sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Usinas de açúcar no Brasil tiveram muito o que comemorar no ano de 2010

A empresa Solvay Indupa planeja produzir cloreto de polivinila (PVC), utilizando o etanol como matéria-prima no Brasil, enquanto a empresa Dow planeja construir uma usina de etanol baseada em PE com uma capacidade de 350.000 toneladas / ano.
"Nós continuamos entusiasmados com os benefícios de um projeto de produção de polietileno baseado na cana-de-açúcar para o crescimento da Dow no Brasil, bem como a disponibilização de uma oferta de plástico renovável e auto-suficiente de bio-energia", disse um porta-voz da Dow.
Enquanto isso, a Solvay pretende produzir 120 mil ton/ano de PVC verde em um ano em São Paulo. O arranque da unidade, que foi originalmente planejado para 2011, foi adiado, mas um porta-voz da Solvay diz que a empresa continua comprometida com o projeto.



Fonte: http://www.icis.com

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Produção de bioplásticos a partir da glicerina obtido do biodiesel

Biodiesel e glicerina - Biodiesel - Glicerina
Pesquisadores do Grupo Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímica da Universidade de Valladolid - Espanha e do laboratório da usina de biodiesel em Olmedo Acor trabalham em conjunto na recuperação de um dos subprodutos obtidos no processo de produção do biodiesel,a glicerina, álcool que é a base de muitos medicamentos.
Para cada cem quilos de biodiesel produzidos dez são de glicerina, uma quantidade significativa de que a indústria farmacêutica não pode assumir. Segundo os pesquisadores, existem muitas opções de tratamento e optaram por uma que envolve a produção de produtos de alto valor agregado, como os precursores usados na produção de plástico biodegradável.
Através de um projeto do Ministério da Ciência e Inovação (MICINN), estudaram a transformação do glicerol por dois percursos alternativos. Um deles é a transformação química de catalisadores de forma seletiva, que se obtém um derivado do propanodiol, que é o precursor do que eles estão trabalhando. O outro é uma transformação bioquímica de microrganismos capazes de assimilar glicerol.

Fonte: http://www.interempresas.net

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Realizada pesquisa na Universidade de Wisconsin para testar o potencial energético dos bioplásticos


Uma parceria entre o Instituto de Independência Energética da Universidade de Wisconsin -em Platteville, juntamente com a UL - EnvironmentSM, visa transformar os plásticos bio baseados em uma fonte de energia digestora anaeróbia usando microbactérias que decompõe materiais orgânicos, liberando um biogás rico em metano que pode ser queimado para gerar eletricidade.
No entanto, o processo de digestão anaeróbia geralmente é bastante sensível à mistura de matérias-primas em que os micróbios se alimentam de forma a produzir o biogás.
A cada ano mais de 830 mil toneladas de lixo orgânico é enviada para aterros do Wisconsin, mas o material poderia gerar eletricidade suficiente para abastecer 5.000 residências com energia provenientes de instalações de digestão anaeróbia. "Quando os alimentos perecíveis, como carne ou produtos lácteos, chegam ao final do seu prazo de validade, a loja deve remover o produto para descarte apropriado em um aterro sanitário", disse Judy Ziewacz, Diretor do Gabinete de independência energética. "Se for bem sucedido, a embalagem de alimentos e a indústria de plástico seria capaz de transformar uma despesa de resíduos em um gerador de energia rentável".
A pesquisa está sendo realizada através de um digestor de 4 estágios existentes na Fazenda Pioneer, cerca de cinco quilômetros a sudeste de Platteville. A usina foi construída pela empresa Hanusa Energias Renováveis.
"O biodigestor em escala piloto é o único de seu tipo na nação que nós conhecemos," disse Tim Zauche, Químico e Engenharo Física na Universidade de Wisconsin -Platteville. "Se nós podemos determinar que o bioplástico pode ser processado através do sistema, então a questão é saber se ele vai contribuir para a produção de gás renovável com um rápido retorno do investimento."



Fonte: http://www.brighterenergy.org

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Itália proíbe uso de sacolas de plástico petróleo baseadas a partir de 2011

Os consumidores italianos serão proibidos, a partir de 2011, de usar sacolas de plástico petróleo baseadas nas suas compras e terão de usar as biodegradáveis, de acordo com uma lei que devia ter sido levada a cabo há um ano e que é das mais restritas do mundo. Em alguns países, a utilização é taxada. Segundo o site Tree Hugger, a Itália consome um quarto dos sacos de plástico utilizados na Europa a cada ano, apesar de representar apenas 7% da população européia. Cada um dos 57 milhões de habitantes usa por dia, em média, uma sacola de plástico, o que representa 20 mil milhões de sacolas de plástico ao final de um ano.
A lei não foi aplicada antes devido à oposição dos proprietários dos estabelecimentos e também porque foi dado à indústria mais tempo para que se adaptasse à mudança. Quem se diz contra esta decisão do governo italiano argumenta que as sacolas biodegradáveis não são tão seguras como as de plástico, além de serem muito mais frágeis. Segundo um estudo realizado no mês passado, a maioria dos italianos (73%) afirmou que utilizaria alternativas as sacolas de plástico caso a lei entrasse em vigor.


Fonte: http://www.greensavers.pt

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

As bactérias que produzem plástico

Bactérias são utilizadas para transformar cana de açucar em bioplástico


Vivemos cercados de material plástico por todos os lados. Eles fazem parte do nosso cotidiano e representam componente importante da atividade industrial, sobretudo na área da petroquímica. A produção mundial é da ordem de 150 milhões de toneladas por ano, sendo que cerca de 95% do total terminam criando problemas ambientais, já que são lançados em aterros. A matéria prima para produção de plásticos é, sobretudo, o etileno e o eteno, provenientes do petróleo e do gás natural. Entre os principais plásticos temos, hoje, o polietileno (usado na produção de frascos e sacos plásticos), o polipropileno (frascos e tampas), PET (garrafas para refrigerantes), PVC (tubos e conexões) e o poliestireno (copos de plástico, isopor).
Consciente da importância do plástico no mundo moderno, várias tentativas vêm sendo feitas no sentido de produzi-lo a partir de fontes renováveis e torná-lo biodegradável, minimizando assim os problemas ambientais. Entre estas tentativas, merece destaque a produção a partir de etanol. Neste campo, é importante mencionar o trabalho que vem sendo desenvolvido pela área tecnológica da Brasken, empresa localizada em Triunfo, Rio Grande do Sul, que já está produzindo cerca de 200 mil toneladas por ano de material plástico derivado de etileno formado a partir de um processo de desidratação do etanol oriundo da cana-de-açúcar, na presença de catalisadores.
Outras iniciativas importantes têm surgido com a obtenção de plásticos a partir do amido de mandioca, da soja e da celulose vegetal de um modo geral. Surge assim o chamado bioplástico, que pode ser puro ou misturado com plástico de origem petroquímica.Uma das características da moderna biotecnologia é procurar os microorganismos abundantes na natureza para, de forma espontânea, ou com a ajuda de métodos modernos oferecidos pela chamada engenharia genética, produzir metabólitos que possam vir a ser utilizados em processos industriais na fabricação de produtos de interesse.
Vários microorganismos de natureza bacteriana, sobretudo os que vivem no solo, desenvolveram a capacidade de sintetizar e acumular dentro da célula reservas de carbono para utilização futura, quando em condições adversas. Afinal, sendo o carbono um elemento básico para a formação de milhares de compostos fundamentais à sobrevivência, bem como à multiplicação microbiana, nada mais inteligente do que desenvolver um meio de produzi-lo e estocá-lo em grandes quantidades e utilizá-los quando necessário. Este é apenas mais um exemplo de processos bioquímicos básicos que explicam o êxito do processo evolutivo ao longo de milhões de anos. Em certas condições experimentais, as bactérias podem sintetizar e armazenar polihidroxialconoatos (PHA) em quantidades que correspondem à cerca de 90% do peso seco da célula.
Ao se visualizar estas bactérias com o microscópio eletrônico, têm-se a impressão de que representam um saco de material polimérico. Cabe esclarecer que o PHA é um polímero do ácido hidroxilalconeico e que pode ser utilizado para a produção de vários produtos, alguns de grande interesse na área médica. Cito apenas a produção de cápsulas para veiculação de medicamentos, implantes ortopédicos, stents, entre outros. O PHA já é também utilizado por algumas empresas na fabricação de embalagens para xampu.
Levando em consideração, (a) o potencial representado pelas bactérias na produção de bioplástico, (b) a crescente necessidade do uso de material plástico produzido a partir de material renovável e biodegradável, e (c) a significativa biodiversidade brasileira aliada à existência de grupos de pesquisa atuantes em microbiologia do solo, é fundamental o estímulo à atividade de pesquisa científica, tecnológica e de inovação neste campo.




