quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Mestrado em Ciência dos Materiais da Ufscar recebe inscrições

O Programa de Pós-graduação em Ciência dos Materiais, curso de mestrado, oferecido pelo campus Sorocaba da UFSCar, recebe inscrições para o período letivo de 2011 até o dia 25 de outubro. Os interessados devem fazer a sua inscrição com a entrega dos documentos pelo correio ou pessoalmente, na Secretaria de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais, que fica no 1º andar do prédio de Gestão Administrativa do campus Sorocaba. O atendimento será das 9h às 11h
O Programa de Pós-graduação em Ciência dos Materiais (PPGCM) do campus Sorocaba é um programa novo aprovado pela CAPES que teve início no primeiro semestre de 2009. São duas áreas de concentração: “Materiais Funcionais e Polímeros de Fontes Renováveis” e “Nanociência e Nanotecnologia de Materiais”, com várias linhas de pesquisa relacionadas a essas temáticas. O corpo docente trabalha em regime de dedicação exclusiva e mantém diversas colaborações científicas nacionais e internacionais. O público-alvo do mestrado é de profissionais oriundos de cursos de graduação como Física, Química e Engenharias, entre outros.
A Ciência dos Materiais é uma ciência interdisciplinar que envolve diversas áreas do conhecimento, entre elas Física, Química e Engenharias (Mecânica, Elétrica, Química, Civil e de Materiais, entre outras), investigando questões ligadas à obtenção ou extração, processamento, transformação, estudo estrutural, caracterização e aplicação dos materiais.
O curso de mestrado do PPGCM visa possibilitar, ao portador de diploma de graduação, condições de desenvolver estudos de natureza científica e tecnológica para o domínio dos instrumentos conceituais e metodológicos da área, qualificando-o à docência, à pesquisa e ao exercício profissional especializado. Dentro do programa da UFSCar se destacam as pesquisas com materiais biodegradáveis ou bioativos, compósitos e nanocompósitos, materiais para sensores, materiais para aplicações médicas, entre outros. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.ppgcm.ufscar.br, pelo e-mail dorisregianema@ufscar.br ou pelo telefone (15) 3229-5941.



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Estudo mostra que o mercado global de bioplásticos poderá chegar a 3,2 milhões de toneladas em 2015


De acordo com um relatório técnico de pesquisa sobre novos mercados, ”Bioplásticos: Tecnologias e mercados globais” (PLS050A) da BCC Research, o mercado global para os bioplásticos chegará a quase 572 mil toneladas em 2010, e é esperado um aumento para mais de 3,2 milhões de toneladas em 2015, sendo que nos próximos 5 anos a taxa de crescimento anual composta (CAGR) será de 41,4%.
O maior segmento do mercado é a América do Norte, que deverá atingir cerca de 1,5 milhões de toneladas em 2015, após crescer com um CAGR de 41,4% do total de 2010 estimado em mais de 258 mil toneladas.
O segmento da Europa é esperado um aumento de mais de 175 mil toneladas em 2010 para cerca de 754.000 toneladas métricas em 2015, em um CAGR de 33,9%.
O segmento de mercado da Ásia-Pacífico deve atingir mais de 592 mil toneladas em 2015, depois de subir com um CAGR de 45,9% a partir de 89.700 toneladas métricas em 2010.
O segmento sul americano deverá crescer e terá um CAGR de 53,2% , com 44.460 toneladas métricas em 2010 para cerca de 375.000 toneladas métricas em 2015.
Os bioplásticos são plásticos que são feitas a partir de recursos renováveis, tais como culturas alimentares e de biomassa. Os termos "bioplásticos" e "plástico biodegradável" têm sido usados como sinônimos, mas há uma diferença entre os dois tipos de polímeros.
As forças de mercado, especialmente o foco crescente sobre as ameaças ambientais como o aquecimento global e descarte de produtos contendo materiais tóxicos, têm impulsionado fortemente o desenvolvimento e uso precoce destes materiais.
A fim de maximizar o impacto no mercado, há agora uma tendência crescente para compostos de plástico bio-baseados estender seu alcance em mercados de produtos duráveis utilizados em automóveis, telefones celulares e em outros lugares. O foco mudou para a pegada de carbono total, e longe da contribuição para o fluxo de resíduos sólidos.
Devido à crescente preocupação com as mudanças climáticas e os efeitos negativos sobre a saúde de muitos materiais existentes, este relatório será de interesse para quem vende modelos, ou fabrica produtos que são, ou poderia ser fabricado a partir de materiais poliméricos. Este relatório também será de grande utilidade para pessoas que estão ajudando a estabelecer uma política pública para as questões que incluem limites para a utilização dos plásticos de embalagens e eventuais limites à utilização de compostos vinílicos em aplicações médicas.




terça-feira, 28 de setembro de 2010

UOT apresenta caneta ecológica

A empresa UOT distribui as Eko Bio, canetas biodegradáveis em que no lugar do plástico, utiliza-se o ácido polilático, material obtido da fermentação do amido de milho.O plástico, que se decompõe em aproximadamente 100 anos, é substituído pelo material biodegradável que chega aos 180 dias no processo de compostagem, resultando em compostos orgânicos utilizados na fertilização do solo.
Este material pode ser empregado em vários segmentos na substituição ao plástico comum, que é extraído do petróleo, não deixando resíduos que prejudicam o bem estar e também o eco sistema, pois é proveniente de fonte vegetal e renovável.A invenção foi apresentada no desfile verão 2011 do VMS (Vitória Moda Show) no Espírito Santo.




segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Braskem pode "exportar" fábricas de plástico verde

