros.Segundo a empresa a bioresina Gaïalene incorpora mais de 50% de material vegetal e não são uma simples mistura ou uma combinação, é realmente um novo produto com propriedades sem precedentes.
Gaïalene é indicado para aplicações sustentáveis ABS que comumente utilizam resinas ou polímeros técnicos, tais como a fabricação de garrafas e outros recipientes, equipamentos, automóveis, móveis, etcEntre as suas características distintas incluem resistente ao impacto, toque macio, a facilidade de uso de corantes e aditivos. Além disso, é reciclável e pode ser facilmente transformado por injeção,sopro ou extrusão, ...



Fonte:http://www.mundoplast.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alunos de Detroit fazem pesquisas sobre bioplásticos em um programa pós-escola da SPE

A Society of Plastics Engineers (SPE) está fornecendo apoio aos estudantes da área de Detroit para pesquisarem sobre bioplásticos através de um programa de estudos pós-escolar.Cinco estudantes do ensino médio estão na Ecotek, um laboratório para crianças interessadas em carreiras de ciência e engenharia, pesquisando bioplástico que pode ser usado como uma palmilha de calçados atléticos,criara um kit chamado de "bioplastic-in-a-box" que pode ser usado para ajudar outros alunos a aprender sobre os bioplásticos."Os alunos já estavam trabalhando no projeto quando faram para a SPE", disse o fundador da Ecotek Sr. Keith Young em uma entrevista em 16 de novembro.
"Era importante que os alunos entendam que há uma comunidade de profissionais por aí que fazem esse tipo de coisa para viver."A Seção Detroit SPE patrocina e os membros Thomas Miller e James Keeler supervisionam o projeto. A Ecotek baseia-se na incubadora de investigação de Detroit na Tech Town na Wayne State University.Ao longo de seu estudo, os cinco estudantes - William Marshall, Jordânia Massey, Keith Young Jr. e Tendiya Pillows, alunos da Detroit High School e Harrigan Aaron, - leram sobre os plásticos biodegradáveis, visitaram as instalações da BASF de Wyandotte, Michigan, e começaram a formular a sua própria resina que pode ser usado em um sapato.
O vencedor foi uma mistura dos estudantes chamado G-2, utilizando a glicerina, ágar, gelatina e água.A SPE vê a sua participação como uma forma de organização para chegar aos alunos mais interessados em ciência, disse o ex-presidente da secção de Detroit Sandra McClelland. A Ecotek tem como participantes jovens, estudantes do ensino fundamental de toda a região, disse Young.O programa centra-se em dar aos estudantes uma chance de fazer com as “próprias mãos" a ciência, ao invés de apenas escrever relatórios, disse ele.Agora que o grupo terminou o seu estudo sobre calçados, os alunos da Ecotek estão focados em encontrar maneiras de utilizar os bioplásticos na medicina, completou Young.



Fonte:http://www.plasticsnews.com

domingo, 21 de novembro de 2010

Telles amplia linha de bioplásticos Mirel para o setor alimentício

A Metabolix, anunciou que sua joint venture Telles lançou o Mirel (TM) F3002, uma série de termoformagem para uso em aplicações de contato com alimentos. Isso amplia a gama de produtos Mirel no serviço de alimentação e setor de alimentos no mercado de embalagens.A série Mirel F3002 está agora disponível para uso em aplicações de contato com alimentos não-alcoólicos. As condições de uso variam do armazenamento de alimentos congelados até água com 212 graus F, incluindo o aquecimento de microondas.
O bioplásticos Mirel é apropriado para uma ampla gama de serviços de alimentos e aplicações em embalagens termoformadas incluindo copos para líquidos quentes e frios, tampas de copos, recipientes de iogurte, bandejas para carnes e legumes, copos de condimentos e outras embalagens descartáveis. O material é adequado para o armazenamento, bem como serviços de alimentação."As aplicações para os alimentos representam uma tremenda oportunidade para Mirel e este produto é compatível para o setor e abre uma série de aplicações de embalagem para os nossos bioplásticos", disse Bob Engle, Gerente Geral da Telles. "
O desempenho das propriedades físicas, como resistência ao calor e à água do bioplástico da Mirel - são comparáveis aos plásticos baseados em petróleo, mas o Mirel é bio baseado e biodegradável Estas propriedades únicas permitem uma vasta gama de opções de escoamento alternativos para a indústria de alimentos, inclusive, compostagem e digestão anaeróbia, que pode ajudar a desviar os resíduos que seriam enviados para aterros. Estas opções de eliminação também ajudam a criar produtos valiosos no mercado secundário, como composto e biogás. "Segundo a Plastics Today, o mercado dos EUA de termoformagem foi de aproximadamente cinco bilhões de libras em 2008, crescendo 4,3 por cento por ano. Telles estima que cerca de 70 por cento desta demanda é em aplicações de contato com alimentos.


Fonte:http://www.marketwatch.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Bactérias são Treinadas para Converter Bio-resíduos em plástico

Treinando bactérias.
(Crédito: Cortesia da imagem da Delft University of Technology)

O pesquisador Jean-Paul Meijnen tem "treinado" bactérias para converter todos os principais açúcares de frutas, vegetais e resíduos de jardim em produtos ecológicos, como os bioplásticos. Ele estará defendendo sua tese de doutorado sobre o tema, que foi realizado no âmbito do programa B-Basic NWO, em 22 de novembro de 2010.
Há um grande interesse por bioplásticos hoje em dia. Os problemas técnicos relacionados com o bioplástico elaborado com batata utilizado na produção de óculos de sol, ou do plástico proveniente da cana de açúcar utilizado em amortecedores de carros, já foram resolvidos. Os métodos atuais, no entanto, não são muito eficientes: apenas uma pequena percentagem dos açúcares pode ser convertida em produtos de valor. Ao adaptar o padrão alimentar das bactérias e, posteriormente, treinando-as, Meijnen tem conseguido converter açúcares em materiais processáveis, de modo que nenhum dos bio-resíduos é desperdiçado. As matérias-primas favorecidas para tais processos são resíduos biológicos que sobram na produção de alimentos.
A Lignocelulose, a complexa combinação de lignina e celulose presentes no caule e folhas das plantas que lhes confere a rigidez, é esse material. A hidrólise da quebra das cadeias de açúcar da lignocelulose forma a espinha dorsal deste material, liberando as moléculas de açúcar. Estas moléculas de açúcar podem ainda ser processadas por bactérias e outros micro-organismos para formar substâncias químicas que podem ser usadas como base para os bioplásticos. O fruto da planta, como o milho, pode ser consumido como alimento, enquanto que os resíduos não utilizados, possuidores de lignocelulose servirão como matéria-prima para os bioplásticos.

