domingo, 30 de novembro de 2008

Estabilização do preço do bioplastico é esperada para 2015

Os produtores europeus e as associações produtoras de embalagens reivindicam uma maior diminuição do custo de produção, melhorias no desempenho do bioplástico assim como mais investimento em aprimorar a tecnologia para a sua produção, permitindo assim que a indústria possa competir mais eficazmente com os plásticos convencionais. Bioplásticos são derivados das fontes renováveis da biomassa, tais como o óleo vegetal, o amido de milho ou o amido da ervilha. Entretanto, muitos são dependentes da energia combustível/fóssil para sua fabricação. Christophe Doukhi de Boissoudy, presidente do clube DES Bioplastiques, disse a participantes na seção de conferência da Feira Profissional de Embalagem de 2008 que o desenvolvimento do bioplástico para o empacotamento de alimentos e de bebida sofre impedimentos devido ao fato de que é mais caro produzir do que plásticos baseados em petróleo. Prevê que com mais investimento em P & D para permitir o ajustamento do bioplástico tornará a tecnologia do bioplástico competitiva comparada com o custo dos plásticos derivados do petróleo e com isso seja reduzindo drasticamente a degradação ambiental provocada pelos plásticos derivados de petróleo. Doukhi de Boissoudy informou ainda que os produtores d de embalagens de bioplástico estão apontando para a estabilização do preço em 2015.

Provisões do mercado

Entrementes, o grupo de investigação da BCC disse que o mercado para plásticos biodegradáveis, nos termos do volume, alcançou 541 milhão de libras em 2007, e é esperado alcançar 1.2 bilhão libras em 2012. E os analistas de mercado, prevêem ainda que a demanda natural do polímero crescerá 7.1 por cento anualmente chegando a cerca de $4 bilhões em 2012, com a expansão devida em parte às tecnologias de produção melhoradas para materiais tais como o PLA. O grupo disse que o PLA considerará o crescimento significativo em áreas de empacotamento tais como recipientes termofundidos.



Tradução Livre

sábado, 29 de novembro de 2008

A revolução do plástico

Pioneira ao levar as cores e o design para os utilitários plásticos do dia-a-dia, a Coza inova e surpreende ao lançar o primeiro produto em plástico 100% biodegradável. As peças da linha Coza Organic são feitas com o bioplástico, matéria prima orgânica produzida a base de amido de batata. Segundo Cristina Zatti, diretora de desenvolvimento de produtos da Coza, a principal diferença do bioplástico para o polipropileno é que em contato com a terra as peças feitas no material se decompõem totalmente após 18 semanas. As consagradas Cestas Organizadoras ganham as novas cores azul jeans, verde floresta e camurça na versão Organic. Com ou sem tampa, em três tamanhos – pequena, grande e maxi.O lançamento reforça o compromisso da Coza com as questões ecoambientais, cultivando a tendência por matérias-primas responsáveis e pelo design em equilíbrio com o meio-ambiente. Em 2006 a marca lançou a linha Bios que misturou o polipropileno com a matéria orgânica lignina, o que lhe rendeu o reconhecimento como primeira empresa a fabricar com essa mistura.Líder nacional do segmento de utilidades plásticas com design, a Coza comemora 25 anos em 2007. Produz cerca de 14 milhões de peças em polipropileno por ano, exporta para 16 países e conta com 31 premiações de design conquistados. A fábrica fica em Caxias do Sul/RS.