Fonte: http://www.jb.com.br/
Wanderley de Souza - Diretor de programas do Inmetro

domingo, 26 de dezembro de 2010

Solvay retoma plano para fábrica de plástico 'verde'

O grupo belga Solvay retomou o projeto de construção no Brasil de uma fábrica de PVC, com uso de cana de açúcar como matéria-prima. Em análise neste momento pela direção do grupo, o empreendimento poderá mudar o ambiente de negócios do setor no Brasil em 2012, ano em que a Braskem também iniciará as operações de uma nova fábrica da resina. Caso o projeto da Solvay - que tem no Brasil uma fábrica em Santo André (SP) - receba a aprovação até o início do próximo ano, é possível que as duas empresas disputem para definir qual unidade entrará em operação antes da concorrente.
Quando foi originalmente anunciado, em 2007, o plano da Solvay era investir US$ 135 milhões.Apesar de o projeto da empresa ainda estar sujeito a alterações, ele poderia estar concluído entre 12 e 18 meses depois de sua aprovação. Ou seja, a unidade poderá entrar em operação nos primeiros meses de 2012, mesmo prazo dado pela Braskem para iniciar a produção na fábrica a ser instalada em Alagoas. Juntos, os dois projetos devem representar uma expansão de aproximadamente 260 mil toneladas anuais de PVC - um plástico de larga utilização na indústria de consumo -, o equivalente a mais de um quarto da atual capacidade instalada do setor no Brasil, de aproximadamente 800 mil toneladas.




Fonte: http://economia.estadao.com.br

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal 2010

O blog Bioplastic News Deseja a todos um Feliz e Santo Natal!!!


Um grande e fraterno abraço.....

Décio


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Estudo de mercado para as embalagens de bioplásticos até 2020

A demanda global de embalagens de bioplástico tem previsão para chegar a 884 mil toneladas em 2020. Com uma CAGR de 24,9% e esperada desaceleração em 2010-15 indo para 18,3% em cinco anos até 2020. Segundo um novo estudo de envergadura realizado pela empresa Pira International, uma nova geração de bioplásticos vão ser os principais motores de procura no mercado de embalagens, mudando gradualmente a partir de polímeros biodegradáveis e compostáveis para biopackaging à base de materiais renováveis e sustentáveis.
Com base em pesquisa primária e análise de especialistas,a Pira Internationalrealizou um estudo denominado ”The Future of Bioplastics for Packaging to 2020: Global Market Forecasts” que analisou as principais oportunidades e tendências futuras modelando a indústria, prestação de fornecedores de matéria prima, processadores e fornecedores de equipamentos com as previsões de dez anos. O relatório identifica cerca de 50 fornecedores de biopolímeros para embalagens, e apresenta previsões tecnológicas e de mercado para 2020 para as embalagens de bioplástico por tipo de produto,setor de destino, tipo de embalagem e região geográfica.
Os bioplástico são definidos no relatório como materiais que sejam biodegradáveis, compostaveis e derivados de fontes renováveis e não renováveis, ou materiais que não são biodegradáveis e provenientes de recursos renováveis.
A partir de 2010 a tecnologia do bioplástico deverá mudar com a comercialização de bioplástico produzido de materiais geneticamente modificados (GM) e a introdução de não-biodegradáveis de polietileno e bio-derivados de PE.A empresa que realizou o estudo espera que estes materiais representam um quarto da demanda do mercado total de embalagens de bioplástico em 2020.É previsto que os Polihidroxialcanoatos (PHA) atingiram um CAGR de 41% e os bio-derivado PE um escalonamento de 83% no período.
Existe ainda uma previsão que as Tecnologias tradicionais de embalagens de bioplástico à base de celulose, amido e poliéster mostrarão um declínio na participação de mercado para 2020.
O mercado de embalagens de bioplástico é altamente concentrado, com os cinco principais fornecedores atualmente responsáveis por mais de 50% da demanda do mercado. A empresa Pira prevê grandes mudanças entre as fileiras dos principais fornecedores de embalagens de bioplástico nos próximos cinco a dez anos. Grandes empresas petroquímicas, incluindo a Braskem, Dow Química e a Solvay estão programadas para começar a produção de PE bio-derivado em 2012 nas instalações em escala industrial no Brasil. Essas empresas deverão ser empurradas para o topo do ranking de produtores de bioplástico ao longo dos próximos cinco anos. A Telles, uma joint venture produtora de PHA, também é esperada se tornar um player mundial.

Várias empresas chinesas são conhecidas por estarem investindo em programas de grande capacidade de expansão que deverão colocá-las em posições de liderança no mercado. Segundo o estudo, novas tecnologias surgirão no decorrer dos próximos dez anos. O produtor de bioplásticos dos EUA Cereplast, por exemplo, está planejando lançar uma gama de resinas à base de algas até o final de 2010. Além disso, várias empresas estão explorando o desenvolvimento de bioplásticos utilizando dióxido de carbono como matérias-primas.
O potencial de um processo que converta resíduos do dióxido de carbono em um produto útil é enorme, mas se o material produzido com esta técnica será comercialmente viável dependerá em última análise se estes novos polímeros são rentáveis para a produção. Um novo bioplástico à base de açúcar que pode ser obtido a partir de culturas não-alimentares produzidos através de um processo de uso de baixa energia também é cotado para chegar ao mercado dentro dos próximo s cinco anos.
As embalagens rígidas têm uma quota prevista de 52,0% do mercado de embalagens de bioplástico em 2010, de acordo com a Pira, com a as embalagens flexíveis tendo os restantes 48,0%. A Europa é o maior mercado regional para as embalagens de bioplástico com mais da metade da tonelagem mundial em 2010. Ela se Beneficia do consumo e atitudes favoráveis do varejo para com as embalagens sustentáveis, das políticas de apoio do governo para a reciclagem de resíduos de embalagens e uma infra-estrutura bem desenvolvida de compostagem.
Embora a América do Norte atualmente esteja atrás da Europa em termos de embalagens de bioplástico, o consumo do governo, e atitudes do consumidor estão mudando. A Pira espera que a América do Norte e Ásia mostrem taxas de crescimento maiores do que a Europa para a embalagem de bioplástico no período previsto. O Japão representa a parte de leão das embalagens de bioplástico da Ásia, principalmente como resultado de iniciativas governamentais de apoio ao desenvolvimento favorável do mercado de bioplásticos.



Fonte: www.pira-international.com

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Supermercados capixabas não utilizarão sacolas plásticas comuns a partir de julho

A partir de julho de 2011 os supermercados capixabas não utilizarão mais sacolas plásticas. Um Termo de Compromisso para substituir o uso de sacolas plásticas tradicionais por biodegradáveis e retornáveis foi assinado nesta quarta-feira (22) entre Ministério Público Estadual (MPES), Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), a Associação Comunitária do Espírito Santo (Aces) e as associações de moradores da Enseada do Suá, Ilha do Boi e Mata da Praia.Desta maneira, a partir do momento em que a medida entrar em prática o consumidor deverás levar suas próprias sacolas quando for às compras. Ou ainda comprar biodegradáveis e retornáveis nos supermercados.
As discussões para a implementação do TC iniciaram-se em agosto de 2010, quando foi ministrada palestra do Grupo Pão de Açúcar (GPA), na qual foram apresentados os programas de gestão sustentável dos supermercados. A partir desse evento, a Acaps apresentou um cronograma de ações ao MPES para implementar políticas sustentáveis nas redes do Estado. O órgão pretende também acordar com a Acaps os caixas verdes, pontos de coleta de resíduos e o controle do uso de agrotóxicos.
Segundo a Associação, as sacolas terão formato padrão e custarão um valor de R$ 0,20 (as biodegradáveis - que se deterioram em três meses) até R$2,00 as retornáveis. Os supermercados iniciarão o ano de 2011 em campanha para a conscientização da população com distribuição das retornáveis. Segundo o presidente da Acaps Waldês Calvi, será uma forma de incentivar os consumidores a utilizarem os produtos.