Cortando o preço do processo

"Infelizmente, a produção de plásticos a partir de bio-resíduos ainda é um processo bastante caro, porque o material de resíduos não é totalmente utilizado", explica Jean-Paul Meijnen. (Deve-se notar aqui que estamos falando de bio-resíduos da agricultura, neste contexto, não estamos falando sobre os resíduos de jardim reciclado pelas famílias.) O pré-tratamento dos bio-resíduos leva à produção de vários tipos de açúcares como a glucose, xilose e arabinose. Esses três juntos formam cerca de oitenta por cento dos açúcares dos bio-resíduos. O problema é que as bactérias só podem digerir a glicose, mas não a xilose ou arabinose. Como resultado, um quarto dos oitenta por cento continua sem uso. 'A maneira lógica de redução do preço de custo dos bioplásticos é, portanto, "ensinar" as bactérias a digerir a xilose e arabinose também.

T Enzimas

Para digerir a axilose as bactérias são geneticamente modificadas através da inserção de fragmentos específicos de DNA na célula, o que lhes permite produzir enzimas que auxiliam na conversão de xilose em uma molécula que as bactérias podem lidar. Meijnen tem conseguido isso através da introdução de dois genes de outra bactéria (E. coli) que codificam as duas enzimas que permitem a xilose a ser convertido em um processo de dois estágios em uma molécula que a batéria Pseudomonas putida S12 pode digerir.

Evolução

Este método deu certo, mas não é muito eficiente: apenas vinte por cento da xilose presente foi digerida. As bactérias geneticamente modificadas foram, portanto, "treinadas" para digerir mais xilose. Meijnen fez isso, submetendo as bactérias a um processo evolutivo, sucessivamente, selecionando as bactérias que apresentaram os melhores desempenhos. Após três meses deste processo de melhoria, as bactérias poderiam rapidamente digerir toda a xilose presente no meio. E, surpreendentemente, estas bactérias treinadas também podiam digerir a arabinose, e assim foram capazes de lidar com os três principais açúcares dos bio-resíduos. Meijnen também incorporou outros genes, a partir da bactéria Caulobacter crescentus. Este procedimento também se mostrou eficaz e eficiente desde o início.

Mistura

Finalmente, em um projeto separado Meijnen conseguiu modificar uma cepa de Pseudomonas putida S12 que havia sido modificada para produzir para-hidroxibenzoato (PHB), um membro da classe de produtos químicos conhecidos como parabenos, que são amplamente utilizados como conservantes em cosméticos e indústrias farmacêuticas. Meijnen testou a habilidade dessas bactérias para produzir PHB, uma substância bioquímica, a partir da xilose e outras fontes, como a glicose e glicerol. Ele resumiu os seus resultados como segue: «Esta estratégia também se mostrou bem-sucedida, permitindo-nos fazer substâncias bioquímicas, tais como PHB a partir do glicerol, glicose e xilose. Na verdade, o uso de misturas de glicose e xilose, ou glicerol e xilose, dá melhor produção de PHB que o uso de matérias-primas misturadas. Isto significa que, dando às bactérias bio-resíduos pré-tratados como material de partida estimula-os a fazer o PHB ainda mais. "



Fonte:http://www.sciencedaily.com

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sacola plástica feita com batata

O plástico ao lado do controle ambiental e da expansão econômica. Esse foi um dos destaques da K 2010, Feira Internacional de Plásticos e Borracha, que ocorreu em Düsseldorf, na Alemanha no início deste mês. Uma linha de sacolas brancas, feitas a partir de fécula de batata, chamou a atenção de Marco Martinez, gerente da área de Assistência Técnica e Desenvolvimento de Mercado para Polietileno da Braskem.
As sacolas da empresa Biosphere são biodegradáveis e compostáveis em até 180 dias após o descarte. Além disso, a Sphere reforça a redução de 30% a 35% de emissões de gases estufa na produção das embalagens e o fato de que a batata usada como matéria-prima, não é cultivada para a alimentação."Essa indústria já forma entre os primeiros clientes internacionais confirmados para receber o polietileno verde em breve"diz Martinez.