Fonte:Revista Coza
Texto de Joelma Terto

Biodegradáveis / compostáveis, provenientes de fontes agrícolas renováveis

As pesquisas na busca de materiais biodegradáveis começou há muitas décadas. Diversos produtos estão no mercado há mais de uma década.Recentemente a biotecnologia demonstrou grandes avanços na obtençãoe produção de materiais plásticosbiodegradáveis / compostáveis, provenientes de fontes agrícolas renováveis.Técnicas em biotecnologia incluindo fermentação e engenharia genética, nanotecnologia, óleos vegetais,amidos modificados, celulose, combinadas com a química tradicional mais natural de síntese de polímeros, estão possibilitando a inserção no mercado de diversos novos materiais termoplásticos e compósitos como alternativas economicamente viáveis frente aos materiais provenientes de recursos fósseis não renováveis, como os materiais plásticos derivadosde petróleo, quando observado a análise ciclo de vida desses materiais e seus impactos ambientais.
Neste panorama, o “plástico biodegradável ou bioplástico” aparece como uma tecnologia emergente e uma grande alternativa para a agricultura, para a indústria e o meio ambiente que, degradado por microorganismos existentes na natureza, tem sido alvo de atenções como um material polimérico que não sobrecarrega o meio ambiente.Numa época em que ocorre o aquecimento global do planeta, a exaustão dos recursos fósseis se aproxima, ou seja, uma deterioração do ambiente terrestre, a ciência e a indústria buscam com mais ênfase uma solução alternativa à escalada de preços dos derivados de petróleo. Entre as linhas mestras da estratégia biotecnológica lançada recentemente pode-se encontrar o “plástico biodegradável” como um dos itens para a utilização eficaz da biomassa.
Muitos países estão suportados por políticas governamentais objetivando a pesquisa e o desenvolvimento desse mercado, apoiados em legislação competente que formam a base para eficiência na utilização desses materiais.No cenário mundial aparecem com destaque: a Europa (Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Áustria, Uk, Polônia e Itália) com mais de 1600 produtos comerciais certificados no mercado, o Japão e Austráliacom 1.200 certificados emitidos, USA e Canadá com mais de 600. Os principais argumentos para darmos atenção diferenciada a esses novos materiais são: - Essas tecnologias estão em franco desenvolvimento e oferecem ótimas oportunidades de crescimento, estendem-se a uma vasta área de aplicações e utilizam os mesmos equipamentos de transformação dos plásticos convencionais. Portanto é possível imaginar que todo transformador de plásticos estará capacitado no futuro próximo e poderá utilizar esses materiais para confecção de seus produtos, sem problemas no processo de transferência de tecnologia para setor.
- Esses materiais promovem a mudança cultural para a sustentabilidade das indústrias de embalagens que terão responsabilidade sobre o descarte final de seus produtos diminuindo a necessidade de utilização de recursos fósseis não renováveis, além de viabilizar o desenvolvimento realmente sustentável de novas indústrias como a de compostagem. Promovem a reciclagem dos materiais de forma natural “Reciclagem Orgânica”, já que a decomposição produz somente biomassa, CO2 e água. Portanto esses produtos devidamente certificados devem ser destinados a usinas de compostagem produzidos “húmus” adubos orgânicos (reciclagem natural), usinas de biogás, biocombustíveis e se destinados aos aterros sanitários possivelmente aumentarão a sua vida útil pela decomposição acelerada.
- Estão fortemente associados a programas de gerenciamento de resíduos, fazem parte do fluxo de resíduos orgânicos a serem tratados após o uso. O aparecimento de instalações de compostagem e coleta seletiva de lixo urbano (resíduos compostáveis), suportados pela utilização de bioplásticosserão definitivamente eco-eficientes.
- Na agricultura abre oportunidades de produção agroindustrial dentro do conceito de “Biorefinaria”. Dessa maneira, um polímero “bioplástico” de fonte natural é obtido usando-se principalmenteinsumos naturais, inclusive em alguns casos a energia. As culturas de maior interesse atualmentesão as de batata, milho, cana-de-açúcar, mandioca, soja e podemos incluir os derivados e subprodutos do Biodielsel como potencial para produção desses materiais.
- Promovem o seqüestro e a redução das emissões de CO2, a conservação das reservas de petróleo.
Potencial para desenvolvimento da agroindústria da batata e derivados:Os principais benefícios com o desenvolvimento desta cadeia produtora de batata e para a sociedade com desenvolvimento desse mercado são:
- Desenvolvimento sustentável e integração de tecnologias em diversos setores da economia como agricultura e indústria.- Competividade e agregação de valor com o desenvolvimento de novos produtos derivados da produção de batatas.- Desenvolvimento regional das bases produtivas possibilitando conquistar novas fronteiras agrícolas e a produzirem mais do que alimentos, também matérias-primas integrando-se a agroindústrias locais / regionais para produção de matérias-primas para embalagens e produtos para utilizaçãona própria agricultura.- Reconhecimento por atitudes de responsabilidade social, eliminação de desperdícios e tratamento de resíduos sólidos (batatas fora do tamanho aceito pelo mercado, danificadas e/ou com problemas que impossibilitem a venda para o consumo, poderiam ser destinadas à produção de bioplásticos como insumo industrial).- Novas oportunidades de investimento e negócios principalmente em exportação, porque embalagens de cunho ecológico, já são atualmente requisitos de entrada em muitos países para qualquer produto importado da indústria eletrônica, alimentícia, fruticultura e floricultura
O mais importante é a constatação de que novas oportunidades estão surgindo e alternativas para produção mais limpa, com menor consumo de energia, minimizando impactos ambientais, principalmente em descartáveis, em geral de plásticos convencionais, já são realidade em diversos mercados com inúmeros benefícios para a sociedade ajudando e economizar recursos fósseis não-renováveis. Cenário este, em que o Brasil ocupa posição privilegiada no futuro desse mercado pelas nossas potencialidades na produção de matérias- primas agrícolas renováveis e seus derivados. Assim, cada cadeia produtiva agrícola deverá se organizar para participar e aproveitar essas grandes oportunidades de desenvolvimento econômico.Linha de Produtos da Biomater Eco-materiais www.biomater.com.br empresa que já disponibiliza a tecnologia de produção de bioplásticos biodegradáveis/ compostáveis: Bio-Sacks: produtos em bioplásticos (sacos e sacolas de compras e promocionais) disponíveis em todos tamanhos e formatos regulares de mercado, diversas possibilidades de acabamentos, impressão, corte e solda.
Texto de João Carlos de Godoy Moreira, extraido de site:

