terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A BIOTEC desenvolve, produz e licencia uma nova geração de materiais termoplástico e completamente biodegradável.


A BIOTEC desenvolve, produz e licencia uma nova geração de materiais termoplástico e completamente biodegradável. A inovação da BIOTEC encontra-se no "knowhow" a respeito de misturar e de modificar Bio resinas aos compostos especiais, os concentrados e os masterbatches. O conceito da BIOTEC centra-se na circulação natural, biosférica. A produção ocorre em um processo em favor do meio ambiente e inovativo da extrusão usando recursos naturais. Após o processamento e a utilização, estes materiais regenerativos são retornados e reintegrados na circulação biológica. Todos os materiais e produtos da BIOTEC são funcionais, com benefícios ecológicos e da alta qualidade. O programa versátil do produto fornece não somente substitutos para o " traditional", produtos sintéticos e petroquímicas mas igualmente abrem possibilidades para o desenvolvimento de produtos novos com propriedades que os plásticos de uso geral não oferecem. Os clientes da BIOTEC são fornecidos com um conceito progressivo, orientado para o futuro que conduzem aos novos mercados com potencial, mas ainda que respondem às demandas e as exigências ajustadas pelo meio ambiente e pelo mercado. BIOTEC oferece os produtos de alta qualidade assim como uma série de serviços completos. BIOTEC é o proprietário mundial de um grande número patentes para o amido termoplástico (TPS®), ajustando desse modo uma fundação segura para a produção a longo prazo e o mercado de seus produtos. BIOTEC é certificado de acordo com a DIN EN ISO 9001:2000 e a DIN EN ISO 14001:2004 do. Esta certificação é examinada por uma agência independente de certificação anualmente. Seu sistema de fabricação integrado toma em consideração as exigências da proteção, qualidade e ambiental. Dentro do espaço deste sistema, a BIOTEC definiu políticas e objetivos da companhia - a execução e a realização destes são asseguradas por medidas de controle apropriadas.

Fonte:http://www.biotec.de/

Tradução livre

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Principais famílias de bioplásticos II

Bioplástico:
Polílactatos (PLA)

Tipo de polímero:
Poliéster

Estrutura/Método de produção:
Ácido láctico produzido por fermentação seguido de polimerização

Aplicações:
Embalagens: Alimentos, óleos e produtos gordurosos.
Fibras e tecidos:Uso em interiores de automóveis, tapetes, carpetes e tecidos para roupa.

O PLA é um termoplástico biodegradável derivado do ácido láctico. Assemelha-se ao poliestireno, fornece-se boa estética (lustro e claridade), mas é duro e frágil e precisa modificações para a maioria de aplicações práticas (isto é os plastificante aumentam sua flexibilidade). Pode ser processado como a maioria de termoplásticos em fibras, em películas, em termoformas ou injeção moldada. Usado para sacos de adubo, tecidos e empacotamento.

Molde de sopro




Usado para partes ocas de todos os tamanhos. Um tubo de plástico derretido é colocado em um molde aberto. O molde fecha-se e desse modo à parte inferior da peça solda. O ar quente é injetado no tubo e o funde até que complete a cavidade de molde. As peças podem ser produzidas em quantidades pequenas e grandes, desde que o custo de instalação seja baixo, as ferramentas/moldes são feitos frequentemente de alumínio com um custo baixo.








Fonte:http://www.designinsite.dk , Margha Nostra.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Bolsa plástica de derivado de petróleo X Bolsas de Bioplástico


Uma bolsa plástica de derivado de petróleo leva um segundo para ser produzida, é utilizada por 20 minutos e leva de 100 a 400 anos para degradar na natureza. São produzidas 500 milhões de bolsas a cada ano no mundo,são 16.000 bolsas por segundo.Somente na França, são produzidas 475 bolsas por segundo que representam 60.000 toneladas de plástico.São gastos 100 milhões de euros gastos para elimina-las e são 122 milhões de bolsas presentes na costa francesa. Estima-se que a produção de filme plástico no Brasil seja de 210 mil toneladasanuais, o que, em termos do lixo produzido, corresponde a cerca de 9,7% de todo o lixo do País. A China produz 3 milhões de toneladas de resíduos plásticos por ano, a partir de 1º de junho, as lojas foram proibidas de dar sacolas plásticas a seus clientes. A população do gigante asiático consome 3 bilhões de bolsas descartáveis a cada dia, certamente uma grave ameaça ao meio ambiente.No Brasil a tabela abaixo demonstra a quantidade de pláticos e resinas produzidas:
Em termos de bioplástico a tabela abaixo demonstra a quantidade produzida no mundo de plástico bioderivado.

A demanda de bioplástico no mundo é apresentadada com os seguintes números:

Como descrevemos anteriormente o tempo de degradação da bolsa de plástico derivado de petróleo é de 100 a 400 anos, uma das vantagens do plástico bioderivado é justamente o tempo de sua degradação, cujo exemplo de um plástico hibrido (Mater-bi) da Novamont é dado abaixo:

Fonte:Chemical Economics Handbook,Novamont,CGEE.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Principais famílias de bioplásticos

Bioplástico:
Polímeros de amido (PA)

Tipo de polímero:
Polissacarídeo

Estrutura/Método de produção:
Polímero Natural modificado

Aplicações:
Embalagens: Sacos,bandejas, talheres e filme para embrulhar.

Descartáveis

Agricultura: Filme de recobrimento,vasos para mudas, encapsulação e agente de liberação de agroquímicos.

Tubetes

Vasos


Outros: Uso na composição de pneus com enchimento (filler)

Principais empresas produtoras:


Fonte:CGEE-Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Conceitos relacionados à fonte das matérias-primas para a produção de plástico

O petróleo tem sido até agora a fonte tradicional de matéria-prima para a obtenção de plásticos. Isto está mudando e a indústria química mostra um grande interesse pelo conceito de bio refinaria. A terminologia relacionada com a origem dos bioplásticos não esta formalmente definida e pode dar lugar a confusões. Neste caso, citaremos alguns conceitos imprescindíveis para não incorrer em erros:
Renovável: Recurso natural, matéria ou energia, que pode ser reutilizada a medida que se consome. Consideram-se renováveis as fontes primordiais de bioplásticos, como o milho, a batata, a cana de açúcar e outros.
Parcialmente Renovável: Na realidade não é um conceito que se pode definir, é mais uma etiqueta que se coloca naqueles materiais que possuem uma parte proveniente de fontes renováveis. Por exemplo, o Mater-bi da
Novamont, um bioplástico com base de amido é na realidade uma mistura de plástico proveniente do milho e poliésteres sintéticos adicionados para melhorar as propriedades. Para produtores sérios de bioplásticos deve-se poder reduzir ao mínimo o percentual sintético de seu produto.
Sustentável: Ações e produtos que cumprem nossas necessidades atuais sem colocar em perigo as gerações futuras. Sustentável é igual ao bioplástico, um conceito pouco definido na indústria e pode aplicar-se a qualquer produto existente. Pode ser sustentável porque reduz emissões de dióxido de carbono, porque é de fonte renovável e porque gera pouco resíduo na sua produção.

Fonte: http://www.mundomaterial.eu/

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Bioamber:Primeira companhia que desenvolveu uma tecnologia comercialmente viável para produzir o ácido succínico bio baseado.