Bernardo Gradin
O presidente da Braskem, Bernardo Gradin, afirmou na última sexta-feira, durante inauguração da primeira fábrica de eteno verde do País, que a empresa recebeu o convite de mais quatro países para o desenvolvimento de unidades de produção do plástico verde.Gradin preferiu não revelar quais países demonstraram interesse no produto, mas disse que eles estão localizados nas Américas, na Europa e na Ásia e que, além de investirem no Brasil, aceitariam produzir a nova resina da empresa importando etanol do Brasil.A busca pelo que o executivo chama de "descarbonização do meio ambiente", quando se refere à característica renovável do plástico verde, corrobora a alta demanda que a empresa verificou quando realizou uma espécie de road show da nova resina.
Segundo Gradin, a demanda verificada quando a Braskem iniciou a pesquisa de mercado, ocorrida em 2006, foi de 600 mil toneladas. "Essa era a demanda quando ainda não havia a produção", disse ele. "Hoje, com certeza, ela já é maior, e não digo quanto estimamos porque pode incentivar nossos concorrentes", afirmou o executivo.Gradin comentou que os investimentos, bem como os locais onde deverão ser instaladas as novas fábricas do produto, deverão ser discutidos previamente na próxima reunião de Conselho de Administração, que deverá ocorrer no início de outubro. Ele, no entanto, deu a indicação de que os locais escolhidos poderão ser polos petroquímicos onde a empresa mantém unidades, entre os quais estão o de Paulínia e o de Mauá, ambos em São Paulo, e o de Camaçari, na Bahia.
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) foi descartado por se tratar de um novo conceito de refino de petróleo estabelecido pela Petrobras."Ainda não se pode afirmar que São Paulo seria a melhor localização para as novas unidades de eteno verde, pois as dificuldades são grandes, as terras são mais caras. Já no Rio de Janeiro poderemos ter outra localidade que não seja o Comperj."A fábrica de eteno verde da Braskem tem capacidade instalada de 200 mil toneladas onde foram aplicados R$ 500 milhões.
O consumo de etanol de cana-de-açúcar será de 462 milhões de litros por ano. Entre os clientes do plástico verde citados pela fabricante, estão empresas como a Tetra Pak, Shiseido, Natura, Acinplas, Johnson&Johnson, Procter&Gamble. Por enquanto, a unidade será abastecida de etanol adquirido em São Paulo, Minas Gerais e Paraná e transportado por navio, trem e caminhão ao Rio Grande do Sul.




domingo, 26 de setembro de 2010

5° Conferência Européia sobr Bioplástico- um programa múltiplo espera por você

Mais de 25 especialistas palestrantes de todo o mundo esperam por você na 5 ª Conferência Européia sobre Bioplásticos. O evento terá lugar no dia 02/01 de Dezembro de 2010 no Hotel Hilton em Düsseldorf, na Alemanha, os expositores de todos os setores da indústria de bioplástico irão mostrar seus portfolios.
Os preparativos para a quinta Conferência Européia sobre bioplásticos estão entrando na fase "quente". Com o programa da conferência quase terminado e o número de expositores ainda crescendo. O evento contará com apresentações de temas sobre inovações tecnológicas, novos produtos, avaliações de bens de consumo e discussão sobre valorização e reciclagem. Alguns dos palestrantes em destaque: Dr. Harald Hager da Evonik vai falar sobre "Poliamidas de Recursos Naturais Renováveis - Passado, Presente, Futuro". “Bioplásticos e os bens de consumo “ é o tema abordado por Oliver Schmid da Proper - uma das empresas pioneiras na produção de bens de consumo com plástico bio baseado através de moldagem por injeção. Fredric Petit da DSM vai dar alguns insights sobre "A próxima geração dos materiais duráveis DSM com desempenho bio".
Além disso, os participantes também estão convidados a se juntar às fileiras dos expositores na exposição conjunta. Até agora, os seguintes expositores estão confirmados: PolyOne bioplásticos Mirel, Purac, Novamont, Sukano, DIN Certco, Kaneka, FKuR, Huhtamaki, Fachagentur Nachwachsender Rohstoffe, API SpA, Indústrias Taghleef, BASF, Kingfa, NatureWorks, Vinçotte e BKG. Devido a limitações de espaço, há apenas alguns lugares livres - As empresas interessadas em apresentar seus produtos devem se apressar.
A 5 ª Conferência Europeia sobre Bioplásticos, o evento de negócios líder na expansão do mercado de bioplásticos, apresentará os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos e do mercado. Os visitantes podem esperar excelentes oportunidades de networking e uma exposição de produtos das mais recentes inovações.





Fonte:http://www.packagingessentials.com

sábado, 25 de setembro de 2010

Braskem investe R$ 500 milhões em fábrica de plástico verde


A indústria Braskem, que tem unidades no Polo Petroquímico do Grande ABC, inaugurou ontem à tarde em Triunfo (a cerca de 100 km de Porto Alegre) sua fábrica de plástico verde - que utiliza fonte renovável (a cana-de-açúcar) no lugar do petróleo como matéria-prima.
Com investimento de R$ 500 milhões, a empresa passa a ter a maior unidade industrial do eteno derivado de etanol no mundo. Consumirá 462 milhões de litros de álcool por ano e permitirá a produção de 200 mil toneladas da resina plástica polietileno - que serve para a fabricação de embalagens alimentícias e outros produtos em plástico.
Ainda é uma parte pequena do volume total da companhia, que produz mais de 15 milhões de toneladas anuais de resinas e outros itens petroquímicos, mas essa é uma área de atuação em que empresa deve crescer, segundo o presidente da empresa, Bernardo Gradin.
A demanda prévia por plástico verde mostra o potencial desse produto. Antes mesmo do início da comercialização, já havia três vezes mais procura do que capacidade da planta. Entre os clientes que já acertaram a compra estão Toyota, Natura, Procter&Gamble, Acinplas e outras.
Gradin afirma que a meta é ser líder em sustentabilidade no segmento no mundo. Ainda de acordo com o executivo, a opção pela resina renovável colabora para reduzir o efeito estufa, ao retirar até 2,5 toneladas de carbono da atmosfera (pela fotossíntese da cana-de-açúcar) para cada tonelada de polietileno produzida.A fábrica de plástico verde já despertou o interesse em quatro países - Gradin não revela quais - para a venda de tecnologia para instalação de unidades fabris iguais aos de Triunfo.



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Planta para etanol celulósico


O Laboratório Nacional do Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) está instalando os equipamentos e módulos de sua planta piloto de etanol celulósico, em Campinas (SP), que terá o objetivo de simular rotas tecnológicas para produção do biocombustível de 2ª geração. Prevista para iniciar operações até o início de 2011, a unidade, que terá cerca de 2.500 m² de área construída, envolverá investimentos iniciais da ordem de R$ 24,5 milhões, aportados pelo MCT.
A planta atraiu o interesse estrangeiro. Tanto o Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos EUA (NREL) como o Instituto sueco Lund, especialista em pré-tratamento de biomassa, já têm convênio fechado com o CTBE para realizar estudos na planta.Existem ainda 10 empresas estrangeiras e brasileiras atualmente em contato com o laboratório, interessadas também em fazer uso das futuras instalações. O CTBE informa ainda que há planos para o desenvolvimento de tecnologias para a produção de componentes químicos, como o bioplástico, e combustíveis a partir da rota termoquímica.
Todos os dados gerados por meio dos testes na unidade poderão ser, posteriormente, simulados numa biorrefinaria virtual – ferramenta ainda em desenvolvimento – que avaliará seus impactos econômicos, sociais e ambientais, a fim de indicar a tecnologia mais adequada a cada caso específico.
Inaugurado no início de 2010, o CTBE integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Suas instalações laboratoriais e administrativas somam cerca de 9.000 m² de infraestrutura física, onde trabalham aproximadamente 70 profissionais, entre pesquisadores, engenheiros, técnicos, estudantes e pessoal administrativo. A expectativa é que, até o final de 2013, esse número seja acrescido para 170.