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

louça feita de bioplastico



Dentre os utensilios domésticos que podem serem feitos de bioplásticos temos várias peças como a louça feita de bioplastico, que podem ser usados tantas vezes quanto você quizer e posteriormente pode virar adubo. Feito de materiais tais como o milho, trigo e o ácido láctico, as cores e os estilos variam. Pode ser Aperfeiçoado para piqueniques, ou refeições diárias.


Fonte: http://www.papcorn.dk

Mazda desenvolve Bioplástico a partir de materiais não alimentares

O "Projeto Mazda Bioplástico"é uma colaboração entre a indústria, universidade e o governo português que tem como objetivo utilizar o novo bioplástico na produção de veículos, em 2013.
A Mazda assinou um acordo de colaboração com o departamento de investigação da Universidade de Hiroshima para o lançamento do "Projeto Mazda Bioplástico." Este pretende desenvolver um bioplástico à base de materiais não alimentares e quer tê-lo pronto para uso em veículos, em 2013.
O bioplástico a ser desenvolvido não irá consumir recursos alimentares, uma vez que será feito a partir de celulose produzida à base de vegetação, tais como resíduos vegetais e aparas de madeira. Além disso, e porque a biomassa vegetal deriva das plantas gera carbono neutro, o bioplástico irá reduzir dependência dos combustíveis fósseis, um recurso limitado, e atenuar as emissões de dióxido de carbono. O projeto dará enfoque no design de um processo de produção de polipropileno extremamente versátil, adequado para a ampla utilização em veículos, convertendo primeiro a celulose de biomassa em etanol e, em seguida, investigando várias misturas de etileno e propileno. O polipropileno deve ter resistência térmica suficiente, resistência e durabilidade para ser utilizado nos pára-choques e painéis de instrumentos dos veículos. O projeto terá também o objetivo de otimizar o processo de fabricação do bioplástico de modo a ser ecológico e rentável.


Plantas vão virar biofábricas para produzir "plástico verde"

Plantas podem virar biofábricas para produzir óleos utilizados como
matéria-prima para a fabricação de plásticos.
[Imagem: CSIRO]

Pesquisadores australianos estão um passo mais próximos de transformar plantas em biofábricas capazes de produzir óleos que poderão substituir os derivados do petróleo utilizados na fabricação de plásticos.

Ácidos graxos não-usuais

Alterando geneticamente uma planta modelo, chamada Arabidopsis, eles fizeram com que o vegetal acumulasse até 30% dos chamados ácidos graxos não-usuais. Esse tipo de óleo normalmente é retirado de derivados do petróleo, servindo como matéria-prima para a fabricação de plásticos, tintas e cosméticos.A Arabidopsis é apenas um modelo, que pode não ser a escolha mais eficiente possível. Por isto os cientistas agora estão tentando aplicar a técnica em oleaginosas.

Biofábricas

"Utilizar plantas como biofábricas tem muitas vantagens, muito além da substituição dos cada vez mais escassos recursos petrolíferos," diz o coordenador da pesquisa, Dr. Allan Green. As plantas podem ser cultivadas conforme a demanda do produto, sem a necessidade de grandes refinarias que geralmente seguem os ciclos econômicos sustentando grande capacidade ociosa. A renda também pode ser melhor distribuída por uma infinidade de pequenos produtores rurais. Os pesquisadores acreditam ter encontrado os genes precisos para a manipulação das plantas para que elas produzam o máximo possível de ácidos graxos não-usuais. No caso da Austrália, onde está sendo feita a pesquisa, a planta até agora vista como mais promissora para a produção de óleo em larga escala é a açafroa.