Oficialmente iniciou suas atividades em de março 2006, a Bioamber empresa criada a partir de seus dois accionistas de tecnologia verde a DNP -Diversified Natural Products e ARD - Agro-industrie Recherches e Développements. Bioamber é a primeira companhia que desenvolveu uma tecnologia comercialmente viável para produzir o ácido succínico bio baseado, fermentando produtos renováveis tais como o açúcar ou cereais. O objetivo de Bioamber é desenvolver e adquirir tecnologias para produzir o ácido succínico e os seus derivados, para comercializá-los através de licenciamento de vendas. Posicionou-se como um líder na biotecnologia branca.
Adicionalmente, Bioamber está fazendo sua parte na luta contra o aquecimento global. Sua tecnologia de fermentação torna possível capturar o dióxido de carbono atmosférico em duas maneiras: captação do CO2 pelas plantas, que a convertem no açúcar que é fermentado então em uma atmosfera de CO2 enriquecida.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Primeira planta comercial para produzir ácido succínico bio-baseado de fontes renováveis

A companhia francesa ARD (Agro-industrie Recherches e Développements) anuncia que obteve licença de edifício para construir a primeira planta comercial que produza Ácido succínico bio-baseado de fontes renováveis, tais como cereais ou açúcar. Esta planta será construída na bio refinaria de Pomacle-Bazancourt, perto de Reims, França. Bioamber, Joint Venture entre a ARD e a DNP tecnologia tirará proveito do investimento de €21 milhão da ARD na planta de demonstração, investimentos realizados no outono de 2009. “Este é um passo crítico para Bioamber. Esta planta com uma capacidade de produção de 2000 toneladas por o ano do ácido, é uma ferramenta principal para complementar nossa tecnologia. Nós estaremos na posição de fornecer aos nossos sócios as quantidades industriais necessárias, cuja qualidade será equivalente àquela produzida dentro das plantas comerciais futuras que serão construídas em 2010-2011”, disse Patrick Piot, gerente geral da Bioamber. “Esta planta será usada para apresentar nossa tecnologia e "knowhow"”. Comentou Jean-François HUC, CEO da tecnologia verde da DNP, continuou: “Nossos sócios estão cientes que a Bioamber introduzirá no mercado 2000 toneladas de Ácido succínico bio-baseado a partir de 2009 em adiante. Claramente, a Bioamber estabeleceu-se como o líder no campo, que reforçará a corrente e o futuro da Bioamber parcerias que conduzem à intensificação dos esforços para desenvolver a demanda para o ácido succínico bio-baseado e derivados.” De fato, o modelo comercial da Bioamber é desenvolver tecnologias bio baseadas como o ácido succínico e todos seus derivados de monômero tais como o butanediol 1.4 que permitem a seus sócios desenvolver novas aplicações. O mercado total é estimado em diversos bilhões de euro. O ácido Succínico e os ésteres succinico produzirão produtos químicos que podem ser usados na produção dos biopolimeros (PBS - Succinato de polibutileno, PBSA - Succinato de polibutileno,), plásticos, produtos para impedir a formação de gelo da pista de decolagem, solventes atóxicos e como um aditivo ao diesel. “A tecnologia que nós desenvolvemos é muito simples,” disse Roger Laurent Bernier, vice-presidente de tecnologia verde da DNP pesquisa e desenvolvimento. “Em vez de usar cadeias químicas baseada em derivados de petróleo… nós encontramos uma maneira de fazer as mesmas cadeias com as mesmas funcionalidades, mas com utilização de processos biológicos.” A planta utilizará a bactéria Escherichia Coli da empresa DOE’s dos Estados Unidos, que está sob a licença exclusiva à tecnologia verde da DNP e foi aperfeiçoada pela Bioamber. Com um processo de fermentação, os micro-organismos agregam o dióxido do açúcar e o carbono ao ácido succínico. Em conseqüência os micro-organismos que agregam o dióxido de carbono captura um pouco do gás de estufa ao invés de emiti-lo. Além disso, o processo pode usar os açúcares derivados de varias fontes, que mantém a tecnologia flexível. “Você pode ajustar a tecnologia baseada em o que você encontra,” disse Bernier.


domingo, 21 de dezembro de 2008

AUSPACK 2009 introduzirá um novo pavilhão de Bioplástico em 2009

AUSPACK 2009 introduzirá um novo pavilhão de Bioplástico em 2009 para realçar a experiência e as oportunidades educacionais aos visitantes durante a exposição de quatro dias. O pavilhão de Bioplástico será formado por membros da associação Australasiana de Bioplástico (ABA), que é o corpo representativo para a indústria do bioplástico na Austrália e na Nova Zelândia; contará ainda com a associação européia de Bioplástico e a BPI da America do Norte. A ABA é a chave para o desenvolvimento dos padrões para o reconhecimento desta classe de materiais. As companhias de Bioplástico que estarão exibindo no pavilhão são: Biograde, BioPak, películas da Innovia, NatureWorks, tecnologias da Plantic e Plastral. O pavilhão em AUSPACK 2009 fornecerá uma oportunidade para que a indústria de bioplástico apresente sua larga escala de produtos, propriedades e aplicações, ao permitir que cada expositor individual destaque suas tecnologias e soluções particulares. A indústria de empacotamento cada vez mais está sendo solicitada para usar os produtos que têm um componente de recurso renovável, biodegradável e compostavel. O pavilhão de AUSPACK Bioplástico permitira ao membros da indústria de ver uma escala de produtos extensiva e as tecnologias que estão disponíveis na Austrália. O pavilhão será uma oportunidade fantástica de apresentar a escala de materiais bioplástico e de educar consumidores e negócio em que seu progresso foi feito com biopolimeros e as necessidades potenciais para o bioplástico no empacotamento. Esta será a primeira vez com possibilidade de visitar uma única área onde os povos interessados possam ver uma formação completa dos materiais de empacotamento feitos de bioplástico do mundo e comparar as características do indivíduo e a funcionalidade de soluções diferentes. O pavilhão do Bioplástico igualmente demonstrará o compromisso da BioPak à indústria local e mostrará que BioPak é parte de uma organização cujos alvos e objetivos sejam desenvolver este setor emergente baseado em um ético e com padrões que não enganam o consumidor nem deturpam os benefícios ambientais de usar estes materiais. BioPak igualmente aponta trabalhar com todos os participantes dos conselhos locais da indústria de gestão de resíduos, para educar os consumidores nas melhores opções da eliminação e para desenvolver a infra-estrutura local da eliminação dos resíduos. AUSPACK 2009 será a primeira vez que todos os atores importantes da indústria de bioplástico estarão juntos em uma exposição. Os visitantes poderão começar uma grande apreciação das capacidades dos materiais relativamente novos e ver como distante este tipo de indústria de empacotamento esta realmente. Bioplástico representa uma etapa pequena no sentido correto da situação atual, onde os interesses do aquecimento global, os preços de flutuação do petróleo e a fonte limitada são de importância preliminar. O pavilhão de Bioplástico em AUSPACK 2009 demonstrará que tipo de materiais e de produtos bio-baseados é hoje disponível para melhorar a pegada do carbono e igualmente permitirá as companhias a localizar os fornecedores mais responsáveis do produto. O pavilhão oferecerá aos visitantes da AUSPACK 2009 uma experiência original porque haverá seis companhias diferentes - tecnologias da Plantic, Plastral, películas de Innovia, NatureWorks, Biograde e BioPak , fornecendo finalmente a variedade para visitantes como nunca antes. O pavilhão de Bioplastics será equipado por profissionais da indústria e do comércio de cada um destas seis companhias, que são preparados para ajudar a visitantes com seus inquéritos e que podem fornecer informações detalhadas sobre as diferenças entre os produtos. Os produtos que serão indicados são originais - oferece aos clientes uma alternativa ecológica aos plásticos convencionais. Os visitantes de AUSPACK terão uma possibilidade de aprender sobre novas aplicações, e a larga escala dos materiais disponíveis. O pavilhão de Bioplástico fornecerá aos visitantes uma compreensão das propriedades diferentes dos polímeros e permitirá que os combinem com as aplicações de empacotamento potencial.

sábado, 20 de dezembro de 2008

A conferência européia de Bioplástico detalha o mercado futuro.

Os europeus estão esperando um período de crescimento sustentado na indústria de bioplástico com crescimento mundial de 150.000 toneladas em 2006 para 2 milhões de toneladas em 2011. Aproximadamente 300 delegados de 26 países ouviram diferentes discursos sobre o desenvolvimento do bioplástico na terceira conferência européia anual de Bioplástico em Berlim no mês de novembro, patrocinado pela associação européia da industria de bioplástico. Dois oradores principais destacaram o crescimento e o potencial da indústria. “O mercado do bioplástico tem-se transformado já em um mercado considerável, em termos de varejo e da resina,” disse Michael Stumpp, vice-presidente do grupo BASF Corp. “Eu estou convencido que o mercado crescerá rapidamente e tornar-se-á sustentàvel dentro dos próximos anos”, Disse Armand Klein, diretor de negócio de ciências biológicas aplicadas da Du Pont na europa, que complementou, “nós temos que reduzir nossa pegada ambiental dràsticamente. Os materiais originários de materiais de fontes renováveis, que são já hoje disponível, podem fornecer uma nova etapa no sentido correto da produção de materiais.” Porém se esse sentido pode afetar a utilização da terra e se há bastante terra para a produção do bioplástico foi promovida discussão Já em 2006, onde a Comissão Européia avaliou o impacto antecipado do uso de combustível biológico em 10 por cento em relação ao preços necessários para a terra e a produção de grãos, verificou-se ainda que a produção de combustíveis biológicos teria somente um impacto moderado,” disse Andreas Pilzecker, da Direção-Geral de Agricultura da Comissão Européia. “Bioplástico exige uma parte significativamente menor da produção agrícola e é conseqüentemente menos responsável para um aumento de preços.” Michael Carus, diretor do da Nova Institut, corroborou com essa indicação dizendo aos participantes da conferência que somente 0.05 por cento da terra agrícola européia são usados para produzir o bioplástico. O painel igualmente sugeriu que a política agrícola comum européia seja alinhada mais com a utilização industrial de matérias-primas renováveis. Udo Hemmerling da associação dos fazendeiros alemães adicionou, “nós não temos que distinguir entre o uso das colheitas para o alimento ou matérias- primas industriais. “Os fazendeiros são flexíveis e podem responder a cada demanda para mais alimento ou mais produtos bio baseado.” Outros palestrantes endereçaram os temas da certificação e da rotulagem. No final, mais de 25 companhias apresentaram seus produtos e serviços no setor de bioplástico, incluindo as novas soluções de empacotamento que caracterizam combinações da película plástica para propriedades melhoradas de barreira e uma vida útil mais longa, as melhorias nos compostos e nos aditivos, e os desenvolvimentos em produtos técnicos.