Fonte:http://www.clicrbs.com.br

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sacos de plástico

O projeto que proíbe o uso de sacolas plásticas pelos estabelecimentos de varejo da capital paulista, em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, encontrou inesperada resistência. A proposição, de autoria do vereador Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB), já aprovada em primeira discussão pela Câmara Municipal, deveria ter ido à votação final na quarta-feira (10/11), mas foi retirada da pauta, tendo prevalecido o argumento de que seria muito curto o prazo estabelecido para os lojistas se adaptarem à nova regra. Um substitutivo deve ser apresentado, mas sem chances de ser votado este ano. A protelação é estranha, uma vez que o projeto não propõe mudança radical e conta com o apoio de entidades de defesa do consumidor e de setores do comércio, como a Associação Paulista de Supermercados (Apas).
As redes com mais de 20 lojas teriam seis meses para deixar de usar sacolas plásticas. Na realidade, muitos supermercados já vêm se preparando para isso, oferecendo ao consumidor a opção de adquirir, por preço baixo, uma bolsa retornável, ampla e resistente. Caixas de papelão, para compras maiores, são gratuitas. Já nas redes com 10 a 19 lojas, a proibição teria um ano para entrar em vigor, prazo que se estenderia para dois anos no caso daquelas com menos de 10 lojas. O prazo para as feiras livres vai até quatro anos, um período de transição que para alguns ambientalistas é longo demais.A cidade de São Paulo está atrasada no que diz respeito à restrição do uso de embalagens plásticas, não biodegradáveis.
Em muitos países, esse tipo de material está proibido há anos, como parte dos esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, já que a grande maioria dos plásticos é fabricada a partir de derivados de petróleo. No Brasil, o processo já começou no Estado do Rio de Janeiro, onde está em vigor uma lei aprovada em julho do ano passado, que determinou o recolhimento e substituição de sacolas plásticas por bolsas reutilizáveis. Municípios do interior de São Paulo, como Birigui e Jundiaí, também tomaram medidas para reduzir o uso de embalagens plásticas, prevendo a sua proibição total a partir de 1.º de janeiro.Pode vir a ser adotado em São Paulo, durante a fase de transição, o sistema utilizado com sucesso no Rio, pelo qual os supermercados oferecem desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens adquiridos pelos consumidores, se eles dispensarem o uso de sacolas de plástico.
É preciso não esquecer de que se trata de uma parcela do custo que deixa de ser repassada ao consumidor e também representa uma economia para os estabelecimentos.Além da questão do aquecimento global, os efeitos perniciosos ao meio ambiente das sacolas de plástico, que levam décadas para se decompor na natureza, são enormes, pois 80% delas são usadas uma única vez e descartadas ou então aproveitadas como sacos de lixo. Entopem bueiros, vão parar em lixões ou aterros sanitários e poluem os rios e o mar, onde são lançadas. A simples observação, na vida cotidiana, mostra como o uso desses invólucros é frequentemente desnecessário e pode ser facilmente substituído. Calcula-se que se utilizam no País 35 mil unidades de sacolas por minuto e 2 milhões por hora.
É verdade que a situação já foi pior. Graças aos esforços de conscientização, algum progresso tem sido feito. Desde 2007 está em vigor o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, resultante de uma parceria entre a indústria e o varejo, que projeta um consumo de 14 bilhões de sacolas não biodegradáveis este ano, um número ainda muito elevado, mas que registra uma queda de 3,9 bilhões de unidades com relação a quatro anos atrás. Esses são esforços meritórios, mas insuficientes. São necessárias medidas mais ousadas do poder público para reduzir ainda mais o uso de sacolas plásticas e estimular a sua reciclagem, quando possível.Pelo visto, a maioria da Câmara Municipal de São Paulo considera que os interesses de uma parte dos lojistas se antepõem aos da população.



Fonte:http://www.estadao.com.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Empresa holandesa cria caixa de ovos feita de fibra de coco e borracha natural

A Rondeel, empresa holandesa produtora de ovos, inovou lançando no varejo uma embalagem diferente para seus produtos: trata-se de uma caixa de ovos feita de fibra de coco e borracha natural. Esses materiais são naturais e biodegradáveis, o que diminui os danos causados ao meio ambiente. A empresa holandesa é bastante inovadora no âmbito da sustentabilidade, e a iniciativa de criar uma embalagem "verde" faz parte de uma filosofia de ser sustentável em todas as etapas de produção, abrangendo, inclusive, o bem-estar do agricultor e das aves.


Fonte:http://diariodonordeste.globo.com

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Empresas de Bioplasticos resolvem disputa de sete anos de patentes

O produtor italiano de Bioplásticos Novamont e a empresa alemão de tecnologia BIOP - Biopolymer Technologies- chegaram a um acordo em uma disputa de patentes iniciada em sete anos.A briga remonta a 2003, quando a Novamont processou a BIOP alegando que a empresa alemã em seu processo de fabricação de biopolímero violou três das suas patentes europeias.A BIOP obteve uma sentença de nulidade do Tribunal de Patentes de Munique em uma das patentes envolvidas - EP0327505."Desde o início estávamos convencidos de não ter infringido qualquer patente", disse Ulrich Rienth, membro do conselho da BIOP. "Estamos muito satisfeitos por agora ter conseguido um acordo mútuo".
O acordo entre as duas empresas não se restringe a BIOP de comercializar as suas tecnologias de produção Biopar, de acordo com Rienth.No início deste ano a Novamont sofreu um refez no corte francesa, quando a sua alegação de violação contra os filmes franceses e alemães do grupo Esfera bioplásticos produtor do Biotec não foram acolhidos.A Novamont é um dos principais produtores mundiais de materiais bioplásticos com uma capacidade anual de 80.000 de toneladas. Fundada em 1990, sua experiência surgiu a partir da instalação Fertec investigação de biomateriais criada pela Montedison e fabricante de produtos agro-Ferruzi em 1989, ampliada com a aquisição dos bioplásticos IP da Warner-Lambert, em 1997, e as patentes Eastar Bio da Eastman em 2004 .Originalmente criada para a fabricação de bioplásticos, a BIOP mudou sua estratégia para o licenciamento de sua tecnologia para terceiros no ano passado. A empresa afirma que sua tecnologia bi-fase contínua permite a produção de uma série de misturas de polímeros de fécula que pode ser usado no lugar do PE em sacos.