Fonte:Redação do Site Inovação Tecnológica

Bioplásticos e a necessária substituição dos polimeros a base de petróleo

No Brasil , mais de 3 milhões de toneladas de garrafas PET são despejadas na natureza por ano, o equivalente a 30% da produção total no país. Além disso, as garrafas pet demoram mais 200 anos para se decompor, ao passo que plásticos à base de materiais biopolímeros se decompõem em 132 dias. A necessidade da substituição da produção de plástico à base de petróleo por materiais à base de vegetais como cana-de-açúcar, mamona ou milho, torna-se evidente.Por se tratar de um produto de fonte renovavel o biopolomero torna-se a cada dia um substituto natural dos polimeros a base de petróleo, neste sentido, a preservação ambiental exige a procura de produtos que não aumentem a degradação do planeta, e a utilização de bioplástico juntamente com a conscientização da população mundial proporcionará um avanço na preservação de nosso meio ambiente.

Fonte:Margha Nostra
margha_nostra@yahoo.com.br

Bioplástico:Substituto natural dos polimeros derivados de petróleo.


Bioplástico:É chamado bioplástico todo biopolimero derivado de fontes renováveis da biomassa, tais como o amido da batata e o amido de milho, diferentemente dos plásticos tradicionais que são derivados do petróleo. São usados como uma substituição direta para os plásticos tradicionais ou como mistura com plásticos tradicionais. Atualmente não há nenhum acordo internacional sobre bio-derivados quanto o índice a ser exigido para usar o termo Bioplástico. Muitas vezes o termo bioplástico é usado de certa forma incorretamente pelo setor Químico/Plástico, isto ocorre porque o termo Bioplástico significa em uma primeira instância um plástico produzido de uma fonte biológica. Um exemplo a ser considerado é o filme de celulose, que é produzida a partir da celulose de madeira, este pseudo Bioplástico proveniente de fontes biodegradáveis podem ser degradados por micróbios sob circunstâncias apropriadas. Entretanto eles degradam em taxas lentas e por isso são considerados não-biodegradáveis. A biodegradação é o processo pelo qual as substâncias orgânicas são divididas pelas enzimas produzidas por organismos de vida. O termo é usado frequentemente com relação à ecologia, à gestão de resíduos e à recuperação ambiental (bio-recuperação). O material orgânico pode ser degradado aeròbicamente, com oxigênio, ou anaeròbicamente, sem oxigênio. Um termo relativo à biodegradação é o biomineralização, em que a matéria orgânica é convertida em minerais. A matéria biodegradável é geralmente material orgânico tal como a matéria da planta e dos animais e as outras substâncias que se originam dos organismos vivos, ou os materiais artificiais que são bastante similares à matéria das plantas e dos animais a se decomporem por microorganismos. muitos microorganismos têm a diversidade catalisadora natural microbiana de degradar, transformar ou acumular uma escala enorme dos compostos que incluem hidrocarbonetos (por exemplo óleo), biphenyls polychlorinated (PCBs), hidrocarbonetos polyaromatic (PAHs), substâncias, radionuclides e metais farmacêuticos Alguns plásticos petroquímicos são considerados biodegradáveis, e podem ser usados como um aditivo para melhorar o desempenho dos muitos Bioplástico comerciais. Estes Bioplástico de biodegradabilidade lenta são adicionados em decorrência de sua durabilidade. O grau de biodegradação varia com temperatura, estabilidade do polímero, e índice de oxigênio disponível. Conseqüentemente, a maioria desses Bioplásticos degradará somente nas condições firmemente controladas de acordo com o que estabelece o fabricante. Um acordo internacional, o EN13432, define com que rapidez, as condições e a que extensão um plástico deve ser degradado para que seja chamado biodegradável. Isto é publicado pelo International Organization for Standardization (ISO) e reconhecido em muitos países, incluindo toda a Europa, Japão e os Estados Unidos. Entretanto, é projetado somente para as condições comerciais. Não há nenhum padrão aplicável as circunstâncias domésticas. De acordo com o Dr. Villahermosa, um dos químicos inglês mais respeitado no mundo, o termo “plástico biodegradável”, frequentemente é usado igualmente por produtores dos plásticos petroquímicos especialmente modificados que parecem biodegradar. Os plásticos tradicionais tais como o polietileno são degradados pela luz e pelo oxigênio (UV) ultravioletas. Para impedir este processo os fabricantes adicionam produtos químicos de estabilização. Entretanto com a adição de um iniciador da degradação ao plástico, é possível conseguir um processo de desintegração controlado de UV/oxidação. Este tipo de plástico pode ser referido como o plástico degradável ou plástico oxy-degradavel ou o fotodegradável, porque o processo não é iniciado pela ação microbiana. Quando alguns fabricantes dos plásticos degradáveis discutem que o resíduo plástico degradado estará atacado por micróbios, estes materiais degradados não cumprem as exigências do acordo EN13432 de compostagem padrão.
Fonte:Margha Nostra

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