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Brasil larga na vanguarda do plástico verde

Alguns anos atrás, o Brasil assumiu a liderança do mercado mundial de biocombustíveis com a cana-de-açúcar, matéria-prima mais eficiente e barata na produção de etanol. A tecnologia fez com que o modelo brasileiro fosse estudado em todo o mundo. A partir desta sexta-feira, a planta vai colocar o País mais uma vez em destaque, só que desta vez com um novo produto: o plástico verde.A petroquímica Braskem vai inaugurar oficialmente nesta sexta-feira no polo de Triunfo, no Rio Grande do Sul, uma fábrica com capacidade para produzir 200 mil toneladas de resina plástica feito a partir da cana-de-açúcar. "O plástico verde vai colocar o Brasil numa posição privilegiada no mercado", disse José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). "Vamos oferecer plástico comum, feito com combustível fóssil, e plástico verde, produzido a partir de cana-de-açúcar".


Fonte:http://economia.ig.com.br/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uso de sacolas plásticas no comércio deve ser proibida

O relator da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, Leandro Sampaio (PPS-RJ), afirma que o uso de sacolas plásticas não biodegradáveis em supermercados e lojas deve ser proibido em todo o Brasil. Segundo a Agência Câmara, o objetivo é que as empresas ofereçam opções mais sustentáveis aos clientes. Pela proposta, serão permitidas apenas sacolas fabricadas sem componentes derivados do petróleo e que possam se desintegrar no máximo em 18 meses. A restrição também é estendida às sacolas usadas para lixo doméstico.A medida não agrada a indústria de plástico, já que o setor teria de fazer alterações nas máquinas e no material. O deputado Renato Molling (PP-RS), que rejeitou um dos 15 projetos em análise, afirma que não há confirmação científica sobre os benefícios da tecnologia usada em sacos oxibiodegradáveis."Concordo com uma gestão ambientalmente correta do lixo, mas não está comprovada a eficiência das sacolas plásticas não convencionais", finaliza.No Rio de Janeiro, a utilização de sacolas plásticas no comércio já está restrita. As empresa tiveram de substituir as sacolas plásticas pelas retornáveis ou por outras de material resistente, porém reutililizável.Segundo a legislação, o prazo para a substituição destas sacolas é de dois a três anos para microempresas e empresas de pequeno porte. Para as empresas de médio e grande portes, o prazo é de um ano.


Fonte:http://www.sonoticias.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cardia bioplásticos sela terceiro acordo com empresas da China em três meses

O fabricante australiano de produtos de embalagem sustentável e resinas, Cardia bioplásticos fechou um acordo com um fabricante chinês de sacos – o seu terceiro acordo, em três meses. A Cardia se recusou a revelar o nome da empresa fabricante do saco devido a "sensibilidade comercial", no entanto, sabe-se que serão adquiridos no mínimo 800 mil dólares por ano de produtos Cardia bioplásticos pela companhia chinesa.A Cardia bioplásticos também concordou em fornecer seus produtos para fabricantes de fraldas, Land Ben, e um dos maiores fornecedores de papelaria da China, Beifa Group.
A empresa também anunciou recentemente um acordo com Australian owned Nature Organics para o fornecimento de sua tecnologia de resina para bioplásticos para "frascos e tampas" e toda uma gama de produtos.
O presidente da Cardia Pat Volpe disse recentemente que a oferta da empresa demonstra o crescente interesse em embalagens sustentáveis, especialmente no mercado internacional.
"As empresas ao redor do mundo estão na necessidade de crédito internacional, os bioplásticos de qualidade", disse o Sr. Volpe.
"Uma percentagem substancial de produtos de plásticos do mundo são fabricados na China. O interesse acelerado em bioplásticos torna lógico que Cardia está recebendo uma grande quantidade de interesse de empresas chinesas que têm uma carteira de clientes internacionais estabelecidos."




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Projeto quer restringir sacolas plásticas em supermercados

O uso de sacolas plásticas não biodegradáveis por loja e supermercados deve ser proibida em todo o País, segundo opinião do deputado Leandro Sampaio (PPS-RJ). Ele é relator, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, de um conjunto de 15 propostas (PL 612/07 e apensados) sobre o tema.
O substitutivo proposto pelo parlamentar proíbe a distribuição gratuita de sacolas não biodegradáveis pelos estabelecimentos comerciais, que serão obrigados a oferecer ao cliente opções mais sustentáveis. Apenas serão permitidos sacos fabricados sem componentes derivados de petróleo e que possam se desintegrar no ambiente em um período máximo de 18 meses. A restrição se aplica também à fabricação, comercialização e distribuição de sacolas usadas para lixo doméstico.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, um milhão e meio de sacolas plásticas são consumidas por hora pelos brasileiros. Na natureza, o plástico pode demorar até 400 anos para se decompor.
Autor do PL 612/07, o deputado Flávio Bezerra (PRB-CE) diz que a substituição das sacolas plásticas convencionais por outras biodegradáveis é uma necessidade: "As sacolas lançadas no ambiente vão direto para nossos esgostos. Quando vem a chuva, elas entopem os bueiros, causando transtornos".
Resistência da indústria Bezerra reconhece, no entanto, que a mudança enfrenta resistência da indústria de sacolas plásticas, que teria que passar a operar com um novo padrão de maquinário e material.
O deputado Renato Molling (PP-RS), que apresentou voto em separado na comissão propondo a rejeição dos projetos em análise, alerta que não há consenso na comunidade científica sobre os benefícios da tecnologia usada em sacos oxibiodegradáveis. “Concordo com uma gestão ambientalmente correta do lixo, mas não está comprovada a eficiência das sacolas plásticas não convencionais”, diz.