Fonte:http://www.europeanplasticsnews.com

domingo, 14 de novembro de 2010

Nova usina de plástico verde da Braskem será no Brasil

A Braskem informou nesta quinta-feira que deverá definir ainda este ano a localização de sua próxima planta de plástico verde - que produzirá polipropileno a partir do consumo de cana-de-açúcar. A companhia tem planos de levar suas usinas sustentáveis ao exterior, mas Bernardo Gradin, presidente da petroquímica, adiantou durante a divulgação dos resultados trimestrais que esse projeto será tocado no Brasil."Mesmo no exterior esses projetos devem estar vinculados à produção do etanol brasileiro, que é o mais competitivo. Nós percebemos o Brasil como o Oriente Médio da química verde, que é onde o etanol não só é mais produtivo, mas também tem melhor potencial", disse Gradin, após comentar as demonstrações financeiras do terceiro trimestre, quando o lucro da Braskem somou R$ 554 milhões, queda de 14% na comparação anual.
Gradin, no entanto, ainda faz suspense sobre quais regiões estão sendo consideradas, limitando-se a dizer que a expansão da química verde da companhia está centrada em Estados que são grandes produtores de etanol. A companhia também leva em conta o modelo de atração de investimentos - não considerando apenas os incentivos fiscais - e o mercado das regiões.O plano da empresa é construir uma planta com capacidade de produção de 30 mil toneladas anuais de propeno verde, usado, na sequência, na produção de polipropileno. O investimento previsto é de US$ 100 milhões.A Braskem já concluiu o que chama de "etapa conceitual" do projeto e vai realizar até o ano que vem os estudos de engenharia. A meta é iniciar a produção no segundo semestre de 2013.Essa será a segunda planta de plástico verde da Braskem.



Fonte:http://oglobo.globo.com/economia

sábado, 13 de novembro de 2010

Planta geneticamente modificada produz plástico ecológico

Cientistas do Laboratório Nacional de Brookhaven, nos Estados Unidos, criaram uma planta “aparentada” com o repolho que é capaz de produzir matéria prima para a produção de plástico. Segundo os pesquisadores a substância mágica seria encontrada nas sementes da planta. A grande maioria dos plásticos que usamos hoje vem do petróleo, mesmo que bioplásticos, derivados de plantas, estejam se tornando mais comuns.Alguns desses plásticos são feitos com ácido polilático, que pode ser retirado da cana de açúcar.
No entanto, quando o componente do plástico já está praticamente pronto dentro da planta, é ainda melhor– a quantidade de cana usada para produzir a mesma quantidade de plástico do que a planta “especializada” é muito maior e, se tudo der certo, não precisaremos destinar boa parte do cultivo de cana para a geração de plástico e sim para a alimentação.Os cientistas usaram a Arabidopsis como planta “base” e a modificaram geneticamente, criando enzimas artificiais para que as sementes das plantas conseguissem produzir altas quantidades de ácidos-graxos.
O óleo dessas sementes pode ser usado como uma fonte renovável de químicos necessários para a produção de plásticos. Segundo os pesquisadores, apesar de mais pesquisas ainda serem necessárias, é só uma questão de tempo até você usar sacolas e copos plásticos feitos de Arabidopsis.


Fonte:http://hypescience.com

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Projeto que proíbe uso de sacolas plásticas em São Paulo deve voltar à pauta na semana que vem

A votação do projeto de lei para proibir a distribuição de sacolas plásticas no comércio, proposta do vereador Carlos Bezerra Jr. (PSDB), foi adiada pela Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta mas deve voltar à pauta da Casa na quarta-feira que vem (17). Bezerra Jr. afirmou que vai exaurir suas possibilidades de articulação na tentativa de fazer com que a votação ocorra."Tínhamos uma oportunidade histórica de colocar São Paulo no vanguarda da política ambiental mundial e desperdiçamos. O projeto é qualificado e teve ampla discussão na Casa. É uma prioridade para a cidade e tem a anuência de todos os setores, de ONGs a entidades patronais. É incompreensível que não tenha sequer ido à votação", desabafa Bezerra Jr.O vereador Francisco Chagas (PT) que defendeu o adiamento, rebate.
"Não foram dedicados nem cinco minutos das sessões da Casa para debater esse substitutivo. Eu já havia me colocado contra a ideia de levar esse projeto à votação. Muitos projetos meus na área ambiental também nunca chegaram a ser votados, e, no entento, minha produção legislativa quase toda é na área de meio ambiente. Faz parte."Chagas diz que apesar de ter pontos positivos, como a proibição de divulgação, nas sacolas, de que são biodegradáveis ou oxibiodegradáveis, o projeto tem falhas."As sacolinhas são o quarto item de custo dos supermercados, o que quer dizer que os preços já são repassados ao consumidor. O que vai acontecer é que o consumidor vai pagar duas vezes: o valor que já está no produto e o que as redes vão cobrar dos que quiserem usar as sacolas.
O consumidor vai pagar duas vezes e o problema não será resolvido."Mas, segundo Bezerra Jr., o projeto de lei estabelece que, no período de transição, os estabelecimentos terão de especificar quanto têm cobrado do consumidor pelas sacolinhas plásticas. “Hoje, o preço das sacolas é diluído, fica oculto entre as mercadorias. Com o projeto, esse custo praticado se tornaria transparente ao consumidor, que, a partir de então, sabendo quanto paga, poderia optar por deixar de usar as sacolinhas”, diz o vereador.Ele esclarece que o projeto de lei não é uma cruzada 'antiplástico'."Ele contempla um cronograma de adaptação e estimula a mudança de hábitos do consumidor paulistano. Não podemos mais permitir que São Paulo continue tendo um consumo desregrado", afirma Bezerra Jr."É inútil demonizar um item como as sacolinhas. Isso não educa o consumidor, pois o problema do plástico é muito maior.
Deveríamos estar discutindo a geração de energia do lixo, que já acontece em países como a China, os EUA e outros", argumenta Francisco Chagas, afirmando que será necessária a elaboração de um novo substitutivo. "Teremos de construir uma nova minuta sobre a assunto. Do jeito que está, não dá".Para Elisabeth Grimberg, do Instituto Pólis, a iniciativa de discutir o uso das famigeradas sacolinhas deveria ser uma ótima oportunidade para um amplo debate sobre a produção e o uso de embalagens plásticas no País."Nós nos alinhamos com a proibição, achamos positivo instigar o consumidor a usar sacolas não descartáveis.
Agora, não podemos nos esquecer que, da acordo com as pesquisas mais recentes, o tipo de plástico utilizado nas sacolinhas representa apenas 2,4% de tudo aquilo que os consumidores mandam para a reciclagem nos municípios onde existe coleta seletiva. Deveríamos aproveitar este momento para discutir o uso de embalagens menos impactantes para o ambiente", ressalta.O autor do substitutivo, Bezerra Jr., que acaba de se eleger deputado estadual, afirma que a batalha ainda não acabou. "Vamos voltar à carga na Câmara e pretendo levar a matéria para a Assembléia Legislativa quando assumir", afirma.