Fonte:
http://www.biomassmagazine.com
Tradução livre

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

BIC® ecolutionsTM:aparelho de barbear feito de bioplástico

Após cinco anos de pesquisa extensiva e de desenvolvimento, a BIC® identificou um material renovável natural (Bioplástico) que possibilitou produzir um aparelho de barbear elaborado com matérias-primas renováveis e sustentáveis (feito de milho sem aditivos) , usadas para a minimização do impacto ambiental.
Com desempenho duradouro, cada aparelho contém três lâminas e uma tira de lubrificação formulada com aloés e vitamina E para aperfeiçoar a raspagem com conforto. É projetado para a pele normal e sensível, Os Bio-pigmentos de origem vegetal dão a este aparelho uma cor verde distinta, além disso, o BIC® ecolutionsTM foi projetado para reduzir sua pegada de carbono.
Avaliando e reduzindo a pegada do CO2 de seus aparelhos de barbear a BIC conduziu suas pesquisas extensivas onde executaram uma avaliação ambiental baseada sobre metodologia internacional reconhecida para a análise de ciclo de vida. Com isso Permitiu a escolha do bioplástico como uma alternativa mais promissora comparando-se ao uso do plástico derivado do petróleo. Na sua cadeia produtiva o ecolutionsTM da BIC® tem uma emissão de 43g de CO2, que é 16g a menos do que um aparelho da barbear equivalente feito de plástico derivado de petróleo.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Relembrando:O que são bioplástico II

Os Bioplástico são baseados no princípio do ciclo natural da matéria e permitem um uso inteligente, conectando recursos naturais sem desperdício (desperdício zero) e sem emissões de gás de estufa (emissão zero). No mundo inteiro, aproximadamente 100 bilhões de toneladas de material orgânico são gerados a cada ano e estão em grande parte divididos pela degradação microbiana nos produtos iniciais do CO2 e da água. Este modelo natural é seguido pelo bioplástico com matérias-primas renováveis usadas para a fabricação. Os produtos usados podem se tornar adubos. A idéia de um ciclo de vida de produto natural é baseada em um mundo finito, processos de produção usuais não terão nenhum futuro se não são controlados em um ciclo natural. No futuro imediato, os recursos de fósseis até aqui usados serão desperdiçados como recursos, visto que de um lado, as opções disponíveis de eliminação serão usadas para o desperdício inevitável. Reciclar toma o ciclo material da natureza como um modelo e tenta usar materiais e energia em uma longa e tão ecológica maneira possível do uso inteligente, sem desperdício (desperdício zero) e sem emissão (emissão zero). Na gerência de reciclagem, os materiais usados devem voltar ao processo de produção, iniciando o ciclo de vida outra vez,mantendo as condições de renovação ambientais.
Tradução livre

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O perigo do uso do Plástico derivado de petróleo III

Bisfenol é um nome genérico dado a um grupo de difenilalcanos comumente empregados na produção de plásticos. O bisfenol A, principal representante deste grupo, é uma substância amplamente utilizada durante os processos industriais como monômero na produção de polímeros, policarbonatos, resinas epóxi e resinas de poliéster-estireno insaturadas, e ainda como fungicidas e agentes retardantes de chama. Outras aplicações incluem seu uso como estabilizante na produção de plásticos (inclusive embalagens de alimentos), como revestimento interno nas latas de alumínio usadas em bebidas, como selante dentário, como antioxidante, dentre outras. Este composto ocorre no ambiente como resultado do processo de lixiviação dos produtos finais manufaturados a partir deste, podendo estar presente nos vários compartimentos: ar, água, solo, sedimento e biota. Embora apresente solubilidade em água moderadamente elevada, o valor do seu coeficiente de partição octanol-água (log Kow 3,4) permite assumir que tal substância está preponderantemente adsorvida na matéria orgânica. Entretanto, seu transporte no ambiente aquático constitui a maior rota de distribuição para os demais compartimentos ambientais. Uma vez presente no meio ambiente, o bisfenol A pode vir a ser degradado biologicamente, com velocidades bastante diferenciadas, apresentando um tempo de meia-vida variando entre 1 a 180 dias em solos, bem como um tempo de meia-vida de 2,5 a 4 dias quando em água. Com relação à sua atividade estrogênica, alguns estudos envolvendo ensaios in vitro mostram que o bisfenol A possui um potencial de 4 a 6 ordens de magnitude menor que o 17b-estradiol e, ainda, que pode apresentar atividade anti-androgênica. Pelo fato do bisfenol A ser bastante empregado nos processos industriais e também por participar das formulações de produtos de uso doméstico, suas principais fontes no meio ambiente são os efluentes industriais, os esgotos domésticos, bem como os lodos provenientes das estações de tratamento de esgoto (ETE).

Fonte:
Interferentes endócrinos no ambiente
Endocrine disruptors in the enviroment
Gislaine Ghiselli; Wilson F. Jardim

Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas,
CP 6154, 13081-970 Campinas - SP, Brasil

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Padrões e métodos de teste para o compostabilidade e biodegrabilidade

Há atualmente poucas organizações internacionais que estabeleceram padrões e métodos de teste para o compostabilidade e biodegrabilidade, a saber:
• Sociedade Americana para Teste de Materiais ASTM-6400-99
• Comitê Europeu de Estandardização (CEN) EN13432
• Organização dos Standards Internacionais (ISO) ISO14855 (somente para a biodegradação)
• Instituto Alemão de Standards (DIN) DIN V49000 de estandardização.
Os padrões da ASTM, da CEN e do instituto alemão são para critérios específicos para a biodegradação, desintegração e a ecotoxicidade para que um plástico seja chamado compostavel.
• A biodegradabilidade é determinada medindo a quantidade de CO2 produzida durante um determinado período do tempo pelo plástico em estudo. Os padrões de ASTM, de ISO e do instituto alemão exigem a biodegradação de 60% no prazo de 180 dias. O padrão EN13432 exige a biodegradação de 90% no prazo de 90 dias.
• A desintegração é medida peneirando o material para determinar o tamanho biodegradado e menos de 10% deve permanecer em uma tela de 2mm para a maioria de padrões.
• A ecotoxicidade é medida considerando as concentrações de metais pesados abaixo dos limites exigidos pelos padrões internacionais e testando o crescimento da planta misturando o produto com o solo em concentrações diferentes comparando com o adubo controlado. Nos EUA, o BPI (instituto biodegradável de produtos) certifica o bioplástico sob o padrão ASTM-6400-99 para o " plástico" compostavel; libera concessões com seu logotipo aos produtos que passam por esta certificação.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Bioplástico como uma alternativa