Alternativas em vigor
Mesmo antes de uma lei federal sobre o tema, a proibição do uso de sacolas plástica convencionais é realidade em alguns locais do País. No Rio de Janeiro, por exemplo, uma lei estadual obriga os estabelecimentos comerciais a oferecer alternativas aos consumidores, como embalagens retornáveis, descontos para quem não utilizar saco plástico ou troca de sacolas usadas por alimentos.
O Ministério do Meio Ambiente também coordena, desde junho de 2009, uma campanha voluntária de redução do uso de sacolas plásticas. Com o slogan "Saco é um saco", a iniciativa já ajudou a evitar a circulação de 800 milhões de sacos no Brasil.




domingo, 19 de setembro de 2010

A empresa alemã FKuR lança novas aplicações para os bioplásticos na K2010

Bio-Flex
A empresa FKuR Kunststoff GmbH, especialista em bioplásticos, com base em Willich, Alemanha, juntamente com a Fraunhofer UMSICHT, outra empresa alemã de Oberhausen,apresentará na K2010,a Feira de plásticos e do comércio da borracha mais importantes do mundo, em Düsseldorf, a partir de 27 outubro à 03 de novembro, uma grande variedade de fibras naturais e biodegradáveis reforçadas com materiais com propriedades de aplicação específica que pode permitir a penetração no mercado de massa.
"Durante os últimos meses as duas empresas têm se concentrado muito no desenvolvimento de novas formulações para moldagem por injeção e aplicações de filme", diz Patrick Zimmermann, Diretor de Vendas da FKuR. "Estas soluções inteligentes e compostos sob medida permitirá aos nossos clientes acesso a aplicações e novos mercados", explica o Sr. Zimmermann.
Os resultados dessas atividades de investigação são combinados principalmente com novas séries especiais que são baseadas em PLA ou celulose. Além das aplicações já bem estabelecidas nos setores agrícolas e de higiene, é agora possível produzir filmes para congelados e várias aplicações de múltiplas camadas feitas de Bio-Flex.
Também na K2010, as inovações na área de injeção de compostos de acetato de celulose moldável serão apresentadas. Com a linha de produtos Biograde,a FKuR estabelece novos padrões dentro do mundo dos bioplásticos. Devido à resistência térmica muito boa (com valores de até 115 ºC) é agora possível realizar aplicações no mercado de eletroeletrônicos e eletrodomésticos feitos a partir de bioplásticos.



sábado, 18 de setembro de 2010

Consórcio de empresas desenvolve uma nova embalagem 100% compostavel para saladas

A Ecor a maior distribuidora de produtos orgânicos Italianos, juntamente com o fabricante italiano de bioplásticos Novamont e o grupo Filogea, desenvolveu uma nova embalagem 100% compostavel para saladas, lançada na SANA conferência de alimentos orgânicos e agricultura na Bolonha.
Os parceiros do projeto afirmaram que o objetivo do desenvolvimento da embalagem é preservar e proteger as saladas, mas também reunir requisitos de sustentabilidade para o consumidor orgânico. O novo pacote inclui uma bandeja fabricada a partir de papelão revestido com bioplástico à base de amido Mater-Bi.
Todos os componentes da embalagem são 100% compostaveis e podem ser escoados no fluxo de resíduos da cozinha. A Novamont também afirmou que o novo pacote não inclui componentes OGM.
"A embalagem de saladas Filogea será a primeira a ser distribuída e desenvolvida com a Novamont", disse Roberto Zanoni, gerente geral da Ecor NaturaSì. "Pretendemos também ampliar o escopo deste projeto experimental para fornecer uma solução de embalagem sustentável para uma nova gama de outros produtos orgânicos".
A CEO da Novamont Catia Bastioli disse que o objetivo do projeto era demonstrar que os consumidores que querem seguir os princípios "eco" não precisam comprometer a qualidade.
"O uso de embalagens biodegradáveis e compostaveis podem ser uma ferramenta para maximizar a recuperação de materiais através da compostagem e reciclagem, com enormes benefícios em termos de sustentabilidade ambiental, especialmente quando, como neste caso, o produto tem essa curta vida de prateleira", disse ela.




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Coza na Bienal de Design


A Coza participa duplamente da Bienal Brasileira de Design, que segue até esta sexta (17) em Curitiba e tem como tema design, inovação e sustentabilidade. A marca gaúcha expõe as cestas da linha Organic, feitas em bioplástico 100% biodegradável. A série pioneira é considerada referência experimental em ecodesign no país.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Projeto dá incentivo fiscal a quem trocar plástico convencional por biodegradáveis


As empresas que investirem na fabricação de embalagens plásticas biodegradáveis poderão ser beneficiadas com incentivos e créditos fiscais. Este é um dos pontos do projeto de lei da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) que institui o Programa de Substituição de Embalagens Plásticas Convencionais por Congêneres Biodegradáveis.
O objetivo é incentivar a troca de embalagens plásticas convencionais por similares biodegradáveis - que são de fácil decomposição e não poluem o meio ambiente. "Embalagem convencional", define a proposta, é qualquer invólucro produzido com resinas petroquímicas para acondicionar e transportar produtos e mercadorias, o que inclui os sacos de lixo.
O projeto (PLS 259/2007) prevê a educação da sociedade pela divulgação de informações relativas aos riscos que resíduos de embalagens plásticas convencionais causam ao meio ambiente e à saúde humana. O programa estimula tecnologias ambientalmente saudáveis, seja por meio de pesquisas, pela cooperação entre os setores público e privado ou pelos incentivos fiscais. Relatado na CMA pelo senador Valter Pereira (PMDB-MS), a proposta deverá ser implementada em até cinco anos após a publicação da lei, caso seja sancionado o PLS 259/2007.