Fonte: http://www.eshoje.com.br

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A empresa AlbusGolf lança bola de golfe biodegradável e comestível (pelos peixes)


Visto há pouco mais de uma década como um desporto elitista – e, de certa forma, ainda o é – o golfe ganhou nos últimos anos uma enorme projeção que o tem levado a ganhar novos jogadores e fãs em todo o mundo. Como desporto muito ligado à biodiversidade e natureza, o golfe tem apostado nos últimos anos numa evolução sustentável: os campos já consomem menos água e energia, e utilizam menos produtos químicos.
A última inovação chama-se Ecobioball, é uma bola ecológica e biodegradável, perfeita para jogar perto dos oceanos, mares ou rios. Isto porque a bola não só não contamina a fauna marinha como, uma vez lançada à água, biodegrada-se em menos de 48 horas, libertando comida que pode ser ingerida sem problemas pelos peixes. A Ecobioball foi inventada por Albert Buscató Costa e é fabricada pela AlbusGolf, empresa de base tecnológica sediada em Barcelona, Espanha, e que se dedica ao desenho, produção e comercialização de novos produtos de caráter ecológico e biodegradável.
Os produtos destinam-se, essencialmente, aos mercados do desporto, lazer e turismo. Segundo a AlbusGolf, a Ecobioball é ideal para a prática do golfe em cruzeiros, praias, barcos, hotéis ou resorts. Ou perto do mar, pântanos, lagos e rios. Se as bolas de golfe – normalmente de plástico – costumam contaminar rios e mares, além de matarem animais aquáticos, a Ecobioball pode tornar o golfe num desporto ainda mais sustentável.


Fonte: http://www.greensavers.pt

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O varejista britânico Marks and Spencer venderá seus chocolates suíço em bandejas de bioplástico

O varejista britânico Marks & Spencer anunciou que neste Natal toda a sua gama de chocolate suíço será vendida em bandejas produzidas por uma empresa australiana de plástico biodegradável – a Plantic, o bioplástico é feito de amido, é 100% compostavel e dissolve em água corrente. A Plantic foi fundada em 2003 e abriu escritórios de vendas na Alemanha, Grã-Bretanha e nos EUA,emprega cerca de 50 pessoas no mundo. Helen Roberts, diretora de embalagens, da Marks & Spencer, afirmou que este foi um passo fantástico para as embalagens de alimentos. Eles sabiam que seus clientes queriam ser eco responsáveis e que eles podiam desfrutar de uma caixa de chocolates sem se preocupar com o que fazer com ela quando utilizada.
''Foi um período complicado, como a maioria das empresas do setor tem encontrado'', diz o chefe executivo da Plantic, Brendan Morris ''É bom ver uma empresa como a Marks & Spencer assumir a liderança.''A tecnologia de polímero da Plantic é baseada na utilização do amido de milho rico em amilose, um material derivado da colheita anual de milho fornecidos pela National Starch.Os materiais Plantic tem uma composição de renováveis de aproximadamente 85%. Além de ser de origem renovável, os materiais Plantic são biodegradáveis, compostaveis, dispersíveis em água e seguem a norma americana ASTM 6400 e a européia EN 13432.A Plantic Technologies ganhou inúmeros prêmios internacionais por suas inovações em plásticos biodegradáveis.



Fonte: http://www.smh.com.au

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Empresa prevê a produção de 150 mil toneladas de PLA no norte da China

Um fabricante de bioplásticos no norte da China começou a construir uma base de produção de PLA com previsão de capacidade anual de 150.000 toneladas métricas. Mais interessante, a mesma empresa anunciou um projeto de mesma escala, há três anos, apenas com um parceiro diferente.
Desta vez,a Hebei Huadan Complete Biodegradable Plastic Co. Ltd,de Shijiangzhuang, província de Hebei, está trabalhando com a Taiwan's Wei Mon Industry Co. Ltd. para investir 400 milhões de yuans (60 milhões de dólares) na instalação de grande escala que vai fazer materiais de embalagem e produtos de consumo de PLA.
Já em 2007, a Huadan organizou uma cerimônia de assinatura também de alto nível para um projeto de PLA de 150 mil toneladas no Grande Palácio do Povo, em Pequim. O montante de investimento era o mesmo, a linha de produtos não foi diferente, e o local foi na mesma zona de desenvolvimento. Mas o parceiro era uma firma de investimentos pouco conhecida -a Hong Kong TIANHAO Development Ltd.
A Huadan relatou uma capacidade anual de produção de 50.000 toneladas no ano passado, em comparação com 6.000 toneladas em 2006. O novo parceiro, a industria Wei, é uma empresa respeitável, que serve como um distribuidor para a NatureWorks em Taiwan.




Fonte: http://naturalplastics.blogspot.com

domingo, 19 de dezembro de 2010

Bioplástico baseado em casca de amêndoa


A AIJU (centro tecnológico del juguete )na Espanha,desenvolveu um novo composto plástico à base de cascas de amêndoa seca especificamente para uso industrial. O resultado é um material compósito que parece madeira. Este novo material oferece alternativas eco-eficientes pois é derivado de fontes renováveis, produzidas em grandes quantidades nos países mediterrâneos, cuja única utilidade atualmente é a incineração.
No estudo, é fundamental a caracterização deste material com diferentes teores de pó de casca de amêndoa, determinando assim a influência de tal conteúdo em formulações físicas, mecânicas e térmicas. As cascas de amêndoa é um resíduo natural válido para reforçar os materiais de plástico comum. Produz um material que parece madeira e geralmente com melhores propriedades que o material plástico sem reforço explica chefe do Departamento de Materiais da AIJU Suny Martínez. Há um aumento da tração, flexão, dureza, densidade e aumento de temperatura de resistência em relação ao polietileno sem carga.
Podem ser transformados por injeção semelhantes aos outros materiais compósitos, mas deve passar por um processo de secagem das pelotas para remover o conteúdo de água absorvida antes da transformação e não exceder 220 º C no processamento para evitar a decomposição das cascas de amêndoa. Em paralelo, a AIJU está desenvolvendo um novo material com cascas de amêndoa para fabricação de aditivos.



Fonte: http://www.aiju.info

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

As empresas FKuR e Synbra selam parceria no sentido de desenvolver novos compostos PLA livres de transgênicos


Synbra


Depois da primeira celebração de parceria com trabalhos altamente promissores de desenvolvimento, a empresa FKuR iniciou os testes sistemáticos com a segunda geração da Synbra PLA produzidos a partir de carboidratos que não são geneticamente modificados. A polimerização PLA tem lugar nas novas instalações Synbra em Etten-Leur, com uma capacidade de 5.000 t / a. A matéria-prima, ácido lático, é produzida através do processo de fermentação Purac.
Os parceiros de desenvolvimento esperam um impulso mais forte uma vez que muitos dos detentores de marcas e varejistas na Europa Ocidental estão ansiosos para utilizar materiais livres de OGM. Além disso, a FKUR e a Synbra são alvo de aplicações de alta temperatura,e até à data ainda não é acessível para os bioplásticos. Por conseguinte, FKUR em cooperação com o Instituto Fraunhofer de Meio Ambiente, Segurança e Tecnologia da Energia UMSICHT pretende desenvolver uma nova geração de biocompostos de alto desempenho.
“A FKUR Kunststoff GmbH possui notórios conhecimentos na modificação de base biológica e o desenvolvimento de misturas originais PLA, e estamos contentes desta parceria”afirmou, Jan Noordegraaf, Managing Director da Synbra.
“As resinas Synbra livres de transgênicos pavimentam o caminho para novos mercados e as capacidades técnicas da oferta fornece oportunidades incomparáveis para projetos para os compostos de alta bio-engenharia”.Acrescentou Edmund Dolfen, Managing Director da FKUR Kunststoff GmbH.