Hoje há um deslocamento principal para um ativo mais saudável e para o setor de mercado de produtos naturais. A demanda para produtos a favor do meio ambiente está crescendo em taxas com duplos dígitos em muitas categorias de acordo com a pesquisa recente conduzida pela LOHAS jornal (Estilo de Vida de Saúde e de sustentabilidade). Dois terços “de consumidores LOHAS” indicou que uma reputação incorporada à responsabilidade ambiental provavelmente os impulsionaria para comprar os produtos da companhia. Em conseqüência desta tendência, os proprietários e os varejistas criativos deste material podem aproveitar-se do desempenho e de benefícios ambientais de Mirel para satisfazer as demandas dos seus clientes. Isto marca claramente uma oportunidade para as soluções de empacotamento criativas e funcionais que promovem benefícios sociais, econômicos e ambientais. Os Bioplástico que são biodegradáveis e compostaveis representam uma opção da próxima geração para muitos empresas que empacotam, agroindústrias e fabricantes de produtos de consumo no mundo inteiro. Mirel está ajustando o padrão ambiental.
Mirel é uma alternativa interessante para o empacotamento de alimento, produtos agrícolas, bens de consumo e materiais descartáveis. Suas características incluem a resistência ao calor e líquidos quentes, rigidez, dureza, e biodegradabilidade. Mirel pode substituir os materiais plásticos convencionais que incluem olefinas (alcenos) e styrenics. O benefício mais importante é combinação original de suas propriedades. A durabilidade do Mirel para suportar líquidos quentes e altas temperaturas junto com as características da biodegradabilidade é o que avalia Mirel como um padrão ambiental. Os produtos feitos com Mirel podem ser armazenados por períodos de tempo prolongados, mas não se biodegradará até que esteja exposto aos ambientes onde há uma atividade microbiana, tal como o solo, composteiras, composteiras industriais ou ambientes marinhos. Mirel é uma realização notável para a indústria e é uma alternativa prática para as aplicações onde muitos plásticos convencionais são atualmente usados.

Fonte:Mirel

domingo, 14 de dezembro de 2008

Bio TPU Éter baseado: (Poliuretano Termoplástico)

A empresa Merquinsa anunciou o desenvolvimento da primeira classe de éter baseado no mundo das bio TPU. O desenvolvimento desta planta industrial bio baseada é a última adição à escala crescente da Merquinsa´s bio TPU para o molde “verde” de injeção, extrusão e aplicações adesivas. Esta nova bio classe de TPU será introduzida no mercado sob o nome de Pearlthane® ECO com um índice renovável de até 60% de acordo com ASTM D6866.Oferecerá uma alternativa ao TPU baseado no petróleo e TPE, com propriedades mecânicas, abrasão, resistência a riscos, processabilidade e reciclagem excelentes. Uma análise de ciclo de vida preliminar (LCA) indica que Pearlthane® de fabricação ECO produz 40% a menos de emissões de CO².

Sobre a Merquinsa:

Merquinsa é uma empresa produtora de termoplástico com especialidade na fabricação do poliuretano (TPU), fornecendo produtos para o molde de injeção, extrusão, calandragem, composição e aplicações adesivas. As matrizes de Merquinsa estão em Barcelona, Espanha com centros regionais na Ásia e na América do Norte.

Fonte:http://biopol.free.fr

sábado, 13 de dezembro de 2008

Bioplástico Made in China

Chen Xuejun sonha o dia em que frascos de shampoo se tornarão sistematicamente biocompostos, graças ao seu plástico “100% derivado de produtos naturais, 100% biodegradável”. “Atualmente, são únicos a comercializar o PHBV, matéria derivada do amido transformada em glicose seguidamente fermentada. Há muitas unidades de pesquisas no mundo”, diz o Diretor Geral associado da Tianan Biologic de Ningbo, um porto do Zhejiang (Leste da China). Não há uma gota de petróleo na composição deste polímero biodegradável cujo Tianan Biologic poderia hoje produzir 2.000 toneladas por ano. A base é o milho. “Pode-se utilizar todas as espécies de amidos, mas na China, o amido de milho não é demasiado caro”, explica Liu, diretor de marketing da empresa. “O resultado é um material muito resistente, ao calor, às microondas, aos solventes”, acrescenta. O PLA, cada vez mais utilizado para substituir os sacos de plástico tradicionais, “não suporta uma temperatura superior à 60°”, explica Chen Xuejuen. “Mas é suficiente misturar 15% do nosso PHBV para torná-lo resistente”, afirma. O fundador de Tianan Biologic, que registrou uma patente desenvolvida pela prestigiosa universidade Tsinghua de Pequim, conta com esta superioridade para ver o seu produto triunfar. O PHBV é o futuro, assegura. Hoje o PHBV permanece um produto caro, mais que o plástico normal (” 3 à 4 vezes mais caro”), “Hoje a tonelada custa 40.000 yuans (3.740 euros), mas espera-se baixar para 20.000 num futuro não muito distante, logo que aumentarmos a nossa produção”. A pequena sociedade, criada com os capitais de uma sociedade de investimentos de Hangzhou, a capital provincial, que entrou em produção em 2003, não está a pleno vapor, mas prevê já aumentar a sua produção, continuando respeitar as normas ambientais “internacionais”, assegura os seus líderes. Vendeu menos de 200 toneladas o ano passado, “mas já o dobro este ano”, a uma centena de clientes, sobretudo europeus (principalmente alemães), mas também americanos e japoneses.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Bioplásticos: Redução de 42% na pegada de carbono

A Cereplast , empresa fabricante de bioplásticos, confirmou a baixa pegada de carbono de seu Biopropileno®. A empresa através de pesquisas realizadas por Ramani Narayan ,professor da universidade do estado do Michigan, que após diversos meses de pesquisa em um laboratório de teste independente, demonstrou que a redução de emissões intrínseca do dióxido de carbono com o uso de Biopropileno® no lugar do polipropileno regular reduziu em 42% a produção de CO². O estudo demonstrou que aproximadamente 1.82 quilogramas de dióxido de carbono são produzidos para cada quilograma de Biopropileno® usado, comparado aos 3.14 quilogramas de dióxido de carbono emissores para a mesma quantidade de polipropileno. Usando Biopropileno® em vez do polipropileno, os conversores geram 1.32 quilos a menos de dióxido de carbono para cada quilo de produto que manufaturam. Frederic Scheer, presidente da Cereplast " Esta é uma redução muito significativa em emissões do dióxido de carbono, especialmente considerando esse mercado mundial para o polipropileno que é de aproximadamente 45 bilhões de quilogramas”.
" Este desenvolvimento recente oferecido pela Cereplast é muito interessante. Percebesse que esta família de resinas fornecem um valor reduzido intrínseco da pegada do carbono, " disse o Prf° Narayan. " Além de reduzir emissões do dióxido de carbono durante a conversão, o Biopropeleno® tem a vantagem ambiental de substituir o plástico tradicional derivado de petróleo por materiais renováveis, bio-baseados, " Scheer continuado. “Além disso, o Biopropileno® pode ser usado em uma variedade de aplicações que foram produzidas até agora somente com o polipropileno. Tradicional”; Biopropileno® é um manufaturado composto patenteado por Cereplast que usa o polipropileno tradicional e o índice de amido de até 50%, fazendo-lhe o primeiro bioplástico hibrido”.Desde sua introdução no fim de 2007, Biopropileno® foi testado por mais de 90 corporações principais, com atenção particular das companhias nas indústrias automotrizes, dos produtos de consumo e dos cosméticos.