Reciclagem

Ao justificar o projeto, a autora ressalta que o plástico convencional demora séculos para se decompor e que seu uso em larga escala e descarte inadequado danificam a natureza. Maria do Carmo informa que, segundo o movimento Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), o Brasil recicla apenas 16,5% do plástico usado. A senadora defende medidas como a reciclagem e mudanças de padrão de consumo pela sociedade para reverter a agressão causada pelas embalagens plásticas ao meio ambiente terrestre e aquático.
"A solução, a nosso ver, passa pela fabricação de plásticos que possam ser degradados em menor espaço de tempo, como os biodegradáveis, que podem, inclusive, ser transformados, durante o processo de decomposição, em composto orgânico", enfatiza a senadora por Sergipe.
Em 2009, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou a campanha "Saco é um saco - pra Cidade, pro Planeta, pro Futuro e pra Você" para estimular os consumidores a usar menos os sacos plásticos e não descartá-los no meio ambiente, e a trocá-los por sacolas reutilizáveis.
O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas, e cada brasileiro usa aproximadamente 66 sacos por mês, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Informações do site do MMA apontam que as sacolas plásticas alcançam locais considerados paraísos ecológicos ou turísticos. Os sacos plásticos, informa o ministério, entopem rios, lagos, bueiros e poluem o mar, causando a morte de peixes, tartarugas e outros animais.




terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Vegware é a primeira empresa de embalagens de alimentos do Reino Unido com produtos 100% compostáveis


A empresa de embalagens Vegware Ltd, com sede em Edimburgo, fundada em 2006, tornou-se a primeira empresa do Reino Unido, onde toda a gama de produtos é compostavel e, portanto, adequada para a reciclagem orgânica. Ao lançar três novos produtos, a Vegware completou a sua gama de produtos e se tornou fornecedor exclusivo do Reino Unido das primeiras embalagens compostaveis e descartáveis.
O lançamento apresenta um trio de novos produtos compostaveis para o setor de alimentos, que são únicos no mercado do Reino Unido, que são: talheres resistentes ao calor elevado, um recipiente e tampa de sopa compostavel, e uma xícara de café genuinamente compostaveis, feita localmente a partir de matérias da União Européia.
Questionado sobre quais os materiais que estão sendo usados, Lucy Frankel, Diretora executivo de marketing, disse. "Os talheres compostaveis são feitos de uma mistura de PLA que torna o material estável em altas temperaturas. A taça é feita de uma camada externa de papel com conteúdo reciclado e uma camada interna de placa de papel de origem sustentável. As duas camadas são coladas com uma resina compostavel e forrado com bioplástico. O recipiente de sopa é feito de uma construção resistente de parede simples com revestimento de PLA de milho. A placa de papel é de uma fonte sustentável e a tampa correspondente é feita de bioplástico de amido de milho. "
Desde que foi fundada em 2006, a Vegware tem trabalhado para oferecer uma gama completa de produtos compostaveis e, portanto, adequados para a reciclagem orgânica. O fundador, Joe Frankel, explicou "Materiais biodegradáveis não quebram naturalmente ao longo do tempo, mas o termo" compostaveis "significa que tudo acontece muito rápido - em 180 dias, nas condições certas. Levou anos de I & D, mas agora a nossa gama completa de produtos pode ser comercialmente compostado com resíduos alimentares em vez de ir para os aterros. É realmente emocionante - agora, podemos ajudar nossos clientes a poupar dinheiro com a gestão sustentável dos resíduos, bem como na economia de carbono e matérias-primas virgens. E, claro, estamos encantados de ser líderes do mercado ecológico ".
Com o aumento do número de compostadores, a partir de Abril de 2011, a compostagem comercial passará a ser a opção mais barata. A empresa trabalha em estreita colaboração com o setor de reciclagem de produtos orgânicos e oferece um serviço de recolha no Reino Unido de embalagens e resíduos de alimentos. Após 6 a 12 semanas, os resíduos são reprocessados em adubo ou biogás.
A empresa informa que, apesar do ambiente econômico desafiador de hoje, os negócios estão indo bem. Eles vão se mudar para instalações maiores e contratarão novos funcionários para lidar com a demanda.




domingo, 12 de setembro de 2010

A empresa Taghleef começa produção cinematográfica de biopolimeros Nativia

A Taghleef Industries LLC começou a produzir Nativia, filme baseado em biopolímeros PLA da NatureWorks, em sua planta em San Giorgio di Nogaro, na Itália.
Nativia é um filme biodegradável e compostável, em conformidade com a norma europeia EN13432. A empresa Taghleef baseada em Dubai começou produzir a nova linha um mês antes do esperado e os primeiros embarques serão feitos este mês.
A Taghleef anunciou o acordo com a Nature no início deste ano, quando Frank Ernst o porta-voz da empresa disse que eles irão fornecer para o mercado, filmes metalizados e em branco. A empresa não especificou quanto à expansão vai custar, mas "um investimento de vários milhões de euros", foi necessário modificar uma linha de produção existente, disse Ernst.




Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sábado, 11 de setembro de 2010

Seminário discute as vantagens do Plástico Verde para indústria

No dia 23 de setembro, profissionais e empresários estarão reunidos, em Maceió, no I Seminário de Oportunidades e Negócios para Fornecedores das Cadeias Produtivas de Petróleo, Gás e Química e Plástico. O evento, promovido pelo Sebrae/AL, fará uma análise do cenário nacional e apresentará os projetos de desenvolvimento para as micro e pequenas empresas (MPE) alagoanas do setor. Um dos destaques envolve a discussão sobre a substituição do petróleo na produção de plástico.
O chamado “Plástico Verde” será tema de uma das palestras do seminário. O diretor industrial da Braskem, Álvaro César, falará aos participantes sobre os processos inovadores que vem sendo adotados pela indústria brasileira para tentar reduzir os impactos ao meio ambiente e gerar sustentabilidade.

Plástico

O polietileno (PE) e o polipropietileno (PP) são as principais matérias-primas para a produção de plásticos. Esses compostos têm como base, em sua maioria, o petróleo. Mas, o que muito poucos sabem é que o Brasil é o primeiro país a desenvolver polímeros a partir de matérias-primas 100% renováveis.
Em 2008, a Braskem, maior fabricante de resinas termoplásticas da América Latina, anunciou o Polipropileno Verde ou biopolietileno – modo como o produto ficou conhecido. Produzido a partir do etanol da cana-de-açúcar, o composto colabora diretamente com a redução do efeito estufa e do aquecimento global.
Comparado com os outros tipos de polímeros, produzidos a partir do petróleo, o PP possibilita uma maior redução dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera. De acordo com dados da Braskem, cada quilo de polietileno verde produzido captura e fixa 2,5kg de CO2 que estão na atmosfera.
“A Braskem tem desenvolvido uma tecnologia para substituir o petróleo dentro da fabricação do PVC essa mudança quebra a dependência de uma fonte que é finita. Essa nova fonte, além de renovável causa menos impacto no meio ambiente”, disse o analista da Carteira da Indústria do Sebrae/AL, Fernando Tenório.

Aplicação

A partir dessa nova tecnologia, é possível produzir todos os tipos de polietileno: PEAD (polietileno de alta densidade), PEBD (polietileno de baixa densidade), PEUAPM (polietileno de ultra-alto peso molecular) e PEBDL (polietileno de baixa densidade linear), com 100% de matéria-prima renovável.Outra vantagem é que não há necessidade de investimentos na adaptação dos maquinários de indústrias de transformação.
No Brasil, o polímero verde já vem sendo testado em fábricas de automóveis, embalagens alimentícias, cosméticos, brinquedos, materiais de limpeza, entre outras.