Fonte:http://www.estadao.com.br

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sacola oxi-biodegradável sobrevive a teste por 40 dias

O teste para avaliar a eficácia das sacolinhas óxi-biodegradáveis utilizadas nos supermercados de Jundiaí tem gerado discussão e fomentado um proveitoso debate entre os estudantes do Senai.Na sexta-feira, quando completava 42 dias em que uma sacolinha estava emergida em terra e em um recipiente preparado pelos próprios alunos do Senai, a embalagem não apresentava mudanças ao olho nu.Quando o teste foi lançado, em uma parceria entre o BOM DIA e o Senai, a empresa Eco Ventures, que fornece a sacola aos supermercados, garantiu, por intermédio do representante Fábio Adriano Afonso, 34 anos, “que as mudanças seriam visíveis em 47 dias”. A total degradação, no entanto, é prometida apenas em 180 dias.A professora de gestão ambiental Adriana Costa Miguel, 35, diz que a sacola certamente se degradará no tempo previsto, mas não garante que na próxima quarta-feira, aos 47 dias, isso será visível.“O teste tem gerado discussão não só entre os alunos do curso de técnico em plástico, mas em outros também”, diz a professora.Na classe do primeiro semestre de técnico em plástico está ocorrendo, inclusive, apostas entre alunos se a sacola vai ou não degradar no tempo previsto. “As pessoas veem o recipiente no pátio e param, curiosas, para saber o que é”, diz o coordenador do Senai, Orestes Romano, que foi quem aceitou a proposta do editor-chefe, Edu Cerioni, em promover o teste.Para acompanhar a degradação, o Senai criou um mural, onde os números que contam os dias são alterados, promovendo assim a interatividade e permitindo maior aprofundamento dos alunos na experiência.


Sacola passa por diferentes ambientes


O recipiente no qual está a sacolinha tem sido mudado de ambientes dentro do Senai para dar mais credibilidade ao teste. Metade da semana, fica em locais abertos, com sol e chuva. Nos outros, é colocado no pátio, onde a terra é regada e está sob o olhar dos alunos. Minhocas e pequenas plantas apareceram no recipiente.


Alunos opinam sobre teste e duvidam de alguns prazos


A estudante Carla Belaponto Rosa, 22 anos, duvida que a sacola mostrará sinais de degradação em 47 dias em contato com a terra.Ela, que quer se focar na área de meio ambiente, acredita que o teste veio a calhar nesse momento em que a maior parte das empresas investem no verde.“Acho que a sacola deveria ficar sempre em um ambiente aberto, para estarmos mais próximos da realidade”, diz ela.Seu companheiro de classe, Junivaldo de Oliveira Silva, 22, afirma que a sacola degradável em 180 dias é um avanço e que isso já é perceptível para alunos como ele, ainda no primeiro ano de curso no Senai. “Mas não estou confiante que esta sacola desaparecerá por completo em seis meses, como diz o fabricante.”


Fonte:http://www.redebomdia.com.br/

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cosan e Braskem fecham acordo para produzir bioplástico

A fabricante de etanol, Cosan S.A., fechou contrato com a produtora de resina, Braskem, para fornecer 175 milhões de litros de etanol hidratado, pelo período de cinco anos. O etanol será transportado por meio de ferrovias à unidade da Braskem na cidade gaúcha de Triunfo, que começará a operar no próximo semestre deste ano.
“O acordo demonstra o reconhecimento do etanol como parte da solução no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, uma vez que substituirá o eteno de origem fóssil nessa nova unidade da Braskem”, afirma Mark Lyra, diretor de vendas de etanol da Cosan.
Esse acordo sela o início do primeiro plástico verde do mundo, com o polietileno feito de matéria-prima 100% renovável, com tecnologia brasileira, criado a partir do álcool produzido da cana-de-açúcar.
“O polietileno é o tipo de plástico mais utilizado no mundo. Como o polietileno verde da Braskem possui as mesmas características do plástico de origem fóssil, ele tem a mesma gama de aplicações. Entre as mais conhecidas, a área automotiva, de cosméticos, de embalagens, brinquedos, higiene e limpeza, entre outros”, afirma Leonora Novaes, gerente comercial do PE Verde.


Fonte: Nayra Brighi – Redação Portal Transporta Brasil

domingo, 7 de novembro de 2010

O Nokia C6 já está em comercialização


Já entrou em comercialização o novo Nokia C6, o menor e mais acessível dispositivo da nova família de smartphones Symbian.Compacto e cheio de estilo, o Nokia C6 é um comunicador totalmente funcional, com suporte 3G e ligação WiFi. Dispondo de um ecrã táctil AMOLED de 3.2’’, com a tecnologia Nokia ClearBlack para uma visibilidade melhorada no exterior, o novo Nokia C6 reúne o melhor das características de redes sociais e entretenimento móvel, num design com tampas de aço e vidro.
Além disso, o Nokia C6 é um dos dispositivos mais verdes da Nokia, graças à utilização de bioplásticos e metais reciclados na sua construção.Com apenas 131 gramas, o Nokia C6 não economiza em características multimídia, integrando uma câmara full focus de 8 megapixels com flash Dual LED e capacidade de gravação de vídeo em alta definição a 720p. No que diz respeita a memória, este smartphone integra um cartão de 2GB, extensível até 32GB. Tal como os mais recentes dispositivos da Nokia também o Nokia C6 oferece navegação GPS gratuita através do serviço Mapas Ovi, bem como aplicações da Loja Ovi e acesso à Música Ovi.
“O Nokia C6 foi concebido para os consumidores que querem permanecer no topo das suas vidas sociais, mesmo em mobilidade”, afirma Jo Harlow, responsável pela área de smartphones da Nokia. “A nova plataforma Symbian torna o acesso às redes social mais rápido e simples. No ponto de vista do design o Nokia C6 encaixa perfeitamente na palma da mão de qualquer utilizador”, conclui Jo Harlow.