Fonte:tradução livre do Press Release, Cereplast

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Polimetacrilato biológico

O metacrilato de metilo se obtem a partir da acetona e do cianureto de hidrógenio, é tóxico e inflamavel. Sua aplicação principal é a produção de plástico transparente (polimetacrilato) e polímeros acrílicos. Por exemplo para a fabricação de CD. Em linhas gerais, se usa amplamente na industria automobilista, iluminação, cosmética, espetáculos, construção, ótica, fabricação de próteses ósseas e dentais, aditivo de fármacos etc…
Pesquisadores da Universidade de Duisberg-Essen na Alemanha descobriram uma enzima bacteriana para fabricar cristal acrílico e pintura em lugar de usar combustiveis fósseis originando residuos tóxicos.
A muito se tem usado bacterias para fabricar diversos plásticos, investigadores da Universidade de Duisberg-Essen, Alemanha, descobriram uma enzima que abre uma nova vía para a biossíntese do acrílico transparente, resistente aos golpes e duradoura.Os investigadores creem que acrílico pode revolucionar o
mercado em uma década. “Temos a enzima”, disse Thore Rohwerder, microbiólogo da Universidad de Duisberg-Essen, “agora temos que conseguir a forma de produzir grandes quantidades. Somos otimistas” A vantagem do polimetacrilato frente a outros plásticos transparentes, como o policarbonato e o poliestireno,é sua maior transparência, e sua resistência a intemperies e luminosidade.
Rohwerder e Roland Müller, do Hemholtz Centre pesquizadores do meio ambiente na Alemanha, estudaram inicialmente um método para a biodegradação do metil-terciario-butil-éter (MTBE), um aditivo da gasolina. Em um artigo publicado em junho de 2006 descreviam uma enzima capaz de degradar-lo. Os investigadores também mencionaran um outro beneficio : a posibilidade de criar 2-HIBA (2-hydroxyisobutyryl-CoA mutasa), um precursor do cristal acrílico.
Porém neste ano os investigadores não haviam descoberto a enzima que se converteu em acrílico trazendo uma série de reações orgánicas simples. “o processo é muito difícil para os químicos, mas muito fácil para a enzima” disse Rohwerder. Açúcar, alcoois e ácidos graxos são o alimento da bacteria que usa a enzima para fabricar o precursor plástico.
Outro beneficio é que esta enzima permitirá substituir os dissolventes químicos. Para realizar uma polimerização química tem que realizar reações com dissolventes orgánicos, mas quando se fabricam com a enzima, poderá fazer-se com água.
Christophe Schilling, fundador e presidente da
Genomatica, companhía química de San Diego, aponta que o exito do plástico depende da economía: “em última instância teremos que desenhar um organismo que possa produzir suficiente quantidade para fazer o processo economicamente viavel”
A companhía alemã
Evonik Industries adquiriu os direitos da patente de aplicação da enzima e tentará realizar o processo em quantidades industriais. Com a ajuda da companhía, os investigadores estimam que em uns quatro anos podería estar funcionando uma planta piloto, que em uns dez anos sería produtiva. Segundo Rohwerder, tudo pode mudar:
“Nunca se sabe. Se o processo funcionar bem em dois anos… melhor que melhor. Tudo depende dos que se esta disposto a gastar. Se dispusérmos varios milhões de euros, faríamos em dois anos”.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Terminologia de bioplástico II

Seguimos com algumas terminologias:

Compostavel:

Para que um material seja considerado compostavel, deve degradar-se quase que em sua totalidade dentro de um tempo razoavel quando se encontram nas condições adequadas de compostagem. Existem duas normas que descrevem métodos para certificar a compostabilidade de materiales. A European Bioplastics, Associação Européia de Bioplástico, solicita a seus sócios que certifiquem seus produtos seguindo estas normas firmando um compromiso para levar a cabo.

*EN 13432: Requisitos para envazes e embalagens mediante compostagem e biodegradação.
*EN 14995: Determinação da biodegradabilidade aeróbica final e desintegração de materiais plásticos em condições de compostagem controladas.

Hidrosoluvel:

plástico com capacidade para dissolver-se em água sem toxicidade. A maioria dos plásticos não são hidrossolúveis, de fato os plásticos comuns são tão resistentes que criam verdadeiras barreiras nos rios e costas. Os plásticos hidrossolúveis não solucionarão o problema dos plásticos comuns, mas sim podem ajudar em casos concretos.

Oxidegradavel/fotodegradavel:

Existem materiais que se degradam com a luz ultravioleta e simplesmente se oxidam em contacto como ar. A maioria dos plásticos são bastante resistentes a ambos processos. Mas existem aditivos, normalmente ions metálicos, que fomentam a degradação do plástico. Este se fragmenta em pequenos pedaços, em vez de degradar-se. A fragmentação facilita a contaminação de solos e aqüíferos com partículas plásticas.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Usos do BIoplástico:Urna funerária

O bioplástico pode ser utilizado em uma série de produtos, desde utensilio doméstico até componentes de veiculos automotores, mas um uso interessante do bioplástico é como urna funerária produzida por uma empresa espanhola.Criada em 19 de maio de 2003, Plásticos Hidrosolubles S.A, nasceu fruto da colaboração de seus acionistas com a CDTI (Centro de Desenvolvimento Tecnológico Industrial) e o IVF (Instituto Valenciano de Finanças).Desde o principio se especializou na fabricação de produtos derivados do alcool polivinilico , sendo agora o único fabricante de plástico hidrosoluvel da Espanha.Atualmente conta com uma equipe de 15 professionais, que utilizam as tecnologías mais avançadas, produzindo plástico biodegradavel. A urna funeraria hidrosoluvel e biodegradavel é formulada especialmente para sua completa dissolução, inclusive em agua fría. Está apta para ser depositada no mar e na terra.
Fonte:Margha Nostra

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Bioplástico do Brasil - um ponto de vista!

Tente imaginar uma fábrica de plásticos. Provavelmente verá a instalação industrial com uma grande chaminé arrotando fumaça e fogo no céu na borda de uma cidade. Mas a Dow Chemical e outros grandes fabricantes de plásticos têm uma visão mais bucólica do que esta visão do futuro, e estão se dirigindo ao Brasil para construí-las. As “fábricas” que têm na mente são mais como explorações agrícolas: Uma plantação de açúcar, com as hastes de 11 pés ao redor, emitindo uma fração do gás de estufa vomitado por plantas convencionais, e, gerando bastante eletricidade extra para iluminar uma cidade de 500.000 habitantes. A Dow planeja abrir sua primeira planta industrial brasileira em 2011, e diz que seu produto baseado na cana-de-açúcar competirá com os plásticos convencionais, se o óleo permanecer acima de $45 o barril, apenas um terço de seu preço atual. A Braskem está construindo sua própria planta para 2010 e espera produzir seus “plásticos verdes” com uma maior variedade do que os convencionais, algo em torno de 30%. Aproximadamente 9% da produção de petróleo do mundo são utilizados para produzir plásticos, é um negócio de $350 bilhão/ano. Mas como os preços do petróleo sobem, O Brasil, um país onde o álcool etílico de açúcar já abastece a maioria de carros, está sendo apontado com um grande produtor de plásticos orgânicos. Os plásticos orgânicos do Brasil são etiquetados frequentemente como “bioplástico” desde que sejam feitos de plantas, e será logo o maior produtor dos orgânicos, de acordo com a Dow e a Braskem. Ambas as companhias dizem que dominaram tecnologias para transformar o açúcar em polietileno, o plástico mais popular. Em 2012, aproximadamente 10% do plástico de Brasil virá da cana-de-açúcar em vez do petróleo. No entanto, o negócio do bioplástico não substituirá imediatamente os plásticos tradicionais. As 1.2 bilhão de libras de plástico orgânico que a planta da Dow e da Braskem pretende produzir no Brasil em 2012 encontrará menos de 1% da demanda plástica do mundo, este volume está crescendo em torno de 5% ao ano. Mas ambas as companhias, juntamente com a Solvay da Bélgica, produtores químicos do Canadá, e a Petrobras do Brasil, esperam construir mais plantas com esta no país.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Quais são os benefícios dos bioplásticos?

- Emissões de CO2 reduzidas

Uma tonelada métrica de bioplástico gera entre 0.8 e 3.2 toneladas métricas de dióxido de carbono a menos do que uma tonelada métrica de plásticos derivados do petróleo.A Sony eletrônico usa o PLA em diversos de seus componentes menores, incluindo em um de seus walkmans novos, mas futuramente pretende usar PLA baseado em biopolímeros para reduzir suas emissões do dióxido de carbono em 20% e a entrada de recursos biodegradáveis em 55% .

- Preço do petróleo

Apesar de atualmente o cálculo de gastos para produzir bioplástico seja maior do que o dos plásticos convencionais, eles estão tornando-se mais viável com aumento e instabilidade nos preço do petróleo, que por sua vez estão provocando aumento em custos dos plásticos convencionais, com uma elevação acentuada dos seus preços nos dois últimos anos. Com a elevação do preço do petróleo significa que o homem estará forçado eventualmente a girar para uma base sustentável para os plásticos.

- Desperdício

os Bioplástico reduzem a quantidade de tóxicadade gerada pela reciclagem dos plásticos derivados do petróleo, porque eles são biodegradados naturalmente. Os produtores de bioplástico reivindicam que seus plásticos são biodegradados rapidamente quando colocados em aterros,ou mesmo em pantanais e nos oceanos. Obviamente o desperdicio depende de uma conscientização da população sobre o consumo responsável.

- Benefício à economia rural

Os preços das colheitas, tais como o milho, levantaram-se agudamente como conseqüência do interesse global na produção de combustíveis biológicos e de bioplástico, porque os países através do mundo procuram alternativas para proteger o ambiente e para fornecer a segurança energética.

sábado, 6 de dezembro de 2008

O uso de garrafas de água mineral fabricadas com bioplásticos.


