quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Produção de Amido de Mandioca

A mandioca é um dos principais produtos, em área plantada, da Região Amazônica seja para fins comerciais seja para subsistência. Produto consumido em forma de farinha e produzida, via de regra, de forma artesanal, a mandioca é subutilizada em seu potencial produtivo, verificando-se um desperdício considerável nessa forma de produção primária.
A industrialização aparece como uma das formas com maior possibilidade de aproveitamento do produto que pode ser direcionada para o consumo humano, na forma de farinhas cruas ou torrada e polvilhos (doce e azedo), e para consumo animal, na forma de raspas e resíduos da própria indústria ou, simplesmente, transformada em fécula ou amido para fins industriais.
A produção mundial de amidos é de 34 milhões de toneladas atualmente, com valor estimado em 14 bilhões de dólares. Estima-se que esta produção deve ultrapassar 40 milhões de toneladas no ano 2000. O maior produtor é os Estados Unidos, com 14 milhões de toneladas, seguidos dos países asiáticos com 11 milhões, a União Européia com 6 milhões, a América Latina com 1,3 milhão e o Brasil com 1 milhão de toneladas.A diversidade de aplicação do amido de mandioca como matéria-prima na indústria oferece-lhe uma ampla oportunidade de mercado interno brasileiro, mas também há grandes possibilidades de chegar a ser fornecedor do mercado externo. Estima-se que a nível mundial, 95% do amido é destinado a usos industriais diferentes daqueles utilizados como ingredientes em alimentos e, somente 5% é destinado à alimentação humana.
Em nível nacional, o maior consumidor de fécula de mandioca é o Estado de São Paulo. Aproximadamente, 80% desse consumo cabe aos frigoríficos e panificadoras e o restante, dividido entre as indústrias químicas, farmacêuticas, têxteis e outras. Os outros grandes consumidores são os Estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro.Na safra de 1996, o Brasil produziu aproximadamente 190.000 toneladas de amido, sendo que 70.000 toneladas correspondem a amidos modificados. O consumo interno chega a 200.000 toneladas.
A conquista, portanto, de mercados internos e externo dependerá de um bom padrão de qualidade e de uma racionalização dos custos com conseqüente reflexo sobre os preços, tornando-os mais competitivos, principalmente, no mercado internacional.

Fonte:SEPLAN / DAI – POTENCIALIDADES DO ESTADO DE RORAIMA

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