Fonte: http://innovation-bioplastique.com

domingo, 12 de dezembro de 2010

CBPAK produz bandejas para alimentos a partir da fécula da mandioca


Com 15 funcionários, a empresa CBPAK fabrica 300 mil embalagens para alimentos por mês. Mas não se trata daquelas embalagens comuns de isopor, as da CBPAK são produzidas a partir da fécula (amido) da mandioca. Ecologicamente corretas, elas levam apenas 60 dias para se decompor e não poluem o meio ambiente. A idéia das embalagens de fécula surgiu em 2001, quando o engenheiro Claudio Rocha Bastos soube por um amigo de um grupo que pesquisava a possibilidade de fabricar embalagens usando a mandioca como matéria-prima. "Vi que aquilo podia virar tecnologia", conta Bastos que, em 2006, concluiu o processo de desenvolvimento das embalagens.
Localizada em São Carlos, interior de São Paulo, a CBPAK recebe sua matéria-prima de grandes fecularias e hoje tem cerca de 40 clientes, especialmente nos setores de agricultura orgânica e eventos. A empresa também fechou contrato para fornecer copos e bandejas para a companhia de catering aérea Lufthansa Service Group a partir de 2010. Bastos diz que, atualmente, a empresa passa pela fase de capitalização, e que após este período, deve investir no mercado externo por meio da formação de joint ventures. Segundo o empresário, o mercado europeu já demonstrou interesse pelos produtos.
Também em julho deste ano, a companhia deve receber uma nova máquina, que aumentará sua produção para 3 milhões de peças por mês. Bastos acredita que este será o momento certo para começar a exportar. A empresa já enviou produtos para testes no Chile, Uruguai e Argentina. O empresário diz que ainda não fez prospecção nos países árabes, mas ressalta que é um mercado que também interessa para a formação de joint ventures.Com o crescimento na produção, Bastos ainda espera aumentar o número de funcionários para 80, trabalhando em três turnos.
A previsão de faturamento para 2011 também é boa, chega aos R$ 10 milhões. O governo brasileiro tem uma parte no negócio. Em 2007, a CBPAK assinou um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ajudar na consolidação da tecnologia. Hoje, o BNDESPar detém 35% do capital da empresa.Apesar do custo mais alto das embalagens de mandioca, o apelo ecológico é forte, e já chamou a atenção de empresas de transformação de alimentos, além do setor sucro-alcooleiro e de eletrônicos, já que a empresa está desenvolvendo produtos como a espuma de amido, que pode substituir o isopor como protetor de aparelhos dentro das embalagens de papelão.



Fonte: CBPAK Tecnologia

sábado, 11 de dezembro de 2010

AIMPLAS desenvolve novo bioplástico antichama para assentos de trem

O Instituto Tecnológico de Plásticos (AIMPLAS) da Espanha,desenvolveu um projeto para criar novos biomateriais para substituir as peças de plástico no interior dos trens.O projeto, realizado em colaboração com as empresas Ferro Valenciana, Piel SA, Vossloh e Workshops Xúquer, está explorando o uso de linho e cânhamo como reforço do material plástico devido a sua rigidez e força, bem como a sua longa história de cultivo e uso na Europa.
Com esta iniciativa, denominada BIOFOC, a AIMPLAS também deverá melhorar a segurança dos passageiros, e está sendo investigado o aumento da resistência ao fogo das peças a serem desenvolvidos, reduzindo o risco de propagação das chamas em caso de incêndio.
A BIOFOC, com o apoio do Ministério da Indústria, do Comércio e da Inovação, faz parte do programa de ajuda para o financiamento da diversificação industrial estratégica Valenciana.
Os biomateriais têm vantagens sobre os materiais tradicionais porque eles vêm de fontes renováveis são abundantes e baratos, são leves, não tem um efeito negativo sobre os sistemas de tratamento e não causam irritação ou outros efeitos sobre a segurança e saúde durante o manuseio.
Além disso, os biomateriais possuem boas propriedades mecânicas e de isolamento térmico e acústico, o custo de produção é muito menor e durante a produção, reduz as emissões de gases poluentes.
Está atualmente em processo o desenvolvimento de peças e, numa fase posterior da pesquisa, validar novos materiais que atendem as propriedades necessárias, garantindo que eles tenham melhores propriedades do que os plásticos que estão sendo usados atualmente. Irá se verificar, entre outras coisas, como as partes se deterioram devido à luz solar ou como eles resistem aos produtos de limpeza que serão usados sobre eles.




Fonte: http://www.mundoplast.com/

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Shopping da Espanha propõe que crianças criem figuras de presépio de fécula de batata

Um Shopping de Múrcia, na Espanha lançou um projeto, junto com o Rincón de Juegos, que visa criar figuras de presépio que ficará exposto no centro de entretenimento nesta época festiva. Eles são feitos com um novo material chamado "Fister Dica", elaborado com fécula de batata, o que o torna totalmente seguro para todas as idades, não é tóxico e sem risco de asfixia, uma vez que se desmancha ao entrar em contato com a água e, portanto, com a saliva.
Além disso, as crianças que freqüentam essas oficinas, todos os domingos (que ocorrerá até 19 de fevereiro) terão dois instrutores a disposição que irão orientá-los durante todo o processo e, ao final do workshop receberão um presente. As figuras que serão criadas ficarão expostas junto à entrada principal do Shopping.


Fonte: http://www.murcia.com/

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

É para comer até a embalagem

Metades de duas peras de mesma idade.
A da esquerda passou dez dias fora da geladeira. A outra foi coberta com
uma solução proteica

Alimentos pré-lavados, fatiados e embalados são práticos, mas costumam trazer dois inconvenientes no pacote: mais plástico no lixo e um prazo de validade menor. Logo, geram desperdício. E se fosse possível encontrar frutas e hortaliças atraentes para o consumo por mais tempo, sem alteração em suas qualidades nutricionais e sem embalagens poluentes? É o que algumas empresas estrangeiras e vários laboratórios de pesquisa no Brasil estão providenciando.Nos Estados Unidos, já é possível comprar maçãs em pedaços que não ficam marrons por 20 dias.
O segredo é uma cobertura invisível, sem gosto e sem cheiro, que retarda o processo de maturação e mantém as características da fruta, inclusive o sabor e o teor de vitaminas. Trata-se, segundo a fabricante Nature Seal, de uma mistura de vitaminas e sais minerais que, aplicada à superfície das frutas e hortaliças, inibe a oxidação das enzimas e mantém intacta a estrutura das células – sem fazer mal à saúde.No Brasil, há pesquisas com coberturas comestíveis para frutas dentro da Embrapa.
O pesquisador Odílio Assis, da Embrapa de São Carlos, São Paulo, conseguiu que peras com casca mergulhadas num líquido à base de zeína, uma proteína do milho, parecessem recém-colhidas por mais de dez dias, sem refrigeração. Goiabas também duraram mais quando cobertas com uma solução feita com a goma do cajueiro. Segundo Assis, nenhuma cobertura desenvolvida até agora funciona para qualquer alimentoGomas, amidos e polpas de frutas também têm sido usados para produzir plásticos comestíveis em laboratório. Numa pesquisa ainda inicial na Embrapa, conduzida pela pós-doutoranda Marcia Regina Aouada, obteve-se um filme resistente e nutritivo misturando-se polpa de goiaba vermelha com nanopartículas de quitosana, uma substância extraída da casca de crustáceos.
O filme preserva a vitamina C da goiaba.Nos Estados Unidos, esse tipo de filme já é usado no lugar da folha de alga para enrolar sushis e adornar alimentos. Especula-se que daqui a alguns anos será possível produzir embalagens primárias com aromas e sabores e aproveitá-las na preparação de alimentos. Mas, por enquanto, não há perspectivas de que essa tecnologia chegue ao mercado devido ao alto custo de produção das coberturas em larga escala. O desperdício de alimentos, que no Brasil gira em torno de 30% a 40%, ainda é economicamente mais vantajoso que o investimento em durabilidade