Como foi postado anteriormente, bombonas de água mineral feitas de plásticos derivados de petróleo, bem como garrafas produzidas por este mesmo material podem prejudicar o nosso corpo, por conterem produtos químicos que são dissolvidos na água em decorrência da luminosidade e calor que são expostas.No entanto, desde o ano de 2004 a empresa Biota dos Estados Unidos da América do Norte, já fornecem uma opção para consumir água mineral em garrafas, como mostra a figura ao lado.
Fonte:Biota.

Mais um motivo para utilizar bioplásticos, o uso de Alquilfenóis nos plásticos derivados de petróleo.

Os alquilfenóis como o nonilfenol (4-n-nonil-fenol) e o octilfenol (4-n-octil-fenol) são empregados como agentes plastificantes, antioxidantes e foto-estabilizantes em plásticos e, também, como matérias-primas na síntese de surfactantes não-iônicos do tipo alquilfenol etoxilato (APEs), amplamente utilizados como componentes de detergentes, tintas, herbicidas, agentes umectantes, cosméticos, pesticidas e em muitos outros produtos domésticos, industriais e agrícolas.Nos ecossistemas aquáticos, os APEs são degradados pela ação das bactérias, liberando os alquilfenóis livres,bem como alquilfenol mono- e dietoxilatos. Tanto os alquilfenóis quanto os alquilfenol dietoxilatos são disruptores endócrinos com ação estrogênica.
A atividade estrogênica do nonilfenol foi descoberta acidentalmente, quando uma equipe coordenada por Ana Soto descobriu que o nonilfenol, que havia migrado para os meios de cultura a partir de recipientes plásticos à base de poliestireno, era o responsável pela indução da multiplicação das células de câncer de mama (MCF-7). Posteriormente, em testes realizados com o nonilfenol puro, verificou-se este estimula a multiplicação das células MCF-7 na concentração de 215 ppb.
O nonilfenol foi detectado na água comercializada em garrafas feitas de PVC e de polietileno de alta densidade (PEAD), no leite comercializado em embalagens contendo PEAD, e em amostras de copos descartáveis, pratos e outros materiais plásticos à base de poliestireno ou polipropileno que entram em contato com alimentos. Agentes estrogênicos provenientes da degradação dos APEs também foram detectados na água de consumo e em efluentes de estações de esgoto, em concentrações suficientes para causar a feminização de peixes.
Ao ser administrado por via oral para ratas e seus filhos (do terceiro dia de gravidez ao vigésimo dia de vida do filho), o nonilfenol ocasionou alterações de comportamento com relação a estímulos de dor e medo, e a exposição de células de pâncreas de rato a uma solução contendo nonilfenol (10 ppb), por um período de 24 horas, resultou na secreção de insulina em quantidades acima do normal.

Fonte:Sônia Corina Hess - UFMS

Em Disruptores endócrinos ambientais: riscos à saúde pública.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Água mineral de garrafa: os perigos da contaminação do plástico derivado de petróleo

A maioria das águas minerais vem em garrafas de tereftalato de polietileno, indicado no fundo da embalagem por um número 1, PET ou PETE. As garrafas, em geral, são seguras, afirma Hermes Cortesini, porta-voz da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET).
“A resina PET é inerte, e só quando submetida a altas temperaturas, como em uma incineração não-controlada, pode liberar componentes químicos. Seu único problema é a durabilidade: o descarte indevido prejudica o meio ambiente porque o material não é absorvido pela natureza.”
Mas, a exemplo de outros debates sobre produtos químicos, ainda não sabemos quais os riscos exatos para a saúde que as embalagens de plástico e o armazenamento equivocado da água mineral podem oferecer.
Enquanto isso, pesquisadores no mundo inteiro já levantaram bandeiras de advertência com relação a certas substâncias químicas específicas. O antimônio, por exemplo, é um produto químico potencialmente tóxico utilizado na fabricação do PET. Ano passado, cientistas da Alemanha descobriram que, quanto mais tempo uma garrafa de água fica armazenada (na loja ou em casa), mais antimônio desenvolve. Altas concentrações de antimônio podem causar náusea, vômitos e diarréia. No estudo, os níveis encontrados eram inferiores aos considerados seguros pela EPA, mas trata-se de um tópico que requer mais pesquisas.
Em julho de 2007, um comitê dos
Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) concordou que o bisfenol A (BPA), produto químico encontrado no policarbonato (utilizado na fabricação de garrafões de água para resfriamento, garrafinhas de água de uso esportivo e outros plásticos rígidos, mas não do PET), pode causar problemas neurológicos e comportamentais em fetos, bebês e crianças.
Outra pesquisa, patrocinada pelos NIH, descobriu que o risco era ainda maior, afirmando que a exposição de adultos aos efeitos do BPA provavelmente comprometeria o cérebro, o aparelho reprodutor feminino e o sistema imunológico.

Fonte:http://www.selecoes.com.br/

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Terminologia dos bioplásticos

Os bioplásticos e outros materiais alternativos que também oferecem vantagens ambientais estão gerando muita confusão devido a terminologia utilizada para definir sua origem e o seu destino final.Iremos então, tentar esclarecer algumas terminologias mais importantes utilizadas:

Bioplástico:

É um plástico proveniente de fontes naturais e renováveis, a maioria dos bioplásticos são biodegradáveis e compostáveis, mas não são somente estas condições para que o plástico venha ser denominado bioplásticos, há ainda a necessidade de ser produzido de forma ecológica e sustentável. Para entender melhor as diferenças entre os novos bioplásticos e outras alternativas,é importante ter uma serie de conceitos claros. A terminología poderia dividir-se entre a relativa a origen das materias primas e relativa a degradação dos material ao final de sua vida útil.

Com relação a degradação temos:

Biodegradável:

Material que se degrada rompendo totalmente suas moléculas com a ação de microorganismos para converter-se em dióxido de carbono, água e biomassa. O termo não é aplicado com rigidez, já que quase todos os materiais seríam biodegradavel com o tempo. A rápida biodegradabilidade é que é considerada para que o material seja considerado favorável ao meio ambiente .
O mecanismo de degradação pode ser de duas formas:

anaeróbica: se produz na ausencia de oxígenio e geram como produtos secundarios lignino, fibras de celulose e metano. O metano é mais prejudicial para a camada de ozonio que o dióxido de carbono mas se tiveremlas instalações apropriadas pode ser recolhido para gerar energía. Infelizmente esta opção tem seu uso limitada pelos europeos e o restante do mundo.

aeróbica: se produz na presença de oxígenio e gera dióxido de carbono e compostos. A medida que os residuos se degradan se eleva a temperatura, facilitando sua descomposição acelerada e a sua desinfecção. A compostage é um grande sistema de tratamento de residuos. Em particular, fazer compostagem em casa é um dos métodos máis ecológicos, ja que não há necesidade de transportar os residuos nem o produto obtido. No Brasil existem pouquíssimas instalações industriais de compostagem.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Bioplástico e o meio ambiente


Biodegradável é o processo pelo qual substâncias orgânicas são divididas por outros organismos vivos. Um produto biodegradável pode dissolver-se facilmente no meio ambiente sem comprometer o meio ambiente. É o oposto do plástico derivado do petróleo e do isopor, que prejudicam o meio ambiente.

Mas o que faz o meio biodegradável?

Atualmente somos uma sociedade que se tornou mais consciente do impacto que nós fazemos no mundo em torno de nós e na necessidade de protegê-lo. Isto traz-nos ao assunto de produtos biodegradáveis. Quando você está comprando produtos, você tende a ver muitas situações diferentes em produtos comercializados no dia a dia. Se você tem consciência ambiental, você mantem provavelmente um olho em produtos a favor do meio ambiente. Bem, o que faz o produto biodegradável? O material biodegradável é aquele que pode naturalmente ser dividido em componentes orgânicos. O processo pode trabalhar em duas maneiras. Com degradação aeróbia, os materiais são divididos pelas bactérias em um ambiente na presença de oxigênio, a segunda e a degradação anaeróbica, método que não exige um ambiente rico em oxigênio. Para satisfazer este componente, os materiais que compreendem o produto precisam geralmente ser orgânicos, mas nem sempre. A sociedade mostrou interesse em produtos biodegradáveis, e a indústria reagiu. Os produtos plásticos estão em torno de nós. Os produtos plásticos clássicos, entretanto, são produtos de difícil biodegrabilidade, levam em média 450 anos para se degradar. Esta é notícia ruim para a indústria plástica. Bioplástico é a nova mania na indústria plástica mundial. Bioplástico é produzido de componentes de materiais orgânicos tais como o óleo da soja e o amido de milho. O objetivo do bioplástico é produzir um plástico que seja bem biodegradável. A tecnologia é razoavelmente nova. É superior ao plástico tradicional, e tende a se tornar bem mais desenvolvida com o passar do tempo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dica de livro:Green Plastics-An Introduction to the New Science of Biodegradable Plastics.