Fonte:http://www.ipjornal.com

sábado, 6 de novembro de 2010

Plástico a partir de milho e alga cresce no País

A demanda por plásticos biodegradáveis, produzidos a partir de fontes renováveis como milho, cana, soja e até algas marinhas, cresce sem parar no Brasil. O País importa 500 toneladas por ano de PLA - um poliéster extraído do amido do milho que serve de base para a produção dos bioplásticos, - e já chama atenção de gigantes mundiais do setor. A Cereplast, que tem sede nos Estados Unidos e produz 48 mil toneladas de PLA por ano, já estuda instalar uma fábrica no Brasil, de olho na demanda crescente pelo produto, que é usado para fazer embalagens, e fibras para vestimentas e forrações, entre outras aplicações. Segundo Reinaldo Azevedo, representante da empresa no País, "se a demanda continuar crescendo, até por conta da legislação, em 2011 o Brasil pode ganhar a sua primeira fábrica. Já conversamos sobre isso coma matriz, que pediu para aguardarmos um pouco", garantiu.
Azevedo garantiu que a Cereplast está muito atenta à demanda brasileira, e a produção de milho, cana-de-açúcar, e soja do País atesta a futura capacidade de produção.
O Poli Ácido Láctico (PLA) é um elemento de fonte renovável, como o milho, biodegradável, ou melhor, serve de alimento para micro-organismos, e compostável, o que permite servir de adubo após descarte. Além disso, tem baixíssimos índices de emissão de carbono, 1,3 quilo para cada quilo de plástico, em comparação aos 3,2 quilos produzidos pelo plástico das garrafas PET (politereftalato de etileno). "O bioplástico encaixa perfeitamente no conceito de sustentabilidade, pois é produzido com fontes renováveis como o milho, e pode servir de adubo. As sobras dos produtos plásticos fabricados com PLA também podem ser até 40% recicladas. São muitos benefícios", frisou.São necessários para produzir um quilo de PLA 3,5 quilos de milho, ou pouco menos de matéria-prima no caso da cana-de-açúcar.
Para fabricar as 200 mil toneladas de PLA no mundo são necessárias 700 mil toneladas de milho, o que representa menos de 0,1% da produção mundial do cereal. Segundo Azevedo, o Brasil produz mais de 5 milhões de toneladas de plástico comum por ano, e a expectativa é que até 2014, com a chegada dos grandes eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas, o consumo do bioplástico passe de menos de 1% atual para até 5% do total. "O bioplástico está brigando para representar 5% do total de plástico fabricado. Estamos conversando com a Cereplast para liberar investimentos para campanhas publicitárias para ampliar o consumo por estes produtos", afirmou o gerente.

Plástico versus comida

Em relação à discussão a respeito do uso do milho para outra finalidade que não a alimentação animal e humana, ele garantiu que o bioplástico não irá reduzir os volumes de produto para o consumo, nem no Brasil, nem tampouco no mundo.
Tanto que a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) se mostrou muito otimista em relação a mais este possível uso do milho. "Está certo que a utilização principal do milho seria para a alimentação, tanto animal, quanto humana. Mas nada impede que incrementando essa produção de milho possamos atender os setores industriais, então eu vejo isso com bons olhos, não vejo problema nenhum", disse o diretor da entidade, Otávio Canesin. Para ele o Brasil pode dobrar as suas áreas de plantio do cereal, se o mercado tiver essa demanda.
"O Brasil tem condições plenas de atender esse setor, ele pode plantar muito milho de uma hora para outra. Então não vejo nenhum empecilho à instalação de fábricas de bioplásticos de milho no País. Esses são processos com base na sustentabilidade", afirma Canesin.
Outra empresa que também importa o PLA para a fabricação de bioplásticos é a gigante alemã Basf, que produz o material usado nas novas sacolas plásticas da rede francesa de supermercados Carrefour no Brasil, e de toda a linha de sacolas compradas pela cidade de Jundiaí (SP), que proibiu recentemente o uso das antigas sacolas plásticas.Para a gerente da Basf, Letícia Mendonça, esta é a nova tendência, entretanto, ainda é inviável implantar uma fábrica no Brasil. "Para termos uma produção brasileira é necessário ampliar a demanda.
Atualmente, o preço desses produtos chegam a estar até 3 vezes mais caros que os plásticos comuns, mas o benefício é inestimável", afirmou Letícia Mendonça.
Para ela, com a produção de milho, soja, e cana-de-açúcar brasileira o País pode se tornar um dos maiores exportadores de bioplástico do mundo. "Eu acredito que o Brasil tem muita chance de crescer com esse tipo de material, porque nós somos bem competitivos nas fontes renováveis, e essa mistura tende a crescer bastante. Mas quando teremos escala suficiente é difícil prever", comentou Letícia Mendonça. Contudo, o Brasil ainda vê suas chances de ganhar a primeira fábrica de plásticos biodegradáveis cada vez mais próximas. Isso porque, além do milho, da soja, e da cana-de-açúcar, que são as principais lavouras do País, uma nova matéria-prima está sendo usada para a fabricação do produto, as algas marinhas.
O gerente comercial da Cereplast, Reinaldo Azevedo, afirmou que as algas já foram testadas e funcionaram acima das expectativas, e a produção da PLA com algas já foi iniciada nos Estados Unidos.
Ele contou ainda que a empresa já está conversando com alguns produtores de algas de Ubatuba, no litoral paulista, para possíveis negociações."O plástico de alga terá o mesmo valor daquele que é produzido baseado nos cereais. E se bobear ainda será mais barato. Não sei precisar se a futura produção brasileira será com base nas algas [uma possibilidade que a empresa está estudando principalmente no Brasil], mas ainda temos o milho e a cana", disse o gerente da Cereplast.