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Acordo entre a empresa Arkema e a Purac para produzir bioplástico


O resultado desta colaboração é o desenvolvimento de copolímeros inovadores que irão melhorar as propriedades físicas e termomecânicas de bioplásticos elaborados com PLA. Estes novos copolímeros são produzidos a partir da combinação da tecnologia de catálise orgânica de anel aberto da Arkema com os monômeros de ácido lático L e D da Purac.



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Inscrições abertas para 2º Prêmio Top Etanol; premiação distribuirá R$ 86.100

Integrantes de áreas técnicas, universitários, pós-graduados, mestres, doutores, jornalistas, fotógrafos e inventores têm até o dia 20 de dezembro de 2010 para se inscreverem na segunda edição do Prêmio Top Etanol. A premiação tem o objetivo de reconhecer trabalhos acadêmicos e matérias jornalísticas relacionados ao tema "Agroenergia e Meio Ambiente," fotografias que espelhem, sugiram ou retratem soluções em defesa do clima e procedimentos ambientalmente sustentáveis, trabalhos de inovação tecnológica e personalidades de notório saber e reconhecida importância para o setor. Para a segunda edição, o Prêmio Top Etanol contará com a novidade da recém-criada modalidade de "Inovação Tecnológica," destinada a premiar descobertas, aperfeiçoamentos ou novidades significativas de caráter tecnológico que contribuam para a utilização mais eficiente do etanol. O 2º Prêmio TOP Etanol distribuirá um total de R$ 86.100,00 em valores brutos aos vencedores das diversas modalidades e categorias e aos finalistas de Fotografia. Na primeira edição, o Prêmio Top Etanol recebeu 220 trabalhos, sendo 111 trabalhos de jornalismo, 81 fotografias e 28 trabalhos acadêmicos. A cerimônia de entrega dos prêmios foi realizada no dia 7 de junho, na casa de espetáculos Via Funchal, em São Paulo. A data e o local da cerimônia de entrega da segunda edição serão anunciados em breve. "Após a primeira edição do Top Etanol e a exposição obtida, houve muita procura por parte de interessados em participar da próxima edição. Por isso estamos muito otimistas quanto à fase que se inicia agora, particularmente com o acréscimo da categoria ´Inovação Tecnológica,´ que vai permitir que os muitos esforços pelo avanço tecnológico em nossa cadeia produtiva recebam seu devido reconhecimento," avalia Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).O 2º Prêmio TOP Etanol está dividido em cinco modalidades:

TOP Etanol Fotografia:

Para fotógrafos profissionais e amadores acima de 18 anos. A premiação está assim distribuída: 1º colocado - R$ 5.000,00; 2º colocado - R$ 3.000,00 e 3º colocado - R$ 1.000,00. Aos 17 finalistas não contemplados nos três primeiros lugares, será destinada a quantia de R$ 300,00 para cada um.

TOP Etanol Jornalismo:

Para os segmentos de telejornalismo, radiojornalismo e jornalismo impresso. Serão considerados trabalhos veiculados no período de 20 de fevereiro de 2010 a 20 de dezembro de 2010. Ao vencedor de cada categoria será destinada a quantia bruta de R$ 10.000,00.

TOP Etanol Personalidades:

Personalidades no âmbito político, acadêmico, ou empresarial que tenham se destacado na contribuição ao setor.

TOP Etanol Trabalhos Acadêmicos:
Para alunos e ex-alunos de graduação e pós-graduação lato sensu, teses e dissertações elaboradas por alunos e ex-alunos dos cursos de pós-graduação stricto sensu e aqueles que tenham trabalhos acadêmicos já publicados e elaborados por alunos dos períodos de 2008, 2009 e 2010. A premiação está assim distribuída para cada catergoria: 1º colocado - R$ 5.000,00 ; 2º colocado - R$ 3.000,00 e 3º colocado - R$ 1.000,00.

TOP Etanol Inovação Tecnológica no uso do Etanol:

Premiará descobertas, aperfeiçoamento ou novidades significativas de caráter tecnológico que contribuam para o uso mais eficiente do etanol no Brasil. A premiação está dividida em três categorias, sendo uma destinada ao setor de transportes, outra para aplicação de geração de energia industrial e a terceira para utilização do etanol como insumo industrial na produção de bioplásticos. Cada categoria premiará seu vencedor com R$5.000,00.Todos os vencedores terão ainda direito a diploma alusivo à premiação. Informações detalhadas sobre as diversas modalidades e categorias de premiação, fichas de inscrição e regulamentos, poderão ser obtidas no site http://www.premiotopetanol.com.br/

Parceiros:

A realização do Prêmio Top Etanol é do Projeto Agora, que reúne empresas de toda a cadeia sucroenergética - da pesquisa genética ao setor automotivo, passando por siderurgia, agroquímicos, equipamentos e máquinas, o sistema financeiro, logística e distribuição. Atualmente, integram o Projeto Aagora as empresas Itaú, Monsanto, Amyris, Basf, BP, Dedini, FMC e SEW Eurodrive, as entidades Alcopar (Associação dos Produtores de Bioenergia no Estado do Paraná); BIOSUL (Associação dos Produtores de Bioenergia do Mato Grosso do Sul); SIAMIG (Sindicato da Indústria de Fabricação do Etanol no Estado de Minas Gerais); SIFAEG (Sindicato da Indústria dos Fabricantes de Etanol do Estado de Goiás); Sindalcool/MT (Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso); Sindalcool/PB (Sindicato da Industria de Fabricação de Álcool do Estado da Paraíba); Sindaçúcar (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco); Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul); Ceise BR (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro) e a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Unisc assina novos convênios em Porto Alegre-RS