Enquanto o subtítulo promete, este livro oferece uma introdução ao assunto, junto com uma breve geral da química dos plásticos. O livro é uma excelente leitura seja como um glossário útil, ou como uma lista de leitura para aqueles interessados em explorar o tópico na maior profundidade com um apêndice de receitas para fazer seu próprio bioplástico com ingredientes comuns.
Introdução muito agradável com pesquisas americanas no campo de polímeros biodegradáveis. A escolha do fluxo dos tópicos é natural e intuitiva. As definições e os diagramas são geralmente precisos, e fáceis de compreender…

Fonte: Amazon Book

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Os perigos do plástico derivado de petróleo para nossa vida



Vamos postar a partir de hoje algumas matérias técnicas sobre o perigo de se usar plásticos derivados de petróleo.

Cerca de 10 milhões de pessoas ao redor do mundo recebem diagnóstico de câncer anualmente. Além disso, nos últimos sessenta anos, a contagem média de espermatozóides em alguns países caiu pela metade, enquanto a incidência de malformações do sistema reprodutivo masculino aumentou consideravelmente. Há suspeitas de que tais efeitos estejam relacionados à contaminação ambiental. O presente estudo divulga dados sobre os efeitos de determinados produtos químicos industriais na saúde de cobaias, animais selvagens e seres humanos. Esses materiais são suspeitos de atuarem como disruptores endócrinos – substâncias que causam distúrbios na síntese, secreção, transporte, ligação, ação ou eliminação de hormônios endógenos e, assim, com o metabolismo, alteram também a diferenciação sexual e a função reprodutiva. Um dos elementos prejudiciasi a saúde humana é o:

Bisfenol A

Por muitos anos, o bisfenol A (BPA) tem sido uma das substâncias químicas de maior produção ao redor do mundo, alcançando 2,7 milhões de toneladas em 2003. É uma matéria-prima industrial empregada na produção de polímeros e como estabilizante em plásticos à base de cloreto de polivinila (PVC),, presentes em muitos itens, como: latas de conserva revestidas internamente com filme de polímero, lentes de óculos, materiais automotivos, mamadeiras, garrafas de água mineral, encanamentos de água de abastecimento, adesivos, CDs e DVDs, etc.
A descoberta de que o BPA apresenta atividade estrogênica intensa ocorreu acidentalmente, quando pesquisadores verificaram que, ao serem autoclavados, os tubos plásticos de policarbonato, empregados em seus experimentos, liberavam na água essa substância – que, na concentração de 5,7 ppb, ocasionou estímulo da proliferação de células de câncer de mama (MCF-7).
Em experimentos realizados com ratos e camundongos, a exposição fetal ao BPA ocasionou a alteração da morfologia de diversos órgãos dos animais adultos, como útero e vagina, glândulas mamárias, e próstata.
A exposição contínua (por 24 horas) de células de pâncreas a uma solução contendo BPA (10 ppb), ocasionou a secreção de insulina acima do nível normal1 e g/kg/dia) fezmfoi observado que, após quatro dias, a administração de BPA (com que ratos adultos desenvolvessem hiperinsulinemia, o que aumenta os riscos de desencadeamento de diabetes melitus do tipo 2 e hipertensão.3
A administração de BPA a ratas grávidas e seus filhotes recém-nascidos induziu-os à obesidade e também resultou em mudanças no comportamento (hiperatividade, aumento da agressividade, reação alterada para estímulos de dor ou medo, problemas de aprendizagem e alteração do comportamento sócio-sexual).
Em testes realizados em laboratórios, o BPA foi detectado: na saliva, em quantidades suficientes para estimular a proliferação de células de câncer de mama (MCF-7), uma hora após os pacientes terem sido tratados com selador dentário à base de resina derivada do BPA; nos líquidos das latas de conservas de alimentos revestidas por resina contendo BPA, que estimularam a proliferação das células MCF-7;8 em amostras de leite; em galões de policarbonato utilizados como embalagens de água mineral; em mamadeiras de policarbonato, sob condições semelhantes àquelas do uso normal; no soro das parturientes e dos fetos humanos.
Produtos derivados do BPA, como o bisfenol B (BPB), bisfenol F (BPF), bisfenol AD (BPAD), bisfenol AF (BPAF), tetrametilbisfenol A (TMBPA) e 3,3´-dimetilbisfenol A (DMBPA), amplamente empregados como retardadores de chama e como aditivos em muitos materiais plásticos, apresentaram significativa atividade estrogênica frente a células de câncer de mama MCF-7 e foram capazes de interferir na atividade hormonal da tireóide, na ordem de concentração menor M.24mdo que 1 Ftalatos
Os ftalatos (ésteres do ácido 1,2-benzenodicarboxílico) representam uma classe de materiais produzidos industrialmente em larga escala. Os mais pesados, como os ftalatos de di-(2-etil)hexila (DEHP), de di-isononila (DiNP) e o de di-isodecila (DiDP), são utilizados em materiais de construção, móveis, roupas e, principalmente, para dar flexibilidade ao PVC. Aqueles com pesos moleculares relativamente baixos, como o ftalato de dimetila (DMP), o de dietila (DEP) e o de dibutila (DBP), tendem a ser utilizados em solventes e em adesivos, tintas, cosméticos, ceras, inseticidas e produtos farmacêuticos e de uso pessoal. O ftalato de benzilbutila (BBP) é um plastificante muito utilizado na confecção de pisos poliméricos, em materiais plásticos à base de celulose, acetato de polivinila, poliuretanas e polisulfetos, em couros sintéticos, cosméticos, como agente dispersante em inseticidas, repelentes e perfumes, entre muitos outros produtos. Devido ao seu amplo emprego, a exposição aos ftalatos pode alcançar tanto pessoas quanto animais domésticos e selvagens, por ingestão, inalação, absorção pela pele ou por administração intravenosa.
Brinquedos, mamadeiras e outros utensílios de material plástico representam uma fonte potencial de contaminação das crianças por ftalatos. Em estudos g/kg de massamrealizados nos Estados Unidos, foi estimada em 40 a 173 corporal/dia a quantidade de DiNP absorvida pelas crianças ao colocarem brinquedos e outros materiais plásticos na boca.
Bolsas e mangueiras de PVC contendo DEHP são empregados no tratamento de pacientes para a administração intravenosa de fluidos, fórmulas nutritivas, sangue e também para a hemodiálise e o fornecimento de oxigênio. Foi descrito que, por exemplo, durante a transfusão de sangue, os pacientes adultos recebem entre 8,5 e 3,0 mg/kg de massa corporal/dia e os recém-nascidos, entre 0,3 e 22,6 mg/kg de massa corporal/dia, de DEHP.
Em estudo realizado em 2006, visando a avaliação da qualidade das águas destinadas ao abastecimento público na região de Campinas (SP), foi revelado que, dentre as substâncias monitoradas, os seguintes hormônios e disruptores endócrinos foram freqüentemente detectados: dietil e dibutilftalato (0,2-3 ppm), etinilestradiol (1-3,5 ppm), progesterona (1,2-4 ppm) e bisfenol A (2-64 ppm). Amostras de esgoto bruto e tratado também apresentaram concentrações muito próximas daqueles EDs, indicando a ineficiência do tratamento empregado na estação de tratamento de esgotos para a sua remoção.
A toxicidade de certos ftalatos está relacionada ao desenvolvimento do sistema reprodutivo de roedores do sexo masculino: os fetos são mais sensíveis do que os recém-nascidos, e esses, mais vulneráveis do que os animais adolescentes e adultos. Em particular, a exposição dos machos ainda no período intra-uterino ao DBP, ao BBP e ao DEHP, resulta em uma síndrome de anormalidades reprodutivas, danos aos testículos, além de mudanças permanentes (feminização).
Também foi observado que a administração de uma dose única dos ftalatos de diciclohexila (DCHP), DBP e DEHP a ratos com cinco dias de idade, resultou em intensa interferência no desenvolvimento do cérebro, resultando em hiperatividade.
Em um estudo prospectivo realizado nos Estados Unidos, foi revelado que mulheres apresentando monoetilftalato (MEP), monobutilftalato (MBP), monobenzilftalato (MBzP) e monoisobutilftalato (MiBP) na urina, durante a gravidez, tiveram bebês do sexo masculino com uma distância ano-genital (AGD) menor do que a esperada. Considerando que a AGD é aplicada em estudos de toxicologia com roedores como um biomarcador sensível para a masculinização, esse estudo comprovou que os ftalatos apresentam atividade antiandrogênica também em seres humanos.
Em estudos de 2005 e 2006, encontrou-se associação entre a presença de resíduos de ftalatos no leite materno e no sangue dos bebês alimentados com esse leite, com a incidência de criptorquidismo e a diminuição da bio-disponibilidade de testosterona livre, que é necessária ao desenvolvimento normal do trato reprodutivo das crianças do sexo masculino.
Também foi demonstrado que a exposição intrauterina de seres humanos ao DEHP e ao DBP diminui o tempo gestacional e o tamanho ao nascer e que os níveis de exposição de crianças a ftalatos presentes na poeira dentro das residências estão associados ao aumento da severidade dos sintomas da asma e da rinite.
Em decorrência dos relatos científicos, na União Européia e nos Estados Unidos foi proibido o emprego de DEHP, DBP e de BBP na fabricação de brinquedos e de materiais para uso infantil, e também de DiNP, ftalato de di-n-octila (DnOP) e DiDP em brinquedos direcionados para crianças com menos de três anos.