Fonte: http://revistaepoca.globo.com

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aimplas trabalha em técnicas para melhorar a impressão em plásticos biodegradáveis


O Instituto Tecnológico de Plásticos (Aimplas),de Valência, Espanha, em colaboração com o Instituto Tecnológico de Óptica, Cor e Imagem (AIDO) estão trabalhando, com o apoio da IMPIVA, técnicas que ajudam a melhorar as propriedades de impressão de plásticos biodegradáveis adequados para obtenção de sacolas, como relatado pela Generalitat em um comunicado.
Para conseguir isso eles vão usar tintas ecológicas, como sua composição e características devem ser compatíveis com o sistema de impressão e não afetam as propriedades de biodegradação das sacolas.
O desenvolvimento desta pesquisa beneficiará as empresas de fabricação de embalagens flexíveis e sacolas, que podem aperfeiçoar a tecnologia de impressão, a seleção de tintas e plásticos biodegradáveis adequados.
Isso também irá tornar o setor de embalagens mais competitivo com a comercialização de produtos com maior valor agregado e melhor qualidade. Da mesma forma, o uso destes plásticos oferece inúmeras vantagens ambientais, já que este tipo de plástico pode começar a desintegrar-se após três meses, se as condições forem adequadas.
Para o gerente-geral da IMPIVA, Daniel Moragues, esta pesquisa, assim como o interesse tecnológico e econômico, reforça a importância da colaboração contínua entre os institutos técnicos, como consta do Plano Estratégico do Diretor da Rede de Institutos de Tecnologia da Comunidade Valenciana e as diretrizes da nova Política Industrial Sustentável (EPI) 2010-2015.



Fonte: http://www.europapress.es

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

No Mato grosso do sul é mantido veto ao projeto das sacolas plásticas


A Assembleia Legislativa manteve hoje, por 15 votos a 4, o veto do governador ao projeto de lei nº 195/09, de autoria do deputado estadual Paulo Duarte (PT), que regulamenta a distribuição de sacolas plásticas para acondicionamento de produtos e mercadorias pelos estabelecimentos comerciais de Mato Grosso do Sul. O deputado lamentou a decisão e disse que se trata de um veto político, por ser de autoria de um parlamentar da oposição.O projeto regulamentava o uso de sacolas plásticas, prevendo a possibilidade de os estabelecimentos comerciais oferecerem gratuitamente aos seus clientes sacolas ou embalagens de material biodegradável ou reutilizável para embalagens de mercadorias.
Para os casos de material descartável, a lei estabelecia dois requisitos, degradar-se em um período de tempo especificado e apresentar como únicos resultados da biodegradação gás carbônico (CO2), água e biomassa.Na justificativa do veto, o governador cita que, se as sacolas não forem distribuídas gratuitamente os consumidores acabarão comprando e os prejuízos ao meio ambiente ocorrerão da mesma forma, com o agravante de onerar o consumidor. Segundo Duarte, isso é um equívoco, pois hoje as sacolas plásticas já são pagas pelo consumidor, mas a diferença é que o preço está embutido nas mercadorias, passando a falsa impressão de que é gratuita. “O projeto visa estimular o uso consciente das sacolas plásticas, quando o consumidor souber efetivamente pelo que está pagando, vai fazer o uso racional das sacolas, comprando apenas o que vai precisar”, afirmou Duarte.




Fonte: http://www.correiodoestado.com/

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Empresa portuguesa desenvolve película aderente biodegradável


A empresa portuguesa Silvex vai lançar em 2011 um produto biodegradável – único a nível mundial – e que deverá ser gradualmente introduzido no mercado da película aderente plástica. “Ainda nem começamos a fazer contas do crescimento das vendas que a película aderente biodegradável pode ter no mercado mundial, mas já estamos nervosos com o seu gigantesco potencial”, explica Hernâni Magalhães Júnior, administrador da Silvex. Já existem fábricas produzindo plásticos biodegradáveis para a agricultura, mas nenhuma grande empresa do setor tinha conseguido fabricar película aderente biodegradável.
Espera-se que a película aderente biodegradável substitua, progressivamente, a película produzida em plástico PVC. Esta tendência, aliás, é corroborada pelas crescentes normas ambientais aplicadas à utilização de plásticos tradicionais. Todos os anos são consumidas, globalmente, cerca de 500 mil toneladas de película aderente em plástico PVC, um mercado liderado pelos Estados Unidos e Canadá, com 150 mil toneladas, e pela Europa, com 120 mil toneladas.
Entre 2004 e 2009 foram geradas em Portugal cerca de 2,95 milhões de toneladas de resíduos de plástico. Para além da Silvex, participam neste projeto a empresa italiana Novamont, que produz a matéria-prima Master-B e a partir da qual a portuguesa fabrica a película aderente biodegradável, a norueguesa Biobag e a belga Jemaco.



Fonte: http://www.greensavers.pt

domingo, 5 de dezembro de 2010

Investigadores criam plástico com base em pele de tomate

Um grupo de investigadores do Instituto de Ciências Materiais de Sevilha, da Universidade de Málaga, criaram um plástico biodegradável a partir da pele de tomate.Os cientistas tomaram como referência a componente principal da pele do tomate, um biopoliéster denominado cutina que constitui a matriz da capa cuticular que cobre a superfície das folhas e caules.
A função principal deste biopolímero é preservar a água e de atuar como interface entre a planta e o meio ambiente.O material resultante desta investigação é visco-elástico, com uma espessura variável, e de cor alaranjada. É inócuo e biodegradável, e a sua durabilidade é a mesma que a pele do tomate.


Fonte:http://pelanatureza.pt

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mais de 170 empresas se apresentam na 5 ª Conferência de bioplásticos, em Düsseldorf

Este ano, o European Bioplastics organizou a sua conferência da indústria já pela quinta vez. De 1 e 2 de dezembro, mais de 360 especialistas de todo o mundo reuniram-se em Düsseldorf para trocar informações e idéias sobre novos materiais bioplástico e produtos. Deste modo, o European Bioplastics foi capaz de repetir o sucesso do evento de recorde do ano passado."Apesar da proximidade temporal entre os outros eventos importantes do plástico, a Conferência Européia sobre bioplástico definitivamente se estabeleceu como o principal fórum de negócios para a indústria de bioplásticos", disse Andy Sweetman, presidente do European Bioplastics. Este ano, mais de70 por cento dos participantes vieram da Europa, quase 20 por cento da Ásia, e a maior parte dos restantes 10 por cento, da América do Norte e do Sul.Além de inúmeros discursos enfocando novos produtos e aplicações de materiais bioplástico, 28 expositores apresentaram uma variedade de suas amostras na conferência. Muitos produtos introduzidos nas apresentações podem ser vistos e analisados na exposição.Outro destaque do evento deste ano foi o prêmio Bioplastics 2010, que foi conferido pela primeira vez durante a Conferência Européia. Apresentado pela Revista bioplásticos, o prêmio de 2010 foi para EconCore, uma empresa que oferece as principais tecnologias no que diz respeito ao custo eficiente e componentes. O júri baseou a sua decisão sobre o potencial de reduzir consideravelmente o peso e materiais necessários para a elaboração da estrutura de forma coerente com a sua essência econômica. Os produtos da EconCore contribuiram decisivamente para uma construção mais sustentável.O diretor, Hasso von Pogrell,da European Bioplastics estava muito satisfeito com o curso da conferência:"A demanda para troca de informações, criação de redes e formação de cooperações obviamente aumenta com as oportunidades oferecidas”, concluiu.