Fonte:http://www.dci.com.br

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ecologicamente charmosos

Com a preocupação em relação às questões ambientais cada vez mais em voga, a Clean Living chama atenção pela pesquisa e o desenvolvimento de produtos feitos com material 100% biodegradável. Criada em 2008, pelo empresário André Gikovate, a empresa distribui, a lojas como Mundo Verde e Farinha Pura, pratos, talheres e sacos plásticos, entre outras peças. Tudo feito a partir de fontes renováveis e dentro de um conceito de design, segundo Gikovate."A Clean Living sempre teve a preocupação de fazer objetos de material biodegradável, mas que estivessem dentro de um conceito de design.
Este trabalho é feito pela empresa OM.ART, do Oscar Metsavath, da Osklen"explica ele.André Gikovate conta como surgiu a ideia de criar a marca."Quando morava em Los Angeles, conheci alguns movimentos ambientalistas com os quais me identifiquei. Além disso, enxerguei um potencial de comercialização dentro do tema, ainda pouco explorado no Brasil"conta.Para o empresário, a falta de conscientização das pessoas pode ser considerada um dos maiores vilões do meio ambiente.'A falta de percepção das pessoas é um problema grave. E falta de educação também, mas não falo isso de forma pejorativa. Isso acontece devido ao desconhecimento".


Fonte:http://oglobo.globo.com

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mercados vetam o uso de sacolas plásticas em Jundiaí

Nos supermercados de Jundiaí, as pessoas não saem mais carregando inúmeras sacolinhas plásticas. As compras vão em caixas, sacolas retornáveis – como as de pano – ou em poucas sacolas biodegradáveis, feitas com amido de milho.O motivo: a prefeitura fez um acordo com a grande maioria dos mercados para que eles deixassem de oferecer sacolas plásticas comuns. “Não é uma exigência legal, fizemos uma parceria”, ressalta o prefeito Miguel Haddad (PSDB). Segundo ele, um dos aspectos mais importantes foi realizar uma grande campanha de conscientização antes de implantar o projeto.
“Para nossa surpresa, a aceitação foi ótima. Há alguma reclamação aqui e ali, mas o desconforto é mais no início”, afirmou o prefeito.Para aumentar a consciência dos clientes e evitar desperdícios, as sacolinhas biodegradáveis custam R$ 0,19 cada uma – o preço de custo. Também por conta disso, os consumidores rapidamente se acostumaram a levar sacolas de casa.“Quase ninguém tem comprado as sacolinhas. Estamos vendendo o equivalente a apenas 5% do que distribuíamos antes”, conta Orlando Marciano, diretor-presidente da rede Coopercica. Para ele, isso não é um ponto negativo: “Nosso negócio não é vender sacola. Antes, as pessoas levavam para casa muito além do necessário”.
Ele também tem recebido poucas críticas ao novo sistema e acha que a ideia vai se espalhar por todo o Brasil. “Achei que teríamos um problema maior, que as pessoas ficariam insatisfeitas. Mas passamos muito tempo conversando e explicando a mudança aos clientes”, diz.Agora, em vez de vender as caixas de papelão para reciclagem (o valor pagava metade das sacolinhas compradas), ele as dá para os consumidores.Outra opção oferecida em alguns mercados são cestas de plástico que se acoplam no carrinho de compras e, depois, servem para levar os produtos para casa. Elas custam R$ 15 cada uma e têm capacidade para 12 quilos.

Só o começo.

Em vários países, entre eles Alemanha, Polônia e Argentina, é comum a cobrança pelas sacolinhas plásticas. Segundo a campanha “Saco é um Saco”, do Ministério do Meio Ambiente, desde 2002 os clientes pagam pelas sacolas na Irlanda – com isso, houve uma redução de 97% no consumo. Na China, o governo proibiu a distribuição gratuita de sacolinhas em 2008.Edivaldo Bronzeri, vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), afirma que o projeto de Jundiaí vai se espalhar pelo Estado e, quem sabe, pelo Brasil. De acordo com ele, Piracicaba, Sorocaba, Bauru e Monte Mor estão prestes a aderir.
Em São Vicente, o projeto começa em janeiro. Foram dadas palestras para os feirantes de Jundiaí, e Bronzeri também apresentou a iniciativa em Belo Horizonte (MG).Para não infringir nenhuma lei, ele conta que a entidade pediu a orientação do Procon. A recomendação foi de avisar os consumidores 90 dias antes de parar de oferecer sacolinhas gratuitas. “
Ficamos cerca de 30 anos fornecendo sacolas de graça, era um contrato implícito com o consumidor.”
As sacolas biodegradáveis custam em média dez vezes mais que as convencionais. A sacola usada em Jundiaí é também chamada de compostável – ela pode virar adubo. “Os micro-organismos presentes no solo proporcionam em poucos meses a biodegradação completa, resultando somente em água, gás carbônico e biomassa, sem deixar resíduos nocivos ao meio ambiente”, afirma a Extrusa-Pack, que produz as sacolas.Segundo Gisele Barbi, gerente comercial da empresa, as sacolas se degradam em 180 dias. As sacolas plásticas comuns levam mais de um século. Isso não significa, entretanto, que a sacola biodegradável não tenha impactos ambientais. Ela ainda tem em sua composição derivados do petróleo – que provocam emissões de gases-estufa e as mudanças climáticas.
“O benefício desse produto é que ajuda a balancear o ciclo de carbono por ter em sua composição matéria-prima de fonte renovável (o amido de milho)”, diz a empresa. Para Gisele, essas sacolas também são mais apropriadas para colocar o lixo orgânico, pois facilita a decomposição dele em vez de funcionar como uma “cápsula protetora”.