Pesquisa de Sônia Corina Hess - UFMS

Fonte:http://www.permear.org.br/

Empresas certificadores de Bioplásticos

Dentre as diversas empresas no mundo que certificam os plásticos biodegradáveis que iremos apresentar nas próximas matérias destacamos neste momento o Instituto de Produtos biodegradáveis e Conselho de Compostagem dos Estados Unidos da América (USCC) que utilizam a Sociedade Americana para o Teste e Especificações de Materiais (ASTM) para aprovar produtos que mereçam o seu logotipo “Compostable”. Estas especificações são o resultado de oito anos de trabalho intensivo realizados por pesquisadores, fabricantes de produto, composters, e produtores de bioresina, para identificar os produtos de bioplástico e de papel, que se desintegram e se biodegradam completamente e com segurança quando compostados com facilidade em aterros públicos ou comerciais, como o papel de embalagem, e restos de alimento. O “Logo" Compostable; é concedido a todos os produtos que encontram ASTM D6400 ou D6868, baseando-se em testes de laboratórios independentes aprovados. Produtos que possuírem este selo são comprovadamente produtos que se biodegradam de forma rápida e ecologicamente correta.

Entre as empresas que possuem este certificado podemos citar uma das principais companhias do mundo que promove o desenvolvimento, marketing de produtos biodegradáveis, produção de películas biodegradáveis e materiais compostaveis para empacotamento a BioBag International company:

Que fabrica os seguintes produtos:

Para cozinha:










Para Agricultura:










Para o Jardim:






Fonte:Margha Nostra-margha_nostra@yahoo.com.br







Os polímeros Nano-baseados podem realçar os bioplásticos e os adesivos.

Um novo processo que envolve a estratificação de um polímero com nanoparticulas baseadas em silicone e que tem o potencial de realçar as propriedades das etiquetas adesivas sensíveis e materiais biodegradáveis, foi elaborado por uma equipe de investigação britânica. Uma equipe da universidade de Warwick, conduzida pelo Dr. Stefan Bon, criou um processo de polimerização da emulsão do sabão livre que possibilita as partículas colóides de polímeros dispersas na água adicionarecem a partículas baseadas em silicone feitas sob medida nanometrica à mistura. Os cientistas disseram que as nanoparticulas que revestem os colóides do polímero produzem uma camada, como se fossem peixes se alimentado de migalhas de pão. Bon disse que a tecnologia conduz a um produto versátil do látex que poderia muito bem ser ajustado para produzir o empacotamento de alimento que permitiria que a umidade ou o oxigênio passassem através do material de uma maneira controlada. “Em conseqüência de nossa pesquisa, nós temos agora as ferramentas para fazer estes tipos de polímeros nano-baseados mas,ainda não têm sido produzidos em uma grande escala; assim nós estamos somente em uma fase inicial de avaliar suas aplicações comerciais,” disse o Bon.
Ele Disse, entretanto, que os testes iniciais mostraram melhorias principalmente nas propriedades dos adesivos para empacotar usando as partículas baseadas em silicone.Prevê que a tecnologia recentemente desenvolvida pôde ser a mais aplicável ao empacotamento biodegradável que poderia ganhar mais características do vigor e da barreira de água através da adição de um revestimento da nano-partícula. Discute ainda que o processo não seria prejudicial ao perfil verde destes bio-materiais já que as partículas serem baseadas em silicone derivadas da areia e da argila
Tradução livre
Fonte:FoodProductionDaily

domingo, 30 de novembro de 2008

Estabilização do preço do bioplastico é esperada para 2015

Os produtores europeus e as associações produtoras de embalagens reivindicam uma maior diminuição do custo de produção, melhorias no desempenho do bioplástico assim como mais investimento em aprimorar a tecnologia para a sua produção, permitindo assim que a indústria possa competir mais eficazmente com os plásticos convencionais. Bioplásticos são derivados das fontes renováveis da biomassa, tais como o óleo vegetal, o amido de milho ou o amido da ervilha. Entretanto, muitos são dependentes da energia combustível/fóssil para sua fabricação. Christophe Doukhi de Boissoudy, presidente do clube DES Bioplastiques, disse a participantes na seção de conferência da Feira Profissional de Embalagem de 2008 que o desenvolvimento do bioplástico para o empacotamento de alimentos e de bebida sofre impedimentos devido ao fato de que é mais caro produzir do que plásticos baseados em petróleo. Prevê que com mais investimento em P & D para permitir o ajustamento do bioplástico tornará a tecnologia do bioplástico competitiva comparada com o custo dos plásticos derivados do petróleo e com isso seja reduzindo drasticamente a degradação ambiental provocada pelos plásticos derivados de petróleo. Doukhi de Boissoudy informou ainda que os produtores d de embalagens de bioplástico estão apontando para a estabilização do preço em 2015.

Provisões do mercado

Entrementes, o grupo de investigação da BCC disse que o mercado para plásticos biodegradáveis, nos termos do volume, alcançou 541 milhão de libras em 2007, e é esperado alcançar 1.2 bilhão libras em 2012. E os analistas de mercado, prevêem ainda que a demanda natural do polímero crescerá 7.1 por cento anualmente chegando a cerca de $4 bilhões em 2012, com a expansão devida em parte às tecnologias de produção melhoradas para materiais tais como o PLA. O grupo disse que o PLA considerará o crescimento significativo em áreas de empacotamento tais como recipientes termofundidos.



Tradução Livre

sábado, 29 de novembro de 2008

A revolução do plástico

Pioneira ao levar as cores e o design para os utilitários plásticos do dia-a-dia, a Coza inova e surpreende ao lançar o primeiro produto em plástico 100% biodegradável. As peças da linha Coza Organic são feitas com o bioplástico, matéria prima orgânica produzida a base de amido de batata. Segundo Cristina Zatti, diretora de desenvolvimento de produtos da Coza, a principal diferença do bioplástico para o polipropileno é que em contato com a terra as peças feitas no material se decompõem totalmente após 18 semanas. As consagradas Cestas Organizadoras ganham as novas cores azul jeans, verde floresta e camurça na versão Organic. Com ou sem tampa, em três tamanhos – pequena, grande e maxi.O lançamento reforça o compromisso da Coza com as questões ecoambientais, cultivando a tendência por matérias-primas responsáveis e pelo design em equilíbrio com o meio-ambiente. Em 2006 a marca lançou a linha Bios que misturou o polipropileno com a matéria orgânica lignina, o que lhe rendeu o reconhecimento como primeira empresa a fabricar com essa mistura.Líder nacional do segmento de utilidades plásticas com design, a Coza comemora 25 anos em 2007. Produz cerca de 14 milhões de peças em polipropileno por ano, exporta para 16 países e conta com 31 premiações de design conquistados. A fábrica fica em Caxias do Sul/RS.

Fonte:Revista Coza
Texto de Joelma Terto

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