O reitor da Unviersidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Vilmar Thomé, assinou em Porto Alegre, no dia 3 de setembro, dois convênios no Gabinete da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado. Os projetos foram aprovados no Termo de Referência 01/2010 - TR 01/2010, do Programa de Polos de Inovação Tecnológica do Estado, e foram encaminhados pela Unisc por meio do Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Rio Pardo.
O convênio destinará R$ 188.238,75 ao projeto Novos compósitos biodegradáveis de biomassa fúngica em matriz de termoplásticos à base de amido e polipropileno, que tem como objetivo o desenvolvimento de compósitos poliméricos de matriz termoplástica reforçados com biomassa fúngica. O trabalho é coordenado pela professora Claudia Mendes Mählmann, do Departamento de Química e Física da Unisc.
Já o projeto Desenvolvimento de novos materiais baseados em óleo de Mamona receberá R$ 281.316,00. O objetivo deste projeto é desenvolver matérias-primas e novos materiais poliméricos baseados em óleo de mamona, visando contribuir para a inovação tecnológica regional, bem como incentivar a inserção dessa matriz renovável no Vale do Rio Pardo e contribuir para a diversificação da produção agroindustrial. A coordenadora é a professora Rosana de Cássia de Souza Schneider, do Departamento de Química e Física e do Mestrado em Tecnologia Ambiental da Unisc. O projeto conta com a parceria da Empresa Mercur e Cooperfumos.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Emtec M600, um pen drive de bioplástico

Pen drives (ou memory keys) não são lá fonte de inovação faz tempo, mas pelo menos o M600, da Emtec, tem algo de diferente. O dispositivo tem um encapsulamento feito em PLA (ácido poliláctico), material 100% biodegradável que substitui o plástico convencional e feito à base de milho.
Se o consumidor remover os componentes internos, a carcaça será consumida por microorganismos, sem deixar rastros poluentes em cerca de 108 dias, de acordo com a fabricante (contra 450 anos de um pedaço de plástico convencional).

O M600 vem em capacidades de 4, 8 e 16 GB, e sua embalagem é feita também em papel biodegradável. Sai por um preço médio de US$ 30 (8 GB) nos EUA.

Fonte:http://zumo.uol.com.br

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Braskem inicia operação da planta de eteno verde

Cana: essa é a maior unidade do mundo a produzir em escala industrial o eteno a partir de
matéria-prima 100% renovável, a cana de açúcar
Foto:CRISTIANO MARIZ/EXAME


A Braskem iniciou dia 03 de setembro a operação de sua planta de eteno verde. O projeto foi concebido e implementado em prazo inferior a dois anos com tecnologia proprietária da Braskem.A unidade localiza-se no pólo petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, e produzirá 200 mil toneladas de eteno verde, que serão transformadas em volume equivalente de polietileno verde (plástico verde). Essa é a maior unidade do mundo a produzir em escala industrial o eteno a partir de matéria-prima 100% renovável, a cana de açúcar, segundo a empresa. A inauguração oficial ocorrerá em 24 de setembro.
O eteno foi especificado cerca de 12 horas depois, segundo a empresa. Isso significa que ele está em condições adequadas para ser convertido em plástico verde. A Braskem produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.


domingo, 5 de setembro de 2010

A Frost & Sullivan reconhece a empresa Solegear pelo pioneirismo na criação do bioplástico Polysole®


Com base na sua recente análise do mercado de biopolímeros, a Frost & Sullivan concedeu o prêmio a Solegear bioplásticos Inc. (Solegear) como a empresa da América do Norte que em 2010 inovou com apresentação de novos produtos com a sua linha Polysole ® Bioplastic. Esta inovadora performance de compostos poliméricos biodegradáveis é 100 por cento bio baseado.
"A Solegear com seu foco específico de investigação e desenvolvimento, e por quatro anos consecutivos tem sido capaz de superar os desafios da produção de biopolímeros para aplicações de alta performance", disse Deepan Kannan analista da Frost & Sullivan Industry. "Além de ser completamente bio baseado, o polímero da Solegear utiliza aditivos que são totalmente naturais e orgânicos. A empresa tem, assim, a garantia que há um compromisso com o conteúdo do material renovável, devido à sua composição."
Em geral, no mercado de hoje, apesar de alguns biopolimeros terem a base proveniente de uma matéria-prima natural, para melhorar o desempenho é colocado na composição destes biopolímeros aditivos sintéticos. Portanto, muitos dos biopolímeros que são usados para aplicações de engenharia são misturados com outros polímeros à base de petróleo, o Bioplastic Polysole ® é 100 por cento bio baseado.
O Polysole ® tem propriedades adequadas - alta resistência ao impacto, resistência à tração e eficiência de transformação - para aplicações de engenharia, tais como automóveis, eletrônicos e dispositivos médicos. Os polímeros podem ser processados usando todas as técnicas convencionais, tais como extrusão, moldagem por sopro e moldagem por injeção. Além disso,a Solegear, com sua tecnologia conseguiu oferecer um polímero em que o grau de biodegradação pode variar em função das necessidades de utilização final. Assim, o produto mantém a sua integridade molecular semelhante ao de suas contrapartes à base de petróleo usado em aplicações high-end, até que as condições estejam reunidas no composto específico.
A combinação de tecnologias é um passo essencial na produção de compostos de polímeros, que determina as suas propriedades finais. A Solegear desenvolveu uma tecnologia de composição de vanguarda que ajuda no fabrico do Polysole ®. Portanto, com esta tecnologia, a empresa é capaz de produzir polímeros que oferecem propriedades de alta resistência, bem como propriedades de fluxo superior.
Aproveitando a sua tecnologia de composição original, a empresa desenvolveu também um outro produto inovador o biocompósito Traverse ®, um material híbrido que é feito utilizando casca de arroz e outros materiais naturais. O Polysole ® esta disponível em três qualidades diferentes para diversas aplicações.
"Além de oferecer aos seus clientes o material que melhor se adapte às suas necessidades,a Solegear vai um passo à frente no seu compromisso de fornecer aos seus clientes os dados necessários sobre as emissões de carbono e o consumo de petróleo em suas áreas específicas de aplicação", observa Kannan. "Isso aumenta o valor para seus clientes, uma vez que, utilizará os dados para incentivar seus próprios clientes, a utilização de produtos bio basedos. Tal iniciativa também aumenta o alcance do seu cliente para a comercialização dos seus produtos e também aumenta o valor da marca da empresa no âmbito da responsabilidade ambiental ".
A Solegear visa obter uma posição forte no mercado de biopolímeros. Inicialmente focado em produtos de consumo, a empresa pretende expandir gradualmente a sua presença na indústria automotiva, eletroeletrônica e médica através de uma estratégia de marketing.A Solegear tem parcerias estratégicas com fornecedores e desenvolvedores de polímeros no mercado de biopolímeros.A Eficiente estratégia de marketing e parcerias são obrigatórios para ajudar a empresa a alcançar a maior penetração no mercado de biopolímeros.
A cada ano, a Frost & Sullivan apresenta este prêmio a uma empresa que desenvolveu um elemento inovador em um produto, aproveitando as tecnologias de ponta. O prêmio reconhece o valor acrescentado características / benefícios do produto que oferece aos clientes, que por sua vez, a aquisição do cliente aumenta e potencial de penetração no mercado global.
O prêmio da Frost & Sullivan reconhece as empresas em uma variedade de mercados regionais e globais que demonstrem realizações excepcionais e desempenho superiores em áreas como liderança, inovação tecnológica, serviço ao cliente e desenvolvimento de produtos estratégicos. Os analistas de indústria comparam os participantes do mercado e medem seu desempenho através de entrevistas em profundidade, análise e ampla pesquisa secundária, a fim de identificar as melhores práticas da indústria.