Fonte:http://www.worldpressonline.com

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Braskem leva seu plástico verde para a COP16

A Braskem, a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, vai participar da 16ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), que acontece entre os dias 29 de novembro e 10 de dezembro, no México. A ação reforça o posicionamento da empresa de estar presente em diversas cadeias produtivas, sempre buscando o desenvolvimento sustentável.Durante o encontro, a Braskem busca trazer novas discussões que possam agregar visões diferenciadas aos líderes presentes e enfatizar a posição de vanguarda do Brasil no encontro.
Um de seus principais objetivos é reforçar a importância de matérias-primas renováveis nos processos produtivos, apresentando como exemplo seu recém-lançado plástico verde, feito de cana-de-açúcar. Em setembro a empresa inaugurou a primeira unidade mundial para fabricação em escala industrial do eteno verde. Recentemente, também anunciou a conclusão da etapa conceitual do projeto de uma nova planta de propeno verde, que deve começar a operar em 2013. A tecnologia da resina sustentável será mostrada na conferência como uma das principais soluções para a economia de baixo carbono no planeta.
Além disso, por ser uma das representantes da indústria química na COP16, a Braskem será responsável por apresentar e mediar o debate sobre as contribuições deste setor para as mudanças climáticas, que acontece no dia 7 de dezembro dentro do Espaço do Brasil.“A Braskem entende que assuntos como mudanças climáticas e novas tecnologias que primem pela sustentabilidade precisam ter uma representatividade adequada. Por isso, estamos na COP16 para apresentar nossa experiência e dar todo suporte necessário para incentivar o debate”, afirma Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.Em paralelo à COP16 acontece o Green Solutions@COP16, evento organizado pelo governo mexicano e patrocinado por diversas empresas. O encontro será realizado entre os dias 5 e 9 de dezembro e foi criado para promover a troca de idéias dos líderes do setor privado sobre as mudanças climáticas, com foco em investimento e desenvolvimento de novas tecnologias
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Fonte:http://www.revistafator.com.br

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Em três meses, cidade de Sorocaba evita circulação de 240 toneladas de sacolas plásticas

Três meses após a implantação do projeto de substituição das sacolas plásticas por métodos alternativos de transporte de mercadorias, supermercados e população podem comemorar. Em 90 dias da campanha "Vamos tirar o planeta do sufoco", promovida pela Associação Paulista de Supermercado (APAS), 66 milhões de sacolinhas deixaram de ser utilizadas, ou seja, 240 toneladas de plásticos não precisaram ser encaminhadas ao aterro sanitário de Jundiaí.Segundo um balanço do projeto, desde o início da campanha foram comercializadas 250 mil unidades da sacola retornável produzida em TNT, ao preço de R$ 1,85 cada. Outra opção adotada pelos consumidores foi a sacola biodegradável: foram nove milhões de unidades ao preço de R$ 0,19 cada.Para Miguel Haddad, o sucesso da campanha está diretamente ligado a um trabalho de conscientização junto à população e ao envolvimento das empresas. “Os resultados demonstram que a parceria entre o poder público e a iniciativa privada no desenvolvimento de um projeto voltado para a preservação do meio ambiente pode apresentar resultados tão ou mais efetivos do que uma exigência legal”, diz o prefeito.

A campanha

A campanha "Vamos tirar o planeta do sufoco" foi lançada em 27 de maio de 2010, na abertura da Eco Jundiaí, que discutiu temas ambientais com a população. O objetivo era engajar o comércio, que aderiu ao projeto de substituição de sacolas em 30 de agosto.



Fonte:http://www.redebomdia.com.br

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Prêmio TOP Etanol ganha categoria de inovação tecnológica

Estão abertas as inscrições para 2º Prêmio TOP Etanol, que contará com a recém-criada modalidade "Inovação Tecnológica no uso do Etanol".Esta nova modalidade premiará descobertas, aperfeiçoamentos ou novidades significativas de caráter tecnológico que contribuam para o uso mais eficiente do etanol no Brasil.A premiação desta modalidade está dividida em três categorias, sendo uma destinada ao setor de transportes, outra para aplicação de geração de energia industrial e a terceira para utilização do etanol como consumo industrial na produção de bioplásticos.Cada categoria premiará o trabalho vencedor com 5 mil reais.

Cadeia sucroenergética

A modalidade trabalhos científicos é dividida em três categorias: "Graduação e pós-graduação lato sensu", "Teses e dissertações dos cursos de pós-graduação stricto sensu" e "Trabalhos acadêmicos publicados".A premiação, nessa modalidade, envolve prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 1 mil para, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro colocados de cada categoria.A realização do Prêmio Top ETANOL é do Projeto AGORA, que reúne empresas de toda a cadeia sucroenergética - da pesquisa genética ao setor automotivo, passando por siderurgia, agroquímicos, equipamentos e máquinas, o sistema financeiro, logística e distribuição.O prazo para envio dos trabalhos se encerra no dia 20 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas no endereço www.premiotopetanol.com.br.


Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br

domingo, 28 de novembro de 2010

Partido Socialista Português quer descontos para quem prescindir de sacos de plástico nas compras

O Partido Socialista Português apresentou um projeto de lei para que os supermercados passem a aplicar um desconto, de pelo menos cinco cêntimos, por cada cinco euros de compras sempre que os consumidores prescindam de sacos de plástico.O projeco de lei estabelece um "sistema de desconto mínimo" que "traduz-se na aplicação de um desconto sobre o preço das mercadorias vendidas ao consumidor final, de valor não inferior a 0,05 euros por cada 5,00 euros de compras, com IVA incluído, sempre que este prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelo agente económico".
"Os agentes económicos que optem pela aplicação de um preço simbólico aos sacos de plástico ficam excluídos da obrigatoriedade de aplicação do sistema de desconto mínimo", estabelece o projeto de lei.A lei, que visa a redução do consumo de sacos de plástico e promoção da sua reutilização, é acompanhado de um projeto de resolução que recomenda ao Governo a criação de um grupo de trabalho para "estudar a possibilidade de determinar o impedimento à menção 100% biodegradável nos sacos de plástico oxibiodegradáveis".
Estudos recentes levantaram dúvidas sobre "o seu verdadeiro impacto no ambiente", apontam os deputados socialistas no projeto de resolução, citando um estudo da Universidade de Loughborough, no Reino Unido.Este estudo "provou que os sacos de plástico oxibiodegradáveis - com distribuição generalizada no comércio varejista com a chancela de 100% biodegradáveis - podem levar mais de cinco anos para degradar-se".
"As principais conclusões permitem aferir que os sacos oxibiodegradáveis, apesar de não serem tóxicos, não conterem materiais pesados, serem seguros para o contacto alimentar e não libertarem metano na sua decomposição, não trazem vantagens ambientais acrescidas, porquanto o tempo para a sua degradação é longo, e os aludidos sacos não servem para compostagem, nem tão pouco para reciclagem".
A Associação de Recicladores de Plástico alertou recentemente para o fato de os sacos oxibiodegradáveis "tornarem mais difícil a reciclagem, alterando as propriedades mecânicas do produto final", refere ainda o projecto de resolução.Estima-se que sejam consumidos mais de 500 mil milhões de sacos de plástico anualmente em todo o mundo, sendo os portugueses responsáveis pelo consumo de mais de duas mil toneladas destes sacos.



Fonte:http://jn.sapo.pt

sábado, 27 de novembro de 2010

Bioplástico para envase de carne de frango

O projeto, chamado ECOALIM, pretende satisfazer a necessidade de uma embalagem transparente e biodegradável ao nível comercial como a da carne de frango, o que exige condições específicas que até agora nenhuma embalagem de bioplástico tinha alcançado.A carne de frango precisa oxigenar-se após ser embalada para evitar a perda de suas propriedades, de modo que as embalagens de plástico são ideais para manter o oxigênio dentro do recipiente e fazer uma barreira para impedir a passagem de agentes nocivos para a boa conservação do produto.Até o momento, vários materiais multi barreira foram usados, mas não são nem biodegradáveis e nem transparente, fazendo com que o projeto AIMPLAS possa significar um antes e um depois para o acondicionamento deste tipo de carne.