Fonte:http://www.estadao.com.br/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Produtor francês de fécula lança família de biopolímeros "Gaialene"


O produtor de fécula Roquette Frères tomou o primeiro passo para se tornar um produtor de biopolimeros, com o lançamento da família de polímeros "Gaialene". Os materiais, que são produzidos com 50% de amido, foram desenvolvidos em conjunto com a Setup Performance (Frontonas / France).A Roquette produz atualmente os polímeros em uma planta piloto em Lestrem com capacidade para várias centenas de toneladas por ano, a empresa pretende ter instalar uma planta em escala industrial em uma de suas propriedades na França. A capacidade deve produzir cerca de "dez milhares de toneladas por ano", disse o gerente geral Michel Serpelloni.A equipe de pesquisadores da Roquette começou a trabalhar no desenvolvimento de termoplásticos à base de plantas, em 2007, como parte do projeto de inovação "Gaiahub". Por conseguinte, é de se esperar que mais polímeros se seguirão.A Roquette informa que a familia Gaialene, é aparentemente semelhante ao termoplástico de amido e "plástico ecológico" feitos pela Plantic Technologies, é destinado a aplicações em poliolefinas, ABS ou plásticos de engenharia e também são utilizadas para outros fins. Os três segmentos da familia Gaialene atualmente disponíveis têm alta resistência ao impacto e um toque suave, diz a Roquette. Os polímeros podem ser produzidos através de processos padronizados, tais como moldagem por injeção e moldagem por sopro de extrusão.


Fonte:http://www.plasteurope.com

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cremações e uso de urnas biodegradáveis estão ganhando terreno e em Lisboa já são mesmo a opção mais usada nos funerais


O número de portugueses que opta pela cremação dos familiares que morrem está crescendo e, em Lisboa, já ultrapassa mesmo a opção pelos funerais que incluem o enterro do corpo. Segundo o presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas, Nuno Monteiro, no ano passado a taxa de cremações na capital rondou os 53 por cento, enquanto no resto do país está nos cinco a oito por cento. A explicação, diz Nuno Monteiro, está na menor oferta do serviço fora das grandes cidades. "No resto do país, apesar de haver mais fornos crematórios, ainda há locais que não os têm. Por exemplo, quem está em Vila Real tem que ir ao Porto", explica.
A deslocação não só encarece o serviço como retira significado ao momento, uma vez que implica sair do local de origem do falecido. Apesar disso, o número de fornos crematórios também aumentou, havendo neste momento 14 em funcionamento em todo o país. "Em 2008 havia quatro", sublinha o diretor comercial da agência funerária Servilusa, Paulo Carreira. Amanhã é dia da habitual romaria aos cemitérios para depositar flores nas campas e assim homenagear os mortos, um ritual que se repete todos os anos na véspera do Dia dos Fiéis Defuntos.
Nuno Monteiro diz que a cremação não só é mais económica como ajuda as pessoas a porem um "ponto final".
"Na maioria dos casos as sepulturas são temporárias e, normalmente, ao fim de cinco anos é preciso retirar os restos mortais - a exumação , colocá-los num ossário, numa sepultura perpétua ou optar pela cremação. E a exumação é um processo complicado para alguns familiares, já que implica reviver o processo de luto", nota.
Além disso, a sepultura exige manutenção e hoje em dia há cada vez mais pessoas vivendo longe da sua cidade natal. Anselmo Borges, padre e docente da Universidade de Coimbra, também admite que haja "menos enraizamento das pessoas devido ao cosmopolitismo".
E significa este aumento da cremação, que a Igreja Católica aceita desde a década de 1960, uma nova forma de encarar a morte? Anselmo Borges acredita que, no Ocidente, a cremação está mais ligada a uma atitude de "terminou, acabou tudo", do que aos significados de outras tradições, como as orientais, em que a cremação é a purificação pelo fogo, o elemento que "ilumina e transfigura".

Cemitérios "caóticos"

Ainda assim, não acredita que a diferença no número de cremações em Lisboa e no resto do país se deva apenas ao maior ou menor acesso aos fornos: "No Norte, mesmo que houvesse mais possibilidades, não aconteceria tanto, porque ainda há uma ligação à terra - até pela agricultura - e à religião. E a Bíblia diz "vens da terra e à terra voltarás"."
Em Lisboa é diferente: "É a única cidade verdadeiramente cosmopolita em Portugal", defende. Na capital, em 1997, houve 846 cremações; no ano passado foram 4551 - um aumento de 434 por cento.
Curiosamente, nota Paulo Carreira, após a cremação do corpo, uma das principais escolhas dos familiares para as cinzas é uma "urna de cinzas biodegradáveis", que inclui um reservatório com terra e sementes, através da qual nasce uma árvore.
"É a tal ligação à terra. E, neste caso, há um renascimento", nota Anselmo Borges.
O docente acredita também que as questões relativas à "higiene" e ao "espaço" devem ser relevadas, alertando para a "confusão" existente nos cemitérios. "São muito caóticos. Nos Estados Unidos há relvados. Na Alemanha também. São lugares com árvores, com bancos, que convidam à meditação, à reflexão", descreve. Paulo Carreira subscreve a ideia: "Significativa parte das pessoas que opta pela cremação não tem grande apetência pelo culto do cemitério. As novas gerações não estão muito receptivas a prestar homenagem aos falecidos nos cemitérios, espaços que estão sobrelotados e desordenados."



Fonte:http://www.publico.pt

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