sábado, 4 de setembro de 2010

Plástico verde é tema de palestra no Instituto Mauá

No dia 14, às 19h, no campus do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano, acontece a primeira de uma série de palestras com o tema Discussões sobre a Infraestrutura Nacional. No primeiro encontro, a instituição traz o professor de Engenharia Química, Rossano Gambetta, para falar sobre os biopolímeros.
Os biopolímeros são plásticos produzidos a partir de matérias-primas renováveis como o milho, a soja, a cana-de-açúcar, a mamona e o óleo de girassol. O material pode ser tão versátil quanto os derivados de petróleo e pode ser transformado tanto em plástico duro quanto em borracha. A diferença entre a base de um produto e outro é que os biopolímeros se decompõem rapidamente, não contaminando o solo, ao contrário dos derivados de petróleo, que o contaminam por décadas a fio.
"As bactérias decompositoras não têm enzimas para digerir os plásticos feitos a partir do petróleo. Um polímero feito de petróleo leva em média 40 anos para se decompor na natureza, já os biopolímeros demoram no máximo três anos", confirma o Pró-reitor do Centro Universitário, professor Roberto de Aguiar Peixoto.



sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Biofilme para proteger alimentos é tema de dissertação de mestrado

Dr.Douglas Dragunski e o mestrando Maurício Franco

Nos últimos anos, a Universidade Paranaense – Unipar, vem aumentando o incentivo a pesquisas voltadas à proteção ambiental. Professores e estudantes que participam de programas de iniciação científica têm correspondido, com vários estudos. Um dos mais atuantes nesta área, o professor doutor Douglas Dragunski, está concentrado em testes com embalagens biodegradáveis.
Um de seus orientandos, o mestrando Maurício Franco, estuda a utilização de biofilme de amido de mandioca modificado para proteção de frutas e legumes. Os resultados de um experimento com uvas já foram apresentados em evento nacional (na 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, em Águas de Lindoia) e, por serem promissores, tiveram grande repercussão.
Agora eles seguem realizando testes com morangos, maçãs e tomates. “Temos o término dos estudos previsto para março do ano que vem”, informa Dragunski. Com esse material, a dupla quer ver se é possível aumentar o tempo de prateleira desses alimentos perecíveis quando revestidos em biofilmes (dispensando, assim, as embalagens plásticas).
“A população mundial cresce cada vez mais e exige maior quantidade de alimentos; o Brasil é o campeão em desperdício; após a colheita, frutas, legumes têm pouco tempo de prateleira, estragam rápido. Queremos ajudar a resolver esse problema”, explica Dragunski.
O estudo também traz benefícios ao produtor e ao meio ambiente. Já existem técnicas para aumentar o tempo de prateleira de alimentos minimamente processados, mas provocam poluição ambiental em decorrência da utilização de plásticos. “Estamos tentando criar uma embalagem biodegradável, que poderá até vir a ser comestível, por conter gelatina”, afirma o estudante do mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Unipar.
Engenheiro agrônomo da Emater, Maurício Franco diz querer aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos. “Me identifiquei com os objetivos deste projeto, por isso estou investindo nele”, salienta, observando que a inspiração veio de uma pesquisa do professor. Em seu doutorado, Dragunski desenvolveu estudo sobre filmes de amido e suas finalidades.
Destaque nacional O estudo do professor Dragunski e de Franco foi apresentado no evento mais importante da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e ganhou grande projeção: acabou como destaque entre os mais de 2.800 trabalhos.
“Para nós foi uma surpresa. O químico muitas vezes realiza o estudo, mas não dá aplicação imediata... nós tivemos a chance de fazer isso”, comenta Dragunski. “O mestrado começa a ser visto de forma diferente, a receber destaque e maior confiança”, emenda Franco.
Professor e aluno têm planos para prosseguir os estudos. “Primeiro estamos nos preparando para publicação de artigos científicos; depois vamos montar formulações para incrementar o biofilme e ver a possibilidade de o produtor utilizá-lo na prática”, informam, acreditando que “o produtor vai gastar menos com embalagem e seus produtos terão maior duração. Isso agregará mais valor ao produto”.



quinta-feira, 2 de setembro de 2010

NEC anuncia a criação de um bioplástico resistente que será utilizada na fabricação de celulares

O departamento de pesquisa da empresa japonesa NEC criou um novo bioplástico à base de material vegetal não-comestível. Este novo material estará disponível ao público em 2013 para a fabricação de, entre outras coisas, carcaças de telefones celulares e coberturas de aparelhos eletrodomésticos.
A novidade desta bioplástico é que leva um percentual menor de aditivos plásticos de petróleo e até 70% de material orgânico. Além disso, a parte orgânica vem de plantas não-comestíveis ou partes não utilizáveis para alimentos, como cascas de castanha de caju. O bioplástico irá reutilizar produtos e materiais para a produção de uma forma mais ambientalmente amigável e fácil de reciclar.
O bioplástico da NEC é feito de celulose e cardanol, uma combinação que proporciona durabilidade e torna adequado para os equipamentos eletrônicos de consumo. Com essa combinação, são alcançados resultados satisfatórios que são iguais ou melhores do que outros materiais já existentes no mercado.
Por exemplo, é três vezes mais resistente à água do que o acetato de celulose e agüenta mais que o dobro da força que a resina do ácido poliláctico (PLA). Ele também é resistente ao calor e leva-se metade do tempo para a sua elaboração comparado com o processo de fabricação do PLA.
Atualmente, o PLA é utilizado em produtos eletrônicos, automóveis e outros produtos de uso geral. Ele também é usado no lugar do plástico petróleo baseado porque é mais forte e resistente ao fogo.
A boa notícia é que este novo material bioplástico em breve estará em uma variedade de dispositivos móveis. A NEC pode equipar diversos produtos com este novo bioplástico em 2013.



Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

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