Sobre o ECOALIM

O projeto ECOALIM, conta com a participação da AZTI-Tecnalia, Instituto Andaluz de Tecnología e do Centro Tecnológico Agroalimentario de Extremadura. O estudo, que está no segundo ano de desenvolvimento recebe apoio do Ministério da Ciência e Inovação e do Desenvolvimento Regional da Espanha, no âmbito de Projeto de Pesquisa Aplicada Nacional.


Fonte:http://www.mundoplast.com/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Braskem permanece no Índice de Sustentabilidade


A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, permanece no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&BOVESPA pelo sexto ano consecutivo. A nova carteira, anunciada ontem, reúne 47 ações de 38 companhias, que representam 18 setores e somam R$ 1,17 trilhão em valor de mercado. O índice vai vigorar de 3 de janeiro a 29 de dezembro de 2011.
O ISE reflete o posicionamento da empresa, que este ano traçou sua Visão para 2020, cujo objetivo é se tornar a líder mundial da química sustentável, através de investimento em inovação e focando sempre em melhor servir às pessoas.
“Ser reconhecido por um índice com critérios bem estabelecidos e que representam as ações nos campos social, econômico, meio ambiente e de governança corporativa demonstra ao mercado que as boas práticas adotadas pela Braskem dão resultados efetivos e nos elevam a um nível de sustentabilidade acima da média das demais empresas”, afirma Luciana Ferreira, diretora da área de Relações com Investidores da Braskem.
As empresas selecionadas se destacam por possuírem compromisso com o desenvolvimento sustentável formalmente inserido em sua estratégia de negócios que primam por respeito ao meio ambiente, práticas éticas de negócio e relações com clientes e consumidores.
A Braskem alcançou, em 2009, os melhores indicadores de SSMA – Saúde, Segurança e Meio Ambiente desde sua fundação, em 2002. Com ações que buscam tornar a empresa líder mundial em química sustentável, conseguiu reduzir em 61% a geração de resíduos sólidos; apresentou redução de 12% no consumo de energia; de 19% no consumo de água; de 40% o volume de efluentes líquidos; além de reduzir em 13% a emissão de gases efeito estufa (em relação a 2008, neste caso).
O plástico verde, feito de cana-de-açúcar, também é uma conquista da Braskem no que diz respeito à matéria-prima de origem renovável, um dos objetivos da empresa. Em setembro a empresa inaugurou a primeira unidade mundial para fabricação em escala industrial do eteno verde, para produção do polietileno verde. Recentemente, também anunciou a conclusão da etapa conceitual do projeto de uma nova planta de propeno verde, que servirá de matéria prima para o polipropileno verde, que deve começar a operar em 2013.
A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 31 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.




Fonte:http://www.primeiraedicao.com.br

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A empresa Cardia bioplásticos trabalha com a Nestlé em embalagem 'verde'


A empresa Cardia Bioplastics está trabalhando com a Nestlé para ajudar a reduzir o impacto ambiental de suas embalagens. De acordo com o diretor da Cardia, o Dr. Frank Glatz, “o acordo representa uma excelente oportunidade para desenvolver embalagens de alto desempenho com baixo impacto ambiental".
"Além de oferecer um produto com perfil ambiental benéfico e de segurança alimentar completo, proporciona um desempenho superior de embalagem através do ciclo de vida do produto sendo este o critério-chave para o sucesso", acrescentou."A propriedade multi-camada dos filmes flexíveis desenvolvidos para embalagens rígidas são ofertas importante na reunião de exigências dos requisitos de desempenho da embalagem.” finalizou Glatz.


Fonte:http://www.prw.com

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Braskem inicia parceria com Embrapa na área de nanotecnologia

A Braskem inicia nesta quinta, dia 25, um convênio de cooperação científica e tecnológica com a Embrapa. O objetivo é identificar nanofibras de celulose de diferentes fontes vegetais. A partir de matérias-primas como bagaço de cana, resíduos de casca de coco, variedades específicas de algodão colorido, sisal, curauá e resíduos agrícolas, as parceiras buscarão fontes vegetais mais produtivas, com melhor desempenho e biodegradáveis para uso na indústria.
O projeto tem prazo de três anos e recursos de R$ 500 mil, e faz parte do programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O aporte da Braskem na iniciativa será de R$ 248 mil e a Fapesp entrará com os R$ 252 mil restantes.





Fonte:http://www.canalrural.com.br

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Bioplástico Gaïalene da Roquette


O Grupo Roquette, especialista francês em amido e seus derivados, entrou para o mercado de plásticos. Assim, esteve presente na última K de Düsseldorf, onde apresentou o Gaïalene, uma nova gama de bioplásticos.Gaïahub é um dos principais programas de inovação da Roquette, que desde 2007 trabalha na incorporação de polímeros naturais para a produção de bioresinas termoplásticas.
O processo de fabricação do Gaïalene é baseado na experiência de mais de 75 anos do grupo na transformação de amido e em colaboração com a empresa Setup Performance, um especialista em química de polímeros.Segundo a empresa a bioresina Gaïalene incorpora mais de 50% de material vegetal e não são uma simples mistura ou uma combinação, é realmente um novo produto com propriedades sem precedentes.
Gaïalene é indicado para aplicações sustentáveis ABS que comumente utilizam resinas ou polímeros técnicos, tais como a fabricação de garrafas e outros recipientes, equipamentos, automóveis, móveis, etcEntre as suas características distintas incluem resistente ao impacto, toque macio, a facilidade de uso de corantes e aditivos. Além disso, é reciclável e pode ser facilmente transformado por injeção,sopro ou extrusão, ...



Fonte:http://www.mundoplast.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alunos de Detroit fazem pesquisas sobre bioplásticos em um programa pós-escola da SPE

A Society of Plastics Engineers (SPE) está fornecendo apoio aos estudantes da área de Detroit para pesquisarem sobre bioplásticos através de um programa de estudos pós-escolar.Cinco estudantes do ensino médio estão na Ecotek, um laboratório para crianças interessadas em carreiras de ciência e engenharia, pesquisando bioplástico que pode ser usado como uma palmilha de calçados atléticos,criara um kit chamado de "bioplastic-in-a-box" que pode ser usado para ajudar outros alunos a aprender sobre os bioplásticos."Os alunos já estavam trabalhando no projeto quando faram para a SPE", disse o fundador da Ecotek Sr. Keith Young em uma entrevista em 16 de novembro.
"Era importante que os alunos entendam que há uma comunidade de profissionais por aí que fazem esse tipo de coisa para viver."A Seção Detroit SPE patrocina e os membros Thomas Miller e James Keeler supervisionam o projeto. A Ecotek baseia-se na incubadora de investigação de Detroit na Tech Town na Wayne State University.Ao longo de seu estudo, os cinco estudantes - William Marshall, Jordânia Massey, Keith Young Jr. e Tendiya Pillows, alunos da Detroit High School e Harrigan Aaron, - leram sobre os plásticos biodegradáveis, visitaram as instalações da BASF de Wyandotte, Michigan, e começaram a formular a sua própria resina que pode ser usado em um sapato.
O vencedor foi uma mistura dos estudantes chamado G-2, utilizando a glicerina, ágar, gelatina e água.A SPE vê a sua participação como uma forma de organização para chegar aos alunos mais interessados em ciência, disse o ex-presidente da secção de Detroit Sandra McClelland. A Ecotek tem como participantes jovens, estudantes do ensino fundamental de toda a região, disse Young.O programa centra-se em dar aos estudantes uma chance de fazer com as “próprias mãos" a ciência, ao invés de apenas escrever relatórios, disse ele.Agora que o grupo terminou o seu estudo sobre calçados, os alunos da Ecotek estão focados em encontrar maneiras de utilizar os bioplásticos na medicina, completou Young.



Fonte:http://www.plasticsnews.com

domingo, 21 de novembro de 2010

Telles amplia linha de bioplásticos Mirel para o setor alimentício

A Metabolix, anunciou que sua joint venture Telles lançou o Mirel (TM) F3002, uma série de termoformagem para uso em aplicações de contato com alimentos. Isso amplia a gama de produtos Mirel no serviço de alimentação e setor de alimentos no mercado de embalagens.A série Mirel F3002 está agora disponível para uso em aplicações de contato com alimentos não-alcoólicos. As condições de uso variam do armazenamento de alimentos congelados até água com 212 graus F, incluindo o aquecimento de microondas.
O bioplásticos Mirel é apropriado para uma ampla gama de serviços de alimentos e aplicações em embalagens termoformadas incluindo copos para líquidos quentes e frios, tampas de copos, recipientes de iogurte, bandejas para carnes e legumes, copos de condimentos e outras embalagens descartáveis. O material é adequado para o armazenamento, bem como serviços de alimentação."As aplicações para os alimentos representam uma tremenda oportunidade para Mirel e este produto é compatível para o setor e abre uma série de aplicações de embalagem para os nossos bioplásticos", disse Bob Engle, Gerente Geral da Telles. "
O desempenho das propriedades físicas, como resistência ao calor e à água do bioplástico da Mirel - são comparáveis aos plásticos baseados em petróleo, mas o Mirel é bio baseado e biodegradável Estas propriedades únicas permitem uma vasta gama de opções de escoamento alternativos para a indústria de alimentos, inclusive, compostagem e digestão anaeróbia, que pode ajudar a desviar os resíduos que seriam enviados para aterros. Estas opções de eliminação também ajudam a criar produtos valiosos no mercado secundário, como composto e biogás. "Segundo a Plastics Today, o mercado dos EUA de termoformagem foi de aproximadamente cinco bilhões de libras em 2008, crescendo 4,3 por cento por ano. Telles estima que cerca de 70 por cento desta demanda é em aplicações de contato com alimentos.


Fonte:http://www.marketwatch.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Bactérias são Treinadas para Converter Bio-resíduos em plástico

Treinando bactérias.
(Crédito: Cortesia da imagem da Delft University of Technology)

O pesquisador Jean-Paul Meijnen tem "treinado" bactérias para converter todos os principais açúcares de frutas, vegetais e resíduos de jardim em produtos ecológicos, como os bioplásticos. Ele estará defendendo sua tese de doutorado sobre o tema, que foi realizado no âmbito do programa B-Basic NWO, em 22 de novembro de 2010.
Há um grande interesse por bioplásticos hoje em dia. Os problemas técnicos relacionados com o bioplástico elaborado com batata utilizado na produção de óculos de sol, ou do plástico proveniente da cana de açúcar utilizado em amortecedores de carros, já foram resolvidos. Os métodos atuais, no entanto, não são muito eficientes: apenas uma pequena percentagem dos açúcares pode ser convertida em produtos de valor. Ao adaptar o padrão alimentar das bactérias e, posteriormente, treinando-as, Meijnen tem conseguido converter açúcares em materiais processáveis, de modo que nenhum dos bio-resíduos é desperdiçado. As matérias-primas favorecidas para tais processos são resíduos biológicos que sobram na produção de alimentos.
A Lignocelulose, a complexa combinação de lignina e celulose presentes no caule e folhas das plantas que lhes confere a rigidez, é esse material. A hidrólise da quebra das cadeias de açúcar da lignocelulose forma a espinha dorsal deste material, liberando as moléculas de açúcar. Estas moléculas de açúcar podem ainda ser processadas por bactérias e outros micro-organismos para formar substâncias químicas que podem ser usadas como base para os bioplásticos. O fruto da planta, como o milho, pode ser consumido como alimento, enquanto que os resíduos não utilizados, possuidores de lignocelulose servirão como matéria-prima para os bioplásticos.

Cortando o preço do processo

"Infelizmente, a produção de plásticos a partir de bio-resíduos ainda é um processo bastante caro, porque o material de resíduos não é totalmente utilizado", explica Jean-Paul Meijnen. (Deve-se notar aqui que estamos falando de bio-resíduos da agricultura, neste contexto, não estamos falando sobre os resíduos de jardim reciclado pelas famílias.) O pré-tratamento dos bio-resíduos leva à produção de vários tipos de açúcares como a glucose, xilose e arabinose. Esses três juntos formam cerca de oitenta por cento dos açúcares dos bio-resíduos. O problema é que as bactérias só podem digerir a glicose, mas não a xilose ou arabinose. Como resultado, um quarto dos oitenta por cento continua sem uso. 'A maneira lógica de redução do preço de custo dos bioplásticos é, portanto, "ensinar" as bactérias a digerir a xilose e arabinose também.

T Enzimas

Para digerir a axilose as bactérias são geneticamente modificadas através da inserção de fragmentos específicos de DNA na célula, o que lhes permite produzir enzimas que auxiliam na conversão de xilose em uma molécula que as bactérias podem lidar. Meijnen tem conseguido isso através da introdução de dois genes de outra bactéria (E. coli) que codificam as duas enzimas que permitem a xilose a ser convertido em um processo de dois estágios em uma molécula que a batéria Pseudomonas putida S12 pode digerir.

Evolução

Este método deu certo, mas não é muito eficiente: apenas vinte por cento da xilose presente foi digerida. As bactérias geneticamente modificadas foram, portanto, "treinadas" para digerir mais xilose. Meijnen fez isso, submetendo as bactérias a um processo evolutivo, sucessivamente, selecionando as bactérias que apresentaram os melhores desempenhos. Após três meses deste processo de melhoria, as bactérias poderiam rapidamente digerir toda a xilose presente no meio. E, surpreendentemente, estas bactérias treinadas também podiam digerir a arabinose, e assim foram capazes de lidar com os três principais açúcares dos bio-resíduos. Meijnen também incorporou outros genes, a partir da bactéria Caulobacter crescentus. Este procedimento também se mostrou eficaz e eficiente desde o início.

Mistura

Finalmente, em um projeto separado Meijnen conseguiu modificar uma cepa de Pseudomonas putida S12 que havia sido modificada para produzir para-hidroxibenzoato (PHB), um membro da classe de produtos químicos conhecidos como parabenos, que são amplamente utilizados como conservantes em cosméticos e indústrias farmacêuticas. Meijnen testou a habilidade dessas bactérias para produzir PHB, uma substância bioquímica, a partir da xilose e outras fontes, como a glicose e glicerol. Ele resumiu os seus resultados como segue: «Esta estratégia também se mostrou bem-sucedida, permitindo-nos fazer substâncias bioquímicas, tais como PHB a partir do glicerol, glicose e xilose. Na verdade, o uso de misturas de glicose e xilose, ou glicerol e xilose, dá melhor produção de PHB que o uso de matérias-primas misturadas. Isto significa que, dando às bactérias bio-resíduos pré-tratados como material de partida estimula-os a fazer o PHB ainda mais. "



Fonte:http://www.sciencedaily.com

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sacola plástica feita com batata

O plástico ao lado do controle ambiental e da expansão econômica. Esse foi um dos destaques da K 2010, Feira Internacional de Plásticos e Borracha, que ocorreu em Düsseldorf, na Alemanha no início deste mês. Uma linha de sacolas brancas, feitas a partir de fécula de batata, chamou a atenção de Marco Martinez, gerente da área de Assistência Técnica e Desenvolvimento de Mercado para Polietileno da Braskem.
As sacolas da empresa Biosphere são biodegradáveis e compostáveis em até 180 dias após o descarte. Além disso, a Sphere reforça a redução de 30% a 35% de emissões de gases estufa na produção das embalagens e o fato de que a batata usada como matéria-prima, não é cultivada para a alimentação."Essa indústria já forma entre os primeiros clientes internacionais confirmados para receber o polietileno verde em breve"diz Martinez.




Fonte:http://www.clicrbs.